O poder da integração lavoura-pecuária-floresta
A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção que vem ganhando destaque por sua eficiência e sustentabilidade. Esse sistema integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área, permitindo a intensificação do uso do solo de forma sustentável. Mas como funciona na prática?
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Benefícios do sistema ILPF
Além de otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais, o sistema ILPF traz diversos benefícios para os produtores rurais. Com a diversificação da produção na propriedade, é possível incluir grãos, silagem, leite, carne, madeira, frutas, entre outros. Isso não só reduz os riscos para o produtor, como também contribui para a sustentabilidade ambiental.
Oportunidades para o futuro
No Brasil, estima-se que existam cerca de 17 milhões de hectares ocupados com sistemas ILPF, mas ainda há espaço para crescimento. As políticas públicas, como o Plano ABC+, estão incentivando a ampliação da adoção do sistema, com a meta de expandir em 10 milhões de hectares a área até 2030. Com a adoção em larga escala do sistema ILPF, é possível reduzir a pressão pela abertura de novas áreas para agricultura e pecuária, promovendo a sustentabilidade e o uso eficiente do solo.
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Benefícios do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) traz uma série de benefícios para a produção agrícola, pecuária e florestal, permitindo a intensificação do uso do solo de forma sustentável.
Diversificação da produção e redução de riscos
O sistema de ILPF possibilita a diversificação da produção na propriedade, incluindo grãos, silagem, leite, carne, madeira, frutas, entre outros. Isso contribui para a redução de riscos para o produtor, já que uma atividade pode compensar eventuais imprevistos de outra.
Sustentabilidade ambiental
Além dos benefícios econômicos, o sistema ILPF também promove a sustentabilidade ambiental. Ele pode atuar como provedor de serviços ecossistêmicos, como conservação do solo e água, proteção da paisagem e mitigação dos gases de efeito estufa, através do sequestro de carbono.
Modalidades de Integração
O sistema ILPF possui quatro modalidades principais: Integração Lavoura-Pecuária, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Integração Pecuária-Floresta e Integração Lavoura-Floresta. Cada uma delas permite a combinação de diferentes componentes de forma integrada.
Ampliação do Sistema no Brasil
No Brasil, estima-se que existam cerca de 17 milhões de hectares ocupados com sistemas ILPF. Políticas públicas, como o Plano ABC+, têm incentivado a ampliação da adoção desse sistema, com a meta de expandir em 10 milhões de hectares até 2030.
Redução da pressão ambiental e certificações voluntárias
A adoção em larga escala do sistema ILPF pode contribuir para a redução da pressão pela abertura de novas áreas para agricultura e pecuária, evitando o desmatamento. Além disso, certificações voluntárias, como a Carne Carbono Neutro e a Carne Baixo Carbono, são oferecidas pela Embrapa, promovendo práticas sustentáveis na produção pecuária.
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Benefícios do Sistema ILPF para a Produção Sustentável
Os benefícios do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) são inúmeros, contribuindo para a diversificação da produção na propriedade, a redução de riscos para o produtor e a sustentabilidade ambiental. Além disso, o sistema ILPF pode ser uma importante ferramenta para a redução da pressão pela abertura de novas áreas para agricultura e pecuária, atuando de forma significativa na mitigação dos gases de efeito estufa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O que é o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)?
O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área. O objetivo desse sistema é permitir a intensificação do uso do solo durante todo o ano de forma sustentável, buscando otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais.
Quais são os benefícios do sistema ILPF?
O sistema ILPF proporciona a diversificação da produção na propriedade, reduzindo riscos para o produtor. Além disso, promove a sustentabilidade ao fornecer serviços ecossistêmicos, como proteção e conservação do solo e água, e também pode ajudar a mitigar os gases de efeito estufa.
Quais são as possíveis modalidades de integração dentro do sistema ILPF?
