Abertura de Novos Mercados: Um Avanço para o Agronegócio Brasileiro
O empenho constante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por intermédio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), resultou na abertura de 76 novos mercados em 38 países, distribuídos pelos cinco continentes, durante todo o ano de 2023. Essa conquista, com destaque para as Américas e a Ásia, representa um marco significativo para os produtores do agronegócio nacional e para a economia do país.
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As aberturas de mercado resultaram da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas do Brasil, sob a liderança do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Essas novas oportunidades permitem que os produtores exportem uma variedade de produtos para destinos inéditos, gerando renda e emprego em todo o país.
Conquistas no Setor de Carnes
Uma das conquistas mais significativas foi a abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e suínas do Brasil, após 20 anos de espera. Essa vitória representa uma considerável oportunidade para o setor de carne suína brasileiro, visto que o México é um dos maiores importadores mundiais desses produtos. Além das conquistas no mercado mexicano, o Brasil também obteve avanços nas negociações com a China, seu maior parceiro comercial.
Expansão e Cooperação Internacional
Além das conquistas nos mercados de carne, o Brasil firmou acordos com países como Chile e União Europeia, além de participar ativamente em encontros do G20 e expandir sua presença internacional por meio da designação de novos adidos agrícolas em postos estratégicos. Essas ações refletem a busca constante por expansão e cooperação no mercado internacional.
O empenho constante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por intermédio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), resultou na abertura de 76 novos mercados em 38 países, distribuídos pelos cinco continentes, durante todo o ano de 2023, com destaque para as Américas e a Ásia.
Essas aberturas são resultado da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas do Brasil, sob a liderança do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O cenário é de novas oportunidades para produtores do agronegócio nacional exportarem dezenas de produtos e acessar destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país.
“Retomamos as relações de amizade com diversos países que são importadores dos nossos produtos. Essa retomada do diálogo com os países trouxe novas relações comerciais. Estamos muito satisfeitos com os resultados deste ano e queremos projetar um 2024 ainda melhor”, comemora o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.
Exportações de carne para o México
Uma das principais conquistas – aguardada há 20 anos – foi a abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e principalmente suínas do Brasil, permitindo a exportação dos produtos in natura sem necessidade de processamento térmico prévio. Essa abertura foi resultado da definição de requisitos sanitários e do estabelecimento de um Certificado Sanitário Internacional entre os dois países.
Anteriormente, as exportações para o México estavam restritas à carne suína processada termicamente, com acesso limitado a poucas empresas importadoras. Essa restrição foi eliminada, possibilitando a participação de supermercados, empresas comerciais e importadores diretos.
A mudança representa uma enorme oportunidade para o setor de carne suína brasileiro, uma vez que o México – com importações de 1,2 milhão de toneladas – foi o segundo maior importador mundial de carne suína in natura em 2021, ficando atrás apenas da China.
Brasil e China
O maior parceiro comercial do Brasil também figurou em importantes momentos da política externa do Mapa em 2023: após a missão do ministério ao país asiático, em março deste ano, o ministro Carlos Fávaro, anunciou a derrubada do embargo à carne bovina brasileira em razão de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), retomando as importações que ficaram paralisadas por 29 dias.
A transparência e a celeridade das informações prestadas pelo Brasil foram motivos de elogio do governo chinês, o qual relatou que, anteriormente, chegou a levar mais de três meses para retomar o fluxo de comércio em casos semelhantes.
Ainda na missão e ao longo do ano, também foram anunciadas a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação à China (fato que não ocorria desde 2019), além da retomada das exportações de algumas plantas frigoríficas que estavam suspensas.
Também houve avanços na negociação de outros produtos, como algodão, milho, uva fresca, noz pecan, sorgo e gergelim.
Comércio exterior
As exportações do agronegócio brasileiro bateram o recorde de US$ 139,58 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O crescimento foi superior a 3% em valor e de quase 10% em volume, na comparação com o mesmo período de 2022. Os principais impulsionadores desse êxito foram os setores do complexo soja, complexo sucroenergético e cereais, farinhas e preparações.
