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RS avança na erradicação de doenças na pecuária leiteira 2

A pecuária leiteira é uma importante atividade econômica em todo o Brasil, especialmente no estado do Rio Grande do Sul. No entanto, doenças como a brucelose e a tuberculose ainda são um grande desafio para os produtores, afetando a produtividade e a saúde dos animais, além de representarem riscos à saúde humana. Por isso, a erradicação dessas doenças é uma prioridade para o setor e o estado vem avançando significativamente nessa direção.

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e tem como objetivo controlar e erradicar essas doenças em todo o país. No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) é responsável pela implementação do programa e vem obtendo resultados positivos.

Desde a implementação do programa, em 2001, o Rio Grande do Sul já reduziu significativamente a prevalência da brucelose e da tuberculose na pecuária leiteira. Em 2020, o estado registrou uma prevalência de 0,17% para a brucelose e 0,15% para a tuberculose, enquanto a média nacional é de 2,21% e 1,06%, respectivamente. Esses números demonstram que o estado está no caminho certo para a erradicação dessas doenças.

Para alcançar esses resultados, a SEAPDR vem realizando ações como a vacinação dos animais, a realização de exames e a fiscalização dos estabelecimentos rurais. Além disso, a secretaria também tem investido na capacitação dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva do leite, para garantir que as boas práticas sejam adotadas em todas as etapas.

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A erradicação da brucelose e da tuberculose na pecuária leiteira é importante não apenas para a saúde dos animais e dos seres humanos, mas também para a competitividade do setor. Com a eliminação dessas doenças, os produtores podem obter melhores resultados em termos de produtividade e rentabilidade, além de aumentar as oportunidades de exportação de produtos lácteos.

Em resumo, o Rio Grande do Sul vem avançando significativamente na erradicação da brucelose e da tuberculose na pecuária leiteira, graças a ações coordenadas pela SEAPDR e pelo MAPA. Os resultados obtidos até o momento são animadores e demonstram que é possível superar os desafios e garantir a saúde dos animais e das pessoas envolvidas na cadeia produtiva do leite.

Rio Grande do Sul avança na erradicação de doenças na Pecuária Leiteira

 

Somente no primeiro trimestre de 2023, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) pagou quase R$ 2,5 milhões em indenizações aos produtores de leite. Os valores correspondem aos processos de controle e erradicação da brucelose e da tuberculose, duas doenças que mais preocupam o setor leiteiro. Ao todo, 906 animais tiveram seu abate compensado pelo Fundo.

Para o presidente da Fundesa-RS, Rogério Kerber, os números “representam o interesse da rede em avançar no controle e erradicação das duas principais doenças do setor”. Segundo Kerber, eles demonstram um trabalho sério. “Pode-se dizer que o RS é o estado brasileiro onde o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose é efetivamente desenvolvido.”

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O número fez parte da apresentação da prestação de contas trimestral do fundo, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (17). Os resultados referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março foram aprovados pelos diretores em Assembleia Geral Ordinária. Ao todo, os saques do Fundesa, incluindo indenizações e investimentos setoriais, somaram mais de R$ 3,4 milhões. A arrecadação, entre receitas de contribuições e receitas financeiras, chegou a quase R$ 7 milhões. Portanto, o saldo atual do Fundo é de R$ 125,6 milhões.

A nova tabela de valores de compensação da pecuária leiteira também foi aprovada na Assembleia, com correção média de 8%. “Esse é mais um motivo para manter o programa em pleno funcionamento, pois melhora a situação do produtor”, diz Kerber. Os novos valores passam a vigorar para processos instaurados a partir desta segunda-feira (17). Os valores das indenizações só são liberados após verificação e aprovação dos técnicos da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Seapi). Confira os novos valores na tabela abaixo.

 

Animais machos submetidos ao teste e resultado positivo, com idade superior a 24 meses serão indenizados no valor de R$ 1.620,00 independente de raça e valor genético

Além da remuneração, o fundo aportou recursos em diversas áreas da saúde animal no estado. O investimento em materiais de comunicação para alertar os produtores sobre os riscos da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade, na aquisição de insumos e materiais para o trabalho do serviço veterinário oficial em situações de emergência e na capacitação e treinamento de novos médicos veterinários que ingressaram na Secretaria de Agricultura são alguns dos outros destinos dos valores aplicados.

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A Fundesa presta contas trimestralmente e os valores estão disponíveis no site https://www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas.

Sobre Fundesa-RS:

Criada em 2005, a Fundesa-RS tem como missão propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa da saúde animal no RS, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de ocorrências sanitárias e consequente indenização aos produtores.

O fundo é composto por dez entidades: Federação da Agricultura do RS, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS, Sindicato das Indústrias de Carnes do RS, Sindicato das Indústrias de Suínos do RS, Sindicato dos Laticínios, Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas, Associação Gaúcha de Avicultura, Associação dos Criadores de Suínos do RS, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Criadores e Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS.

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Os recursos do fundo são obtidos por meio do aporte do produtor e da indústria, por meio do abate ou produção nas cadeias produtivas de bovinos e leiteiros, aves e suínos. A organização da entidade é vista como modelo pelas autoridades e lideranças do agronegócio gaúcho.



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