você está usando de forma correta?

Cocho : Você está usando corretamente?

nelore cocho
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Sumário:

1. Suplementação mineral

1.1 Espaçamento de cocho

1.2 Fornecimento adequado

1.3 Uso de ureia

2. Suplementação de baixo consumo

2.1 Acesso ao cocho

2.2 Investimento e retorno

2.3 Ajuste do consumo

3. Suplemento médio consumo

3.1 Padrão de consumo

3.2 Espaçamento de cocho

3.3 Rotina de fornecimento

4. Suplemento alto consumo

4.1 Cochos descobertos ou cobertos

4.2 Espaçamento de cocho

4.3 Investimento e diluição

Introdução:

Rotineiramente, você se depara com resultados não satisfatórios de ganho de peso do gado na fazenda? Diversos fatores podem impactar negativamente nesse desempenho, tais como: nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade, disponibilidade do pasto, entre outros. Quebramos a cabeça para achar respostas para tais resultados e, muitas vezes, nos esquecemos de avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário são ideais para o tipo de suplemento. Talvez possa parecer algo simples, mas é de extrema importância para garantir os resultados esperados! Veja algumas dicas sobre suplementação neste artigo!

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Rotineiramente, você se depara com resultados não satisfatórios de ganho de peso do gado na fazenda?

Diversos fatores podem impactar negativamente nesse desempenho, tais como: nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade, disponibilidade do pasto, entre outros.

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Quebramos a cabeça para achar respostas para tais resultados e, muitas vezes, nos esquecemos de avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário são ideais para o tipo de suplemento.

Talvez possa parecer algo simples, mas é de extrema importância para garantir os resultados esperados!

Veja algumas dicas sobre suplementação neste artigo!

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Suplementação mineral

O sal mineral é o tipo de suplementação mais comum no Brasil, que possibilita ganhos de peso adicionais, principalmente na época de seca, quando a qualidade do pasto está baixa. Aqui devemos garantir um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal (UA=450 kg) para que o máximo de animais tenha acesso a esse cocho. 

Homens montando estrutura de cocho para gado de corte

Fonte: Arquivo pessoal, Cristiano Rossoni, Técnico Rehagro.

Para a suplementação mineral, o ideal é fornecermos de 1 a 2 vezes na semana se houver cobertura nos cochos ou fornecermos em dias alternados (um dia sim, outro não) para os cochos descobertos. Mesmo assim, o sal pode umedecer propiciando a formação de crostas de sal, o que diminui o consumo pelos animais.

Produtor rural realizando inspeção no cocho do gado de corte
Produtor rural realizando inspeção no cocho do gado de corte

Fotos: Arquivo pessoal Danilo Augusto, Técnico Rehagro

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A inclusão de ureia no sal pede atenção redobrada, pois o acúmulo de água com ureia diluída pode causar intoxicação ao gado. Um furo no fundo do cocho que permite a água escoar, pode evitar esse problema.

Agora, se mudar a estratégia nutricional da fazenda, será que a estrutura está adequada para receber essa tecnologia?

Pensando em otimizar ganhos de peso na época das águas, a prática de adensarmos o sal para um consumo de 30-50g a cada 100 kg de peso vivo (PV) pode trazer resultados excelentes.

Esse sal pode ser veículo de aditivos alimentares e contar com a adição de milho ou até mesmo de farelos. A adoção dessa técnica é de baixo investimento em termos estruturais, já que requer a mesma estrutura do fornecimento de sal mineral. Entretanto, precisamos estar atentos aos cochos descobertos. É importante não deixarmos esse sal mais que 2 dias no cocho para garantirmos boa resposta animal e bom retorno econômico.

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Webinar Suplementação a pasto
Webinar Suplementação a pasto

Suplementação de baixo consumo

Agora se quisermos fornecer um proteinado 0,1 % ou 0,2 % PV, devemos nos programar para permitir um acesso de 10-12 cm por UA. A rotina de fornecimento quase não muda aqui, fornecendo de 2 a 3 vezes na semana conseguimos manter a qualidade desse produto.

Porém, para termos um padrão de consumo mais uniforme possível, os cochos devem ser cobertos. Qual o investimento para isso?

Suplemento de baixo consumo
Suplemento de baixo consumo

Fonte: Arquivo pessoal, Paulo Eugênio, Técnico Rehagro

Antes de determinarmos que é caro, vamos colocar na ponta do lápis o investimento e o retorno desse capital com maiores ganhos de peso. A não padronização de consumo pode representar baixos ganhos de peso e consequentemente não pagar as contas. 

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Lembre-se também de ajustar o consumo na sua fazenda, de acordo com o planejamento nutricional. Isso difere muito entre propriedades já que diversos fatores influenciarão no processo. 

Mas como ajustar?! Isso mesmo, medindo o consumo para os devidos ajustes. Se o plano é que o animal consuma 300g por dia, o consumo acima ou abaixo disso irá resultar em perdas econômicas. 

Suplemento médio consumo

O proteinado de 0,3% a 0,5% do PV já requer recomendações diferentes. Nessa situação o padrão de consumo dos animais muda. Eles ingerem o suplemento muito mais rápido, em poucas horas, o que nos permite utilizar cochos descobertos, pois o tempo do suplemento no cocho é curto e não compromete sua qualidade. Entretanto, o espaçamento de cocho é o gargalo para essa prática.

