JBS transforma farelo de couro em fertilizante na Europa

JBS transforma farelo de couro em fertilizante na Europa

Farelo de rebaixe: origem, processamento e uso como fertilizante

Farelo de rebaixe é resíduo da indústria de couro. Ele pode ganhar nova vida no campo, virando fertilizante.

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Neste trecho, vamos acompanhar origem, processamento e uso prático na lavoura.

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Origem do farelo de rebaixe

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O farelo vem de sobras de pele curtida, seco, moído e peneirado para ficar estável.

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É comum encontrar fontes em curtumes ou grandes indústrias que trabalham com couro.

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Processamento para fertilizante

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O material é seco e moído mais fino.

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Depois, ele recebe aditivos simples para estabilizar o peso e a umidade.

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O resultado é um farelo estável, com menos cheiro e boa liberação de nutrientes.

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Uso agrícola e benefícios

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Aplicado na lavoura, o farelo fornece nitrogênio e matéria orgânica.

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Misturado ao composto ou aplicado direto, ele melhora a textura do solo.

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Pode requerer ajuste pela análise de solo para dose correta.

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Pode ser incorporado ao composto ou aplicado diretamente no solo com manejo adequado de umidade.

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Cuidados e viabilidade

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Verifique pureza, evite contaminação com químicos e mantenha armazenamento seco.

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Informe-se sobre regras locais e benefícios ambientais da prática.

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Práticas diárias

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  1. Busque fontes confiáveis e peça certificado de origem.
  2. Analise a umidade e cheiro antes de armazenar.
  3. Misture ao composto ou aplique no solo conforme a necessidade.
  4. Faça um teste de solo anual para ajustar doses.

JBS Couros: estratégia de aproveitamento total e economia circular

JBS Couros adota o aproveitamento total da pele para reduzir resíduos e criar valor. A base é a economia circular, que transforma o que seria lixo em recursos usados na própria cadeia.

Nesta abordagem, a pele é vista como conjunto de materiais com diferentes usos. A ideia não é apenas reciclar, e sim fechar o ciclo do produto.

Quais são os pilares

  • Uso completo da matéria-prima: desde o couro fino até as sobras, explorando cada parte.
  • Manejo de resíduos: tratamento e destinação segura para evitar impactos ambientais.
  • Parcerias e logística: conexão entre fazendas, curtumes e unidades de transformação para fechar o ciclo.
  • Energia e emissões: uso de energia limpa ou bioenergia gerada a partir de resíduos.
  • Rastreabilidade e certificados: transparência para clientes e comunidades.

Benefícios práticos

  • Redução de custos com descarte e insumos ao aproveitar subprodutos.
  • Melhora de imagem da empresa e aceitação de produtos no mercado.
  • Menos impacto ambiental com menores emissões e uso eficiente da água.

Como produtores podem aplicar

  1. Faça um diagnóstico simples dos resíduos gerados no processo de aproveitamento da pele.
  2. Identifique usos viáveis para cada tipo de resíduo.
  3. Converse com curtumes, indústrias de transformação ou cooperativas para parcerias.
  4. Implemente uma logística simples de coleta, armazenamento e uso ou venda.
  5. Acompanhe resultados: custos, economia e impactos ambientais.

Essa prática pode ser adaptada a lavouras e pequenas indústrias locais, criando uma rede de aproveitamento que beneficia produtores, fornecedores e o meio ambiente.

Impacto ambiental: redução de emissões com o reaproveitamento de resíduos

Impacto ambiental é menor quando a gente reaproveita resíduos. Menos lixo e menos queima significam menos gases na atmosfera e menos contaminação do solo.

O reaproveitamento corta emissões diretas e aproveita o que seria resto. Em termos simples, cada resíduo transformado em recurso evita metano, CO2 e óxidos que aquecem o planeta.

O metano, por exemplo, aparece quando restos orgânicos decompõem sem oxigênio. Transformar esses restos em biogás ou fertilizantes reduz esse gás poderoso e ajuda a manter o ar limpo.

Estratégias práticas

  • Separação de resíduos na fonte para facilitar reaproveitamento.
  • Digestão anaeróbia: transforma resíduos orgânicos em biogás e biofertilizante.
  • Compostagem controlada para devolver matéria orgânica ao solo sem odor.
  • Valorização de subprodutos da agroindústria como insumos para adubação ou manejo do solo.
  • Parcerias com usinas de biogás, cooperativas e indústrias para fechar o ciclo.

