Noticias do Jornal do campo Soberano
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em negrito:
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Conclusão:
A história inspiradora de Kleber Costa Nascimento e sua trajetória de transformação na Fazenda Conquista demonstram o poder da assistência técnica e da gestão no desenvolvimento do agronegócio. Com o apoio do Programa ATeG Balde Cheio e a orientação proporcionada pelo técnico de campo Diego da Rocha Caldeira Brant, Kleber conseguiu superar os desafios e obter resultados impressionantes.
Através de planejamento forrageiro, manejo eficiente dos animais e melhor utilização dos recursos disponíveis, a produção de leite da fazenda teve um aumento significativo, gerando um faturamento 1.000% maior. Além disso, a qualidade do produto melhorou, possibilitando a venda para um laticínio local.
O exemplo de Kleber mostra que o conhecimento especializado e a busca por apoio técnico são essenciais para alcançar o sucesso e a rentabilidade no agronegócio. Através da parceria com instituições como o Sistema Faemg Senar, os produtores rurais podem ter acesso a orientações específicas para suas necessidades e melhorar seus resultados.
No caminho da evolução e da qualidade, é fundamental valorizar a importância da assistência técnica e da gestão no agronegócio. Através de programas como o ATeG Balde Cheio, os produtores podem contar com o suporte necessário para tomar decisões acertadas e alcançar melhores resultados em suas atividades.
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Perguntas de alta demanda:
1. Quais foram as principais mudanças implementadas por Kleber na Fazenda Conquista?
2. Como a assistência técnica e a gestão foram cruciais para o sucesso de Kleber no agronegócio?
3. Qual foi o impacto da substituição dos animais de corte por vacas leiteiras na produção de leite da fazenda?
4. Como o Programa ATeG Balde Cheio auxiliou Kleber em sua jornada?
5. Quais são os benefícios de assinar a nossa newsletter e ficar por dentro do agronegócio brasileiro?
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Foi num “pedacinho de terra”, como gosta de dizer o produtor Kleber Costa Nascimento, que a Fazenda Conquista, na zona rural de Curvelo, trouxe um novo sentido para sua vida. Após 18 anos trabalhando como caminhoneiro, deixou a rotina nas rodovias para focar na paixão que o acompanha desde criança: a agricultura. E foi na produção leiteira, com a instrução do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Balde Cheio) que já obteve aumento de 1.000% no faturamento e 600% na produtividade após a substituição do caminhão pela fazenda.
“Meu pai morou na fazenda até precisar ir para Sete Lagoas estudar. Lá ele começou a vida como caminhoneiro e, depois, segui o mesmo caminho, mas minha cabeça e meu coração continuaram no campo”, lembrou Kleber. “Entre uma visita de lazer e outra, eu arrumava uma coisa aqui, outra ali. E quanto mais obstáculos no caminho, mais eu via isso como um sinal de que havia chegado a hora de cuidar do legado deixado pelo meu avô”, acrescentou. O pontapé inicial foi em 2018, quando Kleber percebeu que os investimentos e melhorias que fazia só valeriam a pena se o imóvel gerasse renda.
A partir daí, arriscou um pouco mais: adquiriu cinco bovinos mestiços e se dedicou a criar pastagens para alimentar o gado. Cada vez mais envolvido, em outubro de 2021 fez as malas para investir definitivamente na pecuária leiteira em um momento de muitos desafios, pois a genética dos animais da fazenda era mais adequada à cadeia produtiva da carne bovina. Consequentemente, a produção de leite era muito baixa, em torno de 15 litros de leite/dia. Todo o volume foi destinado à fabricação de queijo e doce de leite.
A situação levantou um alerta para que o produtor e seu filho Gabriel Abner, seu principal parceiro no trabalho, identificassem que faltava algo a mais no caminho da evolução da produtividade e da qualidade do leite. “Faltou acesso a assistência técnica profissional para que nossas escolhas em todas as etapas do processo produtivo fossem mais acertadas. Até você entender mais quais tecnologias são recomendadas para o momento, de acordo com a nossa realidade. Foi difícil fazer isso sozinho”, explicou Kleber.
No caminho da evolução e da qualidade
Determinado a implementar mudanças, Kleber buscou imediatamente o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade e se inscreveu no programa de Assistência Técnica e de Gestão (ATeG Balde Cheio) do Sistema Faemg Senar. A partir desse período, iniciou-se uma nova fase na fazenda com visitas periódicas do técnico de campo Diego da Rocha Caldeira Brant, que realizou todo o diagnóstico produtivo e propôs ações específicas de planejamento forrageiro, plantio de canavial e recuperação de um mato antigo. na propriedade.
O manejo dos animais também mudou, passando a ser feito duas vezes ao dia. Inicialmente, as manobras ajudaram a reduzir o custo de produção e duplicaram a quantidade diária de leite produzido que, meses depois, teve um novo aumento de 600% em relação ao período inicial devido a outras duas importantes instruções repassadas pelo técnico: melhor distribuição e utilização de concentrado em alguns casos e substituição de animais de corte por vacas prenhes e novilhas, mas desta vez com aptidão leiteira. “O próximo passo é trabalhar na análise de solo e correção da cultura do milho para silagem”, revelou Diego da Rocha.
Como resultado, o produto agora também é vendido a um laticínio local. A renda bruta da família também aumentou cerca de 1.000% e o fluxo de caixa gerou um equilíbrio nunca visto antes. Segundo o produtor, os resultados financeiros não superam em muito todo o conhecimento que adquiriu com a ATeG. “Entendemos que os termos pequeno e grande produtor não fazem sentido quando a gestão é inadequada. Afinal, não adianta produzir de forma satisfatória se a conta não fecha”, afirmou.
“Tudo o que aprendemos com o Diego deu mais resultado. Hoje, a nossa “terrinha” está realizando o sonho da pecuária, aos poucos, de forma organizada. Certamente, muito em breve colheremos os frutos deste trabalho conjunto”, acrescentou.
Na opinião do técnico de campo, a história de Kleber representa a de muitos produtores no contexto de sucessão familiar e, apesar da propriedade estar localizada em área de terras produtivas e recursos hídricos abundantes, a diferença está nas atitudes e na mentalidade do produtor.
“Ele é um empreendedor rural nato, dedicado a alcançar a máxima eficácia com o que tem disponível. Além disso, desde o início acreditou no potencial da cadeia produtiva e viu que não era possível avançar sozinho, abrindo as portas para o conhecimento. Adversidades ocorrem em qualquer atividade, mas com esse grupo não tem como não prosperar”, finalizou Diego.
