O que é Cana Energia?
Com a crescente busca por fontes de energia renovável, a cana energia tem despertado interesse como uma alternativa promissora para a produção de etanol de segunda geração (E2G). Neste artigo, vamos explorar mais a fundo essa cultura, abordando suas origens, características, desafios e potencial de produção de biomassa. Além disso, discutiremos a exigência nutricional da cana energia e como ela se diferencia da cana-de-açúcar tradicional.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Qual a diferença entre cana-de-açúcar e cana energia?
Vamos comparar as principais características e objetivos de melhoramento genético entre a cana-de-açúcar convencional e a cana energia. Descubra como a cana energia apresenta maior resistência a pragas e doenças, bem como um alto teor de fibra, tornando-a uma opção viável para a produção de biocombustíveis e bioeletricidade.
Genótipos de Cana Energia no Brasil
Conheça as cultivares desenvolvidas pelas empresas brasileiras pioneiras no melhoramento genético da cana energia, como a NuSeed. A partir do registro de 12 variedades de cana energia no Brasil, exploraremos como esses genótipos se destacam e se adaptam a diferentes ambientes de produção, ampliando o potencial dessa cultura para a geração de energia limpa e renovável.
Necessidade nutricional da cana energia
Descubra os resultados de estudos que apontam para uma maior demanda nutricional dos genótipos de cana energia em comparação com a cana-de-açúcar convencional. Entenda como a utilização da cana energia pode impactar a ciclagem de nutrientes e a sustentabilidade do solo, fatores essenciais para o sucesso dessa cultura como fonte de energia sustentável.
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Genótipos de cana energia no Brasil
A GranBio Investimentos S/A, Vignis S/A foi a empresas pioneiras no melhoramento da cana-energia no Brasil. A GranBio iniciou, em 2012, o seu programa de melhoramento genético através da BioVertis. Em 2022, o projeto de cana energia da GranBio foi vendido para a NuSeed, do grupo australiano Nufarm, que hoje é responsável pelas cultivares de cana energia registradas no Brasil. Atualmente a NuSeed possui o registro de 12 cultivares, denominadas de Vertix (1 a 12). Algumas fotos da cultivar Vertix 12 são apresentadas na Figura 1.

A cana-de-açúcar e a cana energia apresentam os mesmos ancestrais e são nomeadas como a mesma espécie (Saccharum spp.). Inclusive, no Sistema Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), ambas são registradas como cana-de-açúcar. Mas, tecnicamente falando, podemos fazer uma distinção entre elas, classificá-las como três tipos de cana: cana-de-açúcar tradicional, cana energia tipo I e cana energia tipo II (Tabela 2).
Desenvolvimento inicial das plantas de cana-de-açúcar e cana energia
Em trabalho avaliando o desenvolvimento inicial de plantas de cana-de-açúcar e cana energia, Abreu et al. (2020), encontraram três diferenças principais entre elas:

- No processo de crescimento de raízes: Na cana energia o crescimento da parte aérea precede o crescimento radicular, enquanto na cana-de-açúcar o crescimento radicular é prioritário – primeiro há o desenvolvimento da raiz e depois da parte aérea.
- Na taxa de brotamento e desenvolvimento das plantas: Após 10 dias, a cana energética demonstrou altura da parte aérea significativamente maior em comparação com a cana-de-açúcar. O volume das raízes da cana energética superou o da cana-de-açúcar após 50 dias, indicando um desenvolvimento radicular rápido e vigoroso.
- Nas características morfológicas do sistema radicular: A cana energia exibiu homogeneidade na taxa de brotação dos diferentes entrenós, independentemente da idade, o que pode ser atribuído a uma vigorosa taxa de crescimento noturno.
Necessidade nutricional da cana energia
Alguns trabalhos sobre a exigência nutricional da cana energia mostraram que, ao contrário do que se imaginava, a demanda nutricional da cana energia pode ser maior do que a demanda nutricional da cana-de-açúcar, dependo da produção de biomassa go genótipo utilizado.

