Teleférico no Curral das Freiras: um investimento controverso na Madeira

O projeto de construção de um teleférico e parque de aventuras no Curral das Freiras tem dividido opiniões na Região Autónoma da Madeira. Diante da suspensão do projeto e de questões ambientais, a candidatura do partido Livre se posiciona firmemente contra a obra, alegando que prioridades como a construção de uma via alternativa para a freguesia deveriam ser consideradas.

Neste artigo, exploraremos as perspectivas divergentes acerca do teleférico no Curral das Freiras, analisando os argumentos a favor e contra o empreendimento, além de discutir os impactos socioambientais envolvidos. Fique conosco para entender as complexidades desse projeto e as controvérsias que o cercam.

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Desenvolvimento

No desenvolvimento do projeto de teleféricos e parque de aventura no Miradouro da Eira do Serrado, na freguesia do Curral das Freiras, Marta Sofia, candidata do Livre, destacou a importância da paisagem natural do local e a impossibilidade da obra avançar devido a uma providência cautelar em tramitação. Além disso, ressaltou a necessidade de priorizar a construção de uma via alternativa de entrada e saída da freguesia como promessa eleitoral antiga. A candidata defende que o turismo sustentável na região pode ser impulsionado através da manutenção dos trilhos terrestres, segurança e informação, sem necessidade de um teleférico.

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Promessa da Empresa

Apesar da suspensão do projeto pelo Governo Regional da Madeira, o diretor executivo da empresa responsável, Nuno Freitas, mostrou confiança no avanço do empreendimento. Com um investimento total privado de 47 milhões de euros e mais de 8,5 milhões já investidos, o projeto prevê a construção de um sistema de teleféricos, parque de aventura e de interpretação de natureza, além de um ‘zip line’, instalações de apoio e restauração.

Impacto Ambiental e Contestação

Apesar do apoio de diversos partidos ao projeto, contestações de associações ambientalistas e da oposição surgiram devido ao impacto ambiental que a construção dos teleféricos e parque de aventura poderá causar na região. O Livre, em sua primeira participação nas eleições regionais, destaca a importância de preservar o meio ambiente e promover um turismo sustentável, sem a necessidade de grandes intervenções como o teleférico.

Legislativas Antecipadas

Com as legislativas antecipadas na Madeira se aproximando, 14 candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional. A coligação PSD/CDS, que obteve maioria nas eleições anteriores, enfrenta a concorrência de outros partidos, incluindo o Livre. A comunidade aguarda para ver qual será o posicionamento dos eleitos em relação ao projeto de teleféricos e parque de aventura, e como isso poderá impactar o desenvolvimento sustentável da região.

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Conclusão

O projeto de teleféricos e parque de aventura no Curral das Freiras, na Madeira, tem gerado controvérsias e debates acalorados. Enquanto o diretor executivo da empresa responsável acredita no avanço do projeto, a candidata do Livre, Marta Sofia, manifesta-se contra, enfatizando a necessidade de priorizar a construção de uma via alternativa para a região. Com argumentos sobre impacto ambiental e turismo sustentável, a questão permanece em aberto.

É fundamental que a população e as autoridades ponderem não apenas os impactos econômicos, mas também os ambientais e sociais. A preservação da paisagem natural da ilha e o respeito às necessidades da comunidade local devem ser levados em consideração ao discutir a viabilidade deste projeto.

A decisão final sobre a construção do teleférico e parque de aventura no Curral das Freiras deve ser tomada com base em um amplo debate público, envolvendo todos os interessados e considerando os diferentes pontos de vista apresentados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Análise da Candidatura do Livre sobre os Teleféricos no Curral das Freiras

A análise da candidatura do Livre sobre os teleféricos e parque aventura no Curral das Freiras destaca a preocupação com o impacto ambiental e a viabilidade do projeto. Marta Sofia, candidata do partido, enfatizou a importância de priorizar uma via alternativa de acesso à freguesia, em vez de investir em infraestruturas turísticas que possam comprometer a paisagem natural única do local.

Perguntas Frequentes

1. Por que o Livre se opõe ao projeto de teleféricos no Curral das Freiras?

O partido se opõe ao projeto de teleféricos devido ao impacto ambiental e à falta de priorização de infraestruturas essenciais para a comunidade local, como a via alternativa de entrada e saída da freguesia.

