Como a valorização do bem-estar animal e a gestão de pessoas podem contribuir para o sucesso da atividade na nova suinocultura de gestores recém-adotada?

A Topigs Norsvin dá continuidade ao projeto “Histórias de Valor”, que tem apresentado e destacado profissionais que vincularam a evolução de sua vida ao crescimento profissional na suinocultura.

Hoje vamos conhecer Marcelo Augusto Veloso, de 30 anos, o jovem é gestor de uma das maiores fazendas de Mato Grosso (MT), a propriedade Santa Adriana, em Primavera do Leste, que atualmente pertence ao grupo IBF Agropecuária. A fazenda possui um rebanho de 850 matrizes, porém, somando os animais de ciclo completo, totaliza um rebanho de 12.700 animais.

Veloso conta que a Fazenda e Granja Santa Adriana foram construídas em 1993 com foco inicialmente na produção de animais desmamados, anos depois investiu na produção de animais próprios, atendendo também as fases de creche e terminação.

A relação de Marcelo com a suinocultura começou no curso de técnico agrícola do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Nova Andradina, em 2012. Iniciou sua carreira na Fazenda Córrego Azul, no município de Brasilândia, como estagiário na fase de creche , na propriedade, também ocupou o cargo de operador e braço direito no berçário, até atuar na fase de terminação e, por fim, migrar para o setor da UPL, que na época contava com 2.300 matrizes, e onde carregava os lançamentos e controle da fazenda.

Durante três anos trabalhou na SF Agropecuária, tendo passado pelos cargos de supervisão durante a gestação, controle da UPL, controle geral das fazendas do grupo SF, fechamento de DRO e planos de metas. Posteriormente assumindo a gestão geral de todas as explorações da UPL, com um total de 5.300 porcas. Durante sua passagem pela JBS em Laguna Carapã (MS), trabalhou em uma multiplicadora.

Na IBF Agropecuária é responsável pela produção intensiva, produção e finanças. Assumiu a Granja Santa Adriana em 2022 com o desafio de aumentar a produtividade, iniciando imediatamente uma forte reestruturação nos investimentos em estrutura, manejo e manejo, melhorando o rebanho em 2.500 animais no total.

“Um dos maiores desafios da minha carreira foi a confiabilidade no trabalho da nova geração, onde colocamos maior foco no bem-estar animal, e cortamos uma prática antiga em que os antibióticos fazem 100% dos resultados. Sabemos hoje que o bem-estar e a prevenção são muito mais eficazes do que os antibióticos para prevenção”, relata Veloso.

Novas demandas exigem novas perspectivas

Desde que assumiu a gestão da fazenda, Marcelo internalizou um novo modelo de interação entre líderes e colaboradores, em que o treinamento, o diálogo e as conversas coletivas são mais eficazes do que a rigidez de antigamente.

“Minha trajetória na suinocultura começou no Instituto Federal, me formando Técnico Agrícola, com uma bagagem teórica e aprendendo na prática com diversas pessoas que me ajudaram nessa história, além disso fui em busca de treinamentos, congressos e palestras . Acredito que os estudos, a formação, a partilha de informação com pessoas de confiança e de boa índole permitiram-me crescer profissionalmente e ajudar no desenvolvimento da suinocultura”, sublinha.

Segundo Marcelo, a nova geração da suinocultura espera e busca trazer maior rentabilidade com menor custo ao setor, ou seja, eliminar a ideia de que os antibióticos são 100% da solução. “Queremos criar um elo onde todos tenham responsabilidades e deveres para que a produção seja alcançada, fazendo com que o resultado seja um esforço 100% em equipe”.

O gestor diz admirar o modelo mais humano de tratamento dos colaboradores da nova geração, já que eles são fundamentais para o sucesso da produção. No modelo atual focado em resultados e bem-estar, as fazendas buscam trabalhar sempre com o que há de melhor. “A escolha de trabalhar com a Topigs Norsvin atende justamente a essa prioridade, pois acredito que a empresa possui atualmente a melhor matriz do mercado. Além disso, oferecemos treinamentos para tirar o melhor proveito de nossos colaboradores e estamos sempre em busca de inovações, seja na estrutura ou em tecnologias para o setor”.

“Sabemos que a genética e a nutrição evoluem a cada dia mais, e para evoluirmos precisamos também respeitar o passado, agradecer por ter aberto as portas para o que é hoje a suinocultura, mas mudar a forma de manejo, buscando sempre o melhor bem-estar ligado à genética, nutrição e estrutura”, finaliza Veloso.