Uma das maiores pragas da agricultura, javali e javali, não têm predadores naturais no país, e são capazes de destruir plantações; Pensando nisso, foi criada uma armadilha que evita o ataque dessa praga!
Você javali / javali e suas cruzes são considerados grandes problemas para culturas e pecuária em áreas rurais, devido ao seu grande potencial destrutivo. São capazes de devastar a vegetação nativa, destruindo nascentes e lavouras, além de serem grandes transmissores de doenças. Um nova armadilhadesenvolvido a partir do estudo do comportamento suíno, promessas para evitar esses ataques. Conheça abaixo, detalhes e como funciona a armadilha que impede os ataques do Javali!
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Conheça o javaporco e entenda como o Javali 4.0, desenvolvido pela startup Mão na Mata, pretende resolver o problema. Lembre-se, o javali é um híbrido do porco doméstico (Sus scrofa domesticus) e javali (escroto).
O que é um Javali/Japorco brasileiro?
O javali é uma espécie de porco europeu que teve seu primeiro registro na América do Sul datado por volta de 1904 na Argentina. Acredita-se que a invasão do javali tenha ocorrido ao longo da fronteira sudoeste do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Na década de 1990, também houve importação de javali puro destinado à criação nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul para comercialização de carne. (IBAMA, 2020).
A fuga de animais dos criadouros contribuiu para a dispersão desses animais em território brasileiro. Sua facilidade de adaptação e a ausência de predadores naturais colocam o javali na lista das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo. Diante do impacto dessa espécie, em 28 de junho de 2017, foi elaborado o Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali no Brasil, coordenado pelo IBAMA (Portaria Interministerial MMA/MAPA).
O javali é um híbrido do porco doméstico (Sus scrofa domesticus) e javali (escroto). Tanto o javali quanto o javali apresentam altas taxas reprodutivas, com média de seis a dez filhotes por gestação, hábito noturno, habitam desde áreas agrícolas e urbanas até áreas naturais abertas e florestadas. Eles se alimentam de frutas, sementes, folhas, raízes, brotos, bulbos, animais, fungos e carniça.
O javali pode pesar cerca de 80 kg e medir em média 1,30 a 1,40 metros e o javali pode pesar mais de 130 kg com comprimento médio de 1,30 a 1,80 metros.
Problema agrícola e ecológico
Em 1996, uma portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) permitiu a prática produtiva e comercial de javali e javali, o que aumentou ainda mais essa população no país. Mas dois anos depois, em 1998, a medida foi revogada.
Chagas diz que essas mudanças na lei causaram problemas para os produtores, pois já havia sido criada uma cultura em torno da espécie. Em meados de 2000, quando o Ibama começou a fiscalizar a suinocultura, muitos desses animais foram mortos e muitos outros foram soltos na natureza.
Segundo o doutor em ecologia, hoje o Brasil – principalmente a região Centro-Sul – está dominado por javalis e javalis. Ele exemplifica para São Paulo: “em 2007, animais podiam ser encontrados em 20 cidades. Hoje, 15 anos depois, 450 municípios são afetados; são mais de dois terços do estado”.
O porta-voz do Mão na Mata explica que esses animais se reproduzem muito rapidamente, “as fêmeas podem parir seis filhotes por ninhada, até duas vezes por ano”. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considera esses mamíferos como uma das 100 piores pragas agrícolas e ambientais do mundo.
Diante desse cenário, Chagas destaca que, em 2013, foi declarada a nocividade da espécie e, em muitas regiões, a caça foi liberada para controlar sua população. No ano seguinte, o pesquisador passou a acompanhar de perto o combate agrícola contra javali e javali e desenvolver sua armadilha.
Armadilha que impede o ataque do Javali
“Ao longo de 2014 e 2015, percebi que era muito comum encontrar armadilhas contra ataques de javalis no mato para capturar esses animais, mas 100% delas eram rústicas e muito rudimentares, cheias de ‘gambiarras’. Além disso, percebi também que existem muitos mitos em torno das técnicas de manejo do javali”, explica o empresário.
Foi pensando nisso que ele chegou à conclusão de que “foi necessário o manejo complementar da caça e o manejo com armadilha tipo curral é a melhor opção, pois tem potencial para capturar todo o rebanho”. Assim, estudando o comportamento da espécie, em 2019, o Mão na Mata começou a testar modelos de armadilhas.
Com apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), incubadora da Universidade de São Paulo (USP), e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a startup desenvolveu o Javali 4.0.
Projetada para ser utilizada por proprietários rurais, agroindústrias e cooperativas agrícolas, a armadilha possui uma tripla camada de rede de nylon, capaz de resistir aos ataques de animais, e um bloqueio superior contra saltos. Ao identificar os animais de uma região com câmeras, os animais são atraídos pelo milho, que fica dentro de uma estrutura semelhante a um curral.
Pesando apenas 35kg e fácil de montar, Chagas informa que o Javali 4.0 pode ser implantado em várias áreas dentro da mata nas propriedades, a fim de capturar mais de um rebanho durante o período de invasão. Ele também sugere que a armadilha pode ser guardada para evitar a exposição desnecessária do material em momentos em que não há risco de javalis atacarem as plantações.
Ele também sugere que a armadilha pode ser guardada para evitar a exposição desnecessária do material em momentos em que não há risco de ataques às culturas.
Em seus estudos, o pesquisador percebeu que o melhor período para instalar a armadilha é na entressafra, como forma de prevenção aos animais. Nessas horas, javalis e javalis estão em busca de alimento e podem ser atraídos por iscas colocadas no curral.
Segundo o especialista, O Javali 4.0 deve funcionar como um complemento preventivo da caça, não um substituto. Nos casos em que as populações do animal já estão invadindo as plantações, “a caça é a única opção que trará benefício imediato”, conclui.
Em 2013, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) permitiu o abate do javali para controle populacional, por se tratar de uma espécie exótica, mas sua comercialização e distribuição continuam proibidas. Entre 2019 e 2020, cerca de 100 mil animais foram abatidos e não há estimativa oficial de sua população no país.