Exportações de MS atingem US$7,24 bi até agosto com carne bovina em alta

Exportações de MS atingem US$7,24 bi até agosto com carne bovina em alta

MS atinge US$7,24 bi em exportações jan-ago 2025, avanço de 3,26% frente a 2024

Mato Grosso do Sul atingiu exportações de US$ 7,24 bilhões nos oito primeiros meses de 2025. Esse valor representa alta de 3,26% frente a 2024 e sinaliza uma melhoria contínua na pauta de vendas externas do estado.

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

A carne bovina continua sendo o motor principal desse desempenho. O mercado chinês lidera as compras, seguido por outros destinos como Chile e México. Produtores e frigoríficos que mantêm qualidade, rastreabilidade e entregas estáveis colheram contratos mais robustos.

Para o estado, o mix de produtos ainda é fortemente influenciado pela proteína animal, mas fatores logísticos, cambiais e políticas comerciais impactam o crescimento mês a mês. Investir em boas práticas de manejo, sanidade do rebanho e certificações ajuda a manter a competitividade nos acordos de exportação.

O que isso significa para o produtor rural? O crescimento das exportações abre oportunidades de escala e retorno por cabeça, desde que haja foco na eficiência. Melhores pastagens, alimentação balanceada e manejo de animais na engorda elevam o peso da carcaça e a qualidade da carne, ampliando o valor entregue aos compradores.

Fatores-chave para ampliar ganhos

A seguir, ações práticas que o produtor pode adotar já:

  • Fortaleça a rastreabilidade do rebanho com registros simples de origem, tratamento e peso.
  • Melhore a qualidade da carne com manejo sanitario adequado e genética apropriada para ganho de peso eficiente.
  • Otimize pastagens e suplementação para ganho de peso eficiente e menor custo por quilo de carne.
  • Esteja alinhado com as exigências de exportação e mantenha certificações atualizadas para mercados-chaves, especialmente China.
  • Diversifique mercados para reduzir dependência de um único destino e suavizar impactos de oscilações de demanda.

Como monitorar o cenário

Consulte regularmente números de exportação, acompanhe cotações de moeda e confira as novas exigências sanitárias de importação. Com esses passos, o seu negócio fica mais preparado para aproveitar os picos de demanda e reduzir riscos.

Carne bovina lidera o crescimento com alta de 43,7% no acumulado do ano

A carne bovina lidera o crescimento das exportações, com alta de 43,7% no acumulado do ano. Esse impulso vem de demanda firme, principalmente na China, e de ganhos de eficiência na cadeia.

Para o produtor, isso abre oportunidades reais, desde que haja foco em qualidade, rastreabilidade e logística confiável. A gente vê resultados melhores quando o manejo prioriza bem‑estar, sanidade e alimentação balanceada.

Fatores-chave que sustentam esse crescimento

  • Demanda da China puxando compras de carcaça e cortes valorizados.
  • Rastreabilidade e qualidade, que facilitam a certificação para exportação.
  • Logística ágil, com prazos curtos e redução de perdas na cadeia.
  • Competitividade de preço, mantida por ganho de peso eficiente e custo controlado.
  • Diversificação de mercados além da China para reduzir riscos.

Práticas para o produtor Aproveitar a alta

  1. Invista em genética que melhore ganho de peso e conversão alimentar.
  2. Otimize a dieta com ração balanceada e aditivos que melhoram carcaça.
  3. Cuide da sanidade e do bem‑estar para evitar quedas de ganho.
  4. Fortaleça a rastreabilidade do rebanho com registros simples e confiáveis.
  5. Melhore a qualidade da carne com manejo sanitário, alimentação e manejo de ganho de peso.
  6. Prepare-se para exportação mantendo certificações atualizadas e atendendo exigências sanitárias.

Como monitorar o desempenho

Acompanhe peso vivo, ganho diário e conversão alimentar. Compare custos por quilo de carne e margens de lucro mês a mês. Use esses dados para ajustar a logística e a alimentação rapidamente.

China é principal destino: US$91 milhões em agosto e expansão de mercados

A China é o principal destino, com US$91 milhões exportados em agosto. Esse volume acelera o crescimento das exportações brasileiras.

Manter qualidade, rastreabilidade e entregas rápidas é fundamental. Esses fatores geram contratos mais estáveis com compradores chineses.

Para o produtor, o segredo é entender a demanda, manter a segurança sanitária e reduzir perdas logísticas.

