Descubra as novidades do mercado agropecuário.
Confira as análises econômicas do CEPEA para fevereiro de 2024
Descubra as principais informações sobre o mercado de milho, açúcar, algodão, arroz, boi, café, etanol, frango, ovinos, soja e trigo com as agromensais divulgadas pelo CEPEA.
Uma análise detalhada sobre o cenário econômico
Saiba como os agentes do mercado se comportaram em relação às negociações de milho, arroz, açúcar, boi, frango e muito mais durante o mês de fevereiro.
Descubra as tendências e perspectivas para cada setor
Entenda as projeções para o mercado de soja, trigo, algodão e café e esteja por dentro das movimentações do agronegócio brasileiro.
Um panorama completo das análises do CEPEA
Fique por dentro de todos os detalhes levantados pelo CEPEA e saiba como essas informações impactam o setor agropecuário do país.
Esteja informado sobre as principais commodities em destaque
Acompanhe as últimas atualizações sobre os preços do mercado de grãos e carnes e mantenha-se atualizado sobre as últimas tendências do agronegócio.
Análise Mensal do CEPEA
Neste mês, os agentes estiveram cautelosos nas negociações de milho na maior parte de fevereiro. Consumidores priorizaram o uso de estoques, enquanto vendedores estiveram atentos à colheita da safra verão e à semeadura e/ou ao desenvolvimento da segunda safra.
Apesar da queda na produção 2023/24, a melhora do clima pode beneficiar as lavouras de verão semeadas tardiamente e também as de segunda safra que estão em período de implantação.
Arroz
O indicador do arroz em casa CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) acumulou queda de 14,24% em fevereiro, com a média mensal passando para R$ 112,79/saca de 50 kg, 11,36% inferior à de janeiro/24. Esse cenário está alinhado ao movimento histórico de redução dos valores no primeiro trimestre do ano devido, sobretudo, ao período de colheita nas principais regiões produtoras do Mercosul.
Açúcar
O ritmo de negócios de açúcar cristal branco se manteve firme no mercado spot do estado de São Paulo na primeira quinzena de fevereiro. Os preços do adoçante registraram pequenas altas, sustentados pelo avanço da entressafra e pela consequente redução na oferta do cristal do tipo Icumsa até 180.
Já a partir da segunda metade do mês, a demanda pelo açúcar cristal branco permaneceu retraída no mercado spot do estado de São Paulo, e, após o preço atingir a casa dos R$ 148/saca de 50 kg na semana do carnaval, compradores afastaram-se do mercado.
Boi
Os preços do boi gordo e da carne caíram em fevereiro. Além da maior oferta de animais para abate, a demanda retraída por parte de frigoríficos reforçou a pressão sobre as cotações. Apesar dos valores mais baixos do animal para abate, a instabilidade das vendas no atacado e as escalas alongadas limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes.
Frango
Apesar da demanda doméstica mais enfraquecida ao longo de fevereiro, os preços da maioria dos produtos de origem avícola acompanhados pelo CEPEA registraram alta frente a janeiro. Essa elevação no valor interno foi possível devido ao bom ritmo das exportações brasileiras da carne de frango, que ajudaram a enxugar a disponibilidade doméstica da proteína.
Ovinos
Em fevereiro, os preços do cordeiro vivo caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo CEPEA, refletindo principalmente a fraca demanda pelo produto. A expectativa é que haja uma melhora na procura ao longo de março, favorecida pela proximidade da Páscoa.
Soja
Os preços da soja tiveram novas quedas em fevereiro, operando em patamares 30% abaixo dos registrados no mesmo período de 2023. Apesar dos problemas climáticos e da produção nacional menor, a oferta continuou superando a demanda, pressionando as cotações.
Trigo
Em fevereiro, as importações brasileiras de trigo cresceram com força devido à baixa oferta de cereais com qualidade superior no mercado doméstico. O clima desfavorável prejudicou o desenvolvimento da safra nacional, levando os compradores ativos no spot a adquirirem o cereal de países do Mercosul.
Algodão
O preço do algodão em pluma subiu 9,46% no acumulado de fevereiro, devido ao avanço nos valores domésticos na segunda quinzena do mês. Vendedores, atentos às valorizações externas, passaram a ficar mais firmes nos preços de negociação, enquanto cotonicultores se mostraram capitalizados.
Café
Os impactos do clima e a proximidade da colheita da safra 2024/25 resultaram em fortes oscilações nos preços do café arábica ao longo de fevereiro. A média do Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, teve um leve aumento frente ao mês anterior, mas uma forte queda em relação a fevereiro de 2023.
Etanol
No mês de fevereiro, os preços dos etanóis subiram no mercado spot do estado de São Paulo. Tanto o hidratado quanto o anidro tiveram aumentos significativos, fechando o penúltimo mês da temporada 2023/24 em alta.
