Desafios da Agricultura e as Mudanças Climáticas: Como se Adaptar?

A agricultura é uma atividade essencial para a sociedade, porém, está sujeita a diversos desafios, principalmente relacionados às mudanças climáticas. Com a transformação do ZARC em política pública, o Brasil avançou nesse sentido. No entanto, é fundamental aumentar o envolvimento das comunidades e oferecer capacitação para compreender os impactos das alterações climáticas e as estratégias de adaptação. Neste contexto, o Encontro Mundial dos Líderes de Pesquisa Agrícola destaca a importância da adaptação e da mitigação como pilares para o futuro da agricultura.

Aryeverton Fortes, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, ressalta a importância do Zoneamento de Risco Climático (ZARC) na gestão de riscos na agricultura. O ZARC, que abrange 44 culturas, visa minimizar os impactos dos fenômenos climáticos adversos, orientando os produtores sobre o melhor momento de plantio, considerando diferentes condições do solo e do clima. Além disso, o investimento em serviços digitais e tecnologias climáticas é fundamental para aumentar a resiliência da agricultura.

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Desenvolvimento: Desafios da agricultura frente às mudanças climáticas

Agricultura e mudanças climáticas são temas cada vez mais interligados, exigindo adaptações constantes por parte dos produtores rurais e dos tomadores de decisão. Diante do cenário atual, o Brasil tem direcionado esforços para priorizar a adaptação em suas políticas agrícolas, especialmente enfatizando a importância do Zoneamento de Risco Climático (ZARC).

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Zoneamento de Risco Climático

O ZARC é um instrumento crucial para a gestão de riscos na agricultura, auxiliando na identificação da melhor época de plantio das culturas em diferentes regiões, considerando variáveis como tipos de solo, condições climáticas e ciclos de cultivo. Atualmente, 44 culturas fazem parte do ZARC, com a proposta de minimizar os impactos negativos de fenômenos climáticos adversos.

Sistemas alimentares e desafios climáticos

Além do aspecto agrícola, os sistemas alimentares também enfrentam grandes desafios diante das mudanças climáticas. A pesquisadora Deissy Barón destaca a necessidade urgente de concentrar esforços globais para garantir segurança alimentar, nutricional e hídrica, especialmente para pequenos produtores. A falta de investimento adequado nesses aspectos pode ter impactos significativos, como a redução da renda per capita em determinadas regiões.

Pacote de inovações para escala

Deissy destaca a importância de adotar abordagens integradas que incluam instituições sólidas, políticas bem definidas, financiamento adequado, tecnologia acessível, parcerias estratégicas e capacitação contínua. O uso de ferramentas digitais de assistência climática pode aumentar a produtividade dos produtores em até 30%, demonstrando o potencial de transformação que essa abordagem pode oferecer.

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Conclusão

A agricultura enfrenta grandes desafios diante das mudanças climáticas, e é fundamental focar na adaptação para garantir a segurança alimentar e nutricional. As iniciativas discutidas no Encontro Mundial dos Líderes de Pesquisa Agrícola apontam para a importância de políticas públicas, financiamento adequado e capacitação para os produtores rurais. A transformação dos sistemas alimentares requer ações integradas e investimentos em tecnologias, consultorias agrícolas e ferramentas digitais. A colaboração global é essencial para enfrentar os desafios climáticos e garantir a sustentabilidade da agricultura no futuro.

O Desafio da Adaptação na Agricultura: Ações Necessárias para Enfrentar as Mudanças Climáticas

Nesta conclusão, vimos que a adaptação na agricultura é essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. A importância de políticas públicas, financiamento adequado e capacitação para os produtores foi enfatizada. A integração de tecnologias e o investimento em ferramentas digitais são fundamentais para promover a sustentabilidade dos sistemas alimentares. A colaboração global e a escala das soluções são cruciais para garantir a segurança alimentar e a resiliência da agricultura diante dos impactos do clima.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas na Agricultura

Descubra como o Brasil está lidando com os desafios da agricultura diante das mudanças climáticas e como iniciativas como o ZARC estão sendo fundamentais nesse processo.

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Perguntas Frequentes

1. Qual é o papel do ZARC na agricultura brasileira?

O Zoneamento de Risco Climático é um instrumento de política agrícola que ajuda a minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, indicando a melhor época de plantio das culturas em diferentes regiões.

2. Por que a adaptação é tão importante atualmente?

Com o aumento das temperaturas e exemplos extremos de mudanças climáticas, a adaptação se tornou crucial na agricultura. O Brasil tem defendido a pesquisa nesse sentido e a Embrapa está alinhada com essa abordagem.

