Produtividade do milho cai por causa de pragas e doenças

Milho: produtividade ameaçada por pragas e doenças.

Desafios da Safra de Milho 23/24

Após um período de três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul enfrentou um cenário de chuvas acima da média, que resultou no aumento significativo de pragas e doenças, impactando a produtividade na safra de milho 23/24. Essa situação preocupante foi um dos temas centrais discutidos no 15º Fórum do Milho, realizado recentemente no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal.

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O painel intitulado “O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra” foi liderado pelos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), Glauber Stürmer e Carlos Augusto Pizolotto, que trouxeram insights importantes para o setor agrícola.

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Desenvolvimento

O painel do 15º Fórum do Milho trouxe à tona a questão das pragas e doenças que afetaram a safra de milho 23/24 no Rio Grande do Sul. Os pesquisadores da CCGL alertaram para o aumento inevitável de doenças devido à monocultura, ressaltando a importância do controle genético e do manejo da cultura. Além disso, foi destacado que a cigarrinha do milho foi a principal praga causadora de problemas, impactando significativamente a produtividade. Com a previsão de um inverno menos rigoroso, a próxima safra pode enfrentar desafios ainda maiores, exigindo dos produtores uma atenção redobrada. A identificação da cigarrinha-africana como uma nova praga também foi abordada, alertando para a necessidade de monitoramento e medidas preventivas.

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Estado pode atingir autossuficiência

Apesar dos desafios enfrentados na safra anterior, a consultora Sílvia Bampi apontou que o Rio Grande do Sul ainda tem potencial para colher uma das maiores safras dos últimos anos, com uma produção esperada de aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho. A expectativa é que, com um clima favorável e a manutenção ou expansão das áreas cultivadas, o Estado possa se tornar autossuficiente na produção de milho, superando a marca de 6 milhões de toneladas. Os produtores presentes no fórum demonstraram interesse em buscar soluções tecnológicas para enfrentar os desafios das pragas e aumentar suas áreas de plantio, visando aprimorar a produtividade e a qualidade do milho cultivado.

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Desafios e perspectivas para a próxima safra de milho no Rio Grande do Sul

Apesar dos desafios enfrentados na safra 23/24, o Rio Grande do Sul ainda tem potencial para atingir a autossuficiência na produção de milho. Com uma perspectiva de colher uma das maiores safras dos últimos três anos, os produtores precisam se preparar para lidar com as pragas e doenças que impactam a produtividade da cultura. A busca por soluções tecnológicas e o aprimoramento do manejo se mostram essenciais para superar os desafios e garantir uma safra mais produtiva no futuro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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15º Fórum do Milho: Desafios e Perspectivas para a Safra 23/24

Após três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul enfrentou um período de chuvas acima da média, o que resultou no aumento significativo de pragas e doenças na safra de milho 23/24. O 15º Fórum do Milho, realizado recentemente no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal, abordou os principais desafios e perspectivas para a cultura do milho.

O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra?

O painel do fórum contou com a participação dos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), que destacaram a necessidade de melhorar o controle genético e o manejo da cultura do milho para enfrentar as doenças e pragas que afetaram a última safra.

Estado pode atingir autossuficiência na produção de milho

Mesmo com os desafios enfrentados, a consultora de Gerenciamento de Riscos da StoneX Brasil apontou que o Rio Grande do Sul ainda deve colher uma das maiores safras dos últimos anos, com uma produção estimada em cerca de 5 milhões de toneladas. Além disso, há a expectativa de que o estado possa se tornar autossuficiente na produção de milho, caso as condições climáticas sejam favoráveis na próxima safra.

FAQs – Perguntas Frequentes sobre o 15º Fórum do Milho:

1. Quais foram os principais temas abordados no 15º Fórum do Milho?

No fórum foram discutidos os desafios enfrentados na safra 23/24, como pragas, doenças e a redução na produtividade do milho.

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2. Quais foram as principais doenças que afetaram a cultura do milho?

