Novas medidas de estímulo à indústria brasileira

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um pacote de estímulo à indústria brasileira, visando combater a estagnação e a perda de competitividade do setor. Este conjunto de medidas, batizado de Nova Indústria Brasil, prevê R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor até 2026, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local.

O direcionamento dos recursos

Um dos principais focos do investimento é o financiamento à inovação, com linhas de crédito que concedem taxas de juros mais baixas para estimular a inovação no país. Além disso, o pacote prevê a concessão de recursos não-reembolsáveis para projetos de inovação via chamadas públicas e editais. Tais medidas têm o objetivo de impulsionar a qualidade e competitividade da indústria nacional.

Ambiguidade do plano e posicionamentos

O lançamento do pacote foi acompanhado por posicionamentos divergentes. Enquanto o presidente Lula enxerga os R$ 300 bilhões como um alento para a indústria, alguns economistas criticam a política, vendo-a como uma velha roupagem de medidas já conhecidas. A discussão acerca do papel do Estado na economia também foi levantada, com o presidente do BNDES defendendo a importância do investimento estatal para o desenvolvimento industrial.

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Novo plano de estímulo à indústria

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um plano de estímulo à indústria brasileira, a Nova Indústria Brasil.

Investimento no setor produtivo

O pacote prevê R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor até 2026, além de uma política de obras e compras públicas com incentivo ao conteúdo local.

Programas e financiamentos

O BNDES deve liderar a iniciativa, mobilizando R$ 250 bilhões dos R$ 300 bilhões previstos em créditos ao setor produtivo. Além disso, parte dos recursos será concedida via chamadas públicas e editais, incentivando a inovação.

Críticas e defesa do plano

O formato do novo plano tem recebido críticas por trazer elementos de planos anteriores. No entanto, defensores rebatem argumentando que o investimento estatal é uma prática adotada até por países desenvolvidos, e que o plano é focado em seis áreas estratégicas.

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Subtítulo 3

O plano de estímulo à indústria brasileira, lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, representa um grande investimento no setor e visa impulsionar a competitividade do país. Apesar das críticas, a iniciativa possui metas claras e promete benefícios significativos para a indústria nacional em áreas-chave, como a cadeia agroindustrial, saúde, transformação digital, energias sustentáveis e defesa. A participação do Estado nesse processo é fundamental para alavancar a economia e enfrentar desafios históricos, como a transição digital e a crise ambiental. Com a implementação efetiva do plano, o Brasil poderá alcançar um novo patamar de desenvolvimento industrial.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
**FAQs – Nova Indústria Brasil**

**1. O que é o plano Nova Indústria Brasil?**
O Nova Indústria Brasil é um plano de estímulo à indústria brasileira, lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor até 2026.

**2. Quais são as principais áreas de foco do plano?**
O plano é focado em seis áreas específicas: cadeias agroindustriais, saúde, bem-estar das pessoas nas cidades, transformação digital, bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas, e defesa.

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**3. Quais são as metas do plano em relação à indústria de saúde?**
Uma das metas é elevar de 42% para 70% a participação da indústria nacional na produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos.

**4. Quais são as linhas de crédito disponíveis no âmbito do plano?**
Uma das linhas disponíveis é o Programa Mais Inovação, que concede crédito cobrando a variação da Taxa Referencial mais um adicional de 2%. Além disso, outros R$ 20 bilhões serão concedidos exclusivamente pelo Finep, por meio de recursos não-reembolsáveis.

**5. Qual é a visão do presidente Lula em relação ao plano?**
O presidente Lula considera os R$ 300 bilhões como um “alento” para a indústria e enfatiza a importância de uma política industrial inovadora e digitalizada para que o Brasil se torne um país definitivamente grande e desenvolvido.

Plano de estímulo à indústria brasileira: Nova Indústria Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o plano Nova Indústria Brasil, que visa estimular a indústria brasileira por meio de R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios até 2026. Com foco em seis áreas específicas, o plano busca impulsionar a participação nacional em setores estratégicos, como a saúde e a defesa, e promover a inovação e a transição digital. A iniciativa visa alavancar o desenvolvimento industrial e a competitividade do Brasil no cenário econômico mundial.

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Linhas de crédito e metas do plano

O plano Nova Indústria Brasil oferece linhas de crédito, como o Programa Mais Inovação, que concede condições atrativas para o financiamento à inovação. Além disso, busca atingir metas ambiciosas, como elevar a participação da indústria nacional na produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos. As iniciativas visam impulsionar o setor produtivo e fortalecer a indústria nacional.

Visão do presidente Lula

Para o presidente Lula, os R$ 300 bilhões representam um grande impulso para a indústria brasileira, proporcionando uma oportunidade para o país se tornar um líder global. Ele destaca a importância de uma política industrial inovadora e digitalizada para alcançar o desenvolvimento econômico almejado. O plano Nova Indústria Brasil visa posicionar o Brasil como um país definitivamente grande e desenvolvido no cenário internacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta segunda-feira (22), um plano de estímulo à indústria brasileira, que enfrenta um quadro crônico de estagnação e perda de competitividade.

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Batizado de Nova Indústria Brasil, o pacote reedita políticas de antigas gestões petistas ao prever R$ 300 bilhões em financiamentos e subsídios ao setor, até 2026, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivo ao conteúdo local (exigência de compra de fornecedores brasileiros).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lidera a iniciativa, mobilizando R$ 250 bilhões dos R$ 300 bilhões previstos em créditos ao setor produtivo.

