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Foto: Divulgação.

Entendendo a Intolerância à Lactose e a Alergia às Proteínas do Leite

O consumo de leite é essencial para crianças e pode complementar a dieta de adultos, no entanto, em alguns casos, pode desencadear reações adversas. A intolerância à lactose e a alergia às proteínas do leite são fatores que podem limitar ou até mesmo impedir o consumo de laticínios em algumas pessoas. Neste artigo, vamos explorar a diferença entre essas condições, os sintomas associados a cada uma delas e as opções disponíveis para aqueles que sofrem com essas intolerâncias. Continue lendo para descobrir como lidar com esses problemas e manter uma alimentação saudável.

A Importância de Compreender as Diferenças

Antes de tomarmos decisões sobre a nossa alimentação, é fundamental compreender a diferença entre a intolerância à lactose e a alergia às proteínas do leite. Essas condições têm causas distintas e sintomas específicos, por isso, é essencial buscar informação adequada para lidar com elas da melhor forma possível.

Entenda o Funcionamento do Organismo

Para entender como a intolerância à lactose e a alergia às proteínas do leite afetam o corpo, é importante conhecer o funcionamento do organismo em relação a essas substâncias. Vamos analisar o papel da enzima lactase na digestão da lactose e como o sistema imunológico reage às proteínas do leite, levando a sintomas desagradáveis. Fique atento a essas informações para cuidar da sua saúde de forma consciente e responsável.

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Intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite

A intolerância à lactose ocorre devido à deficiência da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose. Alergia às Proteínas do Leite de Vaca é desencadeada por uma reação do sistema imunológico às proteínas presentes no leite, resultando em sintomas como urticária, inchaço e, em casos mais graves, anafilaxia. Além disso, algumas pessoas podem manifestar sintomas gastrointestinais, como vômitos e diarreia. O leite de vaca possui mais de 20 proteínas, mas as principais responsáveis por desencadear alergias são a caseína, a alfa-lactoalbumina, a beta-lactoglobulina e o soro do leite.

O que é lactose?

A lactose é o principal carboidrato presente no leite de mamíferos e é classificada como um dissacarídeo, o que significa que é composta por duas moléculas simples de açúcar: glicose e galactose. A quebra desse açúcar duplo (dissacarídeo) é realizada pela enzima lactase, produzida principalmente nas células da mucosa do intestino delgado. No entanto, se a enzima lactase não estiver presente em quantidade suficiente no intestino, a lactose ingerida permanece intacta no intestino grosso, resultando em sintomas desconfortáveis como cólicas abdominais, náuseas, distensão abdominal e diarreia.

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O que é intolerância à lactose?

Existem três tipos de intolerância à lactose

  1. Deficiência Lactase congênita (DLC): uma doença autossômica recessiva extremamente rara, caracterizada por atividade enzimática ausente ou reduzida desde o nascimento.
  2. Intolerância Primária à Lactose: uma condição comum, resultante de uma alteração no desenvolvimento da expressão do gene da lactase.
  3. Deficiência Secundária de Lactase: uma condição transitória decorrente de lesão intestinal causada por várias doenças, como infecções, doença celíaca, supercrescimento bacteriano do intestino delgado, doença de Crohn ou enterite induzida por radiação/quimioterapia.

Indivíduos com intolerância à lactose precisam evitar laticínios?

Não necessariamente. É preciso evitar a ingestão de lactose, não de laticínios em geral. Nem todos os produtos lácteos contêm lactose. Alimentos como queijos envelhecidos podem ser naturalmente isentos de lactose e geralmente são bem tolerados por pessoas com formas mais leves de intolerância. Outra opção é escolher alimentos sem lactose, nos quais enzimas lactase são adicionadas durante o processamento, como no caso de leites e derivados sem lactose.

Alergia a proteína ao leite de vaca (APLV)

Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) pode ser definida como uma reação imunológica adversa a uma ou mais proteínas do leite, como caseína, β-lactoglobulina e α-lactalbumina. Essa reação envolve imunoglobulina E (IgE), linfócitos T ou ambos. Os sintomas alérgicos podem incluir problemas na pele, como erupção cutânea, urticária, pele seca, escamosa ou com coceira, no sistema digestivo (diarreia, vômito, constipação e refluxo) e no sistema respiratório (respiração ruidosa, tosse e coriza). A APLV geralmente se manifesta antes do primeiro aniversário do bebê

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Conclusão: A Importância de Compreender as Diferenças entre Intolerância à Lactose e Alergia às Proteínas do Leite de Vaca

É crucial distinguir entre intolerância à lactose e alergia às proteínas do leite de vaca para garantir o bem-estar e a saúde adequada. Enquanto a intolerância à lactose está relacionada à incapacidade de digerir o açúcar do leite, a alergia às proteínas do leite de vaca envolve uma resposta imunológica às proteínas presentes no leite. É fundamental que indivíduos com essas condições recebam orientações nutricionais adequadas e façam escolhas alimentares conscientes para evitar possíveis sintomas adversos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Perguntas Frequentes sobre Intolerância à Lactose e Alergia ao Leite de Vaca

O que é lactose?

