Entendendo a oscilação da soja no mercado
Hoje, o mercado brasileiro de soja apresentou movimentações inesperadas, com quedas nos preços em Chicago e no dólar. Entretanto, diante desta instabilidade, algumas tradings tentaram pagar acima da cotação de mercado, o que gerou bons negócios no dia. Enquanto isso, a semana foi marcada por um ritmo lento de negociações.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!A situação das cotações internas
As cotações internas de soja também tiveram seus altos e baixos. Passo Fundo, na região Sul, seguiu em R$ 119, enquanto a região das Missões manteve os preços em R$ 118. Já em Porto de Rio Grande, houve estabilização em R$ 122, mas nas praças de Cascavel (PR) e Porto de Paranaguá (PR) os preços baixaram. Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO) mantiveram-se competitivos no mercado.
A influência de Chicago e o câmbio no comportamento da soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços mais baixos. A ampla oferta mundial e a expectativa de um clima favorável à safra sul-americana contribuíram para essa movimentação negativa no mercado. Além disso, as projeções para a safra brasileira de soja em 2023/24 tiveram cortes, impactando o cenário internacional. Já o câmbio, com oscilações ao longo da semana, também teve sua parcela de influência nos preços da soja.
———————————————————————————————-
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. A ampla oferta mundial da oleaginosa, diante da entrada da safra sul-americana, e a expectativa de clima favorável ao cultivo no Brasil e na Argentina colocaram o mercado no território negativo hoje e no balanço da semana. A semana foi marcada por novas estimativas para a safra brasileira de soja em 2023/24. Safras & Mercado e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) cortaram as suas projeções para menos de 150 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também diminuiu seu número, mas foi bem mais comedido, indicando em 156 milhões de toneladas, corte de apenas 1 milhão de toneladas ante o relatório de janeiro.
A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 149,076 milhões de toneladas, com retração de 5,5% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Em 5 de janeiro, data da estimativa anterior, a projeção era de 151,36 milhões de toneladas. A redução sobre a previsão anterior é de 1,5%.
A produção brasileira de soja deverá totalizar 149,4 milhões de toneladas na temporada 2023/24, com recuo de 3,4% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 154,6 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,00 centavos de dólar, ou 0,83%, a US$ 11,83 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,90 por bushel, com perda de 9,75 centavos ou 0,81%. Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,08% a US$ 346,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,26 centavos de dólar, com baixa de 0,68 centavo ou 1,41%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,68%, sendo negociado a R$ 4,9606 para venda e a R$ 4,9586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9506 e a máxima de R$ 4,9901. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,14%.
————————————————————————————————–
Conclusão
O mercado brasileiro de soja está passando por momentos incertos, com oscilações nos preços tanto a nível nacional quanto internacional. A expectativa de uma safra sul-americana específica e mudanças nas estimativas de produção da soja para 2023/24 impactaram significativamente os preços. Os contratos futuros da soja em grão em Chicago também sofreram baixas, refletindo o panorama global da oleaginosa. Além disso, o câmbio e as oscilações do dólar trazem mais incerteza para esse mercado. Diante disso, é crucial que os agentes desse setor estejam atentos e preparados para enfrentar essas transformações. Como isso será desenrolado nos próximos dias e meses permanece uma incógnita, mas a volatilidade na soja é um fato concreto a ser monitorado de perto. A flexibilidade e a capacidade de adaptação serão fundamentais para lidar com as mudanças no mercado de soja.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
FAQs sobre o Mercado Brasileiro de Soja
1. Por que os preços da soja caíram em Chicago e o dólar também teve queda?
Os preços da soja caíram em Chicago devido à ampla oferta mundial da oleaginosa, com a entrada da safra sul-americana. Além disso, a expectativa de clima favorável ao cultivo no Brasil e na Argentina contribuiu para essa queda. Já a queda do dólar está relacionada à oscilação do mercado financeiro e variações externas que impactam diretamente o câmbio.
2. O que influenciou a movimentação dos preços da soja no mercado interno?
No mercado brasileiro, os preços da soja ficaram estáveis a mais baixos oficialmente. No entanto, algumas tradings tentaram pagar acima da cotação de mercado por necessidade de compra, o que resultou em bons negócios no dia. Essa movimentação atípica foi registrada com destaque, enquanto o ritmo de negociações na semana foi lento.
3. Qual é a previsão para a safra brasileira de soja em 2023/24?
Segundo estimativas de Safras & Mercado, a produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 149,076 milhões de toneladas, o que representa uma retração de 5,5% em relação à safra da temporada anterior. Essa redução reflete ajustes nas projeções devido a fatores climáticos e de mercado.
4. Como foi o desempenho dos contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago?
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. A queda foi atribuída à ampla oferta mundial da oleaginosa e à expectativa de clima favorável ao cultivo no Brasil e na Argentina. Além disso, novas estimativas para a safra brasileira de soja em 2023/24 influenciaram esse desempenho no mercado internacional.
5. Qual foi a movimentação do câmbio em relação ao dólar no contexto do mercado de soja?
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,68%, sendo negociado a R$ 4,9606 para venda e a R$ 4,9586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9506 e a máxima de R$ 4,9901. Essa oscilação está relacionada a fatores internos e externos que impactam o mercado cambial, como políticas econômicas e eventos geopolíticos.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado brasileiro de soja teve um dia atípico. Os preços em Chicago e o dólar caíram. No Brasil, ficaram de estáveis a mais baixos, oficialmente.
Porém, analistas de Safras & Mercado explicam que algumas tradings tentaram pagar acima da cotação de mercado por necessidade de compra. Assim, foram registrados bons negócios no dia. Na semana, por outro lado, o ritmo foi lento.
Veja as cotações internas
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 119
- Região das Missões: se manteve em R$ 118
- Porto de Rio Grande: estabilizou em R$ 122
- Cascavel (PR): baixou de R$ 110 para R$ 109
- Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 119 para R$ 118
- Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 102
- Dourados (MS): passou de R$ 101 para R$ 104
- Rio Verde (GO): se manteve em R$ 101
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos.
A ampla oferta mundial da oleaginosa, diante da entrada da safra sul-americana, e a expectativa de clima favorável ao cultivo no Brasil e na Argentina colocaram o mercado no território negativo hoje e no balanço da semana.
A semana foi marcada por novas estimativas para a safra brasileira de soja em 2023/24. Safras & Mercado e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) cortaram as suas projeções para menos de 150 milhões de toneladas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também diminuiu seu número, mas foi bem mais comedido, indicando em 156 milhões de toneladas, corte de apenas 1 milhão de toneladas ante o relatório de janeiro.
A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 149,076 milhões de toneladas, com retração de 5,5% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas.
A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Em 5 de janeiro, data da estimativa anterior, a projeção era de 151,36 milhões de toneladas. A redução sobre a previsão anterior é de 1,5%.
A produção brasileira de soja deverá totalizar 149,4 milhões de toneladas na temporada 2023/24, com recuo de 3,4% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 154,6 milhões de toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,00 centavos de dólar, ou 0,83%, a US$ 11,83 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,90 por bushel, com perda de 9,75 centavos ou 0,81%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,08% a US$ 346,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 47,26 centavos de dólar, com baixa de 0,68 centavo ou 1,41%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,68%, sendo negociado a R$ 4,9606 para venda e a R$ 4,9586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9506 e a máxima de R$ 4,9901. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,14%.