Importância da alimentação infantil
Introdução de alimentos complementares entre 6 e 11 meses de idade
A alimentação é crucial para o desenvolvimento saudável das crianças, e a introdução de alimentos complementares entre 6 e 11 meses de idade desempenha um papel fundamental nesse processo. Seguindo as diretrizes da OMS, é recomendado que crianças nessa faixa etária sejam alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto com leite de vaca. No entanto, é fundamental entender que a introdução precoce de leite de vaca in natura pode desencadear uma série de problemas de saúde, como anemia, sangramentos intestinais e alergias alimentares, de acordo com o pediatra Mauro Fisberg. Portanto, a introdução desses alimentos deve ser feita com cuidado e discernimento.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Recomendações da OMS para alimentação infantil
No novo documento da OMS, são apresentadas recomendações para orientar famílias, políticas públicas, instituições governamentais, profissionais de saúde e cuidadores. Além da introdução de leite de vaca e fórmulas infantis entre 6 e 11 meses, as diretrizes incluem orientações sobre amamentação, consumo de diferentes alimentos, como leite de vaca e outros alergênicos, além de cuidados para crianças prematuras, com baixo peso ao nascer ou com deficiências neurológicas.
Impacto da nutrição inadequada na primeira infância
Os primeiros dois anos de vida de uma criança são cruciais para o seu crescimento, tanto físico quanto cognitivo. A inadequação nutricional nessa fase pode levar a uma série de problemas, como desnutrição, sobrepeso, obesidade, neurodesenvolvimento prejudicado e resultados tardios no desenvolvimento. Além disso, a má ingestão alimentar na infância aumenta o risco de morbidades, mortalidade e problemas de saúde a longo prazo. Portanto, é essencial seguir as recomendações da OMS e garantir uma dieta diversificada e equilibrada para as crianças nessa faixa etária.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Crianças de 6 a 11 meses de vida que não são amamentadas podem ser alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto leite de vaca. A recomendação faz parte da nova diretriz da OMS para alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade e difere das anteriores, assim como das recomendações de sociedades médicas, que orientam apenas fórmula para essa faixa etária.
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Os produtos lácteos liberados pela OMS para crianças de 6 a 11 meses são: leite integral pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado) leite fermentado ou iogurte natural.
Apesar da recomendação, em entrevista à Agência Einstein, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, membro do corpo de orientadores em pediatria e ciências aplicadas em pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, ligado ao Hospital Infantil Sabará explica que “a introdução de leite de vaca in natura antes do final do primeiro ano de vida pode desencadear problemas importantes, como maior risco de anemia, sangramentos intestinais e alergia alimentar”.
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No documento, a OMS cita esses estudos, mas conclui que alimentar as crianças com leite de vaca integral pasteurizado é uma “escolha segura”, assim como o uso de fórmula. Já a partir de um ano de idade, as fórmulas ou compostos lácteos não devem ser utilizados, apenas o leite de origem animal.
O documento, que apresenta recomendações para orientar famílias, políticas públicas, instituições governamentais, profissionais de saúde e cuidadores, substitui as diretrizes anteriores relacionadas ao tema, uma de 2003 e a outra de 2005.
As novas diretrizes incluem recomendações que vão desde a amamentação até o consumo de diferentes alimentos, como o leite de vaca e outros alergênicos. As orientações só não valem para crianças prematuras, com baixo peso ao nascer, que estão se recuperando de doenças graves ou com deficiências neurológicas.
A OMS ressalta que os primeiros dois anos de vida são cruciais para o crescimento do bebê, tanto físico quanto cognitivo.A inadequação nutricional na infância pode levar à desnutrição, que é composta tanto por subnutrição (retardo de crescimento e emaciação) como por supernutrição (sobrepeso e obesidade).
Evidências mostram que a associação da má ingestão alimentar durante a infância aumenta o risco de morbidades, mortalidade, neurodesenvolvimento prejudicado e resultados tardios no desenvolvimento a curto prazo, além de prejudicar o desempenho intelectual, a capacidade de trabalho, aumento do risco de problemas reprodutivos, problemas cardiovascular e distúrbios autoimunes no longo prazo.
Outras recomendações do novo documento incluem:
- Amamentar até pelo menos os dois anos de idade;
- Iniciar a introdução de alimentos complementares a partir dos seis meses de idade – salvo exceções, que podem se beneficiar de um início mais precoce;
- Garantir uma dieta diversificada para crianças de 6 a 23 meses;
- Evitar que crianças de 6 a 23 meses comam alimentos ricos em açúcar, sal, gorduras trans, adoçantes e bebidas açucaradas;
- Limitar o consumo de suco de fruta natural;
- Suplementos nutricionais e alimentos fortificados podem ser indicado para crianças dessa faixa etária;
- Estimular a alimentação responsiva das crianças.