Fatores-chave para ampliar participação na China

  • Demanda por cortes valorizados e carne bovina de alta qualidade para consumo moderno.
  • Rastreabilidade e certificações sanitárias que facilitem a aprovação de cargas na alfândega.
  • Logística eficiente e cadeia fria para manter a qualidade e reduzir perdas.
  • Relacionamento com importadores e frigoríficos parceiros para previsões de demanda e preço.
  • Diversificação de mercados na Ásia e além para reduzir riscos.

Práticas para o produtor aproveitar a expansão

  1. Invista em genética e manejo para ganho de peso e qualidade da carne.
  2. Fortaleça a sanidade com vacinação e controle de doenças.
  3. Implemente rastreabilidade simples, com origem, lote e peso.
  4. Adote embalagens adequadas, etiquetas claras e padrões de inspeção para exportação.
  5. Esteja alinhado com as exigências sanitárias e mantenha certificações atualizadas.

Como monitorar o cenário

Acompanhe exportação mensal, câmbio e notícias sobre exigências da China. Converse com o seu exportador para ajustar a produção às janelas de demanda e evitar surpresas.

Diversificação de mercados: Chile, México e outros compradores ganham espaço

Diversificar mercados amplia oportunidades de venda e reduz dependência de um único comprador.

Chile e México já são destinos importantes, mas há espaço para outros compradores.

Essa estratégia ajuda a manter preços estáveis, aumentar margens e reduzir riscos.

Vantagens da diversificação

  • Mais estabilidade de receita, reduzindo a dependência de apenas um comprador.
  • Acesso a mercados com requisitos distintos, abrindo novas portas de venda.
  • Poder de negociação com compradores de várias regiões.
  • Redução de riscos de frete e câmbio, aumentando a segurança financeira.
  • Preços mais competitivos com competição entre mercados.

Como começar

  1. Mapeie mercados potenciais, começando por Chile, México e outros compradores.
  2. Ajuste documentação, certificações sanitárias e rotulagem aos requisitos locais.
  3. Invista em logística, embalagens e prazos de entrega adequados.
  4. Estabeleça contatos com importadores e agentes na região.
  5. Planeje pilotos com volumes menores para validar demanda.

Cuidados e riscos

  • Variação cambial pode afetar lucros. Considere estratégias simples para reduzir impactos.
  • Custos de frete e prazos variáveis afetam margens.
  • Exigências sanitárias variam entre países; mantenha certificações atualizadas.
  • Risco de inadimplência maior quando se entra em novos mercados.
  • É preciso manter contratos claros e bem feitos.

Com planejamento, você amplia mercados sem elevar o risco, ganhando consistência de venda.

Tarifa de 50% dos EUA impacta, mas frigoríficos redirecionam produção

A tarifa de 50% nos EUA impacta diretamente frigoríficos brasileiros e, por consequência, a renda da nossa produção. Quando o importador americano reduz compras, a gente sente na margem por carcaça e nos contratos futuros.

Essa pressão muda a forma como o frigorífico negocia, entrega e precifica. A expectativa de demanda fica mais insegura, e o custo de manter o mesmo volume aumenta. A boa notícia é que é possível atravessar esse desvio com planejamento e adaptação rápida.

O efeito prático fica claro quando a gente observa o mix de mercados. Se o Brasil dependia de um único grande comprador, a hora é de buscar alternativas, manter a qualidade e ampliar a rede de clientes. A diversificação de mercados ajuda a estabilizar receitas, reduzir volatilidade e manter a produção em andamento.

Estratégias para enfrentar a tarifa

  • Diversifique mercados além dos EUA, mirando China, União Europeia, vizinhos da América Latina e outros importadores interessados em cortes específicos.
  • Atualize documentação sanitária e rótulos para atender aos requisitos de novos destinos, evitando barreiras na alfândega.
  • Fortaleça logística e cadeia fria, para entregar com agilidade e reduzir perdas.
  • Renegocie contratos com clientes atuais, ajustando volumes, preços e prazos conforme a nova demanda.
  • Invista em qualidade e rastreabilidade para manter confiança de compradores em mercados distintos.

Como monitorar e agir rapidamente

Acompanhe as oscilações de tarifas, as pautas de importação dos principais compradores e as variações cambiais. Fale regularmente com exportadores e clientes para alinharmos volumes às janelas de demanda e manter a lucratividade.

Não subestime a importância da gestão de risco. Planos de contingência, reservas de estoque e estratégias de hedge cambial ajudam a mitigar surpresas e manter a produção estável, mesmo com tarifas em vigor.

Além disso, confira abaixo esses posts:

Preço do Milho Atualizado

Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.