Surto de influenza aviária afeta gado leiteiro nos Estados Unidos
Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está afetando agora vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e fazendo com que alguns estados aumentem as restrições à movimentação de animais nas divisas interestaduais.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Impacto do surto no gado leiteiro
Há temores de que a doença se espalhe para o gado de corte e acabe prejudicando a demanda por carne bovina. Pecuaristas estão intensificando medidas preventivas, adotando táticas da indústria de frango para espantar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença.
Medidas de prevenção adotadas pelos pecuaristas
O pecuarista de leite Lucas Sjostrom, que cria 200 vacas perto de Brooten, no estado de Minnesota, disse que pretende adotar medidas para evitar o derramamento de leite enquanto o produto é transportado para pasteurização. Ele também está considerando instalar sistemas de laser para espantar aves silvestres, mas ainda não tem certeza de que o investimento faça sentido. “Nós simplesmente não sabemos como combater algo tão novo”, disse Sjostrom, que também é diretor executivo da Associação de Produtores de Leite de Minnesota. “Ainda estamos aprendendo muito.”
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Desenvolvimento
Um surto de influenza aviária nos Estados Unidos está causando preocupações para os pecuaristas de gado leiteiro, levando ao abate de milhões de aves e agora afetando a produção de leite. A propagação da doença para vacas leiteiras está levando os produtores a adotar medidas preventivas sem precedentes, como a instalação de sistemas de laser para afastar aves silvestres que podem transmitir a doença.
Preocupações com a propagação da doença
O Departamento de Agricultura dos EUA relatou casos de influenza aviária em rebanhos leiteiros em vários estados, gerando temores de que a doença possa se espalhar para o gado de corte. Isso levou a uma volatilidade nos preços futuros do gado na Chicago Mercantile Exchange e preocupações com a demanda por carne bovina.
Medidas adotadas pelos produtores
Produtores de leite, como o pecuarista Lucas Sjostrom, estão avaliando novas formas de evitar o derramamento de leite durante o transporte e proteger suas fazendas da influenza aviária. A incerteza sobre como combater a doença está levando os pecuaristas a explorar estratégias inovadoras para proteger seus animais e a cadeia de produção de laticínios.
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Preocupações com a Gripe Aviária nas Vacas Leiteiras
Os casos de gripe aviária em vacas leiteiras estão mexendo com os mercados de gado nos Estados Unidos, levando à interrupção temporária da produção de leite e gerando temores de impacto na demanda por carne bovina. Apesar das medidas preventivas adotadas pelos pecuaristas, como a instalação de sistemas de laser para espantar aves silvestres, a situação ainda é desafiadora e impactante para o setor.
É crucial que a indústria continue monitorando de perto a situação, implementando protocolos de segurança e agindo rapidamente para conter a propagação da doença entre os rebanhos. A colaboração entre as autoridades competentes, pecuaristas e associações do setor é essencial para enfrentar esse desafio de forma eficaz e minimizar os impactos negativos na produção de leite e na comercialização de carne bovina.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Surto de influenza aviária afeta vacas leiteiras nos Estados Unidos
Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está agora afetando vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e levantando preocupações sobre o impacto na demanda por carne bovina.
Medidas preventivas estão sendo intensificadas
Pecuaristas estão adotando medidas preventivas, como a instalação de sistemas de laser para espantar aves silvestres, para evitar a propagação da doença entre o gado leiteiro. No entanto, mesmo com essas medidas, ainda há incerteza sobre como lidar com a situação.
Casos de influenza aviária em rebanhos leiteiros
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirmou casos da doença em mais de uma dúzia de rebanhos leiteiros em estados como Texas, Kansas, Novo México, Michigan e Idaho. Apesar disso, nenhuma vaca morreu devido à doença, e as infecções foram restritas a animais mais velhos que se recuperaram após apresentar sintomas moderados.
Impacto nos mercados de gado
Os casos de gripe aviária em vacas leiteiras causaram volatilidade nos preços futuros na Chicago Mercantile Exchange (CME), com analistas temendo uma queda na demanda por carne bovina ou possíveis restrições à exportação. Até o momento, nenhum país impôs restrições à carne bovina ou aos produtos lácteos dos EUA devido à gripe aviária.
FAQs – Perguntas frequentes sobre a influenza aviária em vacas leiteiras
1. A gripe aviária em vacas leiteiras representa riscos para a saúde dos consumidores?
Até o momento, não há preocupações com a segurança do leite comercial, uma vez que é pasteurizado antes de chegar às prateleiras das lojas. O CDC afirma que o leite de animais infectados está sendo retirado da cadeia ou destruído.