Perguntas Frequentes Sobre a Nova Diretriz da OMS para Alimentação de Crianças
1. Quais são os alimentos recomendados pela OMS para crianças de 6 a 11 meses de vida?
A OMS recomenda o leite integral pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado), leite fermentado ou iogurte natural.
2. Crianças de 6 a 11 meses que não são amamentadas podem ser alimentadas com leite de vaca?
Sim, de acordo com a nova diretriz da OMS, crianças de 6 a 11 meses de vida que não são amamentadas podem ser alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto leite de vaca.
3. Quais são os possíveis problemas associados à introdução de leite de vaca in natura antes do final do primeiro ano de vida?
A introdução de leite de vaca in natura antes do final do primeiro ano de vida pode desencadear problemas importantes, como maior risco de anemia, sangramentos intestinais e alergia alimentar.
4. Quais são as outras recomendações do novo documento da OMS?
Além da recomendação de alimentos para crianças de 6 a 11 meses, o novo documento da OMS também inclui outras recomendações, como amamentar até pelo menos os dois anos de idade, iniciar a introdução de alimentos complementares a partir dos seis meses de idade, garantir uma dieta diversificada para crianças de 6 a 23 meses, entre outras.
5. A nova diretriz da OMS vale para todas as crianças?
As orientações só não valem para crianças prematuras, com baixo peso ao nascer, que estão se recuperando de doenças graves ou com deficiências neurológicas.
Conclusão
Crianças de 6 a 11 meses de vida que não são amamentadas podem ser alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto leite de vaca. A recomendação faz parte da nova diretriz da OMS para alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade e difere das anteriores, assim como das recomendações de sociedades médicas, que orientam apenas fórmula para essa faixa etária.
Os produtos lácteos liberados pela OMS para crianças de 6 a 11 meses são: leite integral pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado) leite fermentado ou iogurte natural.
Apesar da recomendação, em entrevista à Agência Einstein, o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, membro do corpo de orientadores em pediatria e ciências aplicadas em pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, ligado ao Hospital Infantil Sabará explica que “a introdução de leite de vaca in natura antes do final do primeiro ano de vida pode desencadear problemas importantes, como maior risco de anemia, sangramentos intestinais e alergia alimentar”.
No documento, a OMS cita esses estudos, mas conclui que alimentar as crianças com leite de vaca integral pasteurizado é uma “escolha segura”, assim como o uso de fórmula. Já a partir de um ano de idade, as fórmulas ou compostos lácteos não devem ser utilizados, apenas o leite de origem animal.
O documento, que apresenta recomendações para orientar famílias, políticas públicas, instituições governamentais, profissionais de saúde e cuidadores, substitui as diretrizes anteriores relacionadas ao tema, uma de 2003 e a outra de 2005.
As novas diretrizes incluem recomendações que vão desde a amamentação até o consumo de diferentes alimentos, como o leite de vaca e outros alergênicos. As orientações só não valem para crianças prematuras, com baixo peso ao nascer, que estão se recuperando de doenças graves ou com deficiências neurológicas.
A OMS ressalta que os primeiros dois anos de vida são cruciais para o crescimento do bebê, tanto físico quanto cognitivo.A inadequação nutricional na infância pode levar à desnutrição, que é composta tanto por subnutrição (retardo de crescimento e emaciação) como por supernutrição (sobrepeso e obesidade).
Evidências mostram que a associação da má ingestão alimentar durante a infância aumenta o risco de morbidades, mortalidade, neurodesenvolvimento prejudicado e resultados tardios no desenvolvimento a curto prazo, além de prejudicar o desempenho intelectual, a capacidade de trabalho, aumento do risco de problemas reprodutivos, problemas cardiovascular e distúrbios autoimunes no longo prazo.
Outras recomendações do novo documento incluem:
- Amamentar até pelo menos os dois anos de idade;
- Iniciar a introdução de alimentos complementares a partir dos seis meses de idade – salvo exceções, que podem se beneficiar de um início mais precoce;
- Garantir uma dieta diversificada para crianças de 6 a 23 meses;
- Evitar que crianças de 6 a 23 meses comam alimentos ricos em açúcar, sal, gorduras trans, adoçantes e bebidas açucaradas;
- Limitar o consumo de suco de fruta natural;
- Suplementos nutricionais e alimentos fortificados podem ser indicado para crianças dessa faixa etária;
- Estimular a alimentação responsiva das crianças.