O estudo em questão identificou que a necessidade nutricional dos genótipos de cana energia foi maior do que o da cana-de-açúcar, com aumentos médios de 0,4 kg de N por tonelada (ou Megagrama – Mg) de biomassa fresca, 0,10 kg de P por Mg de biomassa fresca, 1,08 kg de K por Mg de biomassa fresca, 0,17 kg de Ca e Mg por Mg de biomassa fresca. Esses aumentos podem ser ainda maiores, dependendo dos genótipos de cana energia considerados.
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Conclusão: Cana Energia – Uma Promissora Alternativa para o Futuro Sustentável
A cana energia surge como uma alternativa promissora no cenário da produção de bioenergia, com seu potencial de produção de biomassa e fibras em larga escala. As vantagens da cana energia, como resistência a pragas, capacidade de produção e adaptabilidade a diferentes condições ambientais, a tornam uma opção viável para a produção de etanol de segunda geração e geração de bioeletricidade.
Apesar dos desafios associados à produção da cana energia, como a necessidade nutricional ampliada e a florização, estratégias integradas de manejo podem garantir sua sustentabilidade. Ao explorar essa fonte de energia renovável, é essencial considerar não apenas a eficiência produtiva, mas também os impactos ambientais e sociais ao longo da cadeia de produção.
Com a cana energia, vislumbramos um futuro mais sustentável e resiliente, impulsionado pela energia limpa e renovável. Investir nesse potencial é essencial para promover o desenvolvimento sustentável global e a transição para uma economia baseada em fontes de energia renovável.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O que é cana energia?
A cana energia, também conhecida como energy cane em inglês, é um híbrido de cana-de-açúcar desenvolvido especificamente para a produção de biomassa com o objetivo de gerar energia, apresentando maior rendimento, mais fibra e menos açúcares no caldo do que as variedades de cana-de-açúcar.
Qual a diferença entre cana-de-açúcar e cana energia?
A cana energia é um tipo de variedade de cana-de-açúcar resultante do retrocruzamento entre variedades comerciais de cana-de-açúcar e espécies ancestrais do gênero Saccharum, especialmente Saccharum spontaneum. Tal hibridização tem por finalidade aumentar o teor de fibra e de produção de biomassa das plantas, o que consequentemente acaba gerando menos açúcares no caldo.
Genótipos de cana energia no Brasil
A GranBio Investimentos S/A, Vignis S/A foi a empresas pioneiras no melhoramento da cana-energia no Brasil.
Necessidade nutricional da cana energia
Alguns trabalhos sobre a exigência nutricional da cana energia mostraram que, ao contrário do que se imaginava, a demanda nutricional da cana energia pode ser maior do que a demanda nutricional da cana-de-açúcar, dependo da produção de biomass.
Desafios da produção da cana energia
Entre os desafios para a produção de cana energia estão:
1. A alocação adequada do número de mudas por unidade de área;
2. A colheita e transporte da biomassa;
3. A floração da planta;
4. Resistência a pragas e doenças.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Cana energia: o que é, qual seu potencial de produção de biomassa, necessidade nutricional e porque ela é uma alternativa para o aumento do rendimento de bioenergia nas usinas que operam na produção de etanol de segunda geração (E2G).
A cana energia é uma cultura que apresenta grande capacidade de produção de biomassa para a geração de etanol de segunda geração (E2G). Com seu rápido crescimento e capacidade de produzir biomassa em larga escala, a cana energia tem despertado interesse como uma alternativa promissora à cana-de-açúcar utilizada tradicionalmente no Brasil para a produção de etanol.
Este interesse surge da necessidade de encontrar fontes de energia renováveis que contribuam para a redução do consumo de combustíveis fósseis e das emissões de gases de efeito estufa, impulsionando o desenvolvimento sustentável global.
