Cotações do boi gordo renovam mínimas em algumas praças pecuárias brasileiras

Cotações do boi gordo renovam mínimas em algumas praças pecuárias brasileiras

Na quarta-feira (7), véspera de feriado prolongado, o volume de negociações no mercado físico de gado foi fraco.

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No entanto, o descompasso entre oferta e demanda de animais terminados e o fraco consumo interno continuam impactando negativamente os preços da arroba, informa o S&P Global Commodity Insights.

“O cenário atual do mercado físico não sugere recuperação dos preços do boi gordo, pelo menos neste curtíssimo prazo”enfatizam os analistas.

Na avaliação da consultoria, a tendência de queda é reforçada pelo alto número de fêmeas gordas enviadas para o abate.

“Notadamente, tal cenário é observado principalmente entre os centros do Centro-Norte do País, onde as cotações de animais terminados seguem fortemente frágeis e devem registrar novos reajustes negativos nas próximas semanas, descolando, em parte, dos preços observadas nas feiras de gado do Sul e Sudeste”aposta na consultoria.

Segundo a consultoria, as escalas de abate nas indústrias de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná estão acomodadas em um período que não ultrapassa cinco dias de produção.

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Por sua vez, no Mato Grosso e Minas Gerais, além dos mercados das regiões Norte e Nordeste do Brasil, as programações de abate seguem além da última semana de junho e início de julho, informa o S&P Global.

Dessa forma, continua a consultoria, o mercado de boi gordo deve registrar comportamentos diferenciados entre as regiões pecuárias brasileiras, porém, no geral, os preços do boi gordo devem seguir bastante pressionados, com forte especulação baixista nas próximas semanas.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta quarta-feira (06/07), os preços de todas as categorias fecharam estáveis ​​no Estado de São Paulo.

“Há indícios de que a oferta de gado está diminuindo, mas ainda é cedo para dizer que realmente caiu”, observam analistas da Scot.

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Com isso, o boi gordo paulista continua cotado a R$ 240/@, enquanto o boi gordo e a novilha fecharam a R$ 215/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

A cotação do “gado chinês” (abatido mais jovem, com até 30 meses) é de R$ 240/@ (preço bruto e a prazo) no Estado de São Paulo, portanto, sem prêmio em relação ao gado “comum”.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta quarta-feira, 6/7
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
vaca a R$ 207/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 229/@ (prazo)
vaca a R$ 209/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
vaca a R$ 182/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca R$ 192/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 197/@ (dinheiro)
vaca a R$ 190/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 194/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 191/@ (prazo)
vaca a R$ 174/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 187/@ (dinheiro)
vaca a R$ 167/@ (dinheiro)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 197/@ (dinheiro)
vaca a R$ 177/@ (dinheiro)

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