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Dólar sobe frente ao real em meio à reunião do Copom do Banco Central e dados negativos da China e Europa

Nesta terça-feira, o dólar apresentou uma forte alta em relação ao real, no primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Enquanto isso, no cenário internacional, os investidores reagiram negativamente aos dados de atividade da China e da Europa, além de estarem aguardando leituras econômicas dos Estados Unidos.

Às 10h16, o dólar à vista registrou um avanço de 0,89%, cotado a 4,7710 reais na venda. Já na B3, o contrato futuro de dólar para o primeiro mês apresentou um aumento de 0,96%, chegando a 4,7975 reais.

De acordo com a Guide Investimentos, o temor em relação à desaceleração econômica da segunda maior economia do mundo superou a iniciativa do governo chinês em sinalizar mais estímulos à atividade no país. Isso resultou na queda das bolsas, na desvalorização das commodities e no fortalecimento do dólar.

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Além disso, os investidores também mostraram preocupação com os dados fracos sobre a atividade industrial na zona do euro, o que minou o otimismo sobre as perspectivas econômicas globais.

Enquanto o índice do dólar em relação a uma cesta de pares fortes apresentou um aumento de 0,5%, os investidores aguardavam os dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) e um relatório de empregos dos Estados Unidos, que poderiam oferecer mais pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed).

No Brasil, o Copom iniciou sua reunião para deliberar sobre a taxa básica de juros Selic, e as expectativas de afrouxamento monetário são amplas. Economistas ouvidos pela Reuters projetam uma redução de 0,25 ponto percentual, mesmo que apostas em cortes de 0,50 ponto tenham aumentado nos últimos tempos.

O nível atual das taxas de juros é visto como um suporte ao real, tornando-o mais atraente para as estratégias de “carry trade”. No entanto, mesmo com o início do afrouxamento da política monetária do BC, alguns participantes do mercado acreditam que a Selic permanecerá em um patamar restritivo, sustentando a moeda brasileira.

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Além disso, o Congresso retomou suas atividades após o recesso branco, com o orçamento misto e a CPI que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro como focos principais. As negociações sobre a maior participação do centrão no Executivo também continuam.

No dia anterior, o dólar à vista fechou cotado a 4,7291 reais na venda, com uma leve queda de 0,05%.

Conclusão:

Neste primeiro dia da reunião do Copom, o dólar apresentou uma forte alta frente ao real, impulsionado por temores relacionados à desaceleração econômica da China, além de dados negativos da atividade industrial na zona do euro. Os investidores aguardam leituras econômicas dos Estados Unidos, que podem oferecer mais pistas sobre os próximos passos do Fed. No Brasil, há expectativas de afrouxamento monetário por parte do Copom, mas alguns participantes do mercado acreditam que a Selic permanecerá em um patamar restritivo. Além disso, o Congresso retomou suas atividades e segue em foco a CPI que investiga os atos antidemocráticos de janeiro.

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Perguntas frequentes sobre o dólar e o mercado financeiro:

1. Por que o dólar está subindo frente ao real?
R: O dólar está subindo frente ao real devido a temores relacionados à desaceleração econômica da China e a dados negativos da atividade industrial na zona do euro.

2. O que os investidores estão aguardando nos Estados Unidos?
R: Os investidores estão aguardando leituras econômicas, como o Índice de Gerentes de Compras (PMI) e um relatório de empregos, que podem oferecer mais pistas sobre os próximos passos do Fed.

3. Quais são as expectativas para a taxa Selic no Brasil?
R: Há expectativas de afrouxamento monetário por parte do Copom, com apostas em um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros Selic.

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4. Por que a Selic é vista como um suporte ao real?
R: O nível atual das taxas de juros no Brasil é visto como um suporte ao real, tornando-o mais atraente para as estratégias de “carry trade”.

5. O que está em foco no Congresso brasileiro?
R: O Congresso retomou suas atividades após o recesso branco, com foco no orçamento misto e na CPI que investiga os atos antidemocráticos de janeiro, além das negociações sobre a maior participação do centrão no Executivo.
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tag:reutersPor Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar subiu fortemente ante o real nesta terça-feira, primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, enquanto, no exterior, os investidores reagiram negativamente aos dados de atividade da China e da Europa , ainda aguardando leituras econômicas dos Estados Unidos.

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Às 10h16 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,89%, a 4,7710 reais na venda.

Na B3, o contrato futuro de dólar para o primeiro mês subiu 0,96%, para 4,7975 reais.

“Os temores com a desaceleração econômica da segunda maior economia do mundo superaram a iniciativa do governo, que sinaliza mais estímulos à atividade no país”, afirmou a Guide Investimentos em nota aos clientes, destacando a queda das bolsas, a desvalorização das commodities e um dólar mais forte esta manhã.

Além disso, disse Guide, dados fracos sobre a atividade industrial na zona do euro também minaram o otimismo dos investidores sobre as perspectivas econômicas globais.

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O índice do dólar em relação a uma cesta de pares fortes subiu 0,5% no dia, já que os investidores também aguardavam dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) dos EUA, bem como um relatório de empregos dos EUA de sexta-feira.

As leituras econômicas podem oferecer mais pistas sobre os próximos passos do Fed, que na semana passada elevou as taxas de juros em 25 pontos percentuais e não ficou claro se isso marcou o fim do ciclo de aperto.

No Brasil, o Copom inicia sua reunião para deliberar sobre a taxa básica de juros Selic, com ampla expectativa de início do afrouxamento monetário. Na curva de juros, aumentaram as apostas de que o BC cortará a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano, em 0,50 ponto percentual, mas economistas ouvidos pela Reuters projetam uma redução mais branda, de 0,25 ponto.

O nível atual das taxas de juros é visto como um suporte ao real, tornando-o mais atraente para as estratégias de “carry trade” que buscam lucrar com os diferenciais de custo de empréstimos entre as economias. No entanto, alguns participantes do mercado argumentam que, mesmo após o início do afrouxamento da política monetária do BC, a Selic permanecerá em patamar restritivo, sustentando a moeda brasileira, enquanto prevalecer uma visão mais otimista sobre a situação doméstica.

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Enquanto isso, após um período do chamado recesso branco, o Congresso volta com Orçamento misto e CPI que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro em foco, enquanto prosseguem as negociações sobre a maior participação do centrão no Executivo.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7291 reais na venda, com leve queda de 0,05%.

(Editado por Camila Moreira)


**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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