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Festa do Peão de Salto de Pirapora contará com prova de Laço Comprido

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Como prova de laço, nada mais é do que a representação do cotidiano de dois pecuaristas respaldados pelo mundo. Cada modalidade é utilizada no dia a dia do manejo do gado, adaptada à realidade e ao relevo da região.

No Brasil existem três modalidades de laço: Laço em Dupla, também chamado de Team Ropping; Laço Individual, ou Tie Down Ropping; e o Laço Comprido, modalidade exclusiva do Brasil.

Para entender um pouco mais sobre cada uma das modalidades, conversamos com o veterinário, desembargador e fiscal técnico da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha (ABQM), Thiago Nitta.

Nitta explica, primeiramente, a representatividade no cotidiano de cada modalidade. “O Laço Individual, por exemplo, simula quando um bezerro nasce no campo. O peão precisa laçar o animal para que ele seja contido para fazer a cura do umbigo, identificação, entre outras atividades diárias, explica.

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Já o Laço em Dupla, afirma ou julga, é a simulação de quando um animal que está no campo precisa ser contido para um tratamento médico, por exemplo, sem a necessidade de levantá-lo para o curral.

“Sem o laço, o peão precisaria tocar todo o rebanho no curral, um estresse muito maior do que simplesmente amarrar o animal que precisa de tratamento”, exemplifica.

Já o Laço Comprido, puntua, como nasceu no Mato Grosso do Sul, devido ao bioma da região, as roças são muito extensas, e o agricultor exige um laço mais comprimido para laçar ou animal. “Na Vaquejada é lógico mesmo. É uma região com muita caatinga, e como o vaqueiro iria laçar o bicho? Por isso, é utilizada uma técnica de bater no animal com o rabo para fazer a contenção”, explica.

Laço Simples ou Laço de Amarração

A modalidade consiste no cavaleiro laçar ou pescoço do gado, enquanto é montado no cavalo. O laçador pode realizar apenas uma laçada em 30 segundos.

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Depois de laçar ou bezerro, o laçador deve descer o cavalo e espetá-lo sobre três patas. Ao final da manobra, o atleta levantará as mãos para indicar que finalizou o teste.

Existem dois tipos de provas de Laço Individual, aponta Nitta: as cronometradas, que consistem na vitória do grupo que realizam na prova em tempo não inferior e a técnica que avalia a técnica utilizada, vencendo o set com a melhor perfeição de habilidade.

Laço em Dupla ou Team Ropping

Como o próprio nome já me diz, a prova é feita por um par de lazers ou cabeça e peixe. A cabeça é o cavalo que está à esquerda do cavalo, e tem a função de laçar a cabeça do animal.

Já o pezeiro fica ao lado dereito e, como o nombre más dice, é o responsável por laçar as patas reseiras do animal.

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Você cava nos especificar cara a cara antes do início. Vocês dois não ousam sair antes do menino, para não sofrerem punição.

Quando a barreira é aberta, o bezerro dispara e a cabeça inicia a atividade, saindo do arreio para laçar o animal. Apos, é a vez do pezeiro laçar.

“Não há gado que possa participar da prova do Laço em Duplas. São bezerros treinados e desmamados”, destaca o juiz.

Nesta modalidade, há dois tipos de avaliação: cronométrica, em que a dupla mais rápida vence a prova técnica em que os lazers são avaliados individualmente e nenhum deles pode ser desclassificado.

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laço apertado

A prova é realizada com uma renda feita no peito, com comprimento de 18 a 20 metros e em uma das pontas possui um argola, na outra una pesilha.

O cavaleiro fica com seu animal no brete à espera do boi. Assim como em outras modalidades, o cavalo não pode sair antes da vitória, para não sofrer penalização.

O laçador lança ou laço antes que o cavalo ultrapasse 100 metros da pista, chamado raia. Na sequência, o atleta tem 30 metros para fazer a laçada dos assobios do animal.

Laçado ou boi, é preciso virar como ele para voltar ao aberto, exigindo total harmonia entre cavaleiro e cavalo.

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Se o teste for bom, o juiz levanta uma bandeira branca, caso contrário, uma bandeira vermelha é levantada.

O vencedor será aquele que chegar ao final sem errar sem ser lactado.

Como as notas podem variar entre zero e cem, dois setenta são consideradas uma laçada normal.

bicho bem-estar

Nitta reforça que em todas as modalidades que julga ter uma conduta bastante criteriosa em relação ao bem-estar de dois animais, tanto dois bezerros quanto dois cavalos. “Somos muito rígidos com relação aos instrumentos utilizados, para saber se está dentro das regras, observamos como o bezerro caiu não sozinho, se caiu com as costas não chão, ou chamado Jerky Down, ou o grupo também é desclassificado, entre outras ações realizadas pelos juízes durante as provas para garantir o bem-estar de dois animais”, finaliza o juiz.

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Por: Camila Pedroso

Fotos: Arquivo

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