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El Niño chegou. Saiba o impacto disto para a agricultura

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Como a atualização mais recente da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dois Estados Unidos, indica que ou El Niño é formado. Uma previsão probabilística indica mais de 90% de probabilidade de que o fenômeno se mantenha até o verão de 23/24, mas menos. Ou seja, as modificações no clima devido ao desenvolvimento do fenômeno El Niño só devem ser realmente percebidas no final do inverno do Hemisfério Sul e principalmente na primavera de 2023.

Mas uma vez organizado e amadurecido, o El Niño irá interferir nos padrões de temperatura e chuva do verão 2023/2024 e, provavelmente, no outono de 2024.

Esse aquecimento continua durante ou mais de junho, mas “assim como o quente Pacífico Equatorial, com anomalia de temperatura acima de 0,5°C, está ocorrendo esse acoplamento entre o oceano e a atmosfera, mas os efeitos serão percebidos com mais força no segundo semestre do ano.do inverno em diante”, explicam os meteorologistas Ana Clara Marques e Vinicius Lucyrio.

Efeitos na agricultura brasileira

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Normalmente, o El Niño causa efeitos mais fortes no padrão de chuvas nos extremos do Brasil, com mais chuvas no Sul e clima mais seco no Norte e Nordeste. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, a interferência do El Niño é principalmente na temperatura, deixando a atmosfera mais quente.

Um dos dois efeitos comuns do El Niño no Brasil é aumentar as tempestades no inverno e na primavera na região Sul. Atinge com menos frequência do que no Sul do país, os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul também sentem um aumento Está chovendo neste momento, por causa do El Niño.

“Em anos de El Niño, a temperatura tende a ficar acima da média, com maior propensão à ocorrência de ondas de calor. Além disso, a chuva ocorre predominantemente por efeitos convectivos, na forma de pancadas de verão. Então, a tendência é de mais dias de sol e calor intenso, com pancadas de chuva no final da tarde e menos dias cobertos de chuva constante”, explica Ana Clara.

Ainda não temos o efeito do El Niño no último mês do outono (o inverno começa no dia 21 de junho, às 11h58, horário de Brasília) e não vamos sentir nenhum efeito quando o inverno começar. Os dias quentes que sentimos recentemente são quentes devido a um bloqueio climático, situação muito comum no outono. O bloqueio impediu que o frio de origem polar chegasse ao Brasil por vários dias consecutivos. O fato de desenvolver a garrafa térmica do El Niño não impede que fortes ondas de frio ocorram na América do Sul durante o inverno de 2023.

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Previsão de curto prazo – impacto do El Niño

“Por um curto prazo, o impacto será sentido no centro-sul do Brasil neste inverno. A chuva não regulariza totalmente o Sul, mas algumas áreas do centro-sul do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, apresentam sinais de aumento da umidade entre junho e julho que podem impactar ou cortar as águas cinzas. Em relação à temperatura, em um curto espaço de tempo não há sinais de movimentação, apenas na segunda metade do inverno e início da primavera”, explica Lucyrio.

Frente fria e ar polar alteram o tempo nos próximos dias

Uma nova frente fria se aproxima do Brasil. E, atrás dela, uma massa de ar polar. Ou seja, vamos observar nos próximos dias chuva, intensa e extensa ar polar.

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Neste sábado (10/06), atenção ao aumento de chuvas e temporais em todo o Rio Grande do Sul e não no sudeste de Santa Catarina, devido à passagem de uma frente fria, mas também de um corredor de umidade que atinge na Amazônia e baixa pressão atmosférica entre o Paraguai e o oeste do RS. Atenção para as rachaduras de vento forte, raios no RS e SC, e o alto acumulado e potencial de alagamentos no centro sul do estado gaúcho.

Já no interior do Nordeste, no centro-sul do Tocantins, no Centro-Oeste e no Sudeste, além do Paraná, o tempo segue firme e a comunidade abaixo de dois 30% até o meio-dia.

Temperatura

A temperatura deve começar a cair no sábado (10/06) pouco acima do Rio Grande do Sul, ao longo do dia, devido ao avanço da massa fria. Já na maior parte do Brasil, a sensação é quente.

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Fonte: Climatempo

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