Benefícios adicionais

  • Redução de custos com disposição de resíduos e compra de insumos.
  • Melhora da imagem da propriedade e acesso a crédito verde ou linhas sustentáveis.
  • Conservação de solo e água ao devolver matéria orgânica de qualidade.

Como monitorar resultados

Crie uma linha de base das emissões e compare com o que é evitado com o reaproveitamento. Acompanhe consumo de energia, uso de adubos e produção de biofertilizante.

Use indicadores simples, como redução de resíduos enviados a disposição, quantidade de biogás gerado e custos evitados com insumos. A cada ciclo, revise processos e ajuste as práticas.

Ao adotar essas ações, a fazenda avança na economia circular, reduz emissões e ganha resiliência frente a variações de preço e disponibilidade de insumos.

Operações globais: unidades da JBS no Brasil e a ligação com a Itália

As operações globais da JBS conectam unidades no Brasil e na Itália, fortalecendo a cadeia de valor e abrindo mercados.

Essa ligação impacta produtores e fornecedores, trazendo oportunidades de melhoria, padrões mais altos e maior estabilidade de compra.

Estrutura global

O grupo mantém frigoríficos, unidades de couro, centros de distribuição e operações financeiras. No Brasil, a produção alimenta o fluxo para a Itália, que recebe a maior parte dos produtos prontos para o mercado consumidor.

Essa estrutura facilita a padronização de qualidade, o uso de tecnologia e a gestão integrada de dados.

Fluxo de produtos entre Brasil e Itália

O caminho começa com a matéria-prima brasileira, passa pelo processamento e chega aos mercados italianos por meio de uma rede logística eficiente. A trajetória envolve portos, transportes multimodais e armazéns frigoríficos.

Para produtores, isso significa prazos mais previsíveis, contratos estáveis e exigências de qualidade alinhadas a padrões internacionais.

Benefícios para produtores locais

  • Contratos mais estáveis e acesso a mercados externos.
  • Transferência de tecnologia e melhores práticas de manejo.
  • Rastreamento de origem e certificações que aumentam o valor agregado.
  • Capacitação em compliance e sustentabilidade da cadeia.

Desafios e governança

  • Conformidade com regras brasileiras, italianas e da UE.
  • Gestão de riscos cambiais e de custos logísticos.
  • Proteção de dados e transparência na cadeia de suprimentos.
  • Necessidade de investimentos em infraestrutura e qualificação.

Como produtores podem se beneficiar

  1. Busque parcerias formais com unidades da JBS ou com fornecedores integrados.
  2. Implemente rastreabilidade simples, como registro de lotes e filtros de qualidade.
  3. Adapte-se a padrões de qualidade exigidos pelos mercados internacionais.
  4. Participe de programas de formação e de melhoria contínua da cadeia.

Essa conexão Brasil–Itália tem potencial para fortalecer a pecuária, couro e alimentos, gerando empregos, renda e sustentabilidade na região.

Kind Leather: o pilar da sustentabilidade na cadeia de couro

Kind Leather coloca a sustentabilidade no centro da cadeia de couro. Essa prática transforma escolhas simples em impactos reais para produtores, trabalhadores e o planeta.

Ela envolve bem-estar animal, uso eficiente de recursos e rastreabilidade da origem das peles.

O que é Kind Leather

Kind Leather é um compromisso que guia toda a cadeia. Ele une responsabilidade social, ambiental e econômica na produção de couro.

Práticas-chave

  • Seleção de peles de fornecedores com bem estar animal.
  • Rastreabilidade completa, do animal ao couro.
  • Economia circular: reaproveitamento de resíduos e subprodutos.
  • Redução de água, energia e químicos na cadeia.
  • Transparência com certificações e relatórios.

Benefícios para produtores

  • Maior valor agregado aos couros.
  • Melhor acesso a mercados exigentes.
  • Redução de riscos legais e reputacionais.
  • Atração de crédito verde e financiamentos sustentáveis.

Como implementar

  1. Mapeie a cadeia de suprimentos de peles.
  2. Converse com curtumes certificados e parceiros confiáveis.
  3. Implemente rastreabilidade simples, com lotes e certificados.
  4. Defina metas de desempenho ambiental com prazos realistas.
  5. Divulgue as ações para clientes e consumidores.