Diante do cenário apresentado pelo CEPEA nas agromensais de fevereiro de 2024, é possível observar a variação nos preços e nas condições de mercado de diversos produtos agrícolas. A análise mensal aponta para tendências e perspectivas que podem impactar a economia do setor nos próximos meses.
Acompanhar de perto essas informações é essencial para produtores, empresários e investidores do agronegócio, a fim de tomarem decisões estratégicas e se adaptarem às mudanças do mercado. A transparência e a precisão dos dados fornecidos pelo CEPEA são fundamentais para auxiliar na gestão e no planejamento das atividades agropecuárias.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Agromensais de fevereiro de 2024: Análise do CEPEA
O Centro de Estudos Aplicados em Economia Aplicada (CEPEA) divulgou recentemente os dados agromensais de fevereiro de 2024, trazendo informações atualizadas sobre diversos produtos agrícolas. Confira abaixo os principais destaques da análise mensal:
Milho
Negociações cautelosas marcaram o mercado de milho em fevereiro. Consumidores priorizaram estoques, enquanto vendedores estiveram atentos à colheita e desenvolvimento das safras. Apesar da queda na produção, o clima favorável pode beneficiar as lavouras.
Arroz
O indicador do arroz apresentou queda em fevereiro, influenciado pelo período de colheita nas principais regiões produtoras. Ainda assim, os preços se mantiveram superiores ao mesmo período do ano anterior, em termos reais.
Açúcar
O mercado de açúcar registrou movimentos firmes na primeira quinzena de fevereiro, com preços apoiados pela entressafra e redução na oferta do tipo branco. No entanto, a demanda retraída na segunda metade do mês resultou em queda nos preços do cristal branco.
Boi
Em fevereiro, os preços do boi gordo e da carne apresentaram queda, devido à maior oferta de animais para abate e demanda retraída dos frigoríficos. A instabilidade no mercado atacadista limitou o interesse comprador, resultando em desvalorização.
Frango
Apesar da demanda doméstica mais fraca, os preços da carne de frango subiram em fevereiro, impulsionados pelas exportações brasileiras. Essa dinâmica ajudou a equilibrar a disponibilidade interna do produto.
Ovinos
Os preços do cordeiro vivo caíram em fevereiro, refletindo a fraca demanda. No entanto, espera-se uma melhora com a proximidade da Páscoa, o que pode impulsionar as cotações.
Soja
Os preços da soja continuaram em queda em fevereiro, pressionados pela oferta ainda superior à demanda. Fatores climáticos e produções em outros países podem compensar as perdas no Brasil.
Trigo
As importações de trigo cresceram em fevereiro, devido à baixa oferta de qualidade superior no mercado interno. Compradores buscaram o cereal fora do país, diante do clima desfavorável no Brasil.
Algodão
O preço do algodão em pluma teve alta intensa em fevereiro, impulsionado pela valorização externa e boa safra nacional. Vendedores se mostraram firmes nos preços, aproveitando as oportunidades de venda.
Café
Os preços do café oscilaram fortemente em fevereiro, impactados pelo clima, safra futura e estoques globais. A média do indicador CEPEA/ESALQ teve leve aumento em relação ao mês anterior, mas queda significativa em comparação a fevereiro de 2023.
Etanol
Os preços do etanol subiram em fevereiro, com elevações tanto no hidratado quanto no anidro. A temporada 2023/24 encaminha-se para o fim com valores em alta no mercado spot de São Paulo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O Centro de Estudos Aplicados em Economia Aplicada (CEPEA), divulgou na última semana, as agromensais de fevereiro de 2024.
O documento traz dados atualizados sobre milho, açúcar, algodão, arroz, boi, café, etanol, frango, ovinos, soja e trigo.
Confira trechos da analise mensal
Milho
Agentes estiveram cautelosos nas negociações de milho na maior parte de fevereiro. Consumidores priorizaram o uso de estoques, enquanto vendedores estiveram atentos à colheita da safra verão e à semeadura e/ou ao desenvolvimento da segunda safra. Apesar da queda na produção 2023/24, a melhora do clima pode beneficiar as lavouras de verão semeadas tardiamente e também as de segunda safra que estão em período de implantação.
Arroz
Em fevereiro, o indicador do arroz em casa CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, pagamento à vista) acumulou queda de 14,24%, com a média mensal passando para R$ 112,79/saca de 50 kg, 11,36% inferior à de janeiro/24, mas 29,3% superior à de fevereiro/23, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de jan/24).
Esse cenário está alinhado ao movimento histórico de redução dos valores no primeiro trimestre do ano devido, sobretudo, ao período de colheita nas principais regiões produtoras do Mercosul.
