Integração lavoura-pecuária: uma solução para reduzir o uso de fertilizantes e mitigar impactos no clima

Você já parou para pensar como a interação entre a lavoura e a pecuária pode influenciar a redução no uso de fertilizantes e mitigar os impactos no clima? Um estudo da Embrapa no Bioma Cerrado revelou que a adoção de sistemas integrados de lavoura-pecuária pode trazer benefícios significativos nesse sentido.

Neste post, vamos explorar os resultados desse estudo, destacando como a integração lavoura-pecuária pode contribuir para a diminuição das emissões de óxido nitroso e a redução das aplicações de fósforo e potássio, em comparação com os sistemas de lavouras contínuas. Além disso, vamos discutir o papel desses sistemas como uma tecnologia importante para enfrentar as mudanças climáticas, conforme previsto no Plano ABC+, a política pública brasileira para mitigar emissões de gases de efeito estufa no setor agrícola.

Prepare-se para descobrir como a integração lavoura-pecuária pode ser uma solução sustentável e eficaz para os desafios ambientais e agrícolas atuais. E não deixe de conferir os insights dos pesquisadores da Embrapa sobre o assunto, que certamente vão abrir novos horizontes para a agricultura no Brasil e no mundo.
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Resultado do Estudo na Embrapa

O estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado revelou que a adoção de sistemas integrados de lavoura-pecuária pode trazer benefícios significativos. Em comparação com sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com doses normalmente recomendadas de fósforo e potássio, os sistemas integrados mostraram uma redução nas emissões de óxido nitroso (N2O) e uma diminuição nas aplicações de tais nutrientes.

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Relação entre Emissões e Fertilização

Os sistemas de lavoura contínua com fertilização normal apresentaram emissões elevadas de N2O. No entanto, os sistemas integrados com metade da dose de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa em 59%.

Benefícios dos Sistemas Integrados

Os sistemas integrados são mais eficientes na utilização de nutrientes, reduzindo a necessidade de doses de fósforo e potássio. Além disso, a rotação entre lavoura e pastagem traz benefícios para a qualidade do solo, incluindo a proteção da matéria orgânica e a melhoria do funcionamento biológico do solo.

Tecnologia para Mudanças Climáticas

Os sistemas integrados representam uma tecnologia importante para enfrentar as mudanças climáticas e são uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+ brasileiro para mitigar as emissões de GEE no setor agrícola. A implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possibilidade de negociar o excedente do carbono em mercados públicos ou privados tornarão ainda mais atrativa a adoção desses sistemas.
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Benefícios da Integração Lavoura-Pecuária na Mitigação de Impactos Climáticos

O estudo recente da Embrapa revela que os sistemas integrados de lavoura-pecuária têm o potencial de reduzir as emissões de N2O e também a necessidade de aplicação de fósforo e potássio, em comparação com os sistemas de lavoura contínua. Esses resultados têm grande relevância para a agricultura brasileira e mundial, especialmente em um contexto de crise climática e na indústria global de fertilizantes. Os sistemas integrados representam uma tecnologia importante para enfrentar as mudanças climáticas e há expectativas de que políticas públicas de pagamento por serviços ambientais tornem ainda mais atraente a adoção desses sistemas. Portanto, é essencial estabelecer métricas que possibilitem comparar os diferentes tipos de sistemas, contribuindo para a elaboração de políticas mais eficientes e sustentáveis. Essas descobertas reforçam a importância da integração lavoura-pecuária como uma estratégia eficaz na mitigação dos impactos climáticos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Estudo mostra que Integração Lavoura-Pecuária pode reduzir uso de fertilizantes e mitigar impactos no clima

Um estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado revelou que a adoção de sistemas integrados de lavoura-pecuária pode trazer benefícios tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) quanto na redução das aplicações de fósforo e potássio. Os resultados apontam que a modalidade ILP, com metade da dose de P e K, pode ser mais eficiente em mitigar as emissões de gases de efeito estufa em comparação com lavouras contínuas que recebem doses mais elevadas desses nutrientes. Além disso, o pastejo na área do sistema ILP nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do N2O em 59%.

Análise do Estudo e Resultados

O estudo partiu da premissa de que os sistemas integrados são mais eficientes na utilização dos nutrientes aplicados ao solo, e que em solos de fertilidade construída é possível reduzir significativamente as doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação. A rotação entre lavoura e pastagem traz diversos benefícios para a qualidade do solo, protegendo a matéria orgânica, melhorando o funcionamento biológico do solo e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

Tecnologia Importante para as Mudanças Climáticas

Os sistemas integrados representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas e são uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+ brasileiro para mitigação das emissões de gases de efeito estufa no setor agrícola. A implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possibilidade de negociar o excedente de carbono em mercado público ou privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

Perguntas Frequentes

1. Como a Integração Lavoura-Pecuária pode reduzir o uso de fertilizantes?

O sistema integrado permite a ciclagem de nutrientes de forma mais eficiente, reduzindo a necessidade de altas doses de fósforo e potássio aplicadas na lavoura. Além disso, o pastejo na área do sistema ILP pode reduzir as emissões acumuladas de N2O em até 59%.

