Perímetro irrigado do Governo do Estado fornece produtos para alimentação animal em Lagarto

Unidades produtivas do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo de Sergipe, em Lagarto, fornecem matéria prima para compor a ração animal dos próprios criatórios de gado de leite, de corte e equinos, e também de seus clientes. Em 2023, o perímetro administrado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), produziu 713,5 toneladas de capim.

Durante o mesmo ano, também foram produzidas mais de 1,5 mil toneladas de milho verde na irrigação pública de Lagarto. Versáteis, as folhas e talos do cereal, depois de colhidas as espigas, servem para compor a ração in natura ou para fazer silagem. Isso quando esses irrigantes não usam, inclusive, as espigas nos silos, como forma de enriquecimento protéico desse alimento para o gado.

A Coderse – vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) – fornece irrigação e assistência técnica às 421 unidades produtivas do perímetro Piauí. Em visita à área irrigada do Rancho São Francisco, o técnico agrícola da empresa, Jackson Ribeiro, conta que os produtores dão preferência ao BRS Capiaçu, variedade melhorada pela Embrapa, e ainda uma gramínea do gênero Cynodon.

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Desenvolvimento

O Perímetro Irrigado do Governo do Estado em Lagarto fornece produtos essenciais para a alimentação animal, atendendo tanto rebanhos próprios quanto de criadores externos. A produção de capim e milho verde é expressiva, contribuindo para a composição de rações ricas e nutritivas para gado de leite, de corte e equinos.

Rações de qualidade

O capim BRS Capiaçu e a gramínea Cynodon são utilizados nas rações, proporcionando níveis adequados de proteína bruta. Além disso, a silagem de milho verde é uma prática comum, enriquecendo a alimentação dos animais.

Benefícios econômicos e nutricionais

A produção local do capim irrigado reduz os custos de produção de rações, beneficiando tanto os criadores como a economia regional. A qualidade nutricional dos alimentos resulta em rebanhos saudáveis e produtivos, garantindo a sustentabilidade das atividades pecuárias.

Integração irrigado-sequeiro

A integração entre os perímetros irrigados e áreas não-irrigadas demonstra um modelo de cooperação produtiva eficiente, promovendo o desenvolvimento sustentável da região. A comercialização dos produtos forrageiros amplia o alcance dos benefícios gerados pela irrigação pública.

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Benefícios da Produção do Perímetro Irrigado de Lagarto

A produção do perímetro irrigado do Governo do Estado de Sergipe em Lagarto não só fornece produtos de alta qualidade para alimentação animal, mas também contribui para a redução dos custos de produção dos criadores locais. Além disso, a integração irrigado-sequeiro promove uma relação de cooperação produtiva entre áreas irrigadas e não irrigadas, garantindo uma cadeia alimentar sustentável e eficiente. A diversificação das culturas, como o plantio de milho verde e capim Capiaçu, possibilita a produção de ração fresca e de qualidade para diferentes tipos de rebanhos, incluindo gado de leite, gado de corte e equinos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perímetro Irrigado do Governo do Estado fornece produtos para alimentação animal em Lagarto

A produção do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo de Sergipe em Lagarto, fornece matéria-prima para compor a ração animal dos criatórios de gado de leite, de corte e equinos, tanto internos quanto externos ao perímetro. Em 2023, foram produzidas 713,5 toneladas de capim e mais de 1,5 mil toneladas de milho verde na irrigação pública da região.

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FAQs sobre o fornecimento de produtos para alimentação animal em Lagarto

1. Quais são os principais produtos fornecidos pelo Perímetro Irrigado Piauí em Lagarto?

O Perímetro Irrigado Piauí fornece principalmente capim e milho verde para compor a ração animal.

2. Quais tipos de rebanhos são atendidos pela produção do Perímetro Irrigado?

O Perímetro irrigado atende rebanhos extensivos e intensivos, como gado de leite, gado de corte e equinos.

3. Quantas toneladas de capim foram produzidas em 2023?

No ano de 2023, foram produzidas 713,5 toneladas de capim no Perímetro Irrigado Piauí.

4. Como ocorre a produção da ração animal dentro do Perímetro Irrigado?

Os produtores do perímetro plantam capim, milho e outras culturas para compor a ração animal, diminuindo os custos de produção.

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5. Além dos produtores internos, quem mais é beneficiado pelos produtos do Perímetro Irrigado em Lagarto?

Além dos produtores internos, criadores fora do perímetro também podem adquirir os produtos para alimentação animal, promovendo uma integração irrigado-sequeiro.

