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Gripe aviária paralisa produção leiteira nos EUA.

Surto de Influenza Aviária Atinge Vacas Leiteiras nos EUA

Índice da Pagina

Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está afetando agora vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e fazendo com que alguns Estados aumentem as restrições à movimentação de animais nas divisas interestaduais.

Impacto Potencial na Indústria de Carne Bovina

Há temores de que a doença se espalhe para o gado de corte e acabe prejudicando a demanda por carne bovina. Pecuaristas estão intensificando medidas preventivas, adotando táticas da indústria de frango para espantar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença.

Sinais de Preocupação no Setor Leiteiro

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reportou nas últimas semanas casos de influenza aviária em rebanhos leiteiros em alguns estados americanos, levantando preocupações sobre possíveis impactos na produção de leite e na saúde pública.

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Há temores de que a doença se espalhe para o gado de corte e acabe prejudicando a demanda por carne bovina. Pecuaristas estão intensificando medidas preventivas, adotando táticas da indústria de frango para espantar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença.

O pecuarista de leite Lucas Sjostrom, que cria 200 vacas perto de Brooten, no Estado de Minnesota, disse que pretende adotar medidas para evitar o derramamento de leite enquanto o produto é transportado para pasteurização.

Ele também está considerando instalar sistemas de laser para espantar aves silvestres, mas ainda não tem certeza de que o investimento faça sentido. “Nós simplesmente não sabemos como combater algo tão novo”, disse Sjostrom, que também é diretor executivo da Associação de Produtores de Leite de Minnesota. “Ainda estamos aprendendo muito.”

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reportou nas últimas duas semanas casos de influenza aviária em mais de uma dúzia de rebanhos leiteiros no Texas, Kansas, Novo México, Michigan e Idaho.

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Nenhuma vaca morreu por causa da doença, disse o USDA, acrescentando que as infecções ficaram limitadas a animais mais velhos que se recuperaram depois de apresentar sintomas moderados. A doença ainda não foi confirmada em gado de corte.

Na segunda-feira, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disse que uma pessoa no Texas foi infectada com o vírus da gripe aviária H5N1 após exposição a vacas leiteiras que supostamente também estavam infectadas.

Subtítulo 2

Os casos de gripe aviária em vacas leiteiras mexeram com os mercados de gado na última semana. Os preços futuros na Chicago Mercantile Exchange (CME) ficaram voláteis após as primeiras notícias e estão em queda nesta semana, com temores de menor demanda de consumidores por carne bovina ou restrições à exportação, disseram analistas.

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Até agora, nenhum país impôs restrições à carne bovina ou a produtos de leite dos EUA por causa da gripe aviária. Analistas não acreditam que a doença afetará a demanda de consumidores por esses produtos, já que não prejudicou o consumo de frango ou ovos. O que afetou o consumo de ovos foram os preços altos, não a doença em si, afirmaram.

Não há preocupações com a segurança do leite comercial no momento, pois os produtos nas prateleiras das lojas são pasteurizados, de acordo com o USDA e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

As fazendas leiteiras devem enviar leite apenas de animais saudáveis para processamento, e o leite deve ser pasteurizado para entrar no comércio interestadual para consumo humano. O leite de animais infectados estão sendo retirado da cadeia ou destruído, disse o CDC.

O USDA disse ainda não saber se a doença está sendo transmitida de uma vaca para outra, e, por enquanto, atribui as infecções a aves silvestres. Alguns representantes da indústria disseram que a doença pode estar se espalhando por meio de leite não pasteurizado.

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A National Cattlemen’s Beef Association, entidade que representa pecuaristas nos EUA, disse estar recomendando que criadores limitem o trânsito de animais para fazendas ou confinamentos e coloquem em quarentena novos animais que estejam sendo introduzidos a rebanhos.

Fonte: Dow Jones Newswires

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Conclusão: Impactos da influenza aviária nas vacas leiteiras dos EUA

Os recentes casos de influenza aviária em vacas leiteiras nos Estados Unidos estão gerando preocupações sobre a possibilidade de a doença se espalhar para o gado de corte e afetar a demanda por carne bovina. Apesar das medidas preventivas adotadas pelos pecuaristas e das restrições à movimentação de animais, ainda há incerteza sobre a melhor forma de combater esse novo desafio. A segurança do leite comercial ainda está garantida, mas a situação exige vigilância constante e aprimoramento das práticas de biossegurança para proteger a saúde dos animais e dos consumidores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Surto de Influenza Aviária Afeta Produção de Leite nos EUA

Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está agora afetando vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e gerando preocupações sobre a demanda por carne bovina. Medidas preventivas estão sendo intensificadas pelos pecuaristas para evitar maiores impactos.

FAQs

O que está causando a interrupção na produção de leite nas vacas leiteiras nos EUA?

