Secretaria da Agricultura do RS participa do Fórum Florestal durante a Expodireto

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Desafios da Agricultura Sustentável: Plano ABC+RS

A agricultura é um setor fundamental para a economia brasileira, mas também é responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa. Nesse cenário, iniciativas como o Plano ABC+RS surgem como alternativas para promover práticas agrícolas mais sustentáveis e mitigar os impactos ambientais. Neste artigo, vamos explorar as metas e tecnologias do Plano ABC+RS apresentado por Jackson Brilhante no Fórum Florestal RS durante a Expodireto Cotrijal. Vamos entender como essas práticas podem contribuir para uma agricultura mais resiliente e eficiente.

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O Papel da Agricultura na Emissão de Gases de Efeito Estufa

No contexto atual de mudanças climáticas, a agricultura precisa se adaptar e buscar soluções sustentáveis para garantir a segurança alimentar e reduzir sua pegada ambiental. O Plano ABC+RS surge como uma resposta a esse desafio, estabelecendo metas ambiciosas e promovendo tecnologias inovadoras para a agricultura gaúcha.

Benefícios do Plano ABC+RS para a Agricultura Gaúcha

O Plano ABC+RS visa ampliar áreas com uso de tecnologias de baixa emissão de carbono, como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta e a recuperação de pastagens degradadas. Essas práticas não apenas reduzem as emissões de gases de efeito estufa, mas também melhoram a qualidade do solo, aumentando sua capacidade de armazenar água e nutrientes.

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Desenvolvimento

O engenheiro florestal Jackson Brilhante apresentou no 16º Fórum Florestal RS durante a Expodireto Cotrijal o Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS). Ele destacou as metas do Plano, que incluem tecnologias mitigadoras de emissões de carbono como sistema de plantio direto de grãos, plantio direto de hortaliças, florestas plantadas, sistemas de integração, bioinsumos, terminação intensiva, práticas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas irrigados.

Tecnologias do Plano ABC+RS

Brilhante enfatizou a importância de tecnologias como os sistemas de integração e florestas plantadas, com metas específicas de ampliação de áreas no Estado. Ele ressaltou que estas práticas contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa, além de trazerem benefícios para o solo e para a produção agrícola de forma sustentável.

Objetivos do Plano ABC+RS

O principal objetivo do Plano ABC+RS é promover a adaptação às mudanças do clima, aumentando a eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, com uma gestão integrada da paisagem rural. São oito metas definidas para estimular a adoção de práticas e processos sustentáveis, visando o aumento da área com tecnologias de baixa emissão de carbono até 2030.

Projeto com erva-mate

Além disso, Brilhante apresentou um projeto em desenvolvimento pela Seapi, que analisa o balanço de carbono em sistemas de produção da erva-mate. Os pesquisadores estão utilizando equipamentos para avaliar a emissão de gases de efeito estufa em tempo real, comparando sistemas de plantio em pleno sol e sombreado. Esse trabalho é essencial para a cadeia produtiva e terá resultados ao longo de 2024.

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Conclusão: Agricultura Sustentável e os Benefícios do Plano ABC+RS

O Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS) apresenta metas ambiciosas e soluções inovadoras para promover a sustentabilidade na agricultura. A ampliação de áreas com adoção de práticas sustentáveis irá contribuir significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a melhoria da qualidade do solo. Além disso, o projeto com erva-mate demonstra o compromisso do estado em avaliar e aprimorar constantemente as práticas agrícolas. A implementação dessas tecnologias é essencial para garantir a segurança alimentar, a adaptação às mudanças climáticas e a sustentabilidade dos sistemas produtivos a longo prazo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Plano ABC+RS: Como as práticas agrícolas podem reduzir as emissões de carbono

O engenheiro florestal do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi), Jackson Brilhante, apresentou o Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS) durante o 16º Fórum Florestal RS na Expodireto Cotrijal. O tema do Fórum foi “A dinâmica das florestas e a relação com o Plano ABC+RS”.

Metas do Plano ABC+RS

O Plano ABC+RS é composto por oito tecnologias que são mitigadoras de emissões de carbono, incluindo o sistema de plantio direto de grãos, florestas plantadas e sistemas de integração. Até 2030, as metas incluem ampliar áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas e Sistema de Plantio Direto. Essas práticas contribuem para o aumento de carbono no solo e a diminuição de emissões de gases de efeito estufa.

Perguntas Frequentes sobre o Plano ABC+RS

1. Quais são as principais tecnologias do Plano ABC+RS?

O Plano ABC+RS inclui o sistema de plantio direto de grãos, florestas plantadas, sistemas de integração, bioinsumos, terminação intensiva, práticas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas irrigados.

2. Qual é a meta de ampliação de áreas com adoção de Sistema de Plantio Direto até 2030?

A meta é estender em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto no Rio Grande do Sul.

