A estimativa de junho para uma produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023 é de 307,3 milhões de toneladas, 16,8% superior (ou mais 44,2 milhões de toneladas) à obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas) e 0,6% acima da estimativa de maio. A área a ser coletada é de 76,9 milhões de hectares, 5,2% maior que em 2022 e 0,5% maior que a estimativa de maio.

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Ou arroz, ou milheto de soja, os três principais produtos desse grupo, juntos, representam 92,1% da produção estimada e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Em relação a 2022, há altas de 24,1% na produção de soja, de 2,8% para o algodão herbáceo (em caro), de 34,0% para o sorgo, de 13,0% para o milho, com altas de 10,6% para o milheto na 1ª safra e de 13,7% para o milhete na 2ª safra e 5,8% para o trigo. Para o arroz in natura, houve queda de 6,0%.

Na área a ser colhida, houve aumentos de 4,0% na área de milho (aumento de 1,2% no milho 1ª safra e de 4,9% no milho 2ª safra), de 1,1% no algodão herbáceo (em milho), de 22,3% no sorgo, 5,7% no trigo e 6,4% na soja, com quedas de 5,9% nas áreas de arroz e 2,8% no feijão.

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A estimativa de junho para a soja foi de 148,4 milhões de toneladas e 124,5 milhões de toneladas (28,1 milhões de toneladas na 1ª safra e 96,3 milhões de toneladas na 2ª safra). A produção de arroz foi estimada em 10,0 milhões de toneladas; ao trigo em 10,6 milhões de toneladas; ao algodão (em caro), em 6,9 milhões de toneladas; para o sorgo, em 3,8 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta variação anual positiva para cinco Grandes Regiões: uma Região Sul (26,9%), uma Centro-Oeste (16,9%), uma Sudeste (4,7%), a Norte (16,6%). ) e Nordeste (3,4%). Em relação à variação mensal, há altas nas regiões Nordeste (0,1%), Centro-Oeste (0,9%), Sudeste (0,4%) e Norte (2,8%). A Região Sul mostra estabilidade (0,0%).

Destaques na estimativa de junho de 2023 em relação ao mês anterior

Em relação a maio, houve estimativas superiores para o sorgo (2,8% ou 104.765 t), para o milho 2ª safra (1,5% ou 1.432.187 t), para o cacau (1,2% ou 3.584 t), para o milho 1ª safra (0,8% ou 218.075 t), trigo (0,3% ou 33.868 t), soja (0,1% ou 180.466 t), e quedas nas estimativas de produção de café canephora (-1,5% ou -15.583 t), de arroz (-0,4% ou – 44.797 t), de feijão 3ª safra (-0,3% ou -2.260 t), de feijão 2ª safra (-0,3% ou – 3.506 t), café arábica (-0,1% ou -1.998 t) e feijão 1ª safra (-0,1 % ou -675 t).

Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,9%, seguido por Paraná (15,2%), Rio Grande do Sul (9,6%), Goiás (9,6%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (5,9%), que, juntos, representam 80,1% do total. Quanto à participação das regiões brasileiras, observa-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,7%), Sul (27,1%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,1%).

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ARROZ (cascata) – A estimativa de produção de 10,0 milhões de toneladas diminuiu 0,4% em relação ou mais à anterior, com a área coberta e o rendimento médio diminuindo 0,4% e 0,1%, respectivamente. Em relação a 2022, a produção recuperou 6,0%. Apesar dessa redução, a produção de arroz deve atender ao consumo interno brasileiro em 2023.

CACAU (conforme alterado) – A produção estimada foi de 290,4 mil toneladas, alta de 0,1% ao ano e 1,2% não comparativa com maio. A área utilizada na produção é de 622,0 mil hectares, indicativo de um aumento de 0,3%, tanto no ano quanto não mais. A produtividade média é de 483 kg/ha, registrando aumento de 1,0% em relação a maio e permanecendo em 0,2% ao ano.

CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando as duas espécies, arábica e canephora, foi de 3,3 milhões de toneladas, ou 55,1 milhões de sacas de 60 quilos, uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior e um aumento de 5,3% em relação a 2022. A produtividade média, de 1.729 kg/ha, por sua vez, caiu 0,9% no comparativo mensal e cresceu 2,2% no comparativo.

Para o café arábica, a produção estimada em 2,3 milhões de toneladas, ou 38,4 milhões de sacas de 60 quilos, recuou 0,1% em relação a maio e aumentou 13,3% em relação ao ano anterior. Em 2023, safra da safra de café arábica é bienal negativa, a estimativa de produção mostra crescimento, quando comparada a 2022, uma vez que o clima tem favorecido a lavagem, promovendo um “investimento da bienal”.