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2. Quais são os benefícios da rotação entre lavoura e pastagem?

A rotação entre lavoura e pastagem traz benefícios para a qualidade do solo, protegendo a matéria orgânica, melhorando o funcionamento biológico do solo e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

3. Em que consiste o sistema integrado na modalidade “boi safrinha”?

No sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira. Isso contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

4. Por que os sistemas integrados são considerados uma tecnologia importante para as mudanças climáticas?

Os sistemas integrados representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas e são uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+ brasileiro para mitigação das emissões de gases de efeito estufa no setor agrícola.

5. Como os resultados do estudo podem beneficiar a agricultura no Brasil e no mundo?

Os resultados do estudo são relevantes no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, pois apontam que os sistemas integrados, com doses reduzidas de fósforo e potássio, são mais efetivos em mitigar as emissões de N2O, o que é de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo.

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(Por Embrapa)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Estudo conduzido pela Embrapa no Bioma Cerrado mostra que a adoção de sistemas integrados de lavoura-pecuária pode ser benéfica tanto na diminuição das emissões de óxido nitroso (N2O) como na redução das aplicações de fósforo e potássio, se comparados a sistemas de lavouras contínuas fertilizadas com as doses normalmente recomendadas desses nutrientes.

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Os sistemas de lavoura contínua, sem a presença da pastagem na rotação e baseados no cultivo solteiro de soja e sorgo, por exemplo, promoveram emissões mais elevadas de N2O quando foi aplicada a fertilização recomendada em relação aos sistemas que receberam metade da dose, aplicadas como fertilização de manutenção, conforme resultados obtidos em experimento de longa duração conduzido na Embrapa Cerrados (DF) entre 1991 e 2013. O pastejo na área do sistema ILP nos anos anteriores ao estudo e a adubação com metade das doses de fósforo e potássio reduziram as emissões acumuladas do gás de efeito estufa (GEE) em 59%. Para os autores do estudo, diante da crise mundial de fertilizantes, os resultados têm extrema relevância para a agricultura no Brasil e no mundo.

“A relação entre as emissões de N2O e a fertilização nitrogenada, assim como as menores emissões de N2O resultantes da adoção de sistemas integrados, já estão bem documentadas na literatura científica. No entanto, ainda não havia informações disponíveis sobre a relação das emissões desses GEE com outros nutrientes comumente aplicados na lavoura, como fósforo e potássio,” argumentam os autores.

O trabalho partiu da premissa de que os sistemas integrados são mais eficientes na utilização dos nutrientes aplicados ao solo, e que em solos de fertilidade construída (após vários anos de cultivo) é possível reduzir significativamente as doses de fósforo e potássio aplicadas na fase lavoura da rotação. Segundo os pesquisadores, a rotação entre lavoura e pastagem traz diversos benefícios para a qualidade do solo, que tem como consequência a proteção da matéria orgânica e a melhoria do funcionamento biológico do solo, além da redução das emissões de GEE.

No sistema integrado na modalidade “boi safrinha”, por exemplo, o pastejo de entressafra reduz a disponibilidade de biomassa no solo, aumentando a mineralização do nitrogênio, a ciclagem de nutrientes e estimulando o sistema radicular da gramínea forrageira. “Confirmamos a hipótese de que com a adoção de sistemas integrados em áreas consolidadas de agricultura é possível reduzir a adubação fosfatada e potássica e, ao mesmo tempo, mitigar as emissões de N2O em comparação com lavouras contínuas que recebem altas doses desses nutrientes”, afirma Marchão.

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“Nossos resultados sugerem que os sistemas integrados, que incluem lavouras e pastagem, e com metade da dose de P e K, são mais efetivos em mitigar emissões de N2O, o que, no contexto atual de crise climática e na indústria global de fertilizantes, é um aspecto de grande relevância para a agricultura no Brasil e no mundo”, concluem os autores.

Tecnologia importante para as mudanças climáticas

Os sistemas integrados já são uma realidade no Brasil e representam uma das tecnologias disponíveis para enfrentar as mudanças climáticas, sendo uma das principais estratégias previstas no Plano ABC+, atual política pública brasileira para mitigação das emissões de GEE no setor agrícola. A expectativa é de que a implementação de políticas públicas de pagamento por serviços ambientais e a possiblidade de negociar o excedente do carbono em mercado público ou privado tornará ainda mais atrativa a adoção de sistemas integrados.

“Para isso, é necessário estabelecer métricas que possibilitem comparar sistemas tradicionais, como lavouras continuas de grãos, ou de pecuária, com os intensificados, como os de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Nesse sentido, nosso estudo contribui para a elaboração dessas métricas”, finalizam os autores.

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(Por Embrapa)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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