Este artigo tem como objetivo explorar mais a fundo a cana energia, abordando suas origens e analisando algumas de suas características, desafios e oportunidades, além de explorar seu potencial de produção de biomassa e exigência nutricional da cultura.
Fique conosco e boa leitura!
O que é cana energia?
A cana energia, também conhecida como energy cane em inglês, é um híbrido de cana-de-açúcar desenvolvido especificamente para a produção de biomassa com o objetivo de gerar energia, apresentando maior rendimento, mais fibra e menos açúcares no caldo que as variedades de cana-de-açúcar.
De acordo com Bressiani (2017), as vantagens da cana energia são:
- Tem o potencial de produzir de 2 a 3 vezes mais biomassa do que a cana-de-açúcar;
- Tem o potencial para alcançar mais de 10 colheitas em um único ciclo (2,0 vezes a cana-de-açúcar);
- É mais resistente a pragas e doenças;
- Apresenta alta composição celulósica (>70%);
- Apresenta custos de produção mais competitivos em comparação com outras fontes de biomassa, como eucalipto, sorgo, cana-de-açúcar e outras gramíneas;
- É adaptada a terras marginais, menos exigente em solo, água e nutrientes.
Qual a diferença entre cana-de-açúcar e cana energia?
A cana energia é um tipo de variedade de cana-de-açúcar resultante do retrocruzamento entre variedades comerciais de cana-de-açúcar e espécies ancestrais do gênero Saccharum, especialmente Saccharum spontaneum. Tal hibridização tem por finalidade aumentar o teor de fibra e de produção de biomassa das plantas, o que consequentemente acaba gerando menos açúcares no caldo.

Esse processo é diferente do melhoramento feito para cana-de-açúcar que onde se realizam cruzamentos intraespecíficos e interespecíficos visando obter variedades com maior teor de sacarose.
Um esquema comparativo entre o melhoramento genético da cana-de-açúcar tradicional e da cana energia é apresentado na Tabela 1.
Tabela 1. Esquema comparativo das principais diferenças entre o melhoramento da cana-de-açúcar e da cana energia
Aspecto | Cana-de-açúcar | Cana energia |
Objetivo do melhoramento | Maximizar o teor de açúcar | Maximizar o rendimento de biomassa lignocelulósica |
Principais características | Alto teor de sacarose, média fibra | Alta fibra, médio à baixo teor de sacarose |
Seleção de genótipos | Foco em alta produtividade de açúcar | Foco em alta produção de biomassa e fibra |
Hibridização | Cruzamentos intraespecíficos e interespecíficos | Cruzamentos com espécies selvagens para maior fibra |
Processo de seleção | Ênfase na qualidade do açúcar e na produtividade | Ênfase no rendimento de biomassa e resistência a danos |
Desafios | Controle de doenças, alta necessidade nutricional | Controle de doenças, aumento do rendimento de fibras |
Aplicações potenciais | Indústria de alimentos e biocombustíveis | Produção de biocombustíveis, eletricidade e produtos derivados de biomassa |
Um aspecto interessante da cana energia é que esses materiais podem ter uma maior produtividade em diferentes tipos de ambientes de produção, incluindo tanto as áreas mais restritivas quanto potenciais áreas para a expansão das culturas.
Estima-se que, dado o teor de açúcar por hectare de cerca de 11,5% e um teor de fibra mais elevado (cerca de 20%), a cana-energia pode produzir, em média, 50% mais matéria seca por hectare do que a cana-de-açúcar convencional.
Para que a cana energia pode ser utilizada?
Dada suas características, a cana energia foi projetada para atender:
- A geração de etanol celulósico ou de segunda geração (E2G) – a partir de açúcares como celulose e hemicelulose mobilizados na biomassa,
- A geração de bioeletricidade -através da queima de resíduos enriquecidos com lignina.
Genótipos de cana energia no Brasil
A GranBio Investimentos S/A, Vignis S/A foi a empresas pioneiras no melhoramento da cana-energia no Brasil.
