Você sabia que uma empresa está construindo um mega armazém de milho em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso? Esse é o tema do nosso post de hoje, onde vamos contar tudo sobre esse projeto que promete revolucionar o setor de nutrição animal na região.
O armazém horizontal de milho está sendo construído pela empresa Kodyak Nutrição Animal, que já possui uma fábrica de rações e suplementos para bovinos, suínos e aves em Lucas do Rio Verde. A nova estrutura terá a capacidade estática de armazenar cerca de 60 mil toneladas de milho, o que representa um aumento de 50% na capacidade atual da empresa.
O objetivo da Kodyak é garantir o abastecimento de milho durante todo o ano, aproveitando os períodos de safra e entressafra, e reduzir os custos com transporte e armazenagem. Além disso, a empresa pretende oferecer aos produtores rurais da região uma alternativa para comercializar o seu milho, pagando preços justos e competitivos.
A construção do armazém começou em janeiro de 2023 e deve ser concluída até o final do ano. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o andamento das obras, que envolvem dezenas de funcionários e máquinas pesadas. O armazém terá 300 metros de comprimento por 100 metros de largura, ocupando uma área total de 30 mil metros quadrados.
O projeto é considerado um dos maiores e mais modernos do país no segmento de armazenagem horizontal de milho. Segundo a empresa, o armazém contará com um sistema automatizado de recebimento, secagem, limpeza e expedição do grão, garantindo qualidade e agilidade no processo.
A Kodyak Nutrição Animal é uma empresa que atua há mais de 20 anos no mercado de nutrição animal, oferecendo produtos de alta performance e tecnologia para os produtores rurais. A empresa possui uma equipe técnica qualificada e um laboratório próprio para análise dos ingredientes e das rações produzidas.
Com o novo armazém de milho, a empresa espera aumentar a sua participação no mercado regional e nacional, consolidando-se como uma referência em nutrição animal. A empresa também tem planos de ampliar a sua linha de produtos e investir em novas tecnologias para atender às demandas dos clientes.
E você, o que achou desse projeto? Deixe o seu comentário e compartilhe esse post com os seus amigos. Até a próxima!
Novo armazém de milho em Mato Grosso tem a capacidade estática de armazenar cerca de 100.000 toneladas de milho Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra dezenas de funcionários trabalhando na construção de um novo armazém graneleiro horizontal de milho, na sede da empresa Kodyak Nutrição Animal, em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso.
Ainda segundo informações a nova estrutura tem a capacidade de armazenar cerca de 100.000 toneladas de milho, isso tudo para armazenar o milho da segunda safra – safrinha.
A empresa é fornecedora de ração para três estados: Mato Grosso, Pará e Rondônia. Para se ter uma idéia do tamanho, seriam necessários mais de 2.000 rodotrens carregados de milho para encher esse armazém.
Ao lado do armazém em construção, há outro com a capacidade um pouco maior. Juntos os dois têm a capacidade de armazenar cerca de 210 mil toneladas de grãos.
A construção vem de encontro – não necessariamente estes são os motivos da construção – com dois fatores que estão movimentando o mercado brasileiro do grão, um deles são os preços do grão. Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago, EUA, caíram para seu nível mais baixo em mais de seis meses no último mês, segundo a USDA depois das máximas no ano passado, preço médio dos grãos deve recuar em 2023. Preços menores fazem o produtor recuar nas vendas e deixar o milho armazenado.
Outro fator importante é o possível recorde de produção no milho safrinha. A Segunda Safra de milho no Brasil vem deixando os pessimistas para trás e se prepara para bater o seu recorde de produção, ultrapassando as 120 milhões de toneladas - número que ainda depende do desempenho da Segunda Safra, mas que correspondente a 72% da produção nacional. A produção total de milho no Brasil visa um aumento de 10,2% em 2023, em comparação com a safra anterior.
Os desafios enfrentados por produtores na segunda safra de milho 2022/23 são diversos, mas este ciclo promete levar o Brasil a posições no mercado antes inimagináveis, podendo inclusive superar os EUA nas exportações.
Empresa está construindo mega armazém de milho em Lucas do Rio Verde
Confira o vídeo: Em outra publicação, a BDR Construart, empresa responsável pela construção de mega estrutura divulgou outros vídeos de acompanhamento da obra com alguns outros números, confira:
A grande importância de se investir num sistema de silo é o fato de se ter uma ferramenta que possibilitará ao produtor gerir melhor sua produção, possibilitando escolher o melhor momento de negociação, evitando as pressões naturais do mercado na época da colheita. Entre os sistemas de armazenagem mais usados estão os silos verticais (normalmente metálicos), armazéns de concentro horizontais (caso da matéria) e mais recentemente os silos bolsa.
Os silos bolsa tem vantagem por possuir maior versatilidade em seu manuseio, ou seja, é utilizado por qualquer produtor ou terminal, independente do seu porte e volume de produção, e, é uma alternativa aos silos convencionais em caso de falta de capacidade de armazenagem. Esse tipo de silo em comparação ao silo convencional, possui um modo utilitário de estocagem, além de ser mais econômico, o que reduz os custos de armazenagem.
Isso tudo porque apesar de bater consecutivos recordes na produção de grãos, a agricultura brasileira esbarra num antigo problema: déficit de armazenagem, que atualmente supera as 100 milhões de toneladas por safra, segundo estudo da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, divulgado em 2021. No Brasil, só 14% das fazendas têm armazéns ou silos.
Realidade bem diferente se compararmos com países como Canadá (85%); Estados Unidos (65%) e até mesmo com nossa vizinha Argentina (40%), de acordo com o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com uma capacidade de armazenamento estático adequada, o lucro da maioria dos produtores brasileiros aumentaria em até 55%. Sobre Lucas do Rio Verde Lucas do Rio Verde/MT é um exemplo de evolução rápida e crescimento sólido dentre os pequenos municípios brasileiros.
Frequentemente apontado dentre as cidades mais desenvolvidas do país, o município oferece uma infraestrutura promissora e boas oportunidades de trabalho e negócios. Lucas do Rio Verde é uma jovem cidade, localizada 334 km ao norte de Cuiabá, capital do estado. Elevada da condição de distrito para município no dia 4 de julho de 1988, sua história remonta do final da década de 1970. Até então descolonizada, a região central do Mato Grosso começa a ser povoada em função das obras de abertura da rodovia BR-163. A vila que deu origem à cidade, no entanto, surge em 1981.
O município de Lucas do Rio Verde postula entre os primeiros lugares do Estado de Mato Grosso no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). O índice é elaborado com resultados obtidos nas áreas de educação, saúde e emprego e renda, por meio de avaliação das conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, educação infantil e fundamental, e atenção básica em saúde.
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