Desafios e cuidados

  • Custos iniciais e tempo para certificação.
  • Risco de greenwashing se não houver auditorias reais.
  • Necessidade de melhoria contínua e atualização de padrões.

Ao adotar Kind Leather, a cadeia de couro fica mais transparente, competitiva e resiliente, preparada para mudanças de mercado e novas exigências de sustentabilidade.

Quantitativo: exportação de 550 toneladas mensais de farelo para a Itália

550 toneladas mensais de farelo para a Itália exigem planejamento claro e execução estável. A gente precisa manter o mesmo padrão entre lotes, desde a matéria-prima até o carregamento. Com contratos bem definidos, dá pra evitar surpresas e manter pagamentos em dia.

Mercado e exigências de qualidade

Os importadores italianos buscam farelo com alto teor de proteína, baixa umidade e traços mínimos de contaminantes. O controle de qualidade deve incluir certificados de análise, especificações de umidade e conformidade com normas da UE. Preparar relatórios claros facilita aprovação rápida na alfândega.

Conformidade e certificações

Fica de olho na rastreabilidade desde o fornecedor até o embarque. Use certificados de origem, boas práticas de fabricação e padrões de higiene. Auditorias periódicas ajudam a manter a confiança dos compradores.

Logística e embalagem

O envio ocorre por via marítima, com cargas embaladas em sacarias de 25 kg ou em big bags, empilhadas em pallets. Controle de moisture e proteção contra variações climáticas é essencial. A escolha do porto de saída e de destino impacta custo e tempo de entrega.

Riscos e mitigação

  • Variação de preço cambial: use contratos com hedge cambial quando possível.
  • Atrasos logísticos: estabeleça margens de segurança no cronograma.
  • Não conformidade: tenha plano de ação rápido, com rechecagem de amostras.

Plano de implementação

  1. Consolide demanda mensal com o comprador italiano e alinhe prazos.
  2. Verifique a origem das peles e garanta rastreabilidade completa.
  3. Organize certificações e certificados de análise atualizados.
  4. Defina embalagem, transporte e seguro para cada etapa.
  5. Estabeleça um cronograma de embarques e monitoramento de qualidade.

Seguindo esse roteiro, o volume de 550 toneladas mensais pode virar uma linha estável de receita, fortalecendo a posição da propriedade no mercado europeu.

Desafios e oportunidades: custo, tecnologia e rastreabilidade

Desafios e oportunidades: custo, tecnologia e rastreabilidade são pilares da rentabilidade na prática diária. Quando esses elementos caminham juntos, a fazenda fica mais eficiente e preparada para o futuro.

Desafios de custo

  • Custo de frete e combustível influenciam cada entrega e cada compra de insumos, especialmente quando as rotas mudam.
  • Oscilações de preço de farelos, adubos e sementes afetam o orçamento anual e exigem planejamento.
  • Mão de obra qualificada fica cada vez mais cara com o aumento da produtividade.
  • Riscos de perdas por falhas na rastreabilidade ou desperdícios elevam o custo final por tonelada.
  • Investimentos em tecnologia precisam de retorno visível para justificar o gasto.

Oportunidades com tecnologia

  • Sistemas de gestão (ERP agrícola) ajudam a controlar estoque, planos de cultivo e custos com muito mais precisão.
  • Dispositivos de monitoramento (sensores de solo, umidade e clima) ajudam a reduzir desperdícios e aumentar a eficiência.
  • Automação simples, como irrigação automatizada e rotação de máquinas, diminui o consumo de água e combustível.
  • Rastreamento digital facilita contratos, compliance e acesso a crédito sustentável.

Rastreabilidade como diferencial

A rastreabilidade transmite confiança aos compradores e facilita auditorias. Ela permite identificar a origem de cada lote, condições de manejo e conformidade com padrões.

  1. Mapeie a cadeia desde a matéria-prima até o embarque final.
  2. Etiquete lotes com informações básicas (origem, data, produtor).
  3. Registre dados de qualidade em cada etapa.
  4. Realize auditorias periódicas para manter a confiança dos compradores.

Plano de ação prático

  1. Liste todos os custos fixos e variáveis da operação para cada fase do ciclo produtivo.
  2. Identifique onde a tecnologia pode cortar desperdícios sem elevar demais o custo.
  3. Inicie com projetos-piloto de rastreabilidade em um único lote.
  4. Negocie contratos de fornecimento com prazos estáveis para reduzir volatilidade.
  5. Implemente metas mensuráveis e acompanhe ROI a cada ciclo.

