Entenda a disputa entre pecuaristas e frigoríficas

Este artigo analisa a queda de braços entre pecuaristas e empresas frigoríficas que tem gerado uma expressiva pressão baixista sobre os valores da arroba. Ao longo desta semana, as cotações do boi gordo permaneceram estáveis na maioria das regiões monitoradas pela consultorias, o que tem gerado tensões no setor pecuário.

No curto prazo, a expectativa é de que a demanda pela carne bovina fique mais firme e o escoamento no varejo melhore. Com restrição de oferta e poucos negócios consolidados, as programações das indústrias brasileiras continuaram sustentando nove dias de abates, na média nacional, no fechamento desta semana.

Novas expectativas para o mercado pecuário

Apesar da possibilidade de variações mistas, a expectativa é que os preços do animal terminado continuem próximos à estabilidade pelo menos durante a primeira quinzena deste mês. Os dados apurados mostram que algumas praças mantiveram as cotações laterais, indicando uma situação mais estável em relação aos preços do boi gordo.

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Desenvolvimento

A queda de braços entre pecuaristas e empresas frigoríficas se manteve firme ao longo desta semana, período que acabou sendo marcado pela expressiva pressão baixista sobre os valores da arroba, segundo avaliação de analistas do setor pecuário.

Contudo, as tentativas de redução nas cotações da arroba não surtiram o efeito desejado pelas indústrias brasileiras e, ao longo desta semana, os preços do boi gordo permaneceram estáveis na maioria das regiões monitoradas pelas consultorias.

No curto prazo, continua a consultoria, a expectativa é de que, com a virada do mês (quando entra o dinheiro nas contas bancárias dos trabalhadores), a volta às aulas e as comemorações de Carnaval, a demanda pela carne bovina fique mais firme e o escoamento no varejo melhore.

Segundo a Agrifatto, com restrição de oferta e poucos negócios consolidados, as programações das indústrias brasileiras continuaram sustentando nove dias de abates, na média nacional, no fechamento desta semana – exatamente o mesmo quadro registrado no período final da semana anterior.

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“Apesar da possibilidade de variações mistas, a expectativa é que os preços do animal terminado continuem próximos à estabilidade pelo menos durante a primeira quinzena deste mês”, acredita a Agrifatto.

Mercado Pecuário | Fevereiro chega com expectativas positivas para os preços do boi gordo

Nesta sexta-feira (2/2), o preço médio do boi gordo em São Paulo estabilizou em R$ 235/@, segundo os dados apurados pela Agrifatto.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as cotações laterais”, ressalta a consultoria, referindo-se ao comportamento do mercado neste último dia útil desta semana.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, a cotação do boi gordo seguiu pressionada nesta sexta-feira, devido ao alongamento das escalas de abate. “Aparentemente, a oferta de rebanhos está superando o consumo”, observa a Scot.

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VEJA TAMBÉM | Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros fecham a semana com estabilidade

Pelos números da consultoria, o boi gordo segue cotado em R$ 235/@ no mercado de São Paulo, enquanto a cotação da vaca gorda caiu R $2/@ nesta sexta-feira, para R$ 210/@ (valores brutos e a prazo).

A cotação da novilha gorda apresentou estabilidade nas praças paulistas, estacionado em R$ 230/@. O “boi-China” teve o mesmo comportamento de estabilidade, cotado em R$ 245/@, o que significa um ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum” negociado em SP.

Segundo levantamento da S&P Global Commodity Insight, nesta semana, os frigoríficos brasileiros mantiveram uma postura relativamente passiva, alinhando as suas compras de gado gordo às programações de abate.

“As aquisições (de boiadas gordas), quando realizadas, envolveram quantidades mínimas de animais”, observa a S&P Global.

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Atacado/varejo – Desde a semana passada, as vendas de carne desossada dos frigoríficos para o comércio atacadista têm rotatividade baixa e são consideradas razoáveis/fracas, relata a Agrifatto.

Desde o início de janeiro, observa a consultoria, alguns cortes nobres do traseiro (contra-filé e alcatra) entraram num quadro de baixa liquidez, enquanto houve crescimento significativo na demanda por cortes de segunda linha (acém, paleta e peito).

