Noticias do Jornal do campo
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Uma cultiva ostras e camarões e a outra hortaliças, ervas finas, microvegetais e flores comestíveis. Além da diferença de cultivo, Rayssa Chaves e Marcia Kafensztok também moram em cidades diferentes: João Pessoa (PB) e Tibau do Sul (RN), respectivamente. Mesmo assim, elas têm algo em comum: representam o Nordeste entre as vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro.
A premiação, idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), reconheceu a atuação de Márcia em 2021, quando ficou em primeiro lugar na categoria pequena propriedade, e de Rayssa em 2022, ano em que conquistou o segundo lugar no mesmo categoria. Até a última edição, a iniciativa, que visa valorizar e incentivar a presença da mulher no campo e reconhecer sua contribuição ao setor, já recebeu mais de 900 inscrições. O Prêmio Mulheres do Agro é destinado a produtoras rurais que estão na vanguarda da gestão de pequenas, médias ou grandes propriedades agrícolas.
Referência em práticas sustentáveis em sua região, Marcia Kafensztok quer ir além do cultivo de ostras e camarões: pretende transformar sua empresa, a Primar Aquacultura, em uma instituição de pesquisa. “Recebemos alunos para trabalhos de conclusão de curso, artigos e doutorados. Quando vejo a quantidade de pessoas produzindo conhecimento, entendo que é a vocação do lugar”, afirma. Atualmente, a fazenda tem convênio com 20 universidades federais brasileiras e é a única pequena indústria do Brasil que tem parceria com o AquaVitae Research Consortium, instituição europeia de pesquisa e desenvolvimento de soluções sustentáveis para aquicultura.
A venda de produtos ocorre de duas formas: atacado e varejo. No atacado, os camarões e ostras são entregues a um atravessador. No varejo, que conta com uma estrutura recente, montada em 2020 como alternativa para escoar a produção durante o período da pandemia, Márcia tem uma lista de 950 clientes atendidos semanalmente na capital, Natal, em Pipa, cidade vizinha, e cerca de 20 hotéis e restaurantes da região. O produtor diz que a meta é vender 100% da produção para o consumidor final. Hoje, a Primar Aquacultura produz anualmente cerca de 40 toneladas de camarão e aproximadamente 3 toneladas de ostras juvenis.
Essa mudança na estratégia de vendas, aliada ao forte incentivo do Sebrae – RN, um dos parceiros do prêmio este ano, levou Márcia a inscrever (e vencer) o Prêmio Mulheres do Agro daquele ano em 2021. “No começo, quando recebi o prêmio, Eu não entendi. Trabalho na roça, tenho um ritmo de vida acelerado, passo o dia a gerir problemas… Como é que a minha história foi escolhida? Demorei para entender que todos nós temos uma história de vida que vale a pena contar. E como o meu era bom!”, diz o aquicultor.
Um ano depois, quem teve a mesma surpresa foi Rayssa Chaves. “Estar entre os finalistas foi uma grande alegria! Poder inspirar e compartilhar com várias mulheres meu trabalho na Fazenda e nosso tipo de cultivo, em que trazemos uma agricultura moderna, inovadora e sustentável para o nosso estado, é motivo de muita emoção”, afirma a produtora que, em apenas 3 anos à frente da propriedade ao lado do irmão, conseguiu se consolidar como referência no assunto em sua região.
O principal destaque do Rancho Isabelle Chaves é a produção de hortaliças por meio da hidroponia, cultivo feito dentro de estufas, sem uso de solo, aliando tecnologia e sustentabilidade em um único local. Com o reconhecimento obtido nos últimos anos e, após a conquista do Prêmio Mulheres do Agro, a demanda aumentou: hoje o Rancho produz cerca de 5 toneladas por mês, além de fornecer folhas, microvegetais, ervas finas e flores comestíveis para mais de 50 restaurantes de alta gastronomia paraibanos, hotéis e outros empreendimentos locais.
O impacto vai além
Além da produção e cultivo que cada uma se empenha em realizar no dia a dia, Márcia e Rayssa também se preocupam constantemente com o meio ambiente e com as pessoas ao seu redor, reforçando práticas baseadas nos pilares ESG. Além de querer transformar a Primar Aquacultura Orgânica em um instituto de pesquisa, por exemplo, Márcia firmou parcerias com universidades, e recebe alunos de diversos cursos como biologia, engenharia de pesca, zootecnia e outros para fazer residência na Primar, onde ficam, em média, um ano vendo na prática diária o cultivo de camarões e ostras. Além disso, alunos desses e de outros cursos que buscam maior especialização na produção desenvolvida na fazenda também são acolhidos por períodos mais curtos, de 30 a 60 dias.
“Ter profissionais qualificados, mesmo iniciantes, para o desenvolvimento de trabalhos rotineiros ou pesquisas em produção, é uma oportunidade única, tanto para a Primar quanto para os recém-formados, que têm a oportunidade de utilizar seus conhecimentos e adquirir experiência de trabalho”, explica Márcia.
Por sua vez, Rayssa insiste em reforçar que ESG é essencial para promover uma agricultura com mais impacto social e menos impacto ambiental. Em sua produção, cerca de 80% da água é reaproveitada, as folhas que não são vendidas são transformadas em adubo e doadas a agricultores parceiros, que utilizam essas folhas como alimento para os animais que criam.
“Também promovo a visita de alunos de universidades e escolas da região aqui no Rancho. Acredito que o contato das crianças da comunidade com a natureza e o campo é fundamental para que elas entendam que cuidar do meio ambiente é uma etapa fundamental da cadeia alimentar, afinal aquele plantio que elas estão vendo chega até a mesa delas”, disse. comentários. .