3. Como os sistemas alimentares estão sendo afetados pelas mudanças do clima?

Cerca de 735 milhões de pessoas no mundo sofrem com a fome, e os sistemas agroalimentares são responsáveis por grandes emissões globais. É necessário concentrar esforços na adaptação e na segurança alimentar.

4. Qual é a importância do financiamento climático para os pequenos produtores?

Apenas 0,8% do financiamento global destina-se aos pequenos produtores, que são responsáveis por um terço dos alimentos consumidos no mundo. É essencial ampliar e melhorar a qualidade desse financiamento.

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5. Como as tecnologias digitais estão contribuindo para a resiliência da agricultura?

Investimentos em serviços digitais de assistência climática têm apresentado um alto retorno para os produtores, aumentando a produtividade em média 30%. Essas tecnologias são fundamentais para dar escala na resiliência agrícola.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

É inegável que o Brasil fez progressos para enfrentar os desafios da agricultura para adaptação e mitigação às mudanças climáticas, como a transformação do ZARC em política pública do governo federal. Ferramentas que permitem a visualização de dados e sistemas de apoio à decisão desempenham cada vez mais papeis cruciais na tomada de decisão. Porém, o grande desafio é aumentar o envolvimento das comunidades e ofertar iniciativas de capacitação para melhorar a compreensão dos impactos das alterações climáticas e das estratégias de adaptação entre os produtores rurais e os tomadores de decisão. A afirmação é do pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, Aryeverton Fortes, que participa do Encontro Mundial dos Líderes de Pesquisa Agrícola no âmbito do G20 (MACS, G20), de 15 a 17 de maio, em Brasília. Ele foi um dos painelistas da Sessão Food Security and Agrifood Systems, realizada nesta quarta-feira, junto com a pesquisadora Deissy Martínez Barón, do CGIAR – Consultative Group on International Agricultural Research (em português Grupo Consultivo em Pesquisa Agrícola). “A palavra chave é a adaptação. Sempre se falou muito em mitigação, mas hoje estamos vendo uma mudança forte neste discurso, a importância que tem que se dar à adaptação, pois os exemplos extremos já estão dados, como o atual cenário de aumento de 1,4 graus de aumento na temperatura. O Brasil historicamente tem defendido no âmbito internacional a ênfase de direcionar a pesquisa para a adaptação. A Embrapa se posiciona junto com o Ministério da Agricultura e o Ministério de Relações Exteriores nesta defesa”, afirmou o chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, Marcelo Morandi. Em sua apresentação, Aryeverton destacou a importância do Zoneamento de Risco Climático – ZARC, um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. Atualmente, 44 culturas estão inseridas no ZARC, entre elas milho, palma forrageira, macaúba, entre outras. “A essência dessa abordagem é a oferta de avaliações de risco que considerem diferentes condições da cultura, se é de sequeiro ou irrigada, qual o nível de retenção dos solos, etc”, explicou. E anunciou o ZARC para níveis diferentes de manejo, iniciativa que visa aumentar a proteção do solo e gerar impactos como a retenção do carbono. “Se eu degrado mais o meu solo, vou ter uma classificação de risco pior, por exemplo,”, afirmou. “Portanto, cuidar do solo passa a ser um incentivo direto para os contratos de seguro”, acrescentou. Sistemas alimentares enfrentam grandes desafios com a mudança do clima A afirmação é da pesquisadora, Deissy Barón, que compartilhou a sessão com o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital. São 735 milhões de pessoas com fome no mundo, o que corresponde a 9,2% da população mundial. E os sistemas agroalimentares são responsáveis por 30% das emissões globais, sendo que apenas 0,8% do financiamento climático global destina-se aos pequenos produtores. E justamente são cerca de 500 milhões de pequenos produtores que produzem um terço dos alimentos consumidos no mundo. “As mudanças do clima reduziram a renda percapita do continente afriano em 14%”, afirmou a pesquisadora do CGIAR. Para ela é preciso concentrar esforços globais em dar ganho de escala às soluções para adaptação, segurança alimentar e nutricional, emprego e manejo da água. Também é preciso ampliar e melhorar a qualidade do financiamento climático. “Acesso a financiamento, conhecimento e capacitação, são políticas importantes para subidiarem o diálogo com a sociedade”, afirmou. Deissy cita o chamado pacote de inovações (figura acima) para se alcançar o impacto de escala: instituições, políticas, financiamento, tecnologia, parceria, capacitação e parcerias. “Abordagens isoladas não são suficientes”, disse. Para a pesquisadora, investimentos em serviços digitais de assistência climática apresentam um eleavado retorno para os produtores rurais, aumentando a produtividade em 30%, em média. A CGIAR defende o uso consultorias agrícolas, ferramentas digitais, agricultura inteligente em termos climáticos e capacitação para dar escala na resiliência da agricultura. “Transformação requer políticas favoráveis para o financiamento do clima”, finalizou.