A GranBio iniciou, em 2012, o seu programa de melhoramento genético através da BioVertis. Em 2022, o projeto de cana energia da GranBio foi vendido para a NuSeed, do grupo australiano Nufarm, que hoje é responsável pelas cultivares de cana energia registradas no Brasil.
Atualmente a NuSeed possui o registro de 12 cultivares, denominadas de Vertix (1 a 12). Algumas fotos da cultivar Vertix 12 são apresentadas na Figura 1.

A cana-de-açúcar e a cana energia apresentam os mesmos ancestrais e são nomeadas como a mesma espécie (Saccharum spp.). Inclusive, no Sistema Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), ambas são registradas como cana-de-açúcar.
Mas, tecnicamente falando, podemos fazer uma distinção entre elas, classificá-las como três tipos de cana: cana-de-açúcar tradicional, cana energia tipo I e cana energia tipo II (Tabela 2):
Tabela 2. Classificação da cana-de-açúcar e cana energia, de acordo com suas características
Característica | Cana-de-açúcar | Cana energia tipo I | Cana energia tipo II |
Teor de água | ~75% | ~65% | ~60% |
Teor de fibra | 12% | 13% a 17% | > 30% |
Teor de açúcar | 13% | ≤ 13% | < 9% |
Uso | Produção de açúcar, etanol e eletricidade | Produção de etanol 2G e eletricidade. | Geração de energia. |
Desenvolvimento inicial das plantas de cana-de-açúcar e cana energia
Em trabalho avaliando o desenvolvimento inicial de plantas de cana-de-açúcar e cana energia, Abreu et al. (2020), encontraram três diferenças principais entre elas (Figura 2):

- No processo de crescimento de raízes:
Na cana energia o crescimento da parte aérea precede o crescimento radicular, enquanto na cana-de-açúcar o crescimento radicular é prioritário – primeiro há o desenvolvimento da raiz e depois da parte aérea;
- Na taxa de brotamento e desenvolvimento das plantas:
Após 10 dias, a cana energética demonstrou altura da parte aérea significativamente maior em comparação com a cana-de-açúcar.
O volume das raízes da cana energética superou o da cana-de-açúcar após 50 dias, indicando um desenvolvimento radicular rápido e vigoroso.
- Nas características morfológicas do sistema radicular:
A cana energia exibiu homogeneidade na taxa de brotação dos diferentes entrenós, independentemente da idade, o que pode ser atribuído a uma vigorosa taxa de crescimento noturno.
Necessidade nutricional da cana energia
Alguns trabalhos sobre a exigência nutricional da cana energia mostraram que, ao contrário do que se imaginava, a demanda nutricional da cana energia pode ser maior do que a demanda nutricional da cana-de-açúcar, dependo da produção de biomassa go genótipo utilizado.
Um comparativo entre a exigência nutricional média de 2 variedades de cana-de-açúcar e de 26 genótipos de cana energia é apresentado na Figura 2.
O estudo em questão identificou que a necessidade nutricional dos genótipos de cana energia foi maior do que o da cana-de-açúcar, com aumentos médios de:
- 0,4 kg de N por tonelada (ou Megagrama – Mg) de biomassa fresca,
- 0,10 kg de P por Mg de biomassa fresca,
- 1,08 kg de K por Mg de biomassa fresca,
- 0,17 kg de Ca e Mg por Mg de biomassa fresca,
Esses aumentos podem ser ainda maiores, dependendo dos genótipos de cana energia considerados.

Não podemos deixar de considerar que, para a cana-de-açúcar, na maioria das vezes os ponteiros e palhadas permanecem no campo, permitindo a ciclagem de nutrientes, enquanto para a cana energia é feita a extração total da biomassa, e, portanto, tem-se maior remoção de nutrientes da área.
Desafios da produção da cana energia
Entre os desafios para a produção de cana energia estão:
- A alocação adequada do número de mudas por unidade de área: ideal de 5 a 7 toneladas de mudas por hectare.
