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Mercado brasileiro de café deve ser mais cauteloso

Mercado brasileiro de café deve ser mais cauteloso

Mercado brasileiro de café deve ser mais cauteloso

Mercado brasileiro de café deve ser mais cauteloso
Mercado brasileiro de café deve ser mais cauteloso

No entanto, o dólar abriu o dia em alta, o que pode contribuir para sustentar as cotações em reais.

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Na quarta-feira (28), o mercado brasileiro de café teve um dia de preços firmes, mas com dificuldades para melhor direcionamento diante da volatilidade na Bolsa de Nova York (ICE Futures US).

As perdas da manhã sinalizaram uma possibilidade de baixa. Mas, NY logo se estabeleceu e o comprador teve que levantar suas bases para fechar negócios. O marketing foi regionalizado.

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No sul de Minas Gerais, o café arábica, uma boa bebida com 15% de arrecadação, foi de R$ 1.310,00 (compra) a R$ 1.340,00 (venda), contra R$ 1.300,00 (compra) a R$ 1.330,00 (venda) do dia anterior.

No Cerrado mineiro, o hard drink arábica com 15% de aproveitamento estava cotado a R$ 1.320,00/1.360,00 a saca, ante R$ 1.310,00/1.350,00 ontem.

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O café arábica “rio” tipo 7 da Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de colheita, teve preço de R$ 1.090,00/1.110,00, sem alterações. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi de R$ 740,00/750,00 a saca, ante R$ 745,00/755,00 no dia anterior.

café arábica
café arábica

O calor intenso nos últimos meses, principalmente desde março, com falta de chuvas, foi fator preponderante para que a safra de café fosse reavaliada no Sudeste do Brasil.

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As altas temperaturas aliadas, principalmente, à redução do volume de chuvas durante o outono-inverno estiveram no centro dos debates do 4º Fórum Café e Clima, que a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé) .

A informação é da assessoria de imprensa da Cooxupé.

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Para o coordenador do Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, a seca começou mais cedo, em março, e durou até meados de setembro, e também foi acompanhada de muito calor.

“O inverno foi muito quente e, em julho, algumas cidades da área de atuação da Cooxupé registraram temperaturas máximas próximas a 40 graus”, diz.

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Antes disso, as chuvas excessivas em outubro de 2021 e janeiro de 2022 acompanhadas por um longo período de tempo nublado (baixa radiação solar) acabavam influenciando o vingamento da floração e o peso dos frutos (grãos).

“Tivemos um outubro chuvoso com baixa radiação solar. Isso também aconteceu em janeiro, o que impactou na fixação e, consequentemente, no peso e na produtividade do café”, enfatiza Santos.

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Avaliações como essas também são apoiadas porque a Cooxupé investe rotineiramente em tecnologia.

Até o final do ano, a cooperativa instalará mais 60 estações meteorológicas em sua região de atuação, totalizando 77. E, até 2023, já está prevista a instalação de mais 30.

A cooperativa também possui 350 pluviômetros instalados nas propriedades dos cooperados.

Toda essa rede meteorológica visa conhecer, detalhadamente, o volume e a forma como as chuvas se distribuem dentro de sua área de abrangência.

Do ponto de vista fisiológico, o intenso déficit hídrico observado de março a setembro de 2022 e a baixa radiação solar em outubro de 2021 e janeiro de 2022 foram alguns dos temas abordados pelo professor Cláudio Pagotto Ronchi.

“As baixas temperaturas de julho de 2021 e as chuvas excessivas em outubro, acompanhadas de baixa radiação solar, podem ter influenciado na diferenciação floral e no vingamento das flores”, explica o professor.

Ele também comentou sobre o impacto das condições climáticas desfavoráveis ​​no desenvolvimento e na produtividade do cafeeiro.

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