Como podemos regulamentar drones para aplicação de defensivos?

Como podemos regulamentar drones para aplicação de defensivos?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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O Projeto de Lei que estabelece o uso de drones para aplicação de defensivos agrícolas no município de Cascavel foi discutido hoje pelo vereador Cidão da Telepar (PSB) e pelo presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso.

Aeronaves não tripuladas, chamadas drones, têm sido utilizadas no contexto de operações agrícolas para aplicação de agrotóxicos e permitem, como destacou Orso, “mais eficiência na aplicação do produto e também permite economia no custo dos produtos utilizados, além de beneficiar o ambiente e as culturas agrícolas, reduzindo a quantidade de substâncias aplicadas”.

“Nosso município está geograficamente localizado em uma área predominantemente agrícola. Com isso, não podemos deixar de legislar para garantir o uso das novas tecnologias, mas de forma consciente e estudada”, explica Cidão. Segundo ele, é justamente por isso que é necessária uma legislação local, para evitar a propagação, por pessoas não qualificadas, até mesmo do uso indiscriminado da tecnologia, que coloca em risco a população.

Os drones também são utilizados para pulverizar culturas de alto valor como morangos, flores e em pequenas áreas para substituir pulverizadores costais, destacando que o drone não intoxica o operador, que está distante, garantindo o uso eficiente e correto do agrotóxico.

O equipamento é responsável por analisar a cultura desde o plantio até a fase de desenvolvimento da planta, evidenciando e acompanhando o surgimento de pragas e doenças, falhas de plantio, falta ou excesso de umidade no solo; quantidade de biomassa, demarcação da área de plantio, levantamento da quantidade de plantas em determinada plantação, entre outros.

Em locais com muita inclinação, onde o trator não consegue chegar, é a melhor opção, sendo um equipamento seguro.

“O drone permite tirar o aplicador do campo na hora da aplicação, principalmente quem usa o pulverizador costal, não causa esmagamento da lavoura, não depende das condições do solo para entrar no campo, ele utiliza menos água, não utiliza combustíveis fósseis e garante rapidez de aplicação em pequenas áreas”, acrescenta Cidão.

Seu uso pode complementar a pulverização tratorada em áreas acidentadas, com obstáculos e na aplicação localizada, conforme mapas de aplicação, no contexto da agricultura de precisão.

Além da reunião com o Sindicato Rural, o vereador vem estudando o tema e consultando entidades e especialistas para discutir detalhes da elaboração do projeto.

(Com consultoria Câmara Municipal)

(Fernanda Toigo/Sou Agro)