Coopera Agro SC: ACAV e Sindicarne apoiam programa de crédito para o agronegócio de SC

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Coopera Agro SC: escopo e fontes de financiamento

Coopera Agro SC é um programa do governo estadual que organiza o acesso a crédito para cooperativas e agroindústrias em Santa Catarina. Ele define o escopo de apoio e as fontes de financiamento para fortalecer a cadeia de proteína animal no estado, com linhas de crédito de até R$ 1 bilhão em condições atrativas. Nesta seção, vamos detalhar quem pode se beneficiar, de onde vem o dinheiro e como funciona na prática.

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Objetivo e abrangência

O programa visa acelerar investimentos que elevem a produção, melhorem a eficiência e aumentem a competitividade. Ele cobre projetos de expansão, modernização de instalações, melhoria logística e inovação tecnológica. A atuação envolve parcerias entre governo, bancos públicos e cooperativas.

Quem pode se beneficiar

  • Cooperativas associadas à cadeia de proteína animal.
  • Agroindústrias vinculadas a essas cooperativas.
  • Produtores ligados às cooperativas que desejam investir em capacidade produtiva.

Fontes de financiamento

  • BRDE, banco de desenvolvimento regional, em parceria com o governo estadual.
  • Recursos do governo de Santa Catarina destinados a programas de fortalecimento da agroindústria.
  • Parcerias público-privadas para ampliar garantias, linhas especializadas e gestão de projetos.

Condições básicas

  1. Linhas de crédito voltadas para investimento, capital de giro e modernização de infraestrutura.
  2. Taxas atrativas, prazos adequados e carência para alinhamento com o fluxo do projeto.
  3. Garantias exigidas, com apoio de cooperativas ou garantias públicas.
  4. Elegibilidade baseada na regularidade da cooperativa e viabilidade do projeto.

Como solicitar

  1. Converse com a sua cooperativa para alinhar o projeto.
  2. Solicite orientações com a instituição financeira parceira (BRDE ou credenciado).
  3. Apresente documentação básica (projeto, fluxo de caixa, garantias e certidões).
  4. Aguarde a análise e, se aprovado, acompanhe a liberação dos recursos.

Impacto esperado

O acesso facilitado ao crédito deve ampliar a produção, reduzir perdas logísticas e gerar empregos locais. A cooperação entre governo, BRDE e cooperativas fortalece toda a cadeia de proteína animal de Santa Catarina.

Papel de ACAV e Sindicarne no apoio ao programa

ACAV e Sindicarne desempenham papel central no apoio ao Coopera Agro SC. Elas conectam produtores, cooperativas e bancos, ajudando a transformar planos em crédito acessível.

Quem são e qual é a função

ACAV representa criadores e a cadeia bovina, trazendo orientação técnica. Sindicarne defende a indústria de carnes e proteína animal. Juntas, ajudam a identificar necessidades, validar elegibilidade e alinhar projetos com as linhas de crédito disponíveis.

Como atuam na prática

  1. Mapeiam demandas das cooperativas e seus produtores.
  2. Auxiliam na preparação de documentos e na viabilidade financeira.
  3. Intercedem junto a bancos públicos para condições adequadas.
  4. Acompanham a implementação, garantindo cumprimento de metas.

Benefícios para produtores e cadeia

  • Acesso a crédito com condições mais competitivas.
  • Melhoria de governança e transparência em projetos.
  • Fortalecimento da região com maior renda e empregos.
  • Integração entre produtores, cooperativas e indústria de carne.

Cuidados e critérios

  • Elegibilidade depende da regularidade da cooperativa e viabilidade do projeto.
  • Importante apresentar um fluxo de caixa claro e garantias reais.
  • Acompanhamento contínuo para evitar desvios e atrasos.

Com esse suporte, a gentes vê o caminho mais curto entre o plano e o investimento que gera resultado real no campo.

Impactos esperados: empregos e movimentação econômica

Os investimentos do Coopera Agro SC vão além do crédito, gerando empregos diretos. Eles fortalecem a economia local ao impulsionar serviços, compras e infraestrutura. Vamos entender quem ganha com isso e como medir o impacto na prática.

Empregos diretos e indiretos

Além das vagas diretas nas cooperativas e agroindústrias, surgem empregos em logística, manutenção, assistência técnica e consultoria. O apoio também cria oportunidades para técnicos, contadores e gerentes que ajudam a planejar e acompanhar os projetos.

O efeito se espalha pela região, atingindo lojas rurais, transportadoras, oficinas e restaurantes locais, que passam a atender mais clientes e a oferecer serviços especializados.

Movimentação econômica local

  • Compra de insumos como ração, sementes e fertilizantes aumenta no entorno das cadeias.
  • Mais trabalhos de transporte, armazenagem e serviços de campo para atender o aumento da produção.
  • Arrecadação municipal cresce com impostos sobre operações e salários, fortalecendo serviços públicos.
  • Desenvolvimento de fornecedores locais que atendem agroindústrias e cooperativas.

