Como manter o ganho de peso do gado nos períodos de transição?
O problema de muitas fazendas é a falta de conhecimento sobre como manter o ganho de peso do gado nos períodos de transição, o que pode impactar diretamente na produção. Neste post, vamos abordar estratégias e técnicas que podem ser aplicadas para garantir o desempenho do rebanho durante essas fases críticas. Aprenda como tirar o melhor do seu gado em qualquer época do ano!
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Entenda a importância de manter o ritmo de desenvolvimento do gado
Nosso foco é mostrar a importância de manter o ritmo de desenvolvimento e ganho de peso do gado durante todo o processo de produção. Vamos discutir estratégias e dicas para garantir que seu rebanho esteja sempre saudável e em crescimento, mesmo nos períodos mais desafiadores.
Descubra quatro pontos essenciais para o manejo do gado em transição
Vamos explorar quatro pontos fundamentais para o manejo do gado em transição, incluindo a importância do diferimento da pastagem, qualidade das pastagens, taxa de lotação e suplementação adequada. Entenda como esses aspectos podem influenciar diretamente no ganho de peso e desenvolvimento dos animais em sua propriedade.
Conheça as estratégias nutricionais para garantir o ganho de peso do gado
Vamos abordar as melhores estratégias nutricionais para garantir o ganho de peso do gado durante os períodos de transição e seca. Descubra como a suplementação adequada, o ajuste da taxa de lotação e a recria intensiva a pasto ou confinada podem impactar positivamente na produção e rentabilidade da sua fazenda.
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Subtítulo 1
Na busca por maximizar o ganho de peso do gado durante os períodos de transição, estratégias de nutrição são essenciais. A manutenção do ritmo de desenvolvimento e ganho de peso é fundamental para garantir a produtividade.
Subtítulo 2
O diferimento da pastagem, a qualidade das pastagens e a taxa de lotação são pontos chave a serem considerados. A seleção de áreas para o diferimento da pastagem e o ajuste da taxa de lotação são práticas que garantem a disponibilidade de forragem de qualidade para os animais durante a transição e períodos de seca.
Subtítulo 3
A suplementação no período de transição e seca é crucial para garantir a continuidade do ganho de peso dos bovinos. A utilização de suplemento mineral proteinado é uma excelente estratégia, proporcionando ganhos significativos de peso e garantindo a saúde dos animais.
Subtítulo 4
A recria intensiva a pasto ou confinada são opções que devem ser consideradas para maximizar a eficiência do sistema produtivo. A suplementação adequada nesses modelos possibilita o desenvolvimento muscular dos animais, resultando em ganhos expressivos de peso.
Subtítulo 5
Portanto, investir em estratégias nutricionais adequadas durante os períodos de transição e seca é fundamental para manter o ganho de peso do gado e garantir a rentabilidade da produção. A suplementação correta e o manejo adequado são essenciais para obter resultados satisfatórios e maximizar a eficiência da produção pecuária.
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Principais pontos do artigo para reflexão:
– Estratégias de nutrição durante os períodos de transição e seca são fundamentais para manter o ganho de peso do gado.
– O diferimento da pastagem, a qualidade das pastagens e a taxa de lotação são aspectos importantes a serem considerados na nutrição do gado.
– A suplementação adequada e estratégias de recria intensiva podem resultar em ganhos significativos de peso e eficiência no sistema produtivo.
– Investir em suplementação mineral proteinada e manejo adequado são chaves para obter sucesso na produção pecuária.
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Conclusão
Diante das estratégias apresentadas pelo zootecnista José Neto, fica evidente a importância de manter o ganho de peso do gado nos períodos de transição, seca e recria. A nutrição adequada dos animais, a suplementação correta e a escolha de estratégias como o confinamento são fundamentais para garantir a rentabilidade e eficiência do sistema produtivo. Ao adotar as recomendações de Neto, os pecuaristas podem obter ganhos significativos no desenvolvimento do gado, resultando em maior lucratividade para suas propriedades.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Como garantir o desenvolvimento do gado durante os períodos de transição?
Se o “boi sanfona”, aquele que engorda nas águas e emagrece na seca vai ficando no passado em muitas fazendas, aprender a tirar o melhor do gado nos períodos de transição ainda é pouco difundido. Já para muitos especialistas, trata-se de períodos de “manter o ganho de peso”.
É o caso do zootecnista José Neto, especialista em nutrição de ruminantes da Bigsal, marca pertencente à Trouw Nutrition, com forte atuação nas regiões Norte e no Mato Grosso.
Ele defende estratégias que “mantenham o ritmo de desenvolvimento e ganho de peso” durante todo o processo de produção.
Perguntas Frequentes sobre o desenvolvimento do gado em períodos de transição:
1. O que é diferimento da pastagem?
O diferimento da pastagem consiste em selecionar determinada área, geralmente no final do período chuvoso, retirando os animais para que o capim continue crescendo e fique reservado aos animais somente no período de seca. A estratégia também é conhecida como pastejo diferido ou vedação da pastagem ou produção de feno em pé.
2. Por que a suplementação é importante no período de transição e seca?
No período de transição e seca, a qualidade das pastagens diminui muito, sendo necessário a adoção de suplementação com fonte proteica. A suplementação é essencial para que os bovinos continuem ganhando peso e mantenham sua produtividade.
3. Qual a diferença entre recria intensiva a pasto e recria confinada?
A recria intensiva no pasto tem como objetivo suplementar os animais em fase de recria, permitindo que eles alcancem o peso ideal de forma mais rápida. Já a recria confinada acontece em ambiente controlado, proporcionando ganhos de peso mais acelerados e melhor acabamento de carcaça.
