MG: o papel essencial do médico veterinário na segurança alimentar
Quando falamos da segurança alimentar em MG, o médico veterinário é o pilar essencial do cuidado com o rebanho e da qualidade dos produtos. Ele atua desde a prevenção até a verificação final do que chega à mesa, com foco na saúde animal, higiene e rastreabilidade.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Prevenção e saúde do rebanho
Prevenir é mais barato que tratar. O veterinário acompanha doenças comuns na região. Ele orienta a vacinação, o controle de parasitas e a biossegurança no dia a dia.
- Vacinação em dia contra as doenças da região de MG.
- Rotina de vermifugação e controle de carrapatos.
- Boas práticas de higiene no manejo do rebanho.
- Quarentena de animais recém-chegados e isolamento de doentes.
Proteção durante o abate e processamento
No abate e no processamento, o médico veterinário assegura higiene, rastreabilidade e conformidade com as normas. Ele verifica a procedência, a limpeza das instalações e o manejo correto dos resíduos.
- Verificação da procedência e do bem-estar animal.
- Limpeza e sanitização de áreas e equipamentos.
- Manejo adequado de resíduos e desperdícios.
- Monitoração da temperatura e da cadeia de frio.
Boas práticas na produção de leite e laticínios
Para o leite, a prática começa na ordenha. Uma ordenha limpa, o sanitizante dos tanques e o resfriamento rápido são essenciais para a qualidade.
- Higiene da sala de ordenha e dos utensílios.
- Sanitização regular de tanques, mangueiras e balanças.
- Controle de mastite e saúde da glândula mamária.
- Resfriamento imediato do leite e armazenamento adequado.
Rastreamento e compliance com o SISBI
O SISBI regula a inspeção de produtos de origem animal. O médico veterinário mantém registros, orienta o uso responsável de medicamentos e garante a rastreabilidade de cada lote.
- Cadastros de vacinação e de doenças.
- Amostras de leite para análises de qualidade e resíduos.
- Documentação de processos, controle de pragas e saneamento.
Essa atuação fortalece a confiança de produtores, laticínios e consumidores de MG, inclusive nos queijos artesanais, e ajuda a evitar perdas e recalls.
Como o SISBI avança e formaliza 462 municípios
Mais de 462 municípios estão recebendo a expansão do SISBI, fortalecendo a inspeção de origem animal no estado. Essa evolução traz rastreabilidade, qualidade e segurança para produtores, indústrias e consumidores. O SISBI padroniza procedimentos e facilita o fluxo de informações entre municípios, estados e governo.
O que é o SISBI
O SISBI é um sistema que padroniza inspeções de origem animal. Ele conecta municípios, estados e o governo para garantir higiene, bem-estar e rastreabilidade.
Como o SISBI avança
O avanço envolve mapeamento de regiões, treinamentos de equipes e visitas técnicas. Os municípios ganham estrutura básica, protocolos de inspeção e canais de fiscalização. Isso facilita processos mais claros e consistentes para produtores e compradores.
- Mapeamento de áreas prioritárias para inspeção.
- Capacitação de inspetores e veterinários municipais.
- Integração de dados para rastreabilidade.
- Apoio técnico para adequação de instalações.
Critérios para formalização de municípios
Para se formalizar, o município precisa ter infraestrutura de inspeção, equipe treinada e procedimentos documentados. Também é essencial manter registros de vacinas, análises e controles sanitários. A formalização aumenta a confiança de produtores e compradores.
- Estrutura física para inspeção e armazenamento.
- Equipe capacitada em normas de higiene e bem-estar animal.
- Procedimentos padronizados de inspeção e registro.
- Rastreamabilidade de lotes e controle de resíduos.
Benefícios para produtores e consumidores
- Rastreamabilidade que facilita venda para mercados maiores.
- Melhor qualidade sanitária e menor risco de recall.
- Acesso a financiamentos e linhas de crédito com exigência de SISBI.
- Confiança do consumidor nos produtos da região.
