O decréscimo na oferta mundial de leite está exercendo pressão nos mercados globais de lácteos

Fatores de influência na produção de leite

A produção de leite está em declínio nas principais regiões e países exportadores de lácteos do mundo, influenciada por pressões nas margens, desafios climáticos e encargos regulatórios. Esse cenário é refletido claramente no índice Global Dairy Trade, que apresentou recentes aumentos nos preços.

Redução da oferta nos principais países exportadores

No mês de outubro, a produção combinada dos cinco maiores exportadores globais de lácteos diminuiu 1,2% em relação ao ano anterior, marcando o terceiro mês consecutivo de contração e a maior queda anual desde maio de 2022. A Europa foi especialmente afetada, com uma queda de 1,7% na produção de leite em outubro, representando uma redução de 224.000 toneladas. A União Europeia e o Reino Unido responderam por 70% da queda total na oferta de leite.

Fatores específicos em diferentes regiões

Nos Estados Unidos, as margens reduzidas e o declínio no efetivo leiteiro resultaram em uma queda anual de 0,7% na produção de leite, totalizando 61.000 toneladas. Na Argentina, sob um novo governo que provocou um choque econômico, a produção de leite diminuiu 4,3%, ou 49.000 toneladas.

Consequências e perspectivas

A redução de preços no outono prejudicou a rentabilidade, e as expectativas de um ambiente regulamentar mais restritivo levaram muitos produtores a abandonar permanentemente a atividade. Embora os fatores que pressionam a produção de leite para baixo devam persistir, a demanda global permanece fraca, sugerindo a possibilidade de mais reduções na produção antes que os preços possam se recuperar significativamente. A situação é frágil e incerta, com implicações significativas para o setor leiteiro em todo o mundo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O decréscimo na oferta mundial de leite está exercendo pressão nos mercados globais de lácteos, refletindo-se em recentes aumentos nos preços, como observado no índice Global Dairy Trade.
Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma consultoria agrícola em Buenos Aires, ressalta que a produção de leite está em declínio nas principais regiões e países exportadores de lácteos do mundo, influenciada por pressões nas margens, desafios climáticos e encargos regulatórios.
No mês de outubro, a produção combinada dos cinco maiores exportadores globais de lácteos diminuiu 1,2% em relação ao ano anterior, marcando o terceiro mês consecutivo de contração e a maior queda anual desde maio de 2022. Ganley destaca que a Europa foi especialmente afetada, com uma queda de 1,7% na produção de leite em outubro, representando uma redução de 224.000 toneladas.
A União Europeia e o Reino Unido responderam por 70% da queda total na oferta de leite. Ganley aponta que a redução de preços no outono passado prejudicou a rentabilidade, e as expectativas de um ambiente regulamentar mais restritivo levaram muitos produtores a abandonar permanentemente a atividade.
Nos Estados Unidos, as margens reduzidas e o declínio no efetivo leiteiro resultaram em uma queda anual de 0,7% na produção de leite, totalizando 61.000 toneladas. Em novembro, houve uma redução adicional de 0,6%, marcando o quinto mês consecutivo de quedas anuais na produção. O rebanho de vacas-leiteiras nos EUA atingiu seu mínimo em três anos, indicando uma tendência de contração sustentada na produção de leite.
Na Argentina, sob um novo governo que provocou um choque econômico, a produção de leite diminuiu 4,3%, ou 49.000 toneladas. O presidente Javier Milei anunciou uma desvalorização de mais de 50% da taxa de câmbio oficial, com implicações significativas para o setor leiteiro.
Na Oceania, a produção na Nova Zelândia teve uma queda modesta de 0,3% em outubro, enquanto a Austrália, único exportador importante com aumento nos volumes, registrou um crescimento de 2,1%, contribuindo com cerca de 19.000 toneladas ao total global. Ganley destaca a fragilidade da situação, mencionando que, embora os fatores que pressionam a produção de leite para baixo devam persistir, a demanda global permanece fraca, sugerindo a possibilidade de mais reduções na produção antes que os preços possam se recuperar significativamente.
As informações são do Dairy Herd Management.

FAQ sobre a Produção Mundial de Leite

1. Por que a produção mundial de leite está em declínio?

Existem várias razões para a diminuição na produção global de leite, incluindo pressões nas margens, desafios climáticos e encargos regulatórios, que estão afetando as principais regiões e países exportadores de lácteos do mundo.

2. Quais são os principais países afetados pela queda na produção de leite?

A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a Argentina são alguns dos países que estão enfrentando reduções significativas na produção de leite.

3. Como a redução na produção de leite afeta os mercados globais de lácteos?

O decréscimo na oferta mundial de leite está exercendo pressão nos mercados globais de lácteos, refletindo-se em recentes aumentos nos preços, como observado no índice Global Dairy Trade.

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O decréscimo na oferta mundial de leite está exercendo pressão nos mercados globais de lácteos, refletindo-se em recentes aumentos nos preços, como observado no índice Global Dairy Trade.

Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma consultoria agrícola em Buenos Aires, ressalta que a produção de leite está em declínio nas principais regiões e países exportadores de lácteos do mundo, influenciada por pressões nas margens, desafios climáticos e encargos regulatórios.
No mês de outubro, a produção combinada dos cinco maiores exportadores globais de lácteos diminuiu 1,2% em relação ao ano anterior, marcando o terceiro mês consecutivo de contração e a maior queda anual desde maio de 2022. Ganley destaca que a Europa foi especialmente afetada, com uma queda de 1,7% na produção de leite em outubro, representando uma redução de 224.000 toneladas.
A União Europeia e o Reino Unido responderam por 70% da queda total na oferta de leite. Ganley aponta que a redução de preços no outono passado prejudicou a rentabilidade, e as expectativas de um ambiente regulamentar mais restritivo levaram muitos produtores a abandonar permanentemente a atividade.
Nos Estados Unidos, as margens reduzidas e o declínio no efetivo leiteiro resultaram em uma queda anual de 0,7% na produção de leite, totalizando 61.000 toneladas. Em novembro, houve uma redução adicional de 0,6%, marcando o quinto mês consecutivo de quedas anuais na produção. O rebanho de vacas-leiteiras nos EUA atingiu seu mínimo em três anos, indicando uma tendência de contração sustentada na produção de leite.
Na Argentina, sob um novo governo que provocou um choque econômico, a produção de leite diminuiu 4,3%, ou 49.000 toneladas. O presidente Javier Milei anunciou uma desvalorização de mais de 50% da taxa de câmbio oficial, com implicações significativas para o setor leiteiro.
Na Oceania, a produção na Nova Zelândia teve uma queda modesta de 0,3% em outubro, enquanto a Austrália, único exportador importante com aumento nos volumes, registrou um crescimento de 2,1%, contribuindo com cerca de 19.000 toneladas ao total global. Ganley destaca a fragilidade da situação, mencionando que, embora os fatores que pressionam a produção de leite para baixo devam persistir, a demanda global permanece fraca, sugerindo a possibilidade de mais reduções na produção antes que os preços possam se recuperar significativamente.
As informações são do Dairy Herd Management.

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