Colheita de feijão avança no Paraná
A colheita de feijão no estado do Paraná está em andamento e apresenta um avanço promissor. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a estimativa é que a safra alcance 426 mil toneladas, o que representa um aumento de 2% em relação à safra anterior.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Esse aumento na produção é resultado do clima favorável que as lavouras vêm recebendo nesta safra. As condições climáticas têm sido muito boas, o que contribuiu para o desenvolvimento saudável das lavouras e, consequentemente, para o aumento na produção esperado.
Os produtores estão otimistas com os resultados até agora e esperam não encontrar problemas futuros que possam prejudicar a produtividade. O Paraná é o maior produtor de feijão do país, portanto, uma boa safra no estado pode influenciar positivamente o mercado de feijão em todo o Brasil.
Desafios enfrentados pelos produtores de feijão
Apesar do clima favorável e das práticas de manejo adequadas, os produtores de feijão ainda enfrentam desafios durante a safra. Um dos principais problemas é a falta de mão de obra qualificada, já que a colheita do feijão é realizada de forma manual. Além disso, o custo de produção é alto, o que pode reduzir a rentabilidade dos produtores.
Outro desafio enfrentado pelos produtores de feijão é a incidência de pragas e doenças, que podem afetar negativamente a produtividade das lavouras. Entre as principais pragas que atacam o feijão estão a mosca-branca e o besouro-da-farinha, enquanto as doenças mais comuns são a antracnose e a ferrugem.
Para superar esses desafios, os produtores precisam adotar medidas efetivas de controle de pragas e doenças, bem como investir em tecnologias que possam reduzir os custos de produção e aumentar a eficiência da colheita.
Condições climáticas favoráveis
As condições climáticas têm sido favoráveis para o desenvolvimento das lavouras de feijão no Paraná. Com chuvas bem distribuídas e temperaturas adequadas, as plantas têm se desenvolvido de forma saudável e com boa produtividade.
Além disso, a utilização de tecnologias de manejo tem contribuído para esse resultado positivo. A escolha de sementes de qualidade, o controle adequado de pragas e doenças, além da utilização de adubos e fertilizantes, tem garantido uma produção de alta qualidade.
Essas boas condições climáticas e o uso de tecnologias de manejo adequadas são fundamentais para que a colheita de feijão no Paraná seja bem-sucedida, gerando empregos, renda e abastecimento para a população.
Desafios enfrentados pelos produtores
Apesar do clima favorável e das práticas adequadas de manejo, os produtores ainda enfrentam alguns desafios na produção de feijão no Paraná.
Um desses desafios é o controle efetivo de pragas e doenças que podem afetar a produtividade das lavouras. Para isso, é necessário investir em tecnologias de controle biológico, além de monitorar de perto a incidência de pragas e doenças nas áreas cultivadas.
Outro desafio enfrentado pelos produtores é a oscilação de preços no mercado. Essa variação de preços pode causar incertezas na escolha do momento da venda, o que pode afetar negativamente a rentabilidade do negócio.
Apesar desses desafios, os produtores de feijão no Paraná continuam trabalhando para garantir uma produção de alta qualidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região e do país.
Perspectivas para o mercado de feijão
Com o avanço da colheita no Paraná e em outros estados produtores, a expectativa é que haja uma oferta maior de feijão no mercado nos próximos meses. Isso pode resultar em uma redução nos preços do grão, o que é uma boa notícia para os consumidores finais.
Por outro lado, os produtores precisam ficar atentos às oscilações do mercado e buscar outras formas de agregar valor ao seu produto. Uma possível alternativa é investir em certificações e na produção de feijões especiais, que têm um valor agregado mais elevado e podem atrair consumidores dispostos a pagar mais.
De qualquer forma, a safra promissora de feijão no Paraná é uma excelente notícia para a agricultura nacional e para a economia do país como um todo. Com um mercado aquecido e produtividade crescente, é possível esperar bons resultados para o setor nos próximos anos.
Até o final da semana passada, cerca de 4% dos 297 mil hectares cultivados na segunda safra de feijão 2022/2023 já haviam sido colhidos no Paraná e a expectativa é de produção de 592 mil toneladas. A área para esta segunda safra representa uma redução de 12% em relação ao ano passado, quando foram plantados 338 mil hectares. No entanto, a estimativa indica um aumento de 5,5% em relação à safra registrada em 2022.