Em termos de região, a Ásia destacou-se como o principal destino (foram US$ 74,60 bilhões em exportações); seguida pela União Europeia, com US$ 18,43 bilhões. A China manteve-se como um destaque notável, absorvendo US$ 51,10 bilhões em exportações.
Chile e União Europeia
Neste ano, Brasil e Chile assinaram um acordo para adotar o sistema de “pre-listing” no comércio de carnes, simplificando a habilitação de frigoríficos para exportação. Com isso, o país exportador passa a fazer a habilitação sanitária em conformidade com as regras do país importador, sem a necessidade de inspeção individual pelas autoridades chilenas.
O Brasil é o primeiro país latino-americano a ter esse mecanismo de habilitação delegada com o Chile, refletindo a confiança no controle sanitário brasileiro reconhecido por mais de 150 países consumidores das carnes brasileiras. O acordo, resultado da colaboração entre os Ministérios da Agricultura e Pecuária e das Relações Exteriores dos dois países, tem como objetivo expandir esse sistema para outros produtos além das carnes no futuro. Em 2022, o Chile foi um importante destino das exportações brasileiras, especialmente para carnes bovina, suína e de aves.
Sob a liderança da SCRI, o Mapa logrou a retomada do Mecanismo de Diálogo SPS entre Brasil e UE, que não se reunia desde 2016. Esse mecanismo é essencial para restabelecer o diálogo com a União Europeia para avançar em temas sanitários e fitossanitários de interesse de lado a lado.
Encontros do G20
Algumas reuniões do G20, fundamentais para a integração multilateral, também tiveram a participação da SCRI. Foram realizados encontros setoriais com ênfase no Grupo de Trabalho com a temática agrícola, sendo o destaque uma reunião de grande magnitude realizada na Índia.
O Brasil, ao presidir o G20, tem reforçado sua posição como anfitrião comprometido com discussões significativas sobre agricultura. Sob a liderança do Mapa, o Grupo de Trabalho – que conta ainda com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e o Ministério da Pesca e Aquicultura – promoverá três reuniões presenciais de importância estratégica.
Além disso, também no contexto do G20, está prevista outra reunião técnica que envolverá a participação de destacados cientistas, aprofundando ainda mais o diálogo e a cooperação no setor.
Novos adidos
Em novembro, foram anunciados a designação de nove novos adidos agrícolas, essenciais para a expansão dos mercados do agronegócio brasileiro. Esses profissionais seguirão para postos estratégicos, como China, Reino Unido, Singapura, Itália, Rússia, Estados Unidos, Peru e Bélgica, atuando na identificação de oportunidades e na promoção da cooperação entre o Brasil e esses países.
Atualmente, o Brasil tem 29 adidos agrícolas em 27 locais. Para o próximo ano, o Mapa está planejando a criação de dez novos postos de adidos, com ênfase em locais na Ásia e África, ainda em fase de avaliação.
Feiras e missões internacionais
A SCRI coordenou a participação do Mapa em 15 feiras voltadas à promoção de produtos do agronegócio, envolvendo mais de 150 empresas expositoras. Além disso, o Mapa realizou missões para 20 países. Dessas, o ministro liderou missões para 9 países, sendo 7 delas com delegações empresariais. As demais missões foram lideradas pelo secretário-executivo ou pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.
Informações à Imprensa
imprensa@agro.gov.br
1. Quais foram os principais resultados alcançados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em 2023?
O Ministério da Agricultura e Pecuária obteve a abertura de 76 novos mercados em 38 países, distribuídos pelos cinco continentes, permitindo que produtores do agronegócio nacional exportassem uma variedade de produtos e acessassem destinos até então inéditos.
2. Como a abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e suínas do Brasil impactou o setor de carne suína brasileiro?
Essa abertura representou uma enorme oportunidade para o setor de carne suína brasileiro, visto que o México foi o segundo maior importador mundial de carne suína in natura em 2021, ficando atrás apenas da China.
3. Qual foi o papel do Ministério da Agricultura e Pecuária em relação ao comércio de carnes com a China em 2023?
O Ministério da Agricultura e Pecuária atuou na derrubada do embargo à carne bovina brasileira na China, retomando as importações que ficaram paralisadas por 29 dias, além de anunciar a habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação ao país asiático.