As modalidades de integração dentro do sistema ILPF incluem a Integração Lavoura-Pecuária (Agropastoril), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Agrossilvipastoril), Integração Pecuária-Floresta (Silvipastoril) e Integração Lavoura-Floresta (Silviagrícola).
Como as certificações voluntárias podem estar relacionadas ao sistema ILPF?
No caso da pecuária, certificações como a Carne Carbono Neutro (CCN) e a Carne Baixo Carbono (CBC) podem ser fornecidas, atestando a produção sustentável em sistemas silvipastoril ou agrossilvipastoril, e em sistemas lavoura-pecuária, respectivamente.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área. O objetivo desse sistema é permitir a intensificação do uso do solo durante todo o ano de forma sustentável, buscando otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais.
“Mais do que uma tecnologia, essa modalidade envolve sistemas produtivos e boas práticas agrícolas. Ela preconiza a incorporação de práticas de conservação de solo e água e de rotação de culturas, além do uso adequado de defensivos agrícolas”, explicou o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Ambiente Ladislau Araújo Skorupa.
Segundo o pesquisador, por contemplar até três diferentes componentes (lavoura, pecuária e floresta), o sistema proporciona a diversificação da produção na propriedade, o que pode incluir grãos, silagem, leite, carne, madeira, frutas, entre outros. “Isso também reflete na redução de riscos para o produtor, uma vez que uma atividade pode compensar eventuais imprevistos de uma outra”, afirmou o pesquisador.
A sustentabilidade é outro benefício dessa estratégia de produção. “O sistema também pode ser um provedor de serviços ecossistêmicos, como na proteção e conservação do solo e água e na melhoria da paisagem. Além disso, pode mitigar os gases de efeito estufa com o carbono fixado na matéria orgânica do solo ou nos troncos das árvores”, pontuou Ladislau.
O pesquisador explica que há quatro possíveis modalidades:
• Integração Lavoura-Pecuária (Agropastoril): integra os componentes lavoura e pecuária em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área. Isso pode acontecer em um mesmo ano ou em vários anos agrícolas.
• Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Agrossilvipastoril): incorpora a lavoura, pecuária e floresta em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área.
• Integração Pecuária-Floresta (Silvipastoril): envolve a pecuária e floresta em consórcio.
• Integração Lavoura-Floresta (Silviagrícola): engloba a lavoura e floresta pela consorciação de espécies arbóreas com cultivos agrícolas.
Segundo o pesquisador, estima-se que o Brasil possua atualmente cerca de 17 milhões de hectares ocupados com sistemas ILPF. “As políticas públicas são importantes para ampliar essa modalidade no país. No Brasil, há o Plano ABC+, que incentiva, entre outros processos tecnológicos, a ampliação da adoção dos sistemas ILPF. A meta, segundo o Plano, é ampliarmos em 10 milhões de hectares a área até 2030”, disse o pesquisador.
O pesquisador ainda destaca que “um dos aspectos importantes decorrentes da adoção em larga escala do sistema ILPF é a redução da pressão pela abertura de novas áreas para agricultura e pecuária, especialmente via desmatamento. Ações de transferência de tecnologia são peças-chave no processo de adoção de sistemas ILPF, promovendo ajustes nos sistemas já existentes de forma a maximizar as interações entre os componentes”.
De acordo com Ladislau, no caso da pecuária, há certificações voluntárias que podem ser fornecidas pela própria Embrapa, como a Carne Carbono Neutro (CCN) e a Carne Baixo Carbono (CBC). “A Carne Carbono Neutro (CCN) é produzida em sistemas silvipastoril ou agrossilvipastoril que contemplam o componente florestal, o qual é responsável pelo sequestro de carbono, possibilitando a neutralização da emissão de metano pelos animais, além de proporcionar conforto térmico pelo sombreamento das pastagens. Já a Carne de Baixo Carbono (CBC) é produzida em sistemas lavoura-pecuária, onde o manejo adequado do pasto proporciona o sequestro de carbono no solo, mitigando as emissões dos animais”, concluiu.