Esse é um dos assuntos tratados por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), no Boletim de Situação Agrícola referente à semana de 28 de abril a 4 de maio.
Segundo os técnicos, o clima tem favorecido a cultura do feijão até agora, resultando em 90% das lavouras em boas condições e 10% em condições médias. No entanto, os produtores estão preocupados com o comportamento do clima nas próximas semanas, já que grande parte das lavouras ainda está suscetível, principalmente em relação às geadas.
Com a entrada da nova produção no mercado, os preços recebidos pelos agricultores começaram a cair. Na última semana, o produtor recebeu em média R$ 350,00 a saca de 60 kg de feijão colorido e R$ 260,00 a saca de 60 kg de feijão preto. Segundo Deral, além de oferecer uma nova safra, ainda resta uma pequena quantidade da primeira safra para ser comercializada.
FRUTAS – O Departamento também analisa a produção de tangerinas. Em 2021, o Brasil colheu 1,1 milhão de toneladas em 55,4 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo, principal fornecedor da fruta para o país, contribui com 30,8% do volume de tangerinas provenientes de seus pomares. O Paraná ocupa o 4º lugar em produção e Cerro Azul, no Vale do Ribeira, é o principal município fornecedor da fruta no Brasil, respondendo por 9,2% da produção e 8,1% do Valor Bruto da Produção (VPB) nacional da fruta.
MILHO E SOJA – A colheita da soja atingiu 99% da área nesta semana e pode ser considerada encerrada. Com a produção recorde obtida, é possível observar dificuldades de escoamento e armazenamento. Os armazéns estão cheios e há uma super oferta de soja no mercado brasileiro. Com isso, a pressão sobre os preços é grande. O valor de mercado da saca hoje é cerca de 30% menor do que no mesmo período do ano passado.
A colheita da primeira safra de milho 2022/23 atingiu 90% da área estimada de 385 mil hectares. O restante está concentrado na região sul do estado. A segunda safra está 100% plantada e, no geral, apresenta bom desenvolvimento. No campo, 92% da área está em bom estado, enquanto apenas 8% está em estado regular.
TRIGO – O plantio de trigo continua avançando satisfatoriamente no Paraná, dada a boa umidade do solo no Estado em geral. No entanto, os produtores estão cada vez mais preocupados com os preços, que voltaram a cair em abril. Em média, o produtor recebeu R$ 79,11 por saca, 9% a menos que em março (R$ 87,37) e 16% a menos que em abril de 2022 (R$ 93,73).
CARNE E CRIAÇÃO DE BOVINOS – Na análise do Deral, o mês de maio passou a manter a tendência de queda verificada no mês anterior. Cotada a R$ 273,35, a arroba bovina caiu 8% nos últimos 30 dias, devido à falta de apetite dos frigoríficos do país e à desvalorização do dólar. O início do mês, quando o consumo costuma ser maior, também não foi suficiente para elevar os preços, mas o Dia das Mães pode estimular o aumento da demanda e elevar, ainda que timidamente, os preços das carnes em geral.
GENÉTICA DE PERUS E AVES – Segundo a Agrostat Brasil, no primeiro trimestre de 2023, as exportações nacionais de carne de peru atingiram 15.805 toneladas, resultando em uma entrada de divisas de US$ 43,953 milhões. Nos primeiros três meses de 2023, os principais estados exportadores e produtores foram, respectivamente, Rio Grande do Sul (US$ 24,556 milhões e 7,237 toneladas), Santa Catarina (US$ 15,642 milhões e 6,039 toneladas) e Paraná (US$ 3,730 milhões e 2.525 toneladas).
O Boletim Agrícola também analisa as exportações brasileiras de genética avícola, incluindo pintos de um dia e ovos férteis, que somaram 3.038 mil toneladas em março, superando em 93,7% o resultado registrado no mesmo mês de 2022, quando foram embarcadas 1.569 mil toneladas.
(Com AEN)
(Emanuely/Sou Agro)
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