Indicadores de impacto

  1. Vagas criadas no primeiro ano, diretas e indiretas.
  2. Aumento da renda circulante na região, medido pela massa salarial.
  3. Aumento de vendas de insumos e serviços no entorno.
  4. Número de parcerias entre produtores, cooperativas e fornecedores locais.
  5. Melhora na infraestrutura, como estradas rurais e armazéns, observada pela comunidade.

Condições de crédito: taxa, prazo e uso de créditos de ICMS

Condições de crédito definem se o financiamento cabe no bolso da gente hoje. Vamos direto ao ponto: taxa, prazo e uso de créditos de ICMS.

Taxas e custos

A taxa de juros e o CET aparecem na proposta. CET inclui juros, tarifas e encargos, então compare com atenção.

  • Taxa de juros anual, fixa ou flutuante.
  • Custo efetivo total (CET) claro e completo.
  • Custos administrativos e de avaliação de crédito.
  • Possibilidade de descontos ou isenções conforme o projeto e o histórico da cooperativa.

Prazo e carência

O prazo determina o tempo de pagamento. A carência é o tempo antes da primeira parcela. Tente alinhar com o fluxo de caixa do projeto pra evitar aperto.

  • Prazo total de financiamento, tipicamente em anos.
  • Carência para início das amortizações, conforme o tipo de ativo.
  • Parcelas mensais compatíveis com o retorno da atividade.
  • Condições de renovação de crédito no fim do período.

Uso de créditos de ICMS

ICMS é imposto sobre circulação de mercadorias. Créditos de ICMS podem diminuir custos, dependendo das regras do seu estado.

  • Elegibilidade depende da regularidade da cooperativa e da viabilidade do projeto.
  • Solicite autorização junto ao banco ou à instituição parceira.
  • Documente a aplicação dos créditos em obras, insumos ou aquisição de máquinas.

Documentação necessária

  1. Proposta do projeto com orçamento.
  2. Fluxo de caixa e demonstração de faturamento.
  3. Documentos da cooperativa e garantias.
  4. Contrato com fornecedores e certidões negativas.

Parcerias público-privadas: BRDE e governo estadual

Parcerias público-privadas entre BRDE e o governo estadual aceleram o financiamento da Coopera Agro SC. Elas unem dinheiro público, capital privado e apoio técnico pra fortalecer infraestrutura, tecnologia e crédito na cadeia da proteína animal.

O que é PPP neste contexto

PPP é uma parceria de longo prazo entre o setor público e o privado para financiar, construir e manter grandes projetos. No Coopera Agro SC, esse modelo junta recursos do estado, o BRDE e investidores privados para ampliar a produção e a competitividade.

Papel do BRDE

O BRDE oferece linhas de crédito, garantias e gestão de projeto. Ele avalia a viabilidade, facilita garantias e reduz custos, pra cooperativas conseguirem empréstimos com prazos mais atrativos.

Papel do governo estadual

O governo define prioridades, oferece incentivos e facilita processos legais. Ele coordena programas, articula com BRDE e demais bancos parceiros, e cria condições estáveis pra investimentos.

Como funciona na prática

  1. Identificar projetos que combinem com metas regionais e com as regras do programa.
  2. Preparar estudo de viabilidade com fluxo de caixa e retorno esperado.
  3. Submeter a aprovação do governo e do BRDE, buscando alinhamento técnico e financeiro.
  4. Firmar o convênio PPP e iniciar a implantação com prazos claros.
  5. Acompanhar a execução com indicadores de desempenho e transparência.
  6. Realizar auditorias periódicas e ajustar o planejamento conforme necessidade.

Benefícios para a cadeia

  • Acesso a crédito com condições mais atraentes.
  • Melhoria de infraestrutura, logística e tecnologia.
  • Aumento da produtividade e da competitividade da proteína animal.
  • Geração de empregos locais e maior integração entre produtores, cooperativas e indústria.

Cuidados e critérios

  • Viabilidade econômica e retorno sustentável do projeto.
  • Transparência nas contas, contratos bem definidos e prestação de contas.
  • Conformidade com normas ambientais e sociais, incluindo licenças e auditorias.
  • Riscos de dependência financeira devem ser geridos com planos de contingência.
  • Garantias adequadas, com participação de cooperativas e respaldo público.

Como se preparar

  • Organize o histórico da cooperativa e o portfólio de projetos.
  • Monte um estudo de viabilidade que inclua custos, receitas e cronograma.
  • Tenha documentação em dia e identifique potenciais parceiros estratégicos.
  • Busque orientação técnica do BRDE e de consultores especializados.
  • Desenvolva métricas de monitoramento para acompanhar resultados e impacto.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.