Safras & Mercado Renova Parceria com a Faesc/Senar para Palestras sobre Perspectivas do Agronegócio em 2023

O Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a Safras & Mercado renovaram a bem-sucedida parceria de 2023 e, mais uma vez, oferecerão gratuitamente ao setor produtivo palestras sobre os cenários do agronegócio. A primeira edição deste ano ocorreu na noite desta segunda-feira (05) e teve foco para as “Perspectivas e desafios globais para a pecuária de corte/leiteira em 2024”.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, reconheceu a importância da parceria para manter os produtores rurais, dirigentes sindicais, especialistas e profissionais do agronegócio atualizados sobre os principais assuntos que impactam o agro em Santa Catarina, no país e no mundo.

Após apresentar o consultor da Safras & Mercado Fernando Iglesias (palestrante desta edição), o dirigente questionou se a carne bovina apresenta sinais de mudança na perspectiva para o semestre ou se será necessário esperar até o fim do ano. “Já participamos de feiras, algumas com preço apresentando sinal de melhoras e outras ainda marcando o passo. Gostaríamos de saber quais são as tendências que podem influenciar o preço e a dinâmica do setor nos próximos meses?”.

Pedrozo destacou, ainda, que as exportações continuarão como um ponto de atenção em relação ao desempenho do mercado. Com base nisso, pediu ao palestrante para explicar como as tendências no cenário internacional, os acordos comerciais e as demandas dos importadores do país podem favorecer e movimentar o mercado interno.

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Fernando Iglesias iniciou sua explanação destacando que os Bancos Centrais ao redor do mundo adotam uma postura mais comedida em relação à inflação, monitorando os números para agir se necessário. Comentou que há sinalização para cortes da taxa básica de juros no decorrer do ano e, que apesar das instabilidades, o mercado aparenta ter assimilado toda a questão, envolvendo os conflitos no Mar Negro e no Oriente Médio.

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Análise do cenário do agronegócio em 2024

A palestra promovida pela Faesc/Senar e Safras & Mercado abordou as perspectivas e desafios para o cenário do agronegócio em 2024. O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, destacou a importância de manter os produtores atualizados sobre os principais assuntos que impactam o agro. Em seguida, o palestrante Fernando Iglesias discutiu diversos pontos relevantes para o setor, oferecendo insights e projeções para o ano.

Cenário Econômico Global

Iglesias abordou a postura dos Bancos Centrais em relação à inflação, sinalizando cortes na taxa básica de juros e destacando a desaceleração da economia chinesa. Além disso, mencionou medidas adotadas por governos para estimular a atividade econômica, como crédito barato na China e desvalorização da moeda argentina para impulsionar exportações de commodities.

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Tendências no Mercado de Carnes

O consultor destacou que o Brasil tende a produzir um volume recorde de carne de frango e suína em 2024, apostando no mercado externo. No entanto, a produção de carne bovina será ligeiramente menor, com o país mantendo a posição de destaque nas exportações de carnes, apesar de desafios sanitários.

Destaque para a Pecuária de Leite

Iglesias comentou que o setor busca recuperação em 2024, após um ano complicado, mencionando medidas do governo para mitigar os efeitos da crise e a estrutura de custos menos inflacionada. Destacou ainda a alta dos preços do leite pago ao produtor, promovida pela menor produção em meio à crise.

Liderança Global dos Embarques

O palestrante ressaltou que o Brasil mantém a liderança global dos embarques de carne bovina e de frango em 2024, apesar dos problemas sanitários. Além disso, mencionou a necessidade de estratégia no mercado de grãos e a busca por adaptar a produção na avicultura e suinocultura conforme os desafios apresentados.

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Conclusão

O evento promovido pela Faesc/Senar e Safras & Mercado ofereceu uma visão abrangente e perspicaz sobre os cenários do agronegócio para o ano de 2024. O palestrante destacou tendências, desafios e oportunidades para a pecuária de corte/leiteira, assim como para o mercado de carnes em geral. Com informações valiosas sobre o mercado interno e as perspectivas de exportação, os participantes puderam se preparar para os desafios e oportunidades que surgirão nos próximos meses. Essa parceria mostra-se essencial para manter o setor produtivo atualizado e incentivado a enfrentar os desafios do agro no Brasil e no mundo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Entendendo as Perspectivas do Agronegócio em 2024

O Sistema Faesc/Senar e a Safras & Mercado renovaram sua parceria de sucesso para oferecer palestras sobre os cenários do agronegócio em 2024. Neste artigo, vamos analisar as principais perspectivas e desafios para a pecuária de corte/leiteira, conforme abordado na palestra.

Perguntas Frequentes

1. Qual é a tendência para o mercado de carne bovina em 2024?

O mercado de carne bovina apresenta sinais de mudança no cenário econômico, mas é necessário esperar até o fim do ano para uma análise mais precisa. Tendências como acordos comerciais, demandas dos importadores e a situação dos concorrentes brasileiros podem influenciar o preço e a dinâmica do setor nos próximos meses.

2. Como a economia global e os acordos comerciais podem impactar o mercado interno de carnes?

O consultor destacou que os Bancos Centrais ao redor do mundo adotam uma postura mais comedida em relação à inflação e há tendência de cortes na taxa básica de juros. Além disso, a China está adotando medidas para estimular o consumo, o que pode influenciar as exportações e a demanda por carnes brasileiras.

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3. Qual a perspectiva para a produção de carne de frango e suína em 2024?