Seguir esse caminho ajuda a manter a competitividade, reduzir surpresas e criar bases sólidas para crescer com segurança.

Mercado de fertilizantes a partir de resíduos do couro

O mercado de fertilizantes feitos a partir de resíduos do couro está ganhando espaço entre produtores rurais. Essa prática transforma sobras em recurso nutritivo para lavouras, fortalecendo a economia circular. A adoção depende de qualidade, certificações e logística bem organizada.

Mercado atual

No Brasil, a demanda cresce entre lavouras comerciais, pastagens e áreas de horticultura. Importadores valorizam insumos estáveis, com traços de qualidade previsíveis e rastreabilidade sólida. Essa tendência estimula parcerias com produtores locais, cooperativas e indústrias químicas. O resultado é uma cadeia mais resiliente e menos dependente de fluxos externos.

Principais compradores

Os compradores variam entre fazendas, cooperativas e plantas de adubos. Procuram consistência de qualidade, documentação de origem e entrega dentro do prazo. Cooperativas e distribuidores também buscam escalabilidade para suprir várias regiões.

Modelos de negócio

Você pode vender o farelo como fertilizante pronto, misturá-lo ao composto ou fornecer como insumo para produtores de solo. Outra opção é fornecer como matéria-prima para fabricantes locais de adubos. É comum combinar várias opções para reduzir riscos e ampliar a receita.

Regulamentação e certificações

No Brasil, a venda de fertilizantes é regulamentada. Certificações de qualidade, rastreabilidade e conformidade com normas ajudam a entrar no mercado. Esteja atento a selos de sustentabilidade e auditorias periódicas. Logística de transporte e armazenamento impactam custos e tempo de entrega.

Desafios e mitigação

Os principais desafios são custo, gestão de qualidade e variabilidade de demanda. Mitigue com contratos de fornecimento estáveis, pilotos de uso e monitoramento de métricas. Invista em parcerias estratégicas com curtumes, cooperativas e distribuidores.

Plano de ação prático

  1. Comece mapeando fornecedores, requisitos de qualidade e o papel da rastreabilidade.
  2. Teste um lote piloto, registre dados de qualidade e aprenda com os resultados.
  3. Negocie contratos estáveis, defina prazos e monitore ROI.
  4. Expanda gradualmente, mantendo controles de qualidade e conformidade.

Com planejamento simples e parceiros certos, esse mercado pode trazer retorno, reduzir resíduos e fortalecer a reputação da fazenda.

Perspectivas para o setor: replicar a prática em outras indústrias

Práticas bem-sucedidas na nossa cadeia de couro mostram que transformar resíduos em valor pode funcionar em qualquer indústria.

O que facilita a replicação

Elementos como simplicidade, custo-benefício e resultados mensuráveis ajudam. Destaque para economia circular, rastreabilidade e logística.

Passos práticos para adaptar

  1. Identifique objetivos comuns como reduzir resíduos, economizar água e aumentar a eficiência.
  2. Mapeie processos que geram resíduos e insumos, procurando pontos de melhoria.
  3. Escolha um piloto simples e estabeleça métricas de custo, emissões e tempo.
  4. Busque parcerias com outras indústrias para trazer know-how e tecnologias.
  5. Avalie resultados, ajuste o modelo e prepare para ampliar.

Desafios comuns

  • Resistência a mudanças e necessidade de cultura de melhoria contínua.
  • Diferenças regulatórias entre setores que exigem adaptações.
  • Garantir padrões de qualidade compatíveis e auditorias.
  • Investimento inicial e ROI ainda incertos.

Casos de sucesso e lições

Casos reais mostram que o segredo está em mapear o fluxo de resíduos, envolver a cadeia e usar dados para guiar decisões. A replicação funciona melhor quando há clareza de objetivos e parceiros comprometidos.

Plano de ação para replicar

  1. Liste oportunidades de resíduos com alto valor potencial.
  2. Crie parcerias formais entre indústrias para compartilhar tecnologia.
  3. Padronize a documentação e a rastreabilidade de cada lote.
  4. Implemente monitoramento de desempenho com indicadores simples e fáceis de coletar.
  5. Expanda gradualmente, mantendo foco na qualidade e na sustentabilidade.

Com cuidado, replicar essas práticas pode aumentar a eficiência, criar empregos e expandir soluções sustentáveis para mais setores.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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