O que esperar nos próximos passos
Espere novas ampliações, atualizações de normas e mais municípios entrando no SISBI. Fique atento a comunicados locais e regionais. Pra poder se preparar, mantenha-se alinhado com a vigilância sanitária e com seu veterinário.
Do bolso da porteira à indústria: garantia de qualidade na cadeia
Do bolso da porteira à indústria, a garantia de qualidade não acontece por acaso. Cada elo da cadeia precisa de controles simples, práticos e repetíveis para manter a confiança do comprador e o preço justo para o produtor.
Higiene na porteira e manejo inicial
A qualidade começa no dia a dia do manejo. Boas práticas de higiene reduzem contaminação e perdas. Mantenha áreas limpas para alimentação, água e resíduos. Separe animais doentes para evitar transmissão entre eles.
- Descarte adequado de resíduos e água para limpeza de ferramentas.
- Quarentena de animais novos por 14 dias para observar sinais de doença.
- Rotina de sanitização de equipamentos e bebedouros entre usos.
Preparo e manejo no campo e na produção
Para o leite, a ordenha deve ser limpa e segura. Use sanitizantes aprovados, lave baldes e mangueiras, e garanta resfriamento rápido para manter a qualidade.
- Higienização da sala de ordenha e utensílios.
- Sanitização regular de tanques e linhas de leite.
- Controle de mastite e saúde da glândula mamária.
- Resfriamento imediato do leite e armazenamento adequado.
Rastreabilidade e registros
Rastrear cada lote facilita auditorias e evita recalls. Mantenha registros simples de origem, vacinação, análises e manuseio.
- Planilha ou aplicativo para cada lote.
- Etiqueta com código de lote, data e validade.
- Fotos das condições de transporte e das instalações.
- Conferência de recebimento na indústria com assinatura.
Transporte e cadeia de frio
O transporte precisa manter a temperatura correta. Use caixas frias, monitoramento de temperatura e lacres de segurança.
- Defina temperatures-alvo para leite, carne ou derivados.
- Verifique a integridade dos veículos.
- Documente tempo de trânsito e chegada à indústria.
Checklist prático para produtores
- Treine a equipe com um manual simples de higiene.
- Crie códigos de lote e registre origem.
- Implemente a cadeia de frio no transporte.
- Faça auditorias rápidas semanais com o veterinário.
Dicas de consumo seguro e valorização do Queijo Minas Artesanal
Consumir Queijo Minas Artesanal com segurança protege sua família e valoriza o produto.
A segurança começa na origem. Prefira produtores com higiene comprovada e rastreabilidade.
Como verificar a segurança na compra
Ao comprar, observe a embalagem, a data de fabricação e a validade. Cheque o cheiro, a cor e a textura. Evite queijos com manchas, cheiro forte ou aspecto pegajoso. Procure o selo SISBI quando disponível. Verifique a integridade da embalagem e o estado das superfícies.
- Conserve o queijo na geladeira entre 2°C e 4°C.
- Use utensílios limpos para fatiar e servir, evitando contaminação.
- Descarte o queijo se houver mofo incomum, cheiro ruim ou aspecto suspeito.
Como valorizar o Queijo Minas Artesanal
Valorizar não é apenas vender; é contar a história da produção. Informe a origem, a família e as técnicas empregadas.
- Etiquetas com lote, data de fabricação, validade e origem.
- Ofereça degustação em feiras ou na loja da fazenda.
- Sugira harmonizações simples como goiabada, mel ou vinho regional.
- Contar a história da região de Minas e do produtor cria vínculo com o cliente.
- Se houver certificação SISBI, exiba o selo para aumentar a confiança.
Boas práticas que fortalecem a cadeia
Boas práticas de higiene elevam a qualidade e reduzem perdas. Mantenha a área de produção limpa e organizada.
- Higienize mãos, utensílios e superfícies antes de manusear o queijo.
- Guarde o queijo em prateleiras ventiladas na geladeira.
- Controle a temperatura de armazenamento para manter textura e sabor.
- Registre lotes e datas de produção para facilitar traçabilidade.
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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.
