Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
Se você está interessado em acompanhar o agronegócio brasileiro e ficar atualizado com as principais notícias do setor, então você veio ao lugar certo! Neste artigo, vamos abordar os últimos acontecimentos no mercado de milho e como isso tem impactado os preços e a oferta interna. Além disso, vamos discutir as tendências internacionais e como elas têm afetado a produção e os negócios no Brasil.

**Mercado interno de milho e oscilações de preços**

Apesar da colheita da segunda safra de milho no Brasil estar praticamente encerrada, os preços aumentaram no mercado interno durante o mês de setembro. Esse aumento de preço pode ser atribuído à ausência de muitos vendedores no mercado, que estavam buscando aproveitar a demanda internacional aquecida e a valorização do milho no exterior, bem como a valorização do dólar, que eleva os valores nos portos.

Essa mudança no comportamento dos vendedores colocou os compradores brasileiros em dificuldade para adquirir lotes de milho. No início de setembro, alguns agricultores até reduziram as encomendas devido à falta de espaço para armazenamento ou necessidade de fluxo de caixa.

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**Influência das valorizações internacionais do milho**

As valorizações internacionais do milho estão associadas aos aumentos dos preços do trigo e à falta de vendedores nos Estados Unidos, que consideram os níveis atuais de preços muito baixos. Além disso, o clima desfavorável às colheitas no Hemisfério Norte tem contribuído para esse cenário.

**Variações de preços e liquidez nos portos brasileiros**

O índice ESALQ/BM&FBovespa do milho, referência para os preços do produto, teve um aumento de 7,3% entre o final de agosto e o final de setembro, atingindo R$ 57,47 por saca de 60 kg. O mercado foi mais aquecido nas regiões próximas dos portos e/ou com melhor logística.

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Nos portos, os preços também se mantiveram elevados. No final de setembro, os preços fecharam a R$ 64,5/saca em Santos (SP) e a R$ 61,72/saca em Paranaguá (PR), com alguns negócios fechados a R$ 65/saca.

**Clima favorável para colheita e limitações na semeadura da safra de verão**

O clima seco tem favorecido o término da colheita da segunda safra de milho no Brasil. Até o dia 24 de setembro, 98,2% da safra já havia sido colhida, segundo dados da Conab. No entanto, esse mesmo clima tem limitado o andamento da semeadura da safra de verão, prejudicando os produtores.

**Conclusão**

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Em resumo, apesar da colheita da segunda safra de milho ter se encerrado no Brasil, os preços aumentaram no mercado interno devido à ausência de vendedores, que buscaram melhores oportunidades no mercado internacional. As valorizações internacionais dos preços do milho, impulsionadas pelo aumento do trigo e pela falta de vendedores nos Estados Unidos, também contribuíram para essa situação. Nos portos brasileiros, os preços se mantiveram elevados, gerando liquidez no mercado. O clima seco tem favorecido a colheita, mas tem limitado a semeadura da safra de verão.

**Perguntas frequentes:**

1. Quais foram os principais fatores que influenciaram o aumento dos preços do milho no mercado interno brasileiro em setembro?
2. Por que os compradores brasileiros enfrentaram dificuldades na compra de lotes de milho?
3. Quais foram as influências internacionais que afetaram os preços do milho no mercado brasileiro?
4. O que tem acontecido com os preços do milho nos portos brasileiros?
5. Como o clima tem afetado a colheita da segunda safra e a semeadura da safra de verão no Brasil?

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Cepea, 3 de outubro de 2023 – Embora a colheita da segunda safra de milho no Brasil esteja praticamente encerrada – e apesar da atual maior oferta –, os preços aumentaram no mercado interno em setembro. No final do mês, especificamente, o impulso veio da ausência de muitos vendedores no mercado – esses agentes estavam atentos à demanda internacional aquecida, à valorização do milho no exterior e à valorização do dólar, que elevam os valores nos portos.

Com essa mudança no comportamento dos vendedores, os compradores brasileiros voltaram a relatar dificuldades para comprar lotes de milho. É importante mencionar que, no início de Setembro, alguns agricultores estavam dispostos a reduzir as encomendas devido à falta de espaço para armazenamento e/ou necessidade de fluxo de caixa.

As valorizações internacionais do milho estiveram ligadas aos aumentos dos preços do trigo e à ausência de vendedores nos Estados Unidos, que consideram os actuais níveis de preços demasiado baixos. Além disso, o clima tem sido desfavorável às colheitas no Hemisfério Norte.

PREÇOS – O índice ESALQ/BM&FBovespa do milho (Campinas, SP) subiu 7,3% entre 31 de agosto e 29 de setembro, para R$ 57,47 (US$ 11,43) por saca de 60 kg em 29 de setembro. Em geral, o mercado foi mais aquecido nas regiões mais próximas dos portos e/ou com melhor logística.

PORTOS – As avaliações do milho nos portos mantiveram a liquidez elevada no final de setembro. No dia 28 de setembro, os preços fecharam a R$ 64,5/saca em Santos (SP) e a R$ 61,72/saca em Paranaguá (PR), valores 2,3% e 6,1% superiores aos de 21 de setembro. Alguns negócios foram fechados a R$ 65/saca.

CULTURAS – Por um lado, o clima seco no Brasil favoreceu o fim da colheita da segunda safra, mas por outro limitou o andamento da semeadura da safra de verão, no que diz respeito aos agentes. Até o dia 24 de setembro, 98,2% do milho segunda safra já havia sido colhido no Brasil, segundo a Conab. E da safra de verão, 18,3% foram semeados.

(Cepea-Brasil)

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