A Embrapa disponibiliza palestras de Dia de Campo sobre Integração Lavoura-Pecuária em Mato Grosso
A integração lavoura-pecuária (ILP) é uma técnica de manejo que consiste em combinar culturas agrícolas com a criação de animais em uma mesma área. Essa prática tem se mostrado cada vez mais importante na pecuária brasileira, já que pode melhorar a produtividade e a rentabilidade do setor, além de trazer benefícios ambientais.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Para ajudar os produtores a entenderem melhor a técnica e seus benefícios, a Embrapa disponibilizou palestras do Dia de Campo sobre ILP
As palestras abordam diversos temas relacionados à técnica, como o manejo da pastagem, a produção de grãos em sistema ILP e a adoção da técnica por produtores rurais.
O que é a integração lavoura-pecuária (ILP)?
A integração lavoura-pecuária é uma técnica de manejo que combina culturas agrícolas com a criação de animais em uma mesma área. Ela consiste em alternar o cultivo de grãos com o pastejo de animais, o que pode trazer diversos benefícios, como a melhoria da qualidade do solo e o aumento da produtividade.
Quais são os benefícios da ILP?
A ILP pode trazer diversos benefícios para os produtores, como:
- Aumento da produtividade;
- Melhoria da qualidade do solo;
- Redução de custos com adubação e fertilizantes;
- Diversificação da produção;
- Aumento da rentabilidade.
Como a ILP pode ajudar na sustentabilidade da pecuária?
A ILP pode ajudar na sustentabilidade da pecuária de diversas maneiras, como:
- Redução da degradação do solo;
- Melhoria da qualidade da pastagem;
- Redução da emissão de gases de efeito estufa;
- Redução do consumo de água;
- Diversificação da produção.
Como a Embrapa está incentivando a adoção da ILP?
A Embrapa Agrossilvipastoril tem desenvolvido diversas pesquisas e tecnologias relacionadas à ILP, além de promover eventos e treinamentos para capacitar produtores rurais e técnicos da área. A disponibilização das palestras do Dia de Campo sobre ILP em Mato Grosso é uma das iniciativas da Embrapa para disseminar conhecimento sobre a técnica.
Como os produtores podem começar a adotar a técnica da ILP?
Para começar a adotar a técnica da ILP, os produtores devem avaliar as condições da sua propriedade, como o tipo de solo, o clima e a topografia. É importante também planejar a integração de lavoura e pecuária de forma adequada, escolhendo as culturas e os animais mais adequados para cada região.
As possibilidades da ILP são imensas e vêm sendo cada vez mais exploradas pelos produtores rurais. Além de ajudar a preservar o meio ambiente e aumentar a sustentabilidade do agronegócio, a integração lavoura-pecuária pode trazer diversos benefícios econômicos, como a diversificação da produção, a redução dos custos com insumos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do solo.
Portanto, se você é produtor rural ou tem interesse no assunto, vale a pena conferir as palestras e o material disponibilizado pela Embrapa sobre a ILP em Mato Grosso e se informar sobre as práticas sustentáveis que podem revolucionar a produção agropecuária.
Você já conhece os benefícios da integração lavoura-pecuária (ILP) para a produção agropecuária sustentável? Essa é uma estratégia que combina o cultivo de grãos e forrageiras com a criação de bovinos em uma mesma área, aproveitando melhor os recursos naturais e aumentando a rentabilidade do produtor rural.
Se você quer saber mais sobre essa tecnologia, não perca a oportunidade de assistir às palestras do 1º Dia de campo sobre integração lavoura-pecuária no Vale do Guaporé, que aconteceu em março deste ano na fazenda Nova Esperança, em Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso. O evento foi uma realização da Embrapa Agrossilvipastoril, Senar-MT e New 3 Agronegócios, e contou com a participação de especialistas em ILP, nutrição animal, cultivo de soja e balanço de nutrientes.
As palestras estão disponíveis no Canal da Embrapa no YouTube e podem ser acessadas gratuitamente pelos interessados. Neste post, vamos destacar alguns dos principais pontos abordados pelos palestrantes e mostrar como a ILP pode ser uma alternativa viável e lucrativa para os produtores do Vale do Guaporé.
Produção agropecuária na Fazenda Nova Esperança
A primeira palestra foi ministrada pelo proprietário da fazenda Nova Esperança, Newton Miotto, que contou um pouco da história do empreendimento e dos desafios enfrentados para implantar a ILP na região. Segundo ele, a fazenda iniciou suas atividades em 2008 com o objetivo de produzir carne de qualidade e preservar o meio ambiente.
Para isso, ele investiu na recuperação de pastagens degradadas, na melhoria genética do rebanho e na adoção de boas práticas de manejo. Em 2015, ele começou a introduzir a soja no sistema produtivo, aproveitando as áreas abertas para o plantio de grãos e forrageiras. Hoje, a fazenda conta com cerca de 3 mil hectares de área total, sendo 1.500 hectares destinados à ILP.
Miotto explicou que a ILP trouxe vários benefícios para a fazenda, como o aumento da produtividade da soja e da carne, a redução dos custos com fertilizantes e herbicidas, a melhoria da qualidade do solo e da água e a diversificação da renda. Ele também destacou os desafios que ainda precisa superar, como a logística de transporte, o controle de pragas e doenças e a capacitação da mão de obra.
A Integração Lavoura-Pecuária dentro da Fazenda Nova Esperança
A segunda palestra foi conduzida pelo consultor Divinomar Lemes Ferreira, da Fortuna Nutripontes, que apresentou o modelo de ILP adotado na fazenda Nova Esperança. Ele explicou que o sistema consiste em uma rotação entre soja e pastagem anual (milheto ou capim-mombaça), seguida de uma pastagem perene (braquiária ou panicum).
O ciclo se inicia com o plantio da soja no final de outubro ou início de novembro, após a dessecação do pasto perene. A colheita da soja ocorre entre fevereiro e março, quando é feito o plantio do milheto ou do capim-mombaça. Essas forrageiras são utilizadas para alimentar os animais durante o período seco, até agosto ou setembro. Em seguida, é feita a dessecação do pasto anual e o plantio do pasto perene, que fica disponível para os animais até o início do próximo ciclo.
Ferreira ressaltou que esse sistema permite uma alta lotação animal (até 4 UA/ha) e uma alta produtividade da soja (até 70 sacas/ha),
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