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Para o café canephora, mais conhecido como conillon, a estimativa de produção de 999,4 mil toneladas, ou 16,7 mil sacas de 60 quilos, caiu 1,5% ante ou mais que antes e 9,5% em relação a 2022. Sem comparação mensal, a área plantada e a área coberta apresentarão aumentos de 1,3%, enquanto a produtividade média recuou 2,8%.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa de produção para 2023, considerando as três safras, é de 3,1 milhões de toneladas, uma queda de 0,2% em relação a maio. Em relação à variação anual, a estimativa para a produção aumentou 0,4%, a área a ser coberta recuou 2,8%, enquanto o rendimento médio aumentou 3,2%. A produção brasileira de feijão em 2023 deve atender ao consumo interno do País, não havendo a necessidade de importar o produto.

A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,1 milhão de toneladas, queda de 0,1% em relação à estimativa de maio, resultado de aumento de 0,4% na produtividade média e queda de 0,4% na área fria. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 2,3% na produção, de 6,2% no rendimento médio e redução de 3,7% na área coberta

Na 2ª safra de feijão, foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, queda de 0,3% em relação à estimativa de maio, com redução de 0,3% na área a ser colhida. Esta 2ª safra representa 42,8% do total de feijão produzido no país em 2023. Com relação à variação anual, a produção estimada do feijão 2ª safra indica uma queda de 1,7% em relação a 2022. Para a produtividade média, estimou-se aumento de 0,7% e, para área a ser coberta, redução de 2,4%.

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Em relação à 3ª safra de feijão, a produção estimada foi de 657,2 mil toneladas, uma queda de 0,3% em relação à estimativa de maio, com a área a ser colhida aumentando 0,3%, e a produtividade média recuando 0,6% Em relação ao ano anterior, a estimativa de produção aponta um aumento de 1,4%, com a estimativa de rendimento médio aumentando 0,4% e a área a ser coberta 1,0%.

MILHO (em grão) – Estimativa de produção de 124,5 mil toneladas, com alta de 1,3% (ou 1,7 mil toneladas a mais) em relação a maio. Em relação a 2022, alta habitacional de 13,0%, com aumentos de 8,6% no rendimento médio (5.640 kg/ha), 3,5% na área plantada e 4,0% na área colhida. A produção brasileira de milho em 2023 é recorde da série histórica do IBGE, devido ao aumento da área plantada e da produtividade média, refletindo um clima mais favorável neste ano.

A milésima 1ª safra apresentou aumento de 0,8% na produção em relação ao mês anterior, totalizando 28,1 mil toneladas. Em relação ao mesmo período, em 2022, esse aumento foi de 10,6%, justificado também pelo crescimento e rendimento médio, de 9,3% (5 261kg/ha), e na área coberta, de 1,2%.

A produção estimada do moinho 2ª safra apresentou aumento de 1,5% em relação ao mês anterior, ou seja, 1,4 mil toneladas a mais, totalizando 96,3 mil toneladas. A explicação é o crescimento da produtividade média, de 0,6 % (5.762 kg/ha), bem como o aumento de 0,9 % nas áreas plantadas e adjacentes, para 16,7 milhões de hectares.

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SOJA (em grão) – A produção nacional deve chegar a 148,4 milhões de toneladas, um aumento de 0,1% em relação a maio e de 24,1% em relação a 2022, deve representar a meta do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidas no País no ano. A recuperação da produtividade da lavagem na maior parte do País, face à média alcançada em 2022, foi o principal fator responsável por este aumento.

SORGO (em grão) – A produção atingiu 3,8 milhões de toneladas, aumentos de 2,8% em relação ao apurado em maio e de 34,0% em relação ao obtido em 2022. Essa produção é recorde da série histórica investigada pelo IBGE. O aumento da produção vem sendo acompanhado pela expansão das áreas cultivadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste.

TRIGO (em grão) – A produção deve chegar a 10,6 milhões de toneladas, alta de 0,3% em relação a maio e de 5,8% em relação a 2022, quando o Brasil realizou sua maior safra da história. Portanto, se esse número se confirmar, em 2023 o Brasil terá que colher sua maior safra de trigo. Uma área a plantar apresenta um acréscimo de 0,4 % em relação à anterior, com uma redução do rendimento médio de 0,1 % (3 202 kg/ha).

No comparativo anual, a área plantada cresceu 5,7%, enquanto a produtividade média aumentou 0,1%. Desta forma, as boas condições climáticas permanecerão em 2022, ou a área plantada aumentará, garantindo um aumento considerável na produção de cereais em 2023.

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