ANALISTAS CONFIRMAM SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO COMO UMA DAS MAIORES ALTAS
ANALISTAS CONFIRMAM
SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO COMO UMA DAS MAIORES ALTAS
Início desta semana mantém preços acomodados e escalas de abate mais confortáveis
O mercado físico de boi gordo registrou preços confortáveis nesta segunda-feira (6). Segundo o analista do Safras & Mercado,
Fernando Henrique Iglesias, após a recente pressão dos frigoríficos sobre os pecuaristas, as negociações pararam.
Os abatedouros ainda desfrutam de uma posição relativamente confortável em suas escalas de abate.
Em relação à China, muitos frigoríficos retomaram recentemente suas exportações, com uma ou duas exceções.
“O mercado está propenso a ganhos mais consistentes a partir da segunda quinzena do mês, considerando o possível encurtamento dos programas de abate no período, o que tende a coincidir com um volume menor de oferta de animais de fazenda.
A possibilidade de maiores compras pela China após o embargo é outro elemento que entra nessa área”, disse Iglesias.
Na capital paulista, a referência para a arroba de carne bovina foi de R$ 304.
Em Dourados (MS), a arroba foi indicada a R$ 271.
A arroba chegou a R$ 273 – R$ 274 em Cuiabá (MT).
Em Uberaba (MG), foi de R$ 280.
Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 270 para a arroba bovina gorda.
Atacado
O mercado atacadista registrou preços confortáveis para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere certa alta de preços no curto prazo, considerando a entrada dos salários na economia como um motivador para a transição entre atacadistas e varejistas.
“No entanto, o movimento será limitado pela posição frouxa dos estoques dos frigoríficos”, disse o analista.
O traseiro teve um preço estável de R$ 22 o quilo.
O dianteiro custava R$ 15,80 o quilo. A ponta da agulha custava R$ 15,30 o quilo.