O surto de influenza aviária que levou ao abate de aves nos últimos dois anos está afetando as vacas leiteiras, gerando preocupações e interrompendo temporariamente a produção de leite.

Como os pecuaristas estão lidando com a situação?

Os pecuaristas estão adotando medidas preventivas, incluindo táticas da indústria de frango para afastar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença e evitando o derramamento de leite durante o transporte para pasteurização.

Há casos confirmados de gripe aviária em vacas leiteiras nos Estados Unidos?

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reportou casos de influenza aviária em rebanhos leiteiros em vários estados, mas nenhuma vaca morreu devido à doença até o momento.

Qual é o risco da gripe aviária para a saúde humana?

O risco da gripe aviária para a saúde humana é considerado baixo para o público em geral dos EUA, mas pessoas com exposição prolongada a animais infectados ou ambientes contaminados correm um risco maior.

Como as autoridades estão lidando com a situação e garantindo a segurança dos produtos de leite no mercado?

O USDA e a FDA garantem que o leite comercial é seguro, pois é pasteurizado antes de chegar ao consumidor. Os animais doentes são isolados e o leite deles é retirado da cadeia de produção para proteger a saúde pública.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está afetando agora vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e fazendo com que alguns Estados aumentem as restrições à movimentação de animais nas divisas interestaduais.

Há temores de que a doença se espalhe para o gado de corte e acabe prejudicando a demanda por carne bovina. Pecuaristas estão intensificando medidas preventivas, adotando táticas da indústria de frango para espantar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença.

O pecuarista de leite Lucas Sjostrom, que cria 200 vacas perto de Brooten, no Estado de Minnesota, disse que pretende adotar medidas para evitar o derramamento de leite enquanto o produto é transportado para pasteurização.

Ele também está considerando instalar sistemas de laser para espantar aves silvestres, mas ainda não tem certeza de que o investimento faça sentido. “Nós simplesmente não sabemos como combater algo tão novo”, disse Sjostrom, que também é diretor executivo da Associação de Produtores de Leite de Minnesota. “Ainda estamos aprendendo muito.”

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reportou nas últimas duas semanas casos de influenza aviária em mais de uma dúzia de rebanhos leiteiros no Texas, Kansas, Novo México, Michigan e Idaho.

VEJA TAMBÉM | EUA confirmam gripe aviária em rebanhos leiteiros de Idaho e Novo México

Nenhuma vaca morreu por causa da doença, disse o USDA, acrescentando que as infecções ficaram limitadas a animais mais velhos que se recuperaram depois de apresentar sintomas moderados. A doença ainda não foi confirmada em gado de corte.

Na segunda-feira, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disse que uma pessoa no Texas foi infectada com o vírus da gripe aviária H5N1 após exposição a vacas leiteiras que supostamente também estavam infectadas.

A pessoa relatou vermelhidão nos olhos como único sintoma e foi tratada com um medicamento antiviral. O risco da gripe aviária para a saúde humana continua baixo para o público em geral dos EUA, disse o CDC, mas pessoas com exposição prolongada a animais infectados ou seus ambientes correm maior risco.

Os casos de gripe aviária em vacas leiteiras mexeram com os mercados de gado na última semana. Os preços futuros na Chicago Mercantile Exchange (CME) ficaram voláteis após as primeiras notícias e estão em queda nesta semana, com temores de menor demanda de consumidores por carne bovina ou restrições à exportação, disseram analistas.

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Até agora, nenhum país impôs restrições à carne bovina ou a produtos de leite dos EUA por causa da gripe aviária. Analistas não acreditam que a doença afetará a demanda de consumidores por esses produtos, já que não prejudicou o consumo de frango ou ovos. O que afetou o consumo de ovos foram os preços altos, não a doença em si, afirmaram.

Não há preocupações com a segurança do leite comercial no momento, pois os produtos nas prateleiras das lojas são pasteurizados, de acordo com o USDA e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

As fazendas leiteiras devem enviar leite apenas de animais saudáveis para processamento, e o leite deve ser pasteurizado para entrar no comércio interestadual para consumo humano. O leite de animais infectados estão sendo retirado da cadeia ou destruído, disse o CDC.

O USDA disse ainda não saber se a doença está sendo transmitida de uma vaca para outra, e, por enquanto, atribui as infecções a aves silvestres. Alguns representantes da indústria disseram que a doença pode estar se espalhando por meio de leite não pasteurizado.

SAIBA MAIS | Carne bovina brasileira avança nos Estados Unidos mesmo diante de tarifa de 27%

A National Cattlemen’s Beef Association, entidade que representa pecuaristas nos EUA, disse estar recomendando que criadores limitem o trânsito de animais para fazendas ou confinamentos e coloquem em quarentena novos animais que estejam sendo introduzidos a rebanhos.

Fonte: Dow Jones Newswires

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