2. A doença está sendo transmitida entre vacas leiteiras?
O USDA ainda não confirmou se a doença está sendo transmitida de uma vaca para outra, mas atribui as infecções principalmente a aves silvestres. Alguns representantes da indústria mencionaram a possibilidade de transmissão por meio de leite não pasteurizado.
3. Qual a recomendação da National Cattlemen’s Beef Association para os criadores?
A entidade está recomendando que os criadores limitem o trânsito de animais para fazendas ou confinamentos e coloquem em quarentena novos animais introduzidos aos rebanhos.
4. A doença afetará a demanda de consumidores por carne bovina e lácteos?
Analistas acreditam que a doença não deve afetar significativamente a demanda, uma vez que não prejudicou o consumo de frango ou ovos. Os preços dos ovos foram mais influenciados pelos surtos anteriores.
5. Quais são as medidas preventivas mais adotadas pelos pecuaristas?
Medidas como a instalação de sistemas de laser para espantar aves silvestres e a limitação do trânsito de animais têm sido adotadas pelos pecuaristas para prevenir a propagação da gripe aviária entre as vacas leiteiras.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Um surto de influenza aviária que levou ao abate de cerca de 80 milhões de aves nos Estados Unidos nos últimos dois anos está afetando agora vacas leiteiras, interrompendo temporariamente a produção de leite e fazendo com que alguns estados aumentem as restrições à movimentação de animais nas divisas interestaduais.
Há temores de que a doença se espalhe para o gado de corte e acabe prejudicando a demanda por carne bovina. Pecuaristas estão intensificando medidas preventivas, adotando táticas da indústria de frango para espantar aves silvestres conhecidas por transmitir a doença.
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O pecuarista de leite Lucas Sjostrom, que cria 200 vacas perto de Brooten, no estado de Minnesota, disse que pretende adotar medidas para evitar o derramamento de leite enquanto o produto é transportado para pasteurização. Ele também está considerando instalar sistemas de laser para espantar aves silvestres, mas ainda não tem certeza de que o investimento faça sentido. “Nós simplesmente não sabemos como combater algo tão novo”, disse Sjostrom, que também é diretor executivo da Associação de Produtores de Leite de Minnesota. “Ainda estamos aprendendo muito.”
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reportou nas últimas duas semanas casos de influenza aviária em mais de uma dúzia de rebanhos leiteiros no Texas, Kansas, Novo México, Michigan e Idaho. Nenhuma vaca morreu por causa da doença, disse o USDA, acrescentando que as infecções ficaram limitadas a animais mais velhos que se recuperaram depois de apresentar sintomas moderados. A doença ainda não foi confirmada em gado de corte.
Os casos de gripe aviária em vacas leiteiras mexeram com os mercados de gado na última semana. Os preços futuros na Chicago Mercantile Exchange (CME) ficaram voláteis após as primeiras notícias e estão em queda nesta semana, com temores de menor demanda de consumidores por carne bovina ou restrições à exportação, disseram analistas.
Até agora, nenhum país impôs restrições à carne bovina ou a produtos de leite dos EUA por causa da gripe aviária. Analistas não acreditam que a doença afetará a demanda de consumidores por esses produtos, já que não prejudicou o consumo de frango ou ovos. O que afetou o consumo de ovos foram os preços altos, não a doença em si, afirmaram.
Não há preocupações com a segurança do leite comercial no momento, pois os produtos nas prateleiras das lojas são pasteurizados, de acordo com o USDA e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA). As fazendas leiteiras devem enviar leite apenas de animais saudáveis para processamento, e o leite deve ser pasteurizado para entrar no comércio interestadual para consumo humano. O leite de animais infectados está sendo retirado da cadeia ou destruído, disse o CDC.
O USDA disse ainda não saber se a doença está sendo transmitida de uma vaca para outra, e, por enquanto, atribui as infecções a aves silvestres. Alguns representantes da indústria disseram que a doença pode estar se espalhando por meio de leite não pasteurizado.
A National Cattlemen’s Beef Association, entidade que representa pecuaristas nos EUA, disse estar recomendando que criadores limitem o trânsito de animais para fazendas ou confinamentos e coloquem em quarentena novos animais que estejam sendo introduzidos a rebanhos.