As principais doenças citadas foram causadas pela cigarrinha do milho e a cigarrinha-africana, que representam um desafio para os produtores da região.

3. Qual a expectativa de produção de milho para o Rio Grande do Sul na próxima safra?

Estima-se que o estado possa alcançar uma produção de mais de 6 milhões de toneladas de milho, tornando-se autossuficiente na produção do grão.

4. Como os produtores estão se preparando para enfrentar os problemas de pragas e doenças no milho?

Os produtores estão buscando soluções tecnológicas e estratégias de manejo para melhorar a produtividade e superar os desafios causados pelas pragas e doenças na cultura do milho.

5. Qual o cenário atual do mercado de milho no Brasil?

O Brasil está em primeiro lugar na exportação e em terceiro lugar na produção de milho, o que demonstra a importância da cultura para o setor agrícola do país.

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Com essas informações, os produtores e demais interessados no setor podem compreender melhor os desafios e oportunidades que envolvem a produção de milho no Rio Grande do Sul e no Brasil, e se preparar para uma safra mais produtiva e sustentável.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

forum do milho

Depois de três anos de estiagem, o Rio Grande do Sul teve um período de chuvas acima da média. Esse cenário favoreceu o aumento significativo de pragas e doenças e reduziu a produtividade na safra de milho 23/24. Este foi um dos principais temas abordados no 15º Fórum do Milho, realizado na tarde da última segunda-feira, 4, no Auditório Central da 24ª Expodireto Cotrijal.

O painel “O que aconteceu na safra 23/24 e como se preparar para a próxima safra”, contou com a participação dos pesquisadores da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), Glauber Stürmer e Carlos Augusto Pizolotto, abrindo a tarde de debates.

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Pizolotto elencou as principais doenças que afetaram a cultura do milho e disse que no cenário atual de monocultura, o aumento de doenças é inevitável. Em sua apresentação, o fitopatologista destacou a necessidade de melhorar o controle genético e o manejo da cultura.

Já Stürmer apontou para uma queda na produtividade na última safra do milho. “Infelizmente tivemos danos significativos na cultura do milho, sendo que a cigarrinha do milho foi a principal praga que causou problemas”, relatou o entomologista. Principalmente por conta das condições climáticas, foram encontradas diversas áreas problemáticas. “Se não tivermos um inverno rigoroso, a próxima safra tende a ser ainda mais problemática”, alertou.

O pesquisador também sinalizou a necessidade dos produtores ficarem em alertas ao aparecimento de uma nova praga, a cigarrinha-africana, muito similar à cigarrinha do milho já conhecida, mas com tamanho menor.

Estado pode atingir autossuficiência

Apesar de todos os problemas, que não contribuíram para alcançar o teto de produtividade do milho, a consultora de Gerenciamento de Riscos da StoneX Brasil, Sílvia Bampi, apontou que o Estado ainda deve colher uma das maiores safras dos últimos três anos, com uma produção de aproximadamente 5 milhões de toneladas.

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O painel “Cenários e perspectivas para o mercado do milho”, mostrou que o Brasil está em primeiro lugar na exportação e em terceiro lugar na produção do grão. “Se o produtor gaúcho conseguir manter a realidade de área ou até expandir, e nós tivermos um clima favorável, o Rio Grande do Sul tem potencial para colher mais que 6 milhões de toneladas de milho, tornando-se autossuficiente”, destacou Sílvia sobre a expectativa para a próxima safra.

Para o produtor Paulo Roberto Pritsch, de Rio Pardo, o fórum foi um momento para buscar soluções para superar o problema das pragas no milho. “Na última safra nós tivemos problemas de cigarrinha do milho, o que causou uma queda de produtividade em algumas variedades. Viemos buscar melhorias tecnológicas para tentar superar esse problema, porque temos a intenção de aprimorar e continuar aumentando as áreas de milho”, ponderou o produtor.

Destaque Rural com informação Expodireto Cotrijal

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