Negócios travados nos balcões de compra e venda de boiadas gordas • Portal DBO

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A situação do mercado pecuário brasileiro em meio a negociações cautelosas entre pecuaristas e frigoríficos

Neste artigo, analisaremos a atual situação do mercado pecuário brasileiro, onde as negociações entre pecuaristas e frigoríficos estão ocorrendo de forma cautelosa. A Agrifatto destaca que as escalas de abate das indústrias podem diminuir caso essa tendência persista. Os preços da arroba do boi gordo permaneceram estáveis e provavelmente sofrerão pressão de baixa. A expectativa é de uma desvalorização da arroba no médio prazo.

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A perspectiva para as próximas negociações e as projeções da Agrifatto

A Agrifatto avalia que, se o padrão de negociação continuar, é provável que as escalas encolham, tornando-as menos confortáveis. Historicamente, o valor do boi gordo em maio tende a ser menor do que em abril, o que é um ponto de atenção. Além disso, a possibilidade de os pecuaristas conseguirem vantagem na guerra de preços também é discutida.

Expectativas de melhorias e sustentação no mercado pecuário

Com o início da primeira quinzena de abril e a possibilidade de melhoria no escoamento do mercado doméstico, somado às boas condições das pastagens, especula-se que as cotações podem se manter durante a semana. A Scot Consultoria relata que as negociações continuam lentas devido à oferta ajustada de bovinos terminados. As projeções do mercado futuro e as escalas de abate em diferentes regiões do Brasil também são abordadas neste contexto.

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Na avaliação da Agrifatto, se o padrão de negociação persistir, “é provável que as escalas encolham em um ou dois dias, o que as fariam deixar de serem confortáveis”.

Nesta terça-feira (9/4), pelo quarto dia consecutivo, os preços da arroba do boi gordo permaneceram estáveis em todas as 17 regiões monitoradas pela Agrifatto.

Os analistas da consultoria dizem que, provavelmente, os frigoríficos irão intensificar a pressão de baixa sobre os preços do animal terminado durante o período de transição da safra para a entressafra. “Isso pode resultar em desvalorização da arroba no médio prazo”, antecipam os consultores.

VEJA TAMBÉM | Abates: Brasil pode ter atingido o “teto produtivo”, sugere Agrifatto

Historicamente, o valor do boi gordo em maio reduz quando comparado com os preços de abril. “Dentro dos últimos 29 anos, em 26 vezes o preço de maio foi menor do que o valor de abril, com a maior diferença negativa ocorrendo no ano passado (-7,69%) e uma média de -2,15% de desvalorização no comparativo entre os períodos”, destaca a Agrifatto.

Hoje, terça-feira, o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 227,50/@, de acordo com apuração da Agrifatto, que faz uma média entre os valores do animal “comum” (direcionado ao mercado doméstico) e o boi padrão exportação (o chamado “boi-China, abatido mais jovem, com idade até 30 meses).

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No curtíssimo prazo, porém, os analistas da Agrifatto acreditam que os pecuaristas podem “vencer” a guerra de preços travada com os frigoríficos brasileiros.

Mercado Pecuário | Arroba nos EUA atinge valor histórico; cenário pode favorecer o Brasil?

“Com o início da primeira quinzena de abr/24 (período marcado pelo pagamento dos salários aos trabalhadores), o escoamento do mercado doméstico (da carne bovinas) deve apresentar melhorias e as boas condições das pastagens dão força para o pecuarista segurar um pouco a oferta, o que pode resultar em sustentação das cotações durante a semana”, relatam os analistas.

Além disso, o mercado futuro segue apresentando melhores expectativas. Na segunda-feira (8/4), na B3, os preços futuros continuaram pressionados para cima e a maioria dos contratos apresentou ajuste positivo. O contrato com vencimento para maio de 2024 ficou cotado em R$ 230,30/@, ligeira valorização de 0,13% no comparativo diário.

Dados Scot – Pelos números levantados pela Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, as escalas de abate estão, em média, para 8 dias úteis e as indústrias frigoríficas locais estão aos poucos retornando às compras após analisarem as vendas da última semana.

Mas, diz a Scot, a oferta de bovinos terminados está ajustada e, com isso, as negociações no mercado do boi continuam morosas.

Segundo a Scot, o boi gordo “comum” está precificado em R$ 227/@ na praça paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

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A arroba do “boi-China”, de acordo com a Scot, está valendo R$ 235 em São Paulo, com ágio de R$ 8/@ sobre o preço do boi gordo “comum”.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (9/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

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Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

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Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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O cenário para a pecuária brasileira: o que esperar nos próximos dias?

Diante da cautela nas negociações entre pecuaristas e frigoríficos, as escalas de abate das indústrias podem diminuir, tornando-as menos confortáveis. Esse padrão de negociação pode resultar em uma pressão de baixa nos preços do boi gordo, levando a desvalorizações no médio prazo. No entanto, no curto prazo, os pecuaristas têm a oportunidade de se sobressair nessa guerra de preços, com melhorias no escoamento do mercado doméstico e sustentação das cotações. O mercado futuro também apresenta expectativas positivas, sinalizando um cenário favorável para a pecuária brasileira.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Preços do Boi Gordo Estabilizados, mas Negociações Cautelosas Preocupam

As negociações entre pecuaristas e frigoríficos continuam cautelosas, informa a consultoria Agrifatto. Caso essa tendência persista, as escalas de abate das indústrias brasileiras podem diminuir, levando a uma potencial redução nos preços da arroba do boi gordo.