Açúcar
O ritmo de negócios de açúcar cristal branco se manteve firme no mercado spot do estado de São Paulo na primeira quinzena de fevereiro. Nesse período, os preços do adoçante registraram pequenas altas, sustentados pelo avanço da entressafra e pela consequente redução na oferta do cristal do tipo Icumsa até 180.
Já a partir da segunda metade do mês, a demanda pelo açúcar cristal branco permaneceu retraída no mercado spot do estado de São Paulo, e, após o preço atingir a casa dos R$ 148/saca de 50 kg na semana do carnaval, compradores afastaram-se do mercado, com alguns agentes adquirindo apenas pequenos volumes para necessidades imediatas.
Diante da menor procura, usinas ofertaram o cristal branco a preços mais baixos, mesmo com a oferta restrita neste período de entressafra.
Boi
Os preços do boi gordo e da carne caíram em fevereiro. Além da maior oferta de animais para abate, a demanda retraída por parte de frigoríficos reforçou a pressão sobre as cotações. Apesar dos valores mais baixos do animal para abate, a instabilidade das vendas no atacado e as escalas alongadas limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes.
No acumulado de fevereiro, o indicador do boi gordo CEPEA/B3 caiu 3,9%, fechando a R$ 235,40/@ no dia 29. No mesmo período, a carcaça casada bovina no atacado da Grande São Paulo se desvalorizou 2,02%, com o quilo cotado a R$ 16,48.
Frango
Apesar da demanda doméstica mais enfraquecida ao longo de fevereiro, os preços da maioria dos produtos de origem avícola acompanhados pelo Cepea registraram alta frente a janeiro. Essa elevação no valor interno foi possível devido ao bom ritmo das exportações brasileiras da carne de frango, tendo em vista que esse contexto ajudou a enxugar a disponibilidade doméstica da proteína.
Ovinos
Em fevereiro, os preços do cordeiro vivo caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo principalmente a fraca demanda pelo produto. A expectativa, porém, é que haja uma melhora na procura ao longo de março, favorecida pela proximidade da Páscoa, conforme relataram colaboradores do Cepea. As quedas de preços em fevereiro aconteceram mesmo com a menor oferta de ovinos nos últimos meses. No Rio Grande do Sul, as cotações caíram 2,5% em relação a janeiro, com a média do vivo passando para R$ 7,80/kg.
Soja
Os preços da soja tiveram novas quedas em fevereiro, operando em patamares 30% abaixo dos registrados no mesmo período de 2023. Apesar dos problemas climáticos em várias regiões brasileiras e da produção nacional menor que a estimada inicialmente, a oferta ainda se sobressaiu à demanda, pressionando as cotações.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, além da disponibilidade da oleaginosa não estar tão apertada como apontada por alguns, houve baixo volume de soja comprometido com vendas antecipadas. Vale considerar, ainda, que as maiores produções na Argentina e no Paraguai podem compensar as perdas brasileiras.
Trigo
Em fevereiro, as importações brasileiras de trigo cresceram com força. Isso porque, ainda que muitos agentes de moinhos se mostrem abastecidos, os compradores ativos no spot buscam o cereal com qualidade superior, cuja oferta é baixa no mercado doméstico – o clima desfavorável prejudicou o desenvolvimento da safra nacional. Como resultado, demandantes acabaram adquirindo a matéria-prima de fora, sobretudo de países do Mercosul.
Algodão
O preço do algodão em pluma subiu 9,46% no acumulado de fevereiro/24, a alta mais intensa em um mês desde julho/23, que registrou aumento de 9,73%. O avanço nos valores domésticos foi observado sobretudo na segunda quinzena de fevereiro, quando vendedores, atentos às fortes valorizações externas, passaram a ficar mais firmes nos preços de negociação.
Ainda, cotonicultores estão atentos ao bom desenvolvimento do algodão da safra 2023/24, enquanto os que ainda detêm a pluma da temporada 2022/23 buscam boas oportunidades de venda. No geral, a maioria dos vendedores se mostra capitalizada.
Café
Os impactos do clima sobre o desenvolvimento das lavouras brasileiras, a proximidade da colheita da safra 2024/25, especulações quanto à produção e os estoques globais resultaram em fortes oscilações nos preços externos e internos do café arábica ao longo de fevereiro.
A média do Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, foi de R$ 1.008,26/saca de 60 kg, leve aumento de 1,8% frente à do mês anterior, mas forte queda de 10,7% em relação à de fev/23.
Etanol
O mês de fevereiro, o penúltimo da temporada 2023/24, fechou com preços dos etanóis em alta no mercado spot do estado de São Paulo. Para o hidratado, a média mensal do indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,1402/litro (considerando-se as semanas cheias do mês), aumento de 8,86% em relação à de janeiro.
Para o anidro, a elevação foi ainda maior em igual comparativo, de 10,6%, com a média passando para R$ 2,4018/litro.