Em 2024, o Brasil espera produzir um volume recorde de carne de frango e suína, apostando no mercado externo. A produção de carne bovina será timidamente menor, mas o país seguirá como melhor alternativa de fornecimento global de carnes. Problemas sanitários, como a influenza aviária, são fatores de risco que precisam ser considerados.

4. Como está o cenário para a pecuária leiteira em 2024?

O setor de pecuária leiteira busca recuperação em 2024, com o Governo oferecendo linhas de crédito para mitigar os efeitos da crise. A estrutura de custos está menos inflacionada, o que promoveu alta nos preços do leite pago ao produtor.

5. O que podemos esperar dos embarques de carne bovina e de frango em 2024?

O Brasil tende a manter a liderança global dos embarques de carne bovina e de frango em 2024, apesar dos problemas sanitários. O ciclo pecuário tende a iniciar o processo de inversão, e a indústria frigorífica seguirá focada nos desafios do mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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O Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a Safras & Mercado renovaram a bem-sucedida parceria de 2023 e, mais uma vez, oferecerão gratuitamente ao setor produtivo palestras sobre os cenários do agronegócio. A primeira edição deste ano ocorreu na noite desta segunda-feira (05) e teve foco para as “Perspectivas e desafios globais para a pecuária de corte/leiteira em 2024”.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, reconheceu a importância da parceria para manter os produtores rurais, dirigentes sindicais, especialistas e profissionais do agronegócio atualizados sobre os principais assuntos que impactam o agro em Santa Catarina, no país e no mundo.

Após apresentar o consultor da Safras & Mercado Fernando Iglesias (palestrante desta edição), o dirigente questionou se a carne bovina apresenta sinais de mudança na perspectiva para o semestre ou se será necessário esperar até o fim do ano. “Já participamos de feiras, algumas com preço apresentando sinal de melhoras e outras ainda marcando o passo. Gostaríamos de saber quais são as tendências que podem influenciar o preço e a dinâmica do setor nos próximos meses?”.

Pedrozo destacou, ainda, que as exportações continuarão como um ponto de atenção em relação ao desempenho do mercado. Com base nisso, pediu ao palestrante para explicar como as tendências no cenário internacional, os acordos comerciais e as demandas dos importadores do país podem favorecer e movimentar o mercado interno.

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Fernando Iglesias iniciou sua explanação destacando que os Bancos Centrais ao redor do mundo adotam uma postura mais comedida em relação à inflação, monitorando os números para agir se necessário. Comentou que há sinalização para cortes da taxa básica de juros no decorrer do ano e, que apesar das instabilidades, o mercado aparenta ter assimilado toda a questão, envolvendo os conflitos no Mar Negro e no Oriente Médio.

Explanou sobre a economia chinesa, que vem desacelerando e salientou que o Governo adota medidas para estimular o consumo. “A China segue tentando reaquecer sua atividade econômica via crédito barato. O Governo da Argentina adota medidas que desvalorizam a sua moeda e recolocam o país na rota das exportações de commodities, principalmente, o farelo e óleo de soja”.

Seguiu abordando a tendência de aumento dos gastos públicos em 2024 e aumento da carga tributária. “O Banco Central sinalizou para novos cortes na Selic e a mudança de Política Monetária remete à saída de capitais do Brasil. A banda cambial tende a flutuar entre R$ 4,80/5,20.

MERCADO DE CARNES

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O padrão delimitado para o primeiro bimestre aponta para o consumo de proteínas mais acessíveis. Os frigoríficos tentam fazer compras abaixo da referência média nas praças paulistas, com negócios no máximo a R$ 245 a @ a prazo.

 Sobre as tendências 2024, Iglesias realçou que o Brasil produzirá volume recorde de carne de frango e de carne suína em 2024. Com esses segmentos apostando no mercado externo, a produção de carne bovina será timidamente menor (o descarte de matrizes em 2023 impactará em mudanças no setor) e o Brasil seguirá como melhor alternativa de fornecimento global de carne de frango e de carne bovina.

Além disso, há potencial para real mais desvalorizado em meio ao contexto geopolítico tumultuado, somado à questão doméstica.  A situação dos concorrentes brasileiros coloca o país em grande evidência nos embarques de carne bovina e carne de frango. “Problemas sanitários, em especial influenza aviária, são fatores de risco que precisam ser mencionados. O setor carnes deve priorizar as exportações”.

PECUÁRIA DE LEITE

Sobre a pecuária leiteira, Iglesias comentou que o setor busca recuperação em 2024. “O ano será de muito trabalho depois de um 2023 extremamente complicado. O Governo oferece linhas de crédito para tentar mitigar os efeitos da crise e a boa notícia está na estrutura de custos menos inflacionada, com milho e farelo de soja mais acessíveis. As recentes crises que abateram o setor tornaram o segmento mais concentrado e a menor produção em meio à crise promoveu alta dos preços do leite pago ao produtor”, realçou.

LIDERANÇA GLOBAL DOS EMBARQUES

Por fim, o especialista frisou que o Brasil tende a manter a liderança global dos embarques de carne bovina e de frango em 2024 apesar dos problemas sanitários que cercam o país. O ciclo pecuário tende a iniciar o processo de inversão em 2024; o mercado de grãos se depara com incertezas exigindo estratégia por parte dos consumidores; a avicultura e a suinocultura tentam moldar sua produção de acordo com os desafios que o mercado apresenta e, em 2024, a indústria frigorífica seguirá focada

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