3. Como as tecnologias de baixa emissão de carbono contribuem para a segurança alimentar?

Essas práticas melhoram a estrutura do solo, aumentam a disponibilidade de água e nutrientes, e mantêm uma alta atividade biológica, tornando o solo mais resiliente às mudanças climáticas.

4. Qual é o objetivo principal do Plano ABC+RS?

O principal objetivo é promover a adaptação às mudanças do clima, aumentando a eficiência e resiliência dos sistemas produtivos e garantindo uma gestão integrada da paisagem rural.

5. Além das metas para as práticas agrícolas, o que mais o Plano ABC+RS abrange?

O Plano também inclui metas para ampliar a adoção de bioinsumos, sistemas irrigados, manejo de resíduos da produção animal e terminação intensiva de bovinos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O engenheiro florestal do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi), que coordena o Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+RS, Jackson Brilhante, participou, nesta quinta-feira (7/3), do 16º Fórum Florestal RS durante a Expodireto Cotrijal. Em Não-Me-Toque, ele apresentou o Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+RS). O tema do Fórum é “A dinâmica das florestas e a relação com o Plano ABC+RS”.

O engenheiro florestal abordou as metas do Plano ABC+RS, que é composto por oito tecnologias que são mitigadoras de emissões de carbono: o sistema de plantio direto de grãos, o plantio direto de hortaliças, florestas plantadas, sistemas de integração, bioinsumos, terminação intensiva, práticas de recuperação de pastagens degradadas e sistemas irrigados. Segundo Brilhante, o Plano possui os compromissos, até 2030, de ampliar em 1,43 milhão de hectares as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD) e estender em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto. “Essas são práticas que trazem mais carbono para o solo, menor emissão de gases de efeito estufa, entre outros benefícios”, disse Brilhante.



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Foto: Julia Chagas/Seapi

O engenheiro florestal destacou ainda a tecnologia sistemas de integração, cuja meta é atingir cerca de um milhão de hectares no Rio Grande do Sul. “São sistemas que envolvem lavoura-pecuária, lavoura-pecuária-floresta, entre outros, que também reduzem as emissões de gás de efeito estufa”. Florestas plantadas foi a terceira tecnologia apresentada por Brilhante. “A nossa meta é ampliar cerca de 320 mil hectares no Estado”, projetou.

Mais sobre o Plano ABC+RS

Até 2030, o Rio Grande do Sul terá uma ampliação de 4,6 milhões de hectares com tecnologias de baixa emissão de carbono, e elas são fundamentais para garantir a segurança alimentar, porque trazem um aumento de carbono no solo, melhorando a qualidade do mesmo. “O solo melhor estruturado vai conseguir desempenhar a sua função de armazenagem de água, disponibilizando nutrientes e mantendo a alta atividade biológica com vários microorganismos, o que vai ser fundamental para o enfrentamento tanto de secas quanto de excessos de água”, afirmou Brilhante.

O principal objetivo do Plano é promover a adaptação às mudanças do clima, com aumento de eficiência e resiliência dos sistemas produtivos, considerando uma gestão integrada da paisagem rural. De acordo com o engenheiro florestal, são oito as metas previstas para estímulo à adoção de sistemas, práticas, produtos e processos de produção sustentável:

  • Ampliar em 1,43 milhão de hectares as áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD);
  • Ampliar em 600 mil hectares a área com adoção de Sistema de Plantio Direto;
  • Ampliar em 1,005 milhão de hectares a área com adoção de Sistemas de Integração, sendo 1 milhão de hectares referentes a Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e 5 mil hectares referentes a Sistemas Agroflorestais (10% da meta nacional, com maior percentual);
  • Ampliar em 322 mil de hectares a área com adoção de florestas plantadas;
  • Ampliar em 1 milhão de hectares a área com adoção de bioinsumos;
  • Ampliar em 216 mil hectares a área com adoção de Sistemas Irrigados;
  • Ampliar em 11,8 milhões de metros cúbicos a adoção de manejo de resíduos da produção animal;
  • Ampliar em 200 mil os bovinos em terminação intensiva.

Projeto com erva-mate

Brilhante contou também sobre o projeto que está sendo desenvolvido pela Seapi, “Balanço de carbono em sistemas de produção da erva-mate”, onde os pesquisadores do DDPA vêm utilizando equipamentos para analisar em tempo real a emissão de gases de efeito estufa, a cada 20 segundos. “A gente vem avaliando em sistemas de pleno sol e sombreado. Esse trabalho é muito importante para a cadeia produtiva. Ele mostra quanto o sistema de erva-mate em pleno sol, ou sombreado, sequestrou de carbono por tonelada de erva-mate produzida. Ele acontecerá ao longo de 2024 ainda”.

O Fórum Florestal é uma promoção da Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Embrapa Florestas, Ageflor, Sindimate/RS, Sindimadeira, Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate, Ibramate e Apromate.

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