Desse total, R$ 77,5 bilhões já foram aprovados em 2023, sendo R$ 67 bilhões do banco de fomento e R$ 10,5 bilhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que administra o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Uma das linhas já disponíveis é o Programa Mais Inovação, que concede crédito cobrando a variação da Taxa Referencial mais um adicional de 2%. Segundo o Palácio do Planalto, trata-se dos “menores juros já aplicados para financiamento à inovação no País”.

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Outros R$ 20 bilhões serão concedidos exclusivamente pelo Finep, por meio de recursos não-reembolsáveis, ou seja, que não precisam ser devolvidos e que serão distribuídos via chamadas públicas e editais.

No evento, Lula afirmou que os R$ 300 bilhões são um “alento” para a indústria “dar um salto de qualidade”.

“É muito importante para o Brasil que a gente volte a ter uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada, como o mundo exige hoje, e que a gente possa superar de uma vez por todas esse problema de o Brasil nunca ser um país definitivamente grande e desenvolvido”, afirmou o presidente.

“O nosso problema era dinheiro. Se dinheiro não é problema, então nós temos que resolver as coisas com muito mais facilidade”, disse Lula, ao cobrar os ministros para que apresentem resultados pelo novo programa.

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A fala do presidente chama a atenção num contexto de grande incerteza em relação ao cumprimento da meta de déficit zero neste ano, com a equipe econômica debruçada sobre o Orçamento, que precisa ser sancionado até esta segunda-feira, 22.

“Muitas vezes, para que o Brasil se torne competitivo, tem que financiar algumas das coisas que ele quer exportar. A gente não pode agir como a gente sempre agiu, achando que todo mundo é obrigado a gostar do Brasil e que todo mundo vai comprar no Brasil sem que a gente cumpra com as nossas obrigações. O debate a nível de mercado internacional é muito competitivo, é uma guerra”, disse Lula.

“Muita gente fala em livre mercado quando é para vender, mas, quando é para comprar, protege o seu mercado como ninguém”, complementou o presidente.

Economistas, porém, são críticos ao formato do novo plano e veem um “vale a pena ver de novo”.

O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, afirmou que a política é uma “velha roupagem de coisas que a gente já conhece: uma velha política industrial baseada em usar recursos” públicos.

Vale se refere à política de estímulo à industrialização iniciado no segundo mandato de Lula, que elegeu empresas de setores específicos na chamada política de campeãs nacionais. Além disso, concedeu crédito subsidiado, via BNDES, para compra de máquinas e caminhões e exigiu conteúdo local nas contratações feitas pela Petrobrás.

Mercadante rebate críticas

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, rebateu as críticas e defendeu a volta do investimento estatal, alegando que outros países também estão nessa trilha.

“Precisamos fazer um debate franco. Eu quero perguntar a esses que escrevem todos os dias dizendo que estamos trazendo medidas antigas: me expliquem a China? Por que a China é o país que mais cresceu no mundo nos últimos 40 anos? Me explique a política econômica americana. Já são dois trilhões na década em subsídio, incentivo, em investimento público para atrair empresas, inclusive empresas brasileiras”, afirmou.

“Não tem como rever a indústria brasileira sem uma nova relação de Estado e mercado. Não é substituir o mercado, não é não acreditar na importância do mercado, que é uma instituição indispensável de desenvolvimento econômico. Mas o Brasil precisa, diante de desafios históricos, da transição digital acelerada e do imenso desafio da crise ambiental (…) a transição para a economia verde exige a participação do Estado”, destacou.

Mercadante afirmou, ainda, que o valor de R$ 300 bilhões é “piso” do que o governo deseja aplicar na política industrial e afirmou que os demais bancos estatais – Banco do Brasil e Caixa, além da Finep – “trabalharão de forma coordenada no mesmo objetivo”.

Plano é focado em seis áreas

O Nova Indústria Brasil é focado em seis áreas específicas, que possuem metas de entrega para um horizonte de dez anos. São elas: cadeias agroindustriais; saúde; bem-estar das pessoas nas cidades; transformar digitalmente; bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas; e defesa.

No caso do eixo ligado à saúde, por exemplo, uma das metas é elevar de 42% para 70% a participação da indústria nacional na produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos. Já no caso da área de defesa, busca-se obter autonomia na produção de 50% das tecnologias “críticas” para a área.

“Ficamos sete anos sem ter reunião do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) e esta já é a segunda no seu governo. Lula é compromissado com a indústria, porque sabe que não tem desenvolvimento mais forte sem indústria forte”, afirmou Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços durante o evento no Palácio do Planalto.

O ministro estava ao lado do presidente Lula e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. O evento também contou com a participação de empresários, como Guilherme Gerdau e Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Chamaram a atenção, porém, as ausências dos ministros da área econômica. Não estavam presentes Fernado Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento.

No discurso, Alckmin também relembrou outras iniciativas, como a depreciação acelerada, que permite que as empresas abatam mais rapidamente, dos impostos federais, os investimentos em maquinário; e a utilização do poder de compra do Estado para contratações públicas, como obras e compras da administração direta e de empresas estatais para alavancar o desenvolvimento industrial em áreas consideradas estratégicas, como infraestrutura, energia limpa, saúde e defesa.

Nesses casos, sobressaem iniciativas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), coordenado pela Casa Civil, bem como as aquisições realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelas Forças Armadas Brasileiras.

No âmbito das compras públicas, o foco está em três instrumentos que o Estado pode utilizar para fomento do desenvolvimento: margens de preferência (diferencial de preços, nas compras públicas, para beneficiar os produtos nacionais); compensações tecnológicas, industriais e comerciais (offsets); e encomendas tecnológicas.

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