FAQs sobre as Negociações entre Pecuaristas e Frigoríficos

1. Por que as escalas de abate das indústrias brasileiras podem diminuir?

Devido às negociações cautelosas entre pecuaristas e frigoríficos, a consultoria Agrifatto observa a possibilidade de diminuição das escalas de abate das indústrias.

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2. Como os preços da arroba do boi gordo estão se comportando?

Os preços da arroba do boi gordo permaneceram estáveis em todas as 17 regiões monitoradas pela Agrifatto nos últimos dias.

3. Qual é a perspectiva para a desvalorização da arroba no médio prazo?

Os analistas da consultoria antecipam que os frigoríficos podem intensificar a pressão de baixa sobre os preços do boi gordo durante o período de transição da safra para a entressafra, o que pode resultar em desvalorização da arroba no médio prazo.

4. Como tem sido a tendência histórica de preços da arroba do boi gordo em maio?

Historicamente, o valor do boi gordo em maio tem uma tendência de redução em relação aos preços de abril, com uma média de desvalorização de 2,15% nos últimos 29 anos.

5. Como as expectativas do mercado futuro influenciam as negociações?

O mercado futuro apresenta melhores expectativas, com os preços futuros pressionados para cima. Isso pode impactar as negociações entre pecuaristas e frigoríficos no mercado do boi.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As negociações entre pecuaristas e frigoríficos continuam cautelosas, informa nesta terça-feira (9/4) a Agrifatto.

“Caso essa tendência persista, as escalas de abate das indústrias brasileiras podem diminuir”, observa a consultoria, acrescentando que, atualmente, o atendimento das programações estão em nove dias úteis, na média nacional.

Na avaliação da Agrifatto, se o padrão de negociação persistir, “é provável que as escalas encolham em um ou dois dias, o que as fariam deixar de serem confortáveis”.

Nesta terça-feira (9/4), pelo quarto dia consecutivo, os preços da arroba do boi gordo permaneceram estáveis em todas as 17 regiões monitoradas pela Agrifatto.

Os analistas da consultoria dizem que, provavelmente, os frigoríficos irão intensificar a pressão de baixa sobre os preços do animal terminado durante o período de transição da safra para a entressafra. “Isso pode resultar em desvalorização da arroba no médio prazo”, antecipam os consultores.

VEJA TAMBÉM | Abates: Brasil pode ter atingido o “teto produtivo”, sugere Agrifatto

Historicamente, o valor do boi gordo em maio reduz quando comparado com os preços de abril. “Dentro dos últimos 29 anos, em 26 vezes o preço de maio foi menor do que o valor de abril, com a maior diferença negativa ocorrendo no ano passado (-7,69%) e uma média de -2,15% de desvalorização no comparativo entre os períodos”, destaca a Agrifatto.

Hoje, terça-feira, o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 227,50/@, de acordo com apuração da Agrifatto, que faz uma média entre os valores do animal “comum” (direcionado ao mercado doméstico) e o boi padrão exportação (o chamado “boi-China, abatido mais jovem, com idade até 30 meses).

No curtíssimo prazo, porém, os analistas da Agrifatto acreditam que os pecuaristas podem “vencer” a guerra de preços travada com os frigoríficos brasileiros.

Mercado Pecuário | Arroba nos EUA atinge valor histórico; cenário pode favorecer o Brasil?

“Com o início da primeira quinzena de abr/24 (período marcado pelo pagamento dos salários aos trabalhadores), o escoamento do mercado doméstico (da carne bovinas) deve apresentar melhorias e as boas condições das pastagens dão força para o pecuarista segurar um pouco a oferta, o que pode resultar em sustentação das cotações durante a semana”, relatam os analistas.

Além disso, o mercado futuro segue apresentando melhores expectativas. Na segunda-feira (8/4), na B3, os preços futuros continuaram pressionados para cima e a maioria dos contratos apresentou ajuste positivo. O contrato com vencimento para maio de 2024 ficou cotado em R$ 230,30/@, ligeira valorização de 0,13% no comparativo diário.

Dados Scot – Pelos números levantados pela Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, as escalas de abate estão, em média, para 8 dias úteis e as indústrias frigoríficas locais estão aos poucos retornando às compras após analisarem as vendas da última semana.

Mas, diz a Scot, a oferta de bovinos terminados está ajustada e, com isso, as negociações no mercado do boi continuam morosas.

Segundo a Scot, o boi gordo “comum” está precificado em R$ 227/@ na praça paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

A arroba do “boi-China”, de acordo com a Scot, está valendo R$ 235 em São Paulo, com ágio de R$ 8/@ sobre o preço do boi gordo “comum”.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (9/4):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;

Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

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