Essas são algumas informações sobre a produção do Perímetro Irrigado do Governo do Estado em Lagarto. Para saber mais detalhes sobre como a irrigação pública beneficia a produção de alimentos para animais na região, continue lendo o artigo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Perímetro irrigado do Governo do Estado fornece produtos para alimentação animal em Lagarto

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Produção atende rebanhos extensivos ou intensivos também de fora do perímetro, quando ocorre a integração irrigado-sequeiro

Unidades produtivas do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo de Sergipe, em Lagarto, fornecem matéria prima para compor a ração animal dos próprios criatórios de gado de leite, de corte e equinos, e também de seus clientes. Em 2023, o perímetro administrado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), produziu 713,5 toneladas de capim.

Durante o mesmo ano, também foram produzidas mais de 1,5 mil toneladas de milho verde na irrigação pública de Lagarto. Versáteis, as folhas e talos do cereal, depois de colhidas as espigas, servem para compor a ração in natura ou para fazer silagem. Isso quando esses irrigantes não usam, inclusive, as espigas nos silos, como forma de enriquecimento protéico desse alimento para o gado.

A Coderse – vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) – fornece irrigação e assistência técnica às 421 unidades produtivas do perímetro Piauí. Em visita à área irrigada do Rancho São Francisco, o técnico agrícola da empresa, Jackson Ribeiro, conta que os produtores dão preferência ao BRS Capiaçu, variedade melhorada pela Embrapa, e ainda uma gramínea do gênero Cynodon.

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“Ele está colhendo o Capiaçu com 50 dias. Quando a proteína bruta dele chega a até 10%. Enquanto que o capim Tifton chega a 17% ou 18% de proteína bruta. Este produtor produz a ração na propriedade. O consumo é retirado da terra. Mas ele e outros plantam o milho, fazem a silagem e fornecem ao gado. Diminuindo assim os custos de produção”, avaliou Jackson Ribeiro.

Gerente do Rancho São Francisco, Roberto Nascimento confirma que o Capiaçu irrigado diminui o custo da ração, que também é composta do milho de outros irrigantes. “É bem importante, se não fosse a Coderse aqui, a gente não tinha essa capineira. A silagem, a gente planta ou compra, mas o capim irrigado sai mais barato. Ele junta mais água e para a vaca de leite é o ideal”, observou. Na propriedade, segundo o gerente, o capim Cynodon também é usado na alimentação dos bovinos, principalmente na fase de crescimento dos bezerros.

Responsável pela alimentação do rebanho no rancho, Silvano Souza explica que são 130 vacas, 100 em lactação, que recebem três refeições por dia. “Às 10h e às 15h, são o Capiaçu e a silagem. A gente irriga o capim com o pessoal da Coderse e só cortamos o capim novo. Não deixamos crescer muito, porque não tem muita qualidade para a gente, para o gado de leite”, disse o funcionário, informando que a fazenda produz uma média de 2.200 litros de leite por dia.

Milho verde

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De acordo com o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida, muitos produtores pequenos do perímetro produzem milho verde para vender e o restante, a palha, fazem a silagem para alimentar o gado. “Fornecemos a água tanto ao grande quanto ao pequeno, abastecemos ambos. A palha serve tanto no confinamento de corte, quanto para produção de leite. No caso do Roberto, o gerente da propriedade, ele investiu muito na genética do rebanho e os pequenos já estão se espelhando e se organizando assim”, anunciou.

Gildo Almeida também observa que há propriedades sustentáveis, que plantam toda ração do rebanho a partir da irrigação, como também tem irrigante que comercializa esse material forrageiro para criadores fora do perímetro, vendendo capim, palhada e o próprio milho para silagem. “Essa relação de cooperação produtiva, dos perímetros com áreas não-irrigadas, é chamada de integração irrigado-sequeiro”, destacou.

Equinos

Roberto Nascimento expõe que o rancho tem um plantel de cerca de 20 equinos da raça ‘Quarto de Milha’, entre adultos e filhotes. São animais usados na venda de material genético e potros, em concursos e competições. Com o capim Cynodon irrigado é feito feno na própria propriedade, usado para alimentar os cavalos. “A plantação de Tifton é indicada para cavalo. Na propriedade tem uma parte de cavalos de vaquejada. Com 40 dias, corto o capim, daí, jogo o adubo, a irrigação do perímetro irrigado e, com 40 dias, está bom de cortar de novo”, conclui Roberto.

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