4. Quais as vantagens do confinamento para o desenvolvimento do gado?
O confinamento proporciona um ambiente controlado para o gado, facilitando a gestão alimentar e a obtenção de ganhos de peso mais expressivos. Além disso, o confinamento reduz a idade de abate dos animais e melhora o acabamento de carcaça, resultando em um melhor retorno financeiro para o produtor.
5. Como garantir a eficiência da suplementação durante os períodos de transição?
Para garantir a eficiência da suplementação durante os períodos de transição, é fundamental adotar estratégias nutricionais adequadas, como o uso de suplementos minerais proteinados. Esses suplementos auxiliam no ganho de peso dos animais e na manutenção de sua produtividade mesmo em condições desfavoráveis de pastagem.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Se o “boi sanfona”, aquele que engorda nas águas e emagrece na seca vai ficando no passado em muitas fazendas, aprender a tirar o melhor do gado nos períodos de transição ainda é pouco difundido. Já para muitos especialistas, trata-se de períodos de “manter o ganho de peso”.
É o caso do zootecnista José Neto, especialista em nutrição de ruminantes da Bigsal, marca pertencente a Trouw Nutrition, com forte atuação nas regiões Norte e no Mato Grosso.
Ele defende estratégias que “mantenham o ritmo de desenvolvimento e ganho de peso” durante todo o processo de produção.
OUÇA o comentário de José Neto
Quatro pontos principais
1. Diferimento da pastagem, qualidade das pastagens, taxa de lotação – O diferimento da pastagem consiste em selecionar determinada área, geralmente no final do período chuvoso, retirando os animais para que o capim continue crescendo e fique reservado aos animais somente no período de seca. A estratégia também é conhecida como pastejo diferido ou vedação da pastagem ou produção de feno em pé.
Segundo Neto, vale destacar ainda a importância do “ajuste (redução) da taxa de lotação” ou o número de bovinos que permanecerão em determinada área. Utiliza-se como métrica a unidade animal correspondente ao peso de 450 kg, lembrando que nesse período de transição e na seca a qualidade da forragem tende a diminuir, exigindo suplementação.
2. Suplementação no período de transição e seca – No período de transição e seca, a qualidade das pastagens diminui muito, sendo necessário a adoção de suplementação com fonte proteica.
Para o especialista, uma excelente alternativa é a utilização do suplemento mineral proteinado, já que nesse momento, “é de extrema importância para que os bovinos continuem ganhando peso”.
Uma estratégia nutricional bem-feita pode proporcionar ganho de 2 a 4 arrobas no período. Importante ter em mente que o animal que perde peso na fazenda apresenta alto custo de produção, pois será necessário recuperar o peso perdido, o que ele só voltará a ganhar após adaptação, estendendo o tempo de permanência na propriedade.
O suplemento mineral proteico auxilia devido à sua formulação com fonte de proteína e, em alguns produtos, aditivos melhoradores de desempenho, como monensina, salinomicina, narasina entre outros. Animais criados a pasto no período de transição e suplementados apenas com mineral, apresentam desempenho até 50% menor do que suplementados com proteico.
3. Recria intensiva a pasto ou confinada – A recria intensiva no pasto é um programa de suplementação para animais em fase de recria, período que se dá após a desmama com peso ideal recomendado de 210 kg até os 420 kg, quando o bovino estaria apto a iiniciar a fase de terminação ou engorda. Em modelos de alta eficiência, a recria tem duração de oito meses.
De forma intensiva no pasto, ela requer um alto fornecimento de suplementação. Espera-se que nessa estratégia seja alcançado ganho em torno de 700 gramas a 1 kg de peso vivo por dia, por animal. A recria intensiva a pasto socorre pela alta demanda de animais para engorda, seja pela própria propriedade ou pelo mercado de maneira geral.
Intensificar permite que mais animais fiquem aptos à terminação em menos tempo. O período destinado a recria, na maioria das vezes, é considerado difícil nas propriedades. Logo, adotar estratégias que encurtem esse tempo, aumentando a eficiência do sistema produtivo e a rentabilidade, é de grande importância.
A suplementação nesse modelo exige cuidado especial. O grande objetivo nessa fase de vida dos bovinos é que eles se desenvolvam, cresçam e coloquem carcaça. O foco deve ser o desenvolvimento muscular. Na seca, época de pastagens inferiores quanto a oferta de qualidade nutricional, os níveis de proteína do suplemento devem girar em torno de 25%.
Confinamento – O regime tem várias vantagens. Além de manter o gado engordando em um momento estratégico, a suplementação facilita a gestão alimentar e da água, fornecida por meio de dieta ajustada e balanceada. Com isso, o produtor obtém o melhor custo-benefício e os animais têm desempenho desejado.
Segundo Neto, o confinamento apresenta inúmeras vantagens em relação ao sistema de criação extensiva, como redução da idade do abate e das taxas de lotação das pastagens, além de melhor acabamento de carcaça. O custo de produção de um animal varia devido ao seu preço de compra, de nutrição e outros custos fixos, podendo representar, respectivamente, 70%, 20% e 10%.
Alguns manejos devem ser respeitados para o sucesso da operação: boa apartação selecionando animais com características mais próximas entre si, frequência de trato e horário, distribuição do trato, leitura de cocho, avaliação escore das fezes, curva de consumo, limpeza dos bebedouros, análise dos alimentos, ronda sanitária, treinamento da mão de obra e controle de dados.
O confinamento convencional proporciona ganhos de peso vivo na ordem de 1.500 a 1.650 g/dia e com rendimento de carcaça variando de 54% a 56%, além das vantagens secundárias dentro da operação. Para Neto, “o confinamento convencional é uma estratégia de utilização e intensificação dentro das propriedades para se ter ganhos zootécnicos e maior retorno financeiro”.
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