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Marfrig- Preço do gado no Brasil é o mais baixo do mundo, segundo controlador da Marfrig.

Marfrig prevê oferta de gado saudável no Brasil até 2025

A Marfrig, em teleconferência de resultados referentes ao quarto trimestre e ao ano de 2023, divulgou que a oferta de gado deve se manter saudável no Brasil até 2025, com preços competitivos em relação ao mercado mundial. Isso reflete a estratégia da empresa de ampliar a aquisição de gado próprio, visando maior tranquilidade nos abates, ocupação das fábricas e ganho de produtividade.

Preços do bezerro e oferta de vacas para abate

Os preços do bezerro no primeiro trimestre estão em torno de R$ 1.600 e há um volume recorde na oferta de vacas para abate, o que impacta positivamente a empresa. No entanto, o controlador da Marfrig destaca que para 2026, o ciclo do gado pode se tornar mais desafiador, o que pode resultar em altas nos preços da arroba.

Acompanhamento e expansão da capacidade de abate

A Marfrig planeja expandir sua capacidade de abate de bovinos na América do Sul até 2025, com investimentos significativos. O objetivo é aumentar a capacidade de fornecimento de gado próprio para abate, visando operar com mais de 90% de abates de gado próprio, um aumento considerável em relação ao ano anterior.

Rastreabilidade e sustentabilidade

A empresa também tem como meta alcançar 100% de rastreabilidade de seus fornecedores de gado diretos e indiretos em todos os biomas do Brasil até 2025, reforçando seu compromisso com a transparência e a sustentabilidade em sua cadeia de produção.

Ampliação da capacidade de abate da Marfrig

A Marfrig informou que, por meio da evolução das operações continuadas, pretende ampliar a capacidade de abate de bovinos em sua operação na América do Sul tanto em 2024, quanto em 2025, por meio de suas plantas e complexos industriais no Brasil, Argentina e Uruguai.

De acordo com o CEO da Operação América do Sul da empresa, Rui Mendonça Júnior, a capacidade de abate, que chegou a 5.100 cabeças/dia no ano passado, deve chegar a 7.600 em 2024 e em 8.400 cabeças/dia em 2025.

Já a capacidade de desossa, que chegou a 6 mil animais equivalente/dia em 2023, deverá avançar para 9.700 cabeças equivalente/dia em 2024 e 11.900 cabeças equivalente/dia em 2025.

Para chegar a esses números, Marcos Molina destaca que a empresa pretende investir em um modelo de integração de abate, aplicando recursos entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, a depender do preço de gado no mercado, para ampliar gradativamente a capacidade de fornecimento de gado próprio para abate.

Ele afirma que hoje cerca de 10% dos abates realizados pela Marfrig são de gado próprio, e a ideia é de que esse volume chegue a 25%. Esse processo de integração possibilitará à Marfrig operar com uma capacidade de abate de mais de 90%, acima do percentual registrado em 2023, afirma.

Molina detalha que parte desse investimento a ser realizado pela Marfrig será compensado durante o ano pelos valores de capital de giro advindos da venda de ativos para a Minerva Foods, estimados entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

Rastreabilidade

O diretor de Sustentabilidade da Marfrig, Paulo Pianez, destacou que a empresa conseguiu avançar em seus objetivos relacionados à rastreabilidade bovina. Em 2025, a Marfrig pretende contar com 100% dos fornecedores de gado diretos e indiretos rastreados em todos os biomas do Brasil.

Ainda segundo Pianez, a empresa conta hoje com 100% dos fornecedores diretos de gado monitorados por satélite. O monitoramento via satélite chegou a 73% de todos os fornecedores indiretos no quarto trimestre do ano passado, atingindo 85% na Amazônia e a 73% no Cerrado.

Ampliação da capacidade de abate e rastreabilidade: O futuro da Marfrig em 2025

Diante das projeções para 2025, a Marfrig está se preparando para enfrentar um cenário desafiador no ciclo de gado, garantindo a oferta saudável de gado no Brasil e ampliando a aquisição de gado próprio.

Com investimentos previstos entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, a empresa planeja aumentar gradativamente a capacidade de abate e rastrear 100% dos fornecedores de gado diretos e indiretos em todos os biomas do Brasil. Além disso, a estratégia de integração de abate visa elevar a participação de gado próprio nos abates para 25%, aumentando a eficiência operacional e a sustentabilidade do negócio.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Marfrig indica oferta “saudável” de gado no Brasil em 2025

Em uma teleconferência de resultados, Marcos Molina, acionista controlador da Marfrig, afirmou que a oferta de gado no Brasil deve se manter saudável em 2025. Ele destacou que o país possui atualmente um dos menores preços de gado do mundo, o que favorece a estratégia da Marfrig de aumentar a aquisição de gado próprio para os abates. Essa iniciativa busca garantir maior estabilidade, ocupação das fábricas e produtividade.

Perguntas Frequentes sobre a oferta de gado no Brasil em 2025

1. Qual a previsão de Marcos Molina para a oferta de gado no Brasil em 2025?

Marcos Molina indica que a oferta de gado no Brasil deve se manter saudável em 2025, com preços competitivos no mercado.

2. Qual a estratégia da Marfrig em relação à aquisição de gado?

A Marfrig pretende ampliar a aquisição de gado próprio para os abates, visando maior estabilidade, ocupação das fábricas e ganho de produtividade.

3. Como a Marfrig planeja expandir sua capacidade de abate de bovinos?

A empresa planeja investir entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões para ampliar gradativamente a capacidade de fornecimento de gado próprio para abate, visando um aumento na capacidade de desossa.

4. Qual a meta da Marfrig em relação à rastreabilidade do gado?

Até 2025, a Marfrig pretende ter 100% dos fornecedores diretos e indiretos de gado rastreados em todos os biomas do Brasil, garantindo maior controle e transparência em sua cadeia de fornecimento.

5. Como a Marfrig pretende compensar o investimento na ampliação da capacidade de abate?

Parte do investimento previsto pela Marfrig será compensado pelos valores de capital de giro provenientes da venda de ativos para a Minerva Foods, estimados entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em teleconferência de resultados relativos ao quarto trimestre e a todo o ano de 2023, o acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da Marfrig, Marcos Molina, afirmou que a oferta de gado deve seguir “saudável” no Brasil em 2025.

Segundo ele, hoje o Brasil possui o preço de gado mais baixo do mundo e isso vai ao encontro da estratégia da Marfrig de ampliar a aquisição de gado próprio, o que traria maior tranquilidade aos abates, maior ocupação de fábrica e ganho de produtividade.

“Os preços do bezerro no primeiro trimestre tem gerado ao redor de R$ 1.600 e se observa um volume recorde na oferta de vacas para abate”, avalia.

Para 2026, o controlador da Marfrig entende que o ciclo de gado deve ser mais desafiador, o que poderá fomentar altas no preço da arroba.

“Ampliando os abates próprios, estamos nos preparando para enfrentar um período futuro em que haverá uma queda na oferta de boi”, sinaliza.

 

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