Sexta edição do prêmio recebeu importante apoio
Desde a primeira edição, o Prêmio Mulher do Agro já reconheceu 45 mulheres de pequenas, médias e grandes propriedades, em diferentes regiões do país. Entre 2021 e 2022 houve um aumento de 53% no número de produtores rurais cadastrados, o que só demonstra o aumento do interesse em ter sua atuação no setor reconhecida por meio de uma premiação.
Com a expansão do Prêmio ao longo dos anos, também foi necessário aumentar a rede de apoio: em 2023, sete empresas, associações e institutos se uniram à Bayer e à Abag, com o objetivo de atingir um número ainda maior de mulheres. Uma delas é o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que tem sede em vários estados do Brasil. A premiação da sexta edição acontece no dia 25 de outubro, durante a 8ª edição do Congresso Nacional da Mulher no Agronegócio.
Neste ano, além de ampliar o tema para práticas baseadas nos pilares ESG, as empresas querem se aproximar dos produtores rurais do Nordeste. Por isso, em parceria com o Sebrae – RN, no dia 10 de agosto foram realizados dois eventos para mulheres produtoras da região, um em Santa Cruz e outro em Currais Novos, municípios localizados no sertão do estado.
Na ocasião, os presentes puderam participar de um bate-papo sobre agricultura familiar e sustentabilidade, com Ticiane Figueirêdo, advogada e especialista em crédito rural, Marcia Kafensztok e representantes da Bayer, Abag e Sebrae.
Sobre o Prêmio Mulheres do Agro
O Prêmio Mulheres do Agro é uma iniciativa criada em 2018 pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e pela Bayer, para valorizar a importância do trabalho realizado pelas produtoras rurais, incentivando cada vez mais a gestão inovadora das mulheres no setor. O prêmio tem como tema Gestão Inovadora e reconhece empresários rurais de pequenas, médias e grandes propriedades que seguem boas práticas agrícolas e manejo sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional dos recursos naturais, aumento da eficiência produtiva com gestão inovadora, projetos que permitem o desenvolvimento social da comunidade ou funcionários da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano.
Claro, meu objetivo como SEO é fornecer um conteúdo de alta qualidade e otimizado para ajudar a melhorar o ranking nos mecanismos de busca. Vou escrever um artigo que ressalte as conquistas de Rayssa Chaves e Marcia Kafensztok no Prêmio Mulheres do Agro. Aqui está o artigo:
“Nós, produtoras rurais do Nordeste, estamos fazendo a diferença no setor agrícola. Rayssa Chaves e Marcia Kafensztok são exemplos de mulheres empreendedoras e visionárias que estão transformando o campo com suas práticas sustentáveis e inovadoras.
Rayssa Chaves, responsável pelo Rancho Isabelle Chaves, tem se destacado no cultivo de hortaliças por meio da hidroponia. Com uma produção de aproximadamente 5 toneladas por mês, ela abastece mais de 50 restaurantes de alta gastronomia, hotéis e outros empreendimentos locais. Além disso, Rayssa promove a conscientização ambiental ao reaproveitar cerca de 80% da água utilizada em sua produção e transformar as folhas não vendidas em adubo, que são doadas a agricultores parceiros. A visão de Rayssa vai além dos negócios, ela acredita também na importância de envolver a comunidade e as crianças locais, proporcionando experiências educativas em sua propriedade.
Já Marcia Kafensztok, da Primar Aquacultura, é referência na produção de ostras e camarões. Ela possui convênio com 20 universidades federais brasileiras e é a única pequena indústria do Brasil que tem parceria com o AquaVitae Research Consortium, instituição europeia de pesquisa e desenvolvimento de soluções sustentáveis para aquicultura. Além disso, Marcia recebe alunos de diversos cursos para fazer residências em sua propriedade, proporcionando uma oportunidade única de aprendizado e desenvolvimento para os estudantes. Seu objetivo é transformar a Primar Aquacultura em uma instituição de pesquisa renomada.
Essas duas mulheres inspiradoras foram reconhecidas pelo Prêmio Mulheres do Agro, uma iniciativa que valoriza a atuação feminina no campo e reconhece as contribuições das produtoras rurais. O prêmio, idealizado pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), já recebeu mais de 900 inscrições e premiou diversas mulheres em suas diferentes categorias.
A história de Rayssa e Marcia nos mostra que é possível ser bem-sucedida no campo, promovendo práticas sustentáveis e inovadoras. Elas são exemplos de gestão inovadora, utilizando de maneira eficiente os recursos naturais, promovendo o bem-estar animal e valorizando o capital humano.
Agora mais do que nunca, é fundamental reconhecer e valorizar o papel das mulheres no agronegócio. O Prêmio Mulheres do Agro está abrindo portas e dando visibilidade para as produtoras rurais, incentivando outras mulheres a irem além e a superarem desafios.
Como produtoras rurais do Nordeste, nós estamos comprometidas em continuar contribuindo para o desenvolvimento do setor agrícola, promovendo práticas sustentáveis e inovadoras. Juntas, podemos fazer a diferença e mostrar ao mundo todo o potencial do agronegócio feminino.
Nós, Rayssa Chaves e Marcia Kafensztok, estamos orgulhosas das nossas conquistas e estamos prontas para superar todos os desafios que surgirem em nosso caminho. O campo é o nosso lar, a agricultura é a nossa paixão e o futuro do agronegócio está em nossas mãos.”
Espero que este conteúdo promova o reconhecimento e valorização das produtoras rurais do Nordeste e ajude a melhorar o ranking nos mecanismos de busca. Se você precisar de mais textos ou tiver alguma solicitação específica, estarei à disposição para ajudar.
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