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Desembolso do crédito rural atinge R$ 249 bilhões nos primeiros seis meses do Plano Safra 2023/2024
No início deste novo período agrícola, os números do desembolso do crédito rural para a agricultura familiar e empresarial apresentam um aumento significativo em comparação com a safra passada. Com um total de R$ 249 bilhões investidos, este marco representa não apenas um aumento de 16% em relação ao ano anterior, mas também um indicativo do impacto que o crédito rural tem na economia do país.
A importância do crédito rural
O crédito rural desempenha um papel fundamental no apoio aos produtores, permitindo investimentos em custeio, investimento, comercialização e industrialização. Os números do Plano Safra 2023/2024 revelam não apenas um aumento nos financiamentos, mas também mostram a diversidade de áreas que são impactadas positivamente por esses recursos.
Contratações e fontes de recursos
Além disso, é importante destacar as contratações realizadas nos programas Pronaf e Pronamp, bem como a relevância das fontes de recursos do crédito rural, como os recursos livres equalizáveis e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que têm desempenhado um papel significativo no financiamento da agricultura empresarial.
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Nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024, o desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial chegou a R$ 249 bilhões, indicando aumento de 16% em relação a igual período da safra passada.
Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 142 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 55 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 29 bilhões e as de industrialização, R$ 22 bilhões.
Os números da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostram que foram realizados 1.214.849 contratos no período de seis meses do ano agrícola, sendo 895.682 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 128.028 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).
Os demais produtores formalizaram 191.139 contratos, correspondendo a R$ 178,6 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.
Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram de R$ 35,4 bilhões no Pronaf e no Pronamp.
O total de R$ 249 bilhões corresponde a 57% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.
Quando observados os números da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 214 bilhões de julho a dezembro, correspondendo a uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 59% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.
Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis teve um aumento de 372% em relação a igual período da safra anterior, atingindo R$ 12 bilhões. O número sinaliza uma maior utilização dessa fonte, colocada à disposição para equalização dentro do Plano Safra.
É importante destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre) para o funding do crédito rural, que respondeu por 48% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros seis meses da safra atual, se situando em R$ 102,6 bilhões, com aumento de 119% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 26% (R$ 46,8 bilhões).
Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de R$ 1,6 bilhão, significando um aumento de 27% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 3,5 bilhões, alta de 90%.
Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 08 de janeiro, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.
Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.
Informações à Imprensa
Danilly Nascimento
[email protected]
1. Qual foi o desembolso do crédito rural da agricultura familiar e empresarial nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024?
Resposta: O desembolso do crédito rural alcançou R$ 249 bilhões, com um aumento de 16% em relação à safra passada.
2. Quais foram os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização)?
Resposta: Os valores concedidos foram de R$ 35,4 bilhões no Pronaf e no Pronamp, correspondendo a 57% do montante programado para a atual safra.
3. Qual a importância da participação dos recursos livres equalizáveis no crédito rural?
Resposta: A participação dos recursos livres equalizáveis teve um aumento de 372%, atingindo R$ 12 bilhões, o que sinaliza uma maior utilização dessa fonte, colocada à disposição para equalização dentro do Plano Safra.
4. Quais foram as contratações para o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) e para o programa Pronamp?
Resposta: As contratações para o ModerAgro foram de R$ 1,6 bilhão, representando um aumento de 27%. Já os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 3,5 bilhões, com uma alta de 90%.
5. Como as informações provisórias sobre os financiamentos agropecuários foram extraídas e qual a importância dessas informações?
Resposta: As informações foram extraídas do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro, e são importantes para acompanhar a evolução do crédito rural e seu impacto no setor agropecuário.
Desembolso do crédito rural atinge R$ 249 bilhões nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024
Agricultura familiar e empresarial registram aumento de 16%
No período inicial do Plano Safra 2023/2024, o desembolso do crédito rural atingiu a marca de R$ 249 bilhões, representando um aumento de 16% em comparação ao mesmo período da safra anterior. Os financiamentos de custeio totalizaram R$ 142 bilhões, enquanto as linhas de investimento alcançaram a marca de R$ 55 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 29 bilhões e as de industrialização, R$ 22 bilhões.
Contratos e programas de apoio à agricultura familiar
A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou um total de 1.214.849 contratos no primeiro semestre do ano agrícola, sendo 895.682 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 128.028 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Além disso, outros produtores formalizaram 191.139 contratos, totalizando R$ 178,6 bilhões em financiamentos liberados pelas instituições financeiras.
Participação dos recursos livres equalizáveis e fontes de financiamento
É relevante destacar que a participação dos recursos livres equalizáveis teve um aumento de 372% em relação à safra anterior, alcançando R$ 12 bilhões. Além disso, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre) para o financiamento do crédito rural representou 48% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros seis meses da safra atual, totalizando R$ 102,6 bilhões.
Cenário da agricultura empresarial
No que diz respeito à agricultura empresarial, o crédito rural atingiu a marca de R$ 214 bilhões de julho a dezembro, o que representa um aumento de 19% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os recursos livres equalizáveis tiveram uma participação significativa nesse cenário, apresentando um aumento significativo em relação à safra passada.
Programas de investimento e contratações
Os financiamentos agropecuários para investimento também registraram números expressivos, com destaque para o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro), que teve contratações da ordem de R$ 1,6 bilhão, representando um aumento de 27% em relação à safra anterior. Além disso, os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram a marca de R$ 3,5 bilhões, registrando um aumento de 90% em comparação ao período anterior.
Considerações finais
Vale ressaltar que os valores apresentados são provisórios e foram extraídos do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) no dia 08 de janeiro. Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Perguntas Frequentes sobre Crédito Rural
Quais foram os valores desembolsados no Plano Safra 2023/2024?
O desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial chegou a R$ 249 bilhões nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024, indicando um aumento de 16% em relação ao mesmo período da safra passada.
Quais foram as concessões das linhas de investimentos?
Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 142 bilhões, enquanto as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 55 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 29 bilhões e as de industrialização, R$ 22 bilhões.
Qual a distribuição dos financiamentos entre agricultura familiar e empresarial?
Foram realizados 1.214.849 contratos, sendo 895.682 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 128.028 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os demais produtores formalizaram 191.139 contratos, correspondendo a R$ 178,6 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.
Nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024, o desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial chegou a R$ 249 bilhões, indicando aumento de 16% em relação a igual período da safra passada.