2. Qual é a posição do Livre em relação ao turismo sustentável no Curral das Freiras?

O Livre defende a promoção de um turismo sustentável, baseado na preservação da natureza e no impulsionamento de rotas terrestres existentes, em vez de projetos que possam prejudicar a biodiversidade do local.

3. Quais são os principais argumentos da candidatura do Livre contra os teleféricos?

O partido destaca a necessidade de preservar a paisagem natural inigualável do Curral das Freiras, bem como a falta de consenso público e a existência de uma providência cautelar em curso contra o projeto.

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4. Qual é a posição da empresa responsável pelo projeto de teleféricos?

A empresa responsável pelo projeto, Madeira Skypark Adventure, está confiante na viabilidade do empreendimento, apesar dos entraves políticos e judiciais. O investimento total privado é de 47 milhões de euros.

5. O que a coligação PSD/CDS, vencedora das eleições regionais em 2023, pensa sobre os teleféricos no Curral das Freiras?

A coligação vencedora não se opõe ao projeto de teleféricos, mas a questão tem gerado controvérsia entre os partidos e as associações ambientalistas da região.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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“Esta obra não pode [avançar] e há o garante desta candidatura de não viabilizar esta obra, ao contrário de partidos que se dizem ambientalistas e defendem e afirmam que é um investimento para o nosso turismo na Região Autónoma da Madeira”, afirmou, em declarações à agência Lusa.

Contando com a presença do porta-voz do partido Rui Tavares, a candidatura do Livre foi hoje ao Miradouro da Eira do Serrado, na freguesia do Curral das Freiras, para falar sobre o projeto de teleféricos e do parque aventura, entretanto suspenso.

Marta Sofia sublinhou a “paisagem natural inigualável” do local e disse não acreditar que a obra avance, uma vez que corre em tribunal uma providência cautelar.

No entender da candidata, a prioridade do Governo Regional deveria ser a construção de uma via alternativa de entrada e saída daquela freguesia, situada no interior do concelho de Câmara de Lobos, uma reivindicação antiga da população e “uma promessa eleitoral de décadas”.

Marta Sofia apontou também que o Curral das Freiras, um ponto de atração turística na região, tem rotas que, no âmbito da promoção de um turismo sustentável, “podem e devem ser impulsionadas”.

Para isso, é preciso manter os trilhos terrestres, apostar na segurança e na informação, destacou, reforçando que “não é um teleférico que vai trazer movimento” à freguesia.

Em abril, o diretor executivo da empresa responsável pelo sistema de teleféricos no Curral das Freiras, Nuno Freitas, manifestou-se convicto de que o projeto vai avançar, apesar de ter sido suspenso pelo Governo Regional. O executivo está em gestão devido à crise política iniciada em janeiro, quando o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo judicial e se demitiu.

Em março, a Madeira Skypark Adventure previa o início das obras para maio, mas reconheceu depois que não seria possível cumprir esse calendário.

“O que tenho sentido é que em todas as reuniões que tivemos, não com todos os partidos, mas com os que nos quiseram receber, todos compreendem o projeto hoje em dia e nenhum se opõe ao projeto”, disse Nuno Freitas em abril, quando questionado sobre a influência da queda do executivo madeirense e das eleições antecipadas agendadas para maio.

De acordo com a Madeira Skypark Adventure, o projeto implica um investimento “totalmente privado” de 47 milhões de euros, tendo já sido investidos mais de 8,5 milhões de euros.

O contrato é válido por 50 anos, a contar do início da exploração, e visa a construção e conservação de um sistema de teleféricos, de um parque aventura e de interpretação de natureza e de um ‘zip line’ (‘slide’), incluindo instalações de apoio e restauração.

Tem motivado contestação de associações ambientalistas e forças partidárias da oposição, sobretudo devido ao impacto ambiental.

O Livre concorreu pela primeira vez nas eleições regionais em setembro de 2023, mas não conseguiu mandatos, com 0,65% dos votos.

As legislativas antecipadas da Madeira decorrem em 26 de maio, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Em 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

Leia Também: Cafôfo apela ao voto no PS para impedir governação do PSD na Madeira

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