- A colheita e transporte: A colheita de 150 toneladas ou mais de biomassa verde por hectare, reduz a velocidade de deslocamento da colhedora, aumentando as perdas e o desgaste de seus componentes, aliado ao fato de que a densidade de carga é muito baixa, aumentando consequentemente os custos de transporte para a unidade industrial.
- A floração: A floração é uma preocupação, pois gera perdas significativas de açúcar (formação de isoporização) e restringe o crescimento vegetativo, o que pode afetar negativamente a acumulação de biomassa, especialmente na região Centro-Sul, onde as condições climáticas têm sido favoráveis (como secas prolongadas alinhadas com o fotoperíodo). O manejo químico aplicado à cana-de-açúcar convencional para inibir a floração é uma opção, mas testes de resposta ainda precisam ser conduzidos.
- Resistência a pragas e doenças: A resistência ao carvão (Sporisorium scitamineum) e a tolerância ao estágio larval da broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) são indicadas como foco de atenção nos programas de melhoramento genético.
Conclusões
Devido a sua grande capacidade de produção de biomassa e fibras. a cana energia é uma alternativa interessante de fonte de energia renovável, especialmente no contexto da produção de etanol de segunda geração (E2G).
Com sua capacidade aprimorada de produzir biomassa em larga escala, resistência a pragas e doenças, e adaptação a diferentes condições de solo, água e nutrientes, a cana energia se destaca como uma opção viável no desenvolvimento sustentável.
Sua distinção genética e características específicas, como maior teor de fibra e menor teor de açúcar, a colocam em posição privilegiada para atender às demandas da produção de biocombustíveis e bioeletricidade.
No entanto, é crucial reconhecer os desafios associados à sua implementação, incluindo a exigência nutricional ampliada em comparação com a cana-de-açúcar convencional e a necessidade de práticas de manejo que garantam a sustentabilidade do solo e a ciclagem eficiente de nutrientes.
Assim, ao explorar o potencial da cana energia, é essencial adotar abordagens integradas que considerem não apenas sua produtividade e eficiência, mas também os impactos ambientais e sociais ao longo de toda a cadeia de produção. Ao fazê-lo, podemos vislumbrar um futuro mais sustentável e resiliente, impulsionado pela energia limpa e renovável da cana energia.
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Referências
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BOSCHIERO, B.N., CASTRO, S.G.Q., ROCHA, A.E.Q., FRANCO, H.C.J., CARVALHO, J.L.N., SORIANO, H.L., SANTOS, J.A., BRESSIANI, J.A., KOLLN, O.T. Biomass production and nutriente removal of energy cane genotypes in Northeastern Brazil. Crop Science, v. 59, p. 379–391. 2019.DOI: 10.2135/cropsci2018.07.0458..
BOSCHIERO, B.N.; CASTRO, S.G.Q.; CRUZ, L.P.; CARVALHO, J.L.; SILVA, S.R.; BRESSIANI, J.A.; KÖLLN, O.T. Biomass yield, nutrient removal, and chemical composition of energy cane genotypes in Southeast Brazil. Industrial Crops & Products. V. 191, 115993, 2023. DOI: 10.106/j.indcrop.2022.115993.
GRASSI, M.C.B.; PEREIRA, G.A.G. Energy-cane and RenovaBio: Brazilian vectors to boost the development of Biofuels. Industrial Crops & Products. V. 129, p. 201-205, 2019. DOI: 10.1016/j.indcrop.2018.12.006.
Tew, T.L., Cobill, R.M., 2008. Genetic improvement of sugarcane (Saccharum spp.) as an energy crop. In: Vermerris, W. (Ed.), Genetic Improvement of Bioenergy Crops. Springer, New York, pp. 249272
SOUZA, S.C.D.; BRESSIANI, J.A. Cana-energia transgênica: rusticidade e produtividade com alta tecnologia. Disponível em: Acesso: 19 de Mar. 2024.
SNPC (SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES). Disponível em: Acesso em: 19 mar. 2024.
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