ANÁLISE HN AGRO | Ciclo pecuário: sinais de um horizonte melhor

Diante do volume mediano dos estoques, os frigoríficos optaram por manter os preços nas tabelas, informam os analistas da Agrifatto.

No entanto, o mercado atacadista continua comprando todos os cortes por valores inferiores aos estipulados nas planilhas, acrescenta a consultoria, que lista abaixo o quadro atual de distribuição/consumo de cortes bovinos no Estado de São Paulo:

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Demanda boa: Acém, paleta e peito.

Rotatividade mediana: Alcatra e fralda.

Baixa liquidez: Patinho, filé mignon, contra filé, coxão mole, coxão duro e lagarto.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta sexta-feira, 2 de fevereiro (Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:
boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista)
MT-Cáceres:
boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 185/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista)
GO-Sul:
boi a R$ 228/@ (prazo) vaca a R$ 210/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 231@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 215/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 198/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista)

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Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 2 de fevereiro:

São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de nove dias;

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Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de onze dias;

Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Paraná — O boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias.

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Preços da arroba ficam estáveis, mas expectativa é positiva

Apesar da estabilidade dos preços do boi gordo ao longo da última semana, a expectativa é que a demanda pela carne bovina ganhe mais força a partir do início do mês, com a injeção de dinheiro nas contas dos consumidores e a proximidade do Carnaval. Além disso, a restrição de oferta e a manutenção das programações de abate pelas indústrias brasileiras indicam a perspectiva de preços estáveis pelo menos durante a primeira quinzena deste mês, segundo avaliação da consultoria Agrifatto.

Estabilidade nas cotações e impacto no atacado e varejo

Com cotações mantidas em diversas regiões do país e um mercado atacadista com rotação de cortes bovinos considerada razoável a fraca, é possível observar uma movimentação na demanda por cortes nobres e de segunda linha. Enquanto alguns cortes nobres apresentam baixa liquidez, os cortes de segunda linha têm tido uma demanda crescente, o que reflete o comportamento do mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Tudo sobre o mercado pecuário: preços estáveis e expectativas positivas

A análise do mercado pecuário desta semana indica que houve uma pressão baixista sobre os valores da arroba do boi gordo, mas as tentativas de redução nas cotações não surtiram o efeito desejado pelas indústrias. Contudo, a expectativa é de que, com a virada do mês, a volta às aulas e o Carnaval, a demanda pela carne bovina fique mais firme e o escoamento no varejo melhore. Além disso, a restrição de oferta levou as indústrias a manterem nove dias de abate de boi gordo, sustentando a estabilidade dos preços.

FAQs

1. Qual foi o comportamento dos preços do boi gordo nesta semana?

Os preços do boi gordo permaneceram estáveis na maioria das regiões monitoradas, mesmo com a pressão baixista das empresas frigoríficas.

2. Qual a expectativa para os preços do boi gordo no curto prazo?

A expectativa é de estabilidade pelo menos durante a primeira quinzena deste mês, devido à virada do mês, volta às aulas e as comemorações de Carnaval, que devem aumentar a demanda pela carne bovina.

3. Como foi o comportamento das cotações do boi gordo em São Paulo?

Em São Paulo, o preço médio do boi gordo estabilizou em R$ 235/@, com todas as praças acompanhadas mantendo as cotações laterais por dois dias consecutivos.

4. Qual foi o cenário da demanda e oferta de cortes bovinos no Estado de São Paulo?

O consumo de cortes bovinos no Estado de São Paulo apresentou boa demanda para acém, paleta e peito, rotatividade mediana para alcatra e fralda, e baixa liquidez para patinho, filé mignon, contra filé, coxão mole, coxão duro e lagarto.

5. Como os frigoríficos brasileiros se comportaram em relação à compra de gado gordo?

Os frigoríficos mantiveram uma postura passiva, alinhando as compras de gado gordo às programações de abate, e as aquisições envolveram quantidades mínimas de animais.

Essas respostas mostram que a estabilidade dos preços do boi gordo e a expectativa de aumento na demanda pela carne bovina são os pontos-chave a serem considerados neste momento. Confira o artigo completo para mais detalhes e análises do mercado pecuário.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A queda de braços entre pecuaristas e empresas frigoríficas se manteve firme ao longo desta semana, período que acabou sendo marcado pela expressiva pressão baixista sobre os valores da arroba, segundo avaliação de analistas do setor pecuário.

