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cotações sobem em muitas praças brasileiras, aponta a S&P Global • Portal DBO

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O mercado físico de gado vivo apresentou nesta quinta-feira, 16, preços mais altos na maioria dos mercados de gado brasileiro, efeito do encurtamento das escalas de abate, relatam analistas da S&P Global.

“Embora haja muita cautela nas compras de gado, avanços nos cronogramas de abate se devem a reajustes nas indicações de preços da arroba”observa a consultoria.

No entanto, a dificuldade de “origem” (compra) de animais terminados impediu ainda mais a liquidez no mercado de gado vivo, acrescenta a S&P Global.

Em geral, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem, em média, 5 dias. “Embora a maioria dos frigoríficos opte por manter as operações em ritmo reduzido, a escassez de oferta de boi gordo tem sustentado a alta dos preços”reforça a S&P Global.

Dentro dos portões, as boas condições do pasto permitem que os pecuaristas esperem também por notícias sobre a China, que ainda mantém o embargo à carne bovina brasileira, devido ao registro de um caso atípico de “vaca louca” no Pará.

Nesse contexto, os poucos picos de negócios envolvendo o boi gordo visavam estimular os produtores a retornarem aos balcões de venda.

Na B3, mesmo com menor volume negociado, os contratos futuros de boi gordo já se aproximam do patamar de R$ 300/@, principalmente para o vencimento out/23.

Tal condição, diz a S&P Global, deve estimular a atividade de confinamento desde este ano, já que a reposição vive os menores níveis de preços em mais de 3 anos.

cálculo escocês – Segundo analistas da Scot Consultoria, nesta quinta-feira, a maior oferta de fêmeas para abate provocou queda nos preços da categoria em São Paulo.

As cotações de vacas gordas e novilhas caíram R$ 3/@, para R$ 257/@ e R$ 267/@, respectivamente (valores brutos e futuros). Porém, segundo dados da Scot, o boi gordo paulista continua valendo R$ 277/@, na hora, preço bruto.

Segundo Jéssica Olivier, agrônoma e analista de mercado da Scot Consultoria, a calmaria na cidade de São Paulo persiste. “Desde 24 de fevereiro não houve alteração na referência ao boi gordo”, relatórios. Enquanto isso, diz Jéssica, o “boi chinês” (abatido mais jovem, com até 30 meses) sumiu do mercado. “Sem China, sem boa vontade”diz o analista.

No entanto, continua ela, as quedas bruscas observadas em 2021 (quando a China também deixou de comprar carne brasileira, por causa de dois casos atípicos de “vaca louca” no Brasil) não ocorreram este ano – pelo menos até agora.

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“A possibilidade de manter o gado na fazenda, devido à boa produção do pasto, deu ao pecuarista maior poder de barganha”justifica o analista, referindo-se à dificuldade dos frigoríficos em reduzir os níveis atuais da arroba.

Assim, em alguns mercados, o movimento de baixa é menor e ocorreram altas pontuais.

“As indústrias que exportam para os chineses reorganizaram as escalas de abate. Sem o principal comprador, o volume de carne a ser produzido pode diminuir”diz Jéssica.

Dessa forma, tomando como referência as praças de São Paulo, as balanças de abate estão cheias para o resto do mês.

“Com isso, as indústrias paulistas ainda estão sem comprar, aguardando o fim do embargo, fato que depende apenas das autoridades chinesas”ela aponta.

Por sua vez, os frigoríficos que atendem o mercado interno têm escalas relativamente confortáveis, por pelo menos uma semana. “Assim, os negócios são pontuais e o impulso de compra é baixo”enfatiza Jéssica.

Remessas – As exportações brasileiras de carne bovina seguem com bons volumes embarcados. As duas primeiras semanas de março totalizaram vendas médias diárias de 8.400 toneladas, refletindo a carne certificada chinesa pré-embargo.

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“Devemos ver impactos do embargo entre o final de março e o início de abril”acredita Jessica, que acrescenta: “Ainda as oscilações do preço da arroba do gado serão mínimas enquanto vivemos um período de alta oferta de fêmeas para abate e ausência do mercado chinês”.

Atacado – A redução no ritmo de abate resultou em menores estoques de carne no atacado, levando a reajustes positivos na última semana, diz Marina Mioto, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria.

Por outro lado, com o início da segunda quinzena de março (período de menor poder aquisitivo da população), os varejistas se comportam de forma diferente nos mercados monitorados pela Scot.

No atacado paulista de carnes com osso, o destaque é a frente 1×1, que teve alta de 6,7% na comparação semanal (fechamento em 3/10), informa Marina.

O preço da carcaça do boi inteiro aumentou 4,9%, cotado a R$ 17,04/kg. Para o preço da carcaça de boi castrado, houve alta de 3,3%, cotada a R$ 18,59/kg.

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O atacado de carnes sem osso de São Paulo seguiu o mesmo ritmo e teve alta de 0,2% na média geral. A preferência foi dada aos cortes traseiros, com aumento de 0,4%, enquanto os cortes dianteiros caíram 0,2%.

Segundo Marina, em São Paulo, o preço médio do varejo seguiu o mesmo ritmo da semana anterior e as cotações caíram 1,3%, enquanto no Paraná houve queda de 0,8%.

Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, houve reajustes positivos de 0,7% e 2,5%, respectivamente. “A expectativa, levando em consideração o cenário atual, é que as vendas no mercado interno continuem em ritmo lento, não descartando possíveis quedas”aposta Marina.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 16/03
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 268/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 226/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (prazo)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 226/@ (prazo)
vaca a R$ 214/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 222/@ (dinheiro)
vaca a R$ 202/@ (dinheiro)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
vaca a R$ 205/@ (dinheiro)

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