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Foto: Tiago Sousa

Debates sobre adaptação marcam o primeiro dia do MACS G20

É inegável que o Brasil fez progressos para enfrentar os desafios da agricultura para adaptação e mitigação às mudanças climáticas, como a transformação do ZARC em política pública do governo federal.  Ferramentas que permitem a visualização de dados e sistemas de apoio à decisão desempenham  cada vez mais papeis cruciais na tomada de decisão. Porém, o grande desafio é aumentar o envolvimento das comunidades e ofertar iniciativas de capacitação para melhorar a compreensão dos impactos das alterações climáticas e das estratégias de adaptação entre os produtores rurais e os tomadores de decisão.

A afirmação é  do pesquisador  da Embrapa Agricultura Digital, Aryeverton Fortes, que participa do Encontro Mundial dos Líderes de Pesquisa Agrícola no âmbito do G20 (MACS, G20), de 15 a 17 de maio, em Brasília. Ele foi um dos painelistas da Sessão Food Security and Agrifood Systems, realizada nesta quarta-feira, junto com a pesquisadora Deissy Martínez Barón, do CGIAR – Consultative Group on International Agricultural Research (em português Grupo Consultivo em Pesquisa Agrícola).

 “A palavra chave é a adaptação. Sempre se falou muito em mitigação, mas hoje estamos vendo uma mudança forte neste discurso, a importância que tem que se dar à adaptação, pois os exemplos extremos já estão dados, como o atual cenário de aumento de 1,4 graus de aumento na temperatura. O Brasil historicamente tem defendido no âmbito internacional a ênfase de direcionar a pesquisa para a adaptação. A Embrapa se posiciona junto com o Ministério da Agricultura e o Ministério de Relações Exteriores nesta defesa”, afirmou o chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, Marcelo Morandi.

Em sua apresentação, Aryeverton destacou a importância do Zoneamento de Risco Climático – ZARC, um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. Atualmente, 44 culturas estão inseridas no ZARC,  entre elas milho, palma forrageira, macaúba, entre outras. “A essência dessa abordagem é a oferta de avaliações de risco que considerem diferentes condições da cultura, se é de sequeiro ou irrigada, qual o nível de retenção dos solos, etc”, explicou.

E anunciou o ZARC para níveis diferentes de manejo, iniciativa que visa aumentar a proteção do solo e gerar impactos como a retenção do carbono. “Se eu degrado mais o meu solo, vou ter uma classificação de risco pior, por exemplo,”, afirmou. “Portanto, cuidar do solo passa a ser um incentivo direto para os contratos de seguro”, acrescentou.

 

Sistemas alimentares enfrentam grandes desafios com a mudança do clima

A afirmação é da pesquisadora, Deissy Barón, que compartilhou  a sessão com o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital. São 735 milhões de pessoas com fome no mundo, o que corresponde a 9,2% da população mundial. E os sistemas agroalimentares são responsáveis por 30% das emissões globais, sendo que apenas 0,8% do financiamento climático global destina-se aos pequenos produtores. E justamente são cerca de 500 milhões de pequenos produtores que produzem um terço dos alimentos consumidos no mundo. “As mudanças do clima reduziram a renda percapita do continente afriano em 14%”, afirmou a pesquisadora do CGIAR.

Para ela é preciso concentrar esforços globais em dar ganho de escala às soluções para adaptação, segurança alimentar e nutricional, emprego e manejo da água. Também é preciso ampliar e melhorar a qualidade do financiamento climático. “Acesso a financiamento, conhecimento e capacitação, são políticas importantes para subidiarem o diálogo com a sociedade”, afirmou.

 

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Deissy cita o chamado pacote de inovações (figura acima) para se alcançar o impacto de escala: instituições, políticas, financiamento, tecnologia, parceria, capacitação e parcerias. “Abordagens isoladas não são suficientes”, disse. Para a pesquisadora, investimentos em serviços digitais de assistência climática apresentam um eleavado retorno para os produtores rurais, aumentando a produtividade em 30%, em média. A CGIAR defende o uso consultorias agrícolas, ferramentas digitais, agricultura inteligente em termos climáticos e capacitação para dar escala na resiliência da agricultura. “Transformação requer políticas favoráveis para o financiamento do clima”, finalizou.

 

Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
Superintendência de Comunicação (Sucom)

Contatos para a imprensa

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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