Boi gordo e carne bovina em queda: o que está acontecendo?
Os pecuaristas estão resistentes e não querem negociar os animais nos valores ofertados. O preço do boi gordo e da carne bovina permanecem em queda no mercado de São Paulo neste mês, conforme o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entenda os motivos por trás dessa situação e o que pode ser esperado para o futuro do mercado pecuário.
O cenário atual do mercado de São Paulo
Segundo o levantamento do Cepea, o preço do boi gordo apresenta uma retração de 2,86% até a última quarta-feira. Esse comportamento mais resistente dos pecuaristas em relação aos valores ofertados está impactando diretamente o mercado, juntamente com a baixa demanda no mercado atacadista e a falta de pressão por volumes maiores por parte dos frigoríficos.
Os fatores por trás da resistência dos pecuaristas
Além das questões relacionadas ao mercado interno, há também o panorama das exportações brasileiras de carne bovina. A influência da China e as expectativas pós-carnaval estão entre os fatores que podem interferir no comportamento dos pecuaristas no curto e médio prazo. Entenda a situação das exportações e seu impacto no mercado interno.
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Desenvolvimento
O preço do boi gordo e da carne bovina permanecem em queda no mercado de São Paulo neste mês. É o que aponta o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Levantamento aponta para uma retração de 2,86% até a quarta-feira (7/2), quando fechou a R$ 238,00. O preço apresenta uma tímida melhora em relação ao preço da arroba de terça-feira, quando custava R$ 237,55, mas não reflete recuperação em relação aos outros dias de fevereiro.
Mercado ‘parado’
Segundo a entidade, os motivos para o mercado estar mais ‘parado’ estão associados ao comportamento mais resistente de pecuaristas, que não querem negociar nos valores ofertados. Além disso, a demanda no mercado atacadista também está baixa e frigoríficos não pressionam por volumes maiores. Para colaboradores consultados pelo Cepea, muitos agentes têm a expectativa de que a procura reaja após o carnaval. As exportações brasileiras de carne bovina, por sua vez, continuam em expansão, e pecuaristas que atendem a este segmento, especialmente os que conseguem animais com peso adequado para abate até os 30 meses, têm obtido preços bem maiores que os registrados na venda para consumo doméstico.
Influência global
Por outro lado, as indústrias estão sentindo o peso das tentativas de baixar o preço sobre as programações de abate. A média nacional das escalas de abate já ronda os sete dias úteis, com queda de quase dois dias na comparação semanal, avaliou a consultoria Agrifatto. A China também influencia em uma paralisação das negociações, isso porque o ano novo chinês está próximo e as projeções só voltam a melhorar depois da efeméride. Nesta quarta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota apontando que os chineses fizeram audições nas plantas frigoríficas brasileiras, mas as autoridades do gigante asiático apontaram inconformidades e não foi habilitada nenhuma nova planta por enquanto. Ainda assim, a expectativa é de que da lista que foi divulgada novas plantas sejam habilitadas para exportação a China nas próximas semanas.
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Desafios da comercialização de boi gordo
O mercado de São Paulo apresenta desafios para a comercialização do boi gordo e da carne bovina, com pecuaristas resistentes a negociar nos valores ofertados e baixa demanda no mercado atacadista. No entanto, as exportações continuam em expansão, mas as indústrias sentem o peso das tentativas de baixar o preço sobre as programações de abate. Além disso, a influência da China e as expectativas de habilitações para exportação são fatores a serem considerados.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Preço do Boi Gordo em Queda: Perspectivas e Tendências do Mercado
O preço do boi gordo e da carne bovina permanecem em queda no mercado de São Paulo neste mês. É o que aponta o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Levantamento aponta para uma retração de 2,86% até a quarta-feira (7/2), quando fechou a R$ 238,00. O mercado está mais ‘parado’ devido ao comportamento resistente dos pecuaristas, baixa demanda no mercado atacadista e uma série de outros fatores relacionados ao cenário econômico e internacional. Confira abaixo as perguntas mais frequentes sobre o assunto:
Pergunta 1: Por que o preço do boi gordo está em queda?
Resposta: O preço do boi gordo está em queda devido ao comportamento mais resistente dos pecuaristas, baixa demanda no mercado atacadista e pressões econômicas internacionais.
Pergunta 2: Quais são as perspectivas para o mercado após o carnaval?
Resposta: Muitos agentes têm a expectativa de que a procura reaja após o carnaval, mas as tendências ainda são incertas devido à conjuntura econômica atual.
Pergunta 3: Como as exportações brasileiras de carne bovina impactam o mercado interno?
Resposta: As exportações brasileiras de carne bovina continuam em expansão, o que tem influenciado diretamente os preços domésticos e as negociações internas.
Pergunta 4: As negociações com a China afetam o mercado bovino?
Resposta: Sim, as relações comerciais com a China, especialmente durante o ano novo chinês, têm impacto significativo nas negociações do mercado bovino brasileiro e internacional.
Pergunta 5: Como as indústrias estão lidando com a situação do mercado?
Resposta: As indústrias estão sentindo o peso das tentativas de baixar o preço sobre as programações de abate, o que tem gerado reflexos em toda a cadeia produtiva.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Pecuaristas estão resistentes e não querem negociar os animais nos valores ofertados Marcus Mesquita/Divulgação
O preço do boi gordo e da carne bovina permanecem em queda no mercado de São Paulo neste mês. É o que aponta o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Levantamento aponta para uma retração de 2,86% até a quarta-feira (7/2), quando fechou a R$ 238,00.
O preço apresenta uma tímida melhora em relação ao preço da arroba de terça-feira, quando custava R$ 237,55, mas não reflete recuperação em relação aos outros dias de fevereiro.
Segundo a entidade, os motivos para o mercado estar mais ‘parado’ estão associados ao comportamento mais resistente de pecuaristas, que não querem negociar nos valores ofertados. Além disso, a demanda no mercado atacadista também está baixa e frigoríficos não pressionam por volumes maiores.
Para colaboradores consultados pelo Cepea, muitos agentes têm a expectativa de que a procura reaja após o carnaval. As exportações brasileiras de carne bovina, por sua vez, continuam em expansão, e pecuaristas que atendem a este segmento, especialmente os que conseguem animais com peso adequado para abate até os 30 meses, têm obtido preços bem maiores que os registrados na venda para consumo doméstico.
Por outro lado, as indústrias estão sentindo o peso das tentativas de baixar o preço sobre as programações de abate. A média nacional das escalas de abate já ronda os sete dias úteis, com queda de quase dois dias na comparação semanal, avaliou a consultoria Agrifatto.
A China também influencia em uma paralisação das negociações, isso porque o ano novo chinês está próximo e as projeções só voltam a melhorar depois da efeméride.
Nesta quarta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota apontando que os chineses fizeram audições nas plantas frigoríficas brasileiras, mas as autoridades do gigante asiático apontaram inconformidades e não foi habilitada nenhuma nova planta por enquanto. Ainda assim, a expectativa é de que da lista que foi divulgada novas plantas sejam habilitadas para exportação a China nas próximas semanas
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Preço da arroba do boi gordo segue em queda
