Ao divulgar os dados, o governador destacou o número de visitantes desta edição, o maior registrado até o momento; 742 mil pessoas compareceram à feira.
A 45ª Expointer terminou neste domingo (09/04) batendo recordes. O balanço dos resultados desta edição, a primeira sem restrições desde o início da pandemia de covid-19, foi divulgado à tarde no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
O total de negócios atingiu R$ 7.145.626.026,21, representando um crescimento de 164,67% em relação a 2019, último em que a feira aconteceu com presença totalmente gratuita do público.
Os dados foram apresentados na Central de Imprensa, em coletiva de imprensa com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior, secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, subsecretário do parque, Elizabeth Cirne-Lima, prefeito de Esteio, Leonardo Paschoal, e representantes de entidades co-promotoras.
Ao divulgar os dados, o governador destacou o número de visitantes desta edição, o maior registrado até o momento. Até às 13h30, 742.000 pessoas estiveram na feira desde a sua criação. Em 2019, foram 416 mil.
“Esta Expointer mostra um crescente amadurecimento da relação institucional entre o Estado, o município de Esteio e as entidades co-promotoras. Nossas expectativas foram superadas em muito, a começar pelo público, que bateu todos os recordes.
Os números das movimentações financeiras também mostram que esta é a maior de toda a Expointer”, resumiu Ranolfo.
Todos os números apresentaram crescimento em relação a 2019. No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, o valor movimentado chegou a R$ 6.598.853.022 (+ 159,2%). No setor automotivo, o resultado foi de R$ 490.961.814, com 1.674 unidades vendidas (+251%).
Na pecuária, foram comercializados 1.309 animais, totalizando R$ 11.991.364 (+42,02%). O setor da agricultura familiar, um dos mais procurados pelos visitantes, faturou R$ 8.106.105,43 (+78,52%). As vendas de artesanato totalizaram R$ 1.520.000 (+9,74%), quando também foi contabilizado o setor de comércio, que movimentou R$ 34.193.720.
O secretário Lopes destacou a união de forças para a realização da feira e a valorização do produtor rural, independente do seu porte. “Conseguimos nos conjugar permanentemente durante esta Expointer e mostramos o que Rio Grande juntos pode fazer.
Nossa estimativa foi audaciosa, em R$ 4 bilhões, e chegamos a R$ 7 bilhões. Mostramos a união da agricultura, comércio, indústria, serviços e energia do Rio Grande do Sul que, como foi dito na COP 26, é uma das maiores diversidades produtivas do mundo. Deixamos a mensagem para a sociedade de que sabemos trabalhar unindo meio ambiente e produção”, comentou.
O prefeito Paschoal disse que os benefícios econômicos da feira foram sentidos pelo município e região, além dos muros do Parque Assis Brasil. A rede hoteleira da cidade teve uma taxa de ocupação acima de 80%, mais de 50% devido ao evento.
“Se estamos vivendo uma feira com números recordes, é porque o trabalho foi desenvolvido com muita sinergia e união. A prefeitura foi envolvida com 170 servidores públicos, com obras iniciadas em julho.
Não tivemos registro de surto alimentar, apenas três autos de infração pela vigilância sanitária, o menor número de toda a série histórica, mostrando a importância do trabalho preventivo, mas também a responsabilidade dos expositores”, destacou.
Entidades refletem resultados
Representantes das entidades copromotoras também falaram sobre a retomada de ótimos resultados após dois anos atípicos, impactados pela pandemia, e sobre superação das expectativas.
O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, o presidente da Federação Brasileira das Associações dos Criadores de Raças (Febrac), João Francisco Wolf, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, e o gerente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul e Serviço das Cooperativas Estaduais de Aprendizagem), Tarcísio Minetto, comemorou os resultados desta edição.
Para Gedeão Pereira, a 45ª Expointer foi “o retrato fiel da força do agronegócio gaúcho e brasileiro”. O setor de máquinas e implementos, que representou 93% das vendas da feira, superou as expectativas, conforme disse Claudio Bier. “Nosso agricultor observou a tecnologia embarcada sendo aplicada nas máquinas e ficou empolgado. Isso mostra a força do nosso estado”, observou.
Representando a Fetag, Zanetti citou o Pavilhão da Agricultura Familiar, que bateu recorde de vendas em um único dia nos primeiros momentos da feira. “Falar sobre o pavilhão é sempre uma grande emoção. É uma alegria ver a satisfação de todas as famílias entre os 337 expositores desta edição. Por trás de cada estande há uma história e um sonho, representando o que há de melhor na agricultura familiar do Rio Grande do Sul”, destacou.
Fonte: Secom
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