A lactose é o principal carboidrato presente no leite de mamíferos, composto por glicose e galactose, e é quebrada pela enzima lactase.

O que é intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é a incapacidade do organismo de absorver o açúcar do leite, devido à produção insuficiente de enzima lactase.

Indivíduos com intolerância à lactose precisam evitar laticínios?

Nem todos os laticínios contêm lactose, sendo possível consumir produtos sem lactose ou com enzimas lactase adicionadas.

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O que é alergia à proteína do leite de vaca (APLV)?

Alergia à Proteína do Leite de Vaca é uma reação imunológica adversa a uma ou mais proteínas do leite, manifestando-se com sintomas como urticária e problemas respiratórios.

Qual a diferença entre intolerância à lactose e APLV?

A intolerância à lactose é causada pela deficiência da enzima lactase, enquanto a APLV é desencadeada por reações imunológicas às proteínas do leite.

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O consumo de leite pode ser desafiador para algumas pessoas devido à intolerância à lactose e à alergia às proteínas do leite de vaca. Enquanto a intolerância à lactose está relacionada à produção insuficiente da enzima lactase, a APLV envolve reações imunológicas às proteínas do leite. É importante entender as diferenças entre essas condições e encontrar alternativas seguras para uma dieta saudável. Consultar um nutricionista pode ser fundamental para orientações personalizadas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O leite é considerado um alimento essencial para crianças e um complemento importante na dieta dos adultos. No entanto, em alguns casos, o seu consumo está associado a reações adversas, como alergia às proteínas do leite e intolerância à lactose. Esses fatores destacam-se como razões primárias para limitar ou evitar o consumo de laticínios em determinados indivíduos.

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A nutricionista Adriana Stavro, explica a diferença entre os dois casos. Confira.

O que é lactose?

A lactose é o principal carboidrato presente no leite de mamíferos e é classificada como um dissacarídeo, o que significa que é composta por duas moléculas simples de açúcar: glicose e galactose. A quebra desse açúcar duplo (dissacarídeo) é realizada pela enzima lactase, produzida principalmente nas células da mucosa do intestino delgado. No entanto, se a enzima lactase não estiver presente em quantidade suficiente no intestino, a lactose ingerida permanece intacta no intestino grosso, resultando em sintomas desconfortáveis como cólicas abdominais, náuseas, distensão abdominal e diarreia.

O que é intolerância à lactose?

Existem três tipos de intolerância à lactose

  1. Deficiência Lactase congênita (DLC): uma doença autossômica recessiva extremamente rara, caracterizada por atividade enzimática ausente ou reduzida desde o nascimento.
  2. Intolerância Primária à Lactose: uma condição comum, resultante de uma alteração no desenvolvimento da expressão do gene da lactase.
  3. Deficiência Secundária de Lactase: uma condição transitória decorrente de lesão intestinal causada por várias doenças, como infecções, doença celíaca, supercrescimento bacteriano do intestino delgado, doença de Crohn ou enterite induzida por radiação/quimioterapia.

Em resumo, a Intolerância à lactose significa a incapacidade do organismo de absorver o açúcar natural do leite (lactose) devido à produção insuficiente da enzima lactase. A função dessa enzima é quebrar a lactose em glicose e galactose, permitindo que sejam absorvidas adequadamente no intestino delgado.

Indivíduos com intolerância à lactose precisam evitar laticínios?

Não necessariamente. É preciso evitar a ingestão de lactose, não de laticínios em geral. Nem todos os produtos lácteos contêm lactose. Alimentos como queijos envelhecidos podem ser naturalmente isentos de lactose e geralmente são bem tolerados por pessoas com formas mais leves de intolerância. Outra opção é escolher alimentos sem lactose, nos quais enzimas lactase são adicionadas durante o processamento, como no caso de leites e derivados sem lactose.

Alergia a proteína ao leite de vaca (APLV)

Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) pode ser definida como uma reação imunológica adversa a uma ou mais proteínas do leite, como caseína, β-lactoglobulina e α-lactalbumina. Essa reação envolve imunoglobulina E (IgE), linfócitos T ou ambos. Os sintomas alérgicos podem incluir problemas na pele, como erupção cutânea, urticária, pele seca, escamosa ou com coceira, no sistema digestivo (diarreia, vômito, constipação e refluxo) e no sistema respiratório (respiração ruidosa, tosse e coriza). A APLV geralmente se manifesta antes do primeiro aniversário do bebê

Resumo:

A intolerância à lactose ocorre devido à deficiência da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose. Alergia às Proteínas do Leite de Vaca é desencadeada por uma reação do sistema imunológico às proteínas presentes no leite, resultando em sintomas como urticária, inchaço e, em casos mais graves, anafilaxia. Além disso, algumas pessoas podem manifestar sintomas gastrointestinais, como vômitos e diarreia. O leite de vaca possui mais de 20 proteínas, mas as principais responsáveis por desencadear alergias são a caseína, a alfa-lactoalbumina, a beta-lactoglobulina e o soro do leite.

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Nutricionista

Adriana Stavro – Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo
Curso de formação em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard Medical School
Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto Valéria Pascoal (VP) Pós-graduada EM Fitoterapia pela Courses4U.
Instagram – @adrianastavronutri – Mais informações

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