Contudo, as tentativas de redução nas cotações da arroba não surtiram o efeito desejado pelas indústrias brasileiras e, ao longo desta semana, os preços do boi gordo permaneceram estáveis na maioria das regiões monitoradas pela consultorias.

No curto prazo, continua a consultoria, a expectativa é de que, com a virada do mês (quando entra o dinheiro nas contas bancárias dos trabalhadores), a volta às aulas e as comemorações de Carnaval, a demanda pela carne bovina fique mais firme e o escoamento no varejo melhore.

Segundo a Agrifatto, com restrição de oferta e poucos negócios consolidados, as programações das indústrias brasileiras continuaram sustentando nove dias de abates, na média nacional, no fechamento desta semana – exatamente o mesmo quadro registrado no período final da semana anterior.

“Apesar da possibilidade de variações mistas, a expectativa é que os preços do animal terminado continuem próximos à estabilidade pelo menos durante a primeira quinzena deste mês”, acredita a Agrifatto.

Mercado Pecuário | Fevereiro chega com expectativas positivas para os preços do boi gordo

Nesta sexta-feira (2/2), o preço médio do boi gordo em São Paulo estabilizou em R$ 235/@, segundo os dados apurados pela Agrifatto.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as cotações laterais”, ressalta a consultoria, referindo-se ao comportamento do mercado neste último dia útil desta semana.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, a cotação do boi gordo seguiu pressionada nesta sexta-feira, devido ao alongamento das escalas de abate. “Aparentemente, a oferta de rebanhos está superando o consumo”, observa a Scot.

VEJA TAMBÉM | Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros fecham a semana com estabilidade

Pelos números da consultoria, o boi gordo segue cotado em R$ 235/@ no mercado de São Paulo, enquanto a cotação da vaca gorda caiu R $2/@ nesta sexta-feira, para R$ 210/@ (valores brutos e a prazo).

A cotação da novilha gorda apresentou estabilidade nas praças paulistas, estacionado em R$ 230/@. O “boi-China” teve o mesmo comportamento de estabilidade, cotado em R$ 245/@, o que significa um ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum” negociado em SP.

Segundo levantamento da S&P Global Commodity Insight, nesta semana, os frigoríficos brasileiros mantiveram uma postura relativamente passiva, alinhando as suas compras de gado gordo às programações de abate.

“As aquisições (de boiadas gordas), quando realizadas, envolveram quantidades mínimas de animais”, observa a S&P Global.

Atacado/varejo – Desde a semana passada, as vendas de carne desossada dos frigoríficos para o comércio atacadista têm rotatividade baixa e são consideradas razoáveis/fracas, relata a Agrifatto.

Desde o início de janeiro, observa a consultoria, alguns cortes nobres do traseiro (contra-filé e alcatra) entraram num quadro de baixa liquidez, enquanto houve crescimento significativo na demanda por cortes de segunda linha (acém, paleta e peito).

ANÁLISE HN AGRO | Ciclo pecuário: sinais de um horizonte melhor

Diante do volume mediano dos estoques, os frigoríficos optaram por manter os preços nas tabelas, informam os analistas da Agrifatto.

No entanto, o mercado atacadista continua comprando todos os cortes por valores inferiores aos estipulados nas planilhas, acrescenta a consultoria, que lista abaixo o quadro atual de distribuição/consumo de cortes bovinos no Estado de São Paulo:

Demanda boa: Acém, paleta e peito.

Rotatividade mediana: Alcatra e fralda.

Baixa liquidez: Patinho, filé mignon, contra filé, coxão mole, coxão duro e lagarto.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta sexta-feira, 2 de fevereiro (Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

boi a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 225/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (à vista)

MT-Cáceres:

boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 185/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 202/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)

GO-Sul:

boi a R$ 228/@ (prazo)
vaca a R$ 210/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 231@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 238/@ (prazo)
vaca a R$ 215/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 208/@ (prazo)
vaca a R$ 198/@ (prazo)

RO-Cacoal:

boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto em 2 de fevereiro:

São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$245,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de onze dias;

Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de treze dias;

Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

Paraná — O boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias.

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