4. Por que o acordo com o Chile para o comércio de carnes é relevante para o Brasil?
O acordo com o Chile simplificou a habilitação de frigoríficos para exportação e refletiu a confiança no controle sanitário brasileiro, sendo o Brasil o primeiro país latino-americano a ter esse mecanismo de habilitação delegada com o Chile.
5. Quais foram os esforços do Ministério da Agricultura e Pecuária em relação ao G20 em 2023?
O Ministério liderou encontros setoriais com ênfase no Grupo de Trabalho com a temática agrícola, promovendo reuniões estratégicas e aprofundando o diálogo e a cooperação no setor. Além disso, houve a designação de novos adidos agrícolas em postos estratégicos, contribuindo para a expansão dos mercados do agronegócio brasileiro.
H2 Em resumo, as ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), através da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), levaram à abertura de 76 novos mercados em 38 países em 2023. Mercados em todos os continentes, com destaque para as Américas e Ásia, foram inaugurados. Com isso, os produtores do agronegócio nacional têm agora a oportunidade de exportar uma variedade de produtos para destinos inéditos, aumentando a renda e o emprego no país.
H3 Exportações de carnes para o México
Uma das principais conquistas foi a abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e suínas do Brasil
H3 Brasil e China
O maior parceiro comercial do Brasil, a China, também foi destaque em 2023. Após a missão do ministério ao país asiático, a retomada das importações de carne bovina brasileira foi anunciada, além da habilitação de novas plantas frigoríficas para exportação
H3 Comércio exterior
As exportações do agronegócio brasileiro bateram recorde nos primeiros 10 meses do ano, com destaque para a Ásia e a União Europeia como principais destinos.
H3 Brasil e Chile
Brasil e Chile assinaram acordo para adotar o sistema de “pre-listing” no comércio de carnes, simplificando a habilitação de frigoríficos para exportação.
H3 Encontros do G20
Além disso, o Brasil presidindo o G20, promoveu reuniões de grande magnitude, incluindo discussões significativas sobre agricultura.
H3 Novos adidos
A designação de nove novos adidos agrícolas foi anunciada em novembro, visando a expansão dos mercados do agronegócio brasileiro.
H4 Missões internacionais
A SCRI coordenou a participação do Mapa em 15 feiras e missões para 20 países, promovendo os produtos do agronegócio brasileiro.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
FAQ sobre a Abertura de 76 Novos Mercados pelo Mapa
1. Quais foram os principais mercados abertos em 2023?
A abertura de que mercado foi mais significativa?
A abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e suínas do Brasil foi uma das maiores conquistas, permitindo a exportação de produtos in natura.
Quais países foram destaque na abertura de novos mercados?
Destacaram-se as Américas e a Ásia, com a abertura de 76 novos mercados em 38 países ao redor do mundo.
2. Quais são os principais resultados para o agronegócio brasileiro?
Como as exportações do agronegócio se saíram em 2023?
As exportações atingiram o recorde de US$ 139,58 bilhões nos primeiros dez meses do ano.
Qual foi a importância da abertura do mercado mexicano?
A abertura do mercado mexicano para carnes bovinas e suínas representou uma enorme oportunidade para o setor de carne suína brasileiro.
3. Quais foram os avanços nas relações comerciais com a China?
Quais foram os principais resultados da missão do Mapa à China?
Após a missão do Ministério ao país asiático, houve a derrubada do embargo à carne bovina brasileira e a habilitação de novas plantas frigoríficas para exportação à China.
Qual é o papel dos adidos agrícolas na expansão dos mercados do agronegócio brasileiro?
Os adidos agrícolas são essenciais na identificação de oportunidades e na promoção da cooperação entre o Brasil e os países estratégicos.
Apoio à expansão do agronegócio brasileiro
O empenho constante do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por intermédio da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), resultou na abertura de 76 novos mercados em 38 países, distribuídos pelos cinco continentes, durante todo o ano de 2023, com destaque para as Américas e a Ásia. Essas aberturas são resultado da retomada do diálogo internacional e das relações diplomáticas do Brasil, gerando mais oportunidades para produtores do agronegócio nacional.