Como dito anteriormente, apesar de ser uma vantagem o consumo rápido, essa tecnologia requer que todos animais cheguem ao cocho ao mesmo tempo, ou então, alguns animais não terão acesso ao suplemento por serem intimidados pelos animais dominantes. O ideal é que haja de 3 a 5 animais por metro de cocho com acesso aos dois lados.

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Esses números podem variar muito dependendo do tipo de animal e se há presença de chifres. A dica é fazermos a observação na fazenda, essa é a melhor maneira de determinarmos o espaçamento ideal. Se animais estão tendo acesso ao cocho pelas laterais (cabeceiras), isso pode ser sinal de que o espaçamento está aquém do que deveria ser e animais mais submissos não vão consumir o suplemento e os dominantes consumir mais do que deveriam, resultando na disparidade do lote.

A rotina de fornecimento precisa ser diária, e no mesmo horário do dia. Dê preferência por fornecer nos horários que os animais menos pastejam, assim não afetará o tempo de pastejo. Em geral, os horários mais quentes do dia são de menor preferência para o pastejo. Determine o horário que mais se adeque a sua rotina e que isso seja a prioridade daquele horário. Não deixe para “a hora que der, eu faço”.

O custo nutricional e operacional neste sistema é mais alto quando comparamos com o fornecimento de apenas sal. Portanto, cada detalhe pode afetar negativamente ou positivamente nos resultados. Fique atento!

Suplemento alto consumo

Suplemento com consumo de 0,7% a 1% PV pode ser fornecido em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região na qual a propriedade está localizada. Lembre-se que o consumo será mais lento, e os animais não conseguirão limpar o cocho em poucas horas. Regiões muito chuvosas pedem cobertura nos cochos para garantir o consumo ao longo do dia.

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Essa técnica requer mais investimento ainda, pois requer 30-40 cm por cabeça de espaçamento de cocho. Porém, eles podem ser diluídos com o aumento da produção por hectare.

Já fez essas contas?

Bovinos de corte comendo em cocho com suplementação
Bovinos de corte comendo em cocho com suplementação

Fonte: Arquivo pessoal, Paulo Eugênio, Técnico Rehagro

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Como você sabe, os custos com nutrição e pastagens podem chegar a representar até 76% dos custos de produção na pecuária de corte.

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São abordados tópicos como suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens e muito mais. Tudo com um conteúdo 100% aplicável à sua realidade e foco na melhoria de resultados.

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Andrea Mobiglia
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Você sabia que muitos produtores de gado enfrentam problemas de ganho de peso insatisfatório em suas fazendas? Existem diversos fatores que podem afetar negativamente o desempenho dos animais, como nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade e disponibilidade do pasto, entre outros. Muitas vezes, nos preocupamos em encontrar respostas para esses resultados, mas nos esquecemos de avaliar se o espaçamento do cocho e o manejo diário são adequados para o tipo de suplemento utilizado. Acredite, essa é uma questão simples, mas de extrema importância para garantir os resultados esperados!

A seguir, apresentaremos algumas dicas sobre suplementação para ajudar a melhorar o ganho de peso do gado. Mas se você estiver sem tempo para ler agora, pode baixar este artigo em PDF e ler posteriormente.

Suplementação mineral

O sal mineral é o tipo mais comum de suplemento utilizado no Brasil e pode proporcionar ganhos adicionais de peso, principalmente durante a época de seca, quando a qualidade do pasto é baixa. Para garantir que todos os animais tenham acesso ao cocho de sal, é importante que o espaçamento entre eles seja de 4 a 6 cm por unidade animal (UA), considerando que cada UA pesa cerca de 450 kg. Essa medida é essencial para garantir a efetividade da suplementação.

Recomenda-se fornecer o sal mineral de 1 a 2 vezes por semana, se os cochos estiverem cobertos, ou em dias alternados (um dia sim, outro não), se os cochos estiverem descobertos. No entanto, é importante ficar atento, pois o sal pode umedecer e formar crostas, o que reduz o consumo pelos animais.

Caso seja necessário incluir ureia no sal, é importante ter cuidado, pois o acúmulo de água com ureia diluída pode causar intoxicação nos animais. Uma solução simples para evitar esse problema é fazer um furo no fundo do cocho para permitir que a água escorra.

Agora, se você decidir mudar a estratégia nutricional da fazenda, precisa avaliar se a estrutura está adequada para receber essa tecnologia. No caso de adensar o sal para uma ingestão de 30 a 50 g a cada 100 kg de peso vivo (PV) durante a época das águas, é necessário garantir que o espaçamento do cocho seja adequado. Essa técnica pode trazer excelentes resultados e requer um baixo investimento em termos estruturais, pois utiliza a mesma estrutura do fornecimento de sal mineral. No entanto, é importante não deixar o sal no cocho por mais de 2 dias para garantir uma boa resposta animal e um bom retorno econômico.

Suplementação de baixo consumo

Se a intenção for fornecer um proteinado com ingestão de 0,1% ou 0,2% do PV, é necessário permitir um espaço de 10 a 12 cm por UA no cocho. A rotina de fornecimento não muda muito nesse caso, sendo recomendado fornecer de 2 a 3 vezes por semana para manter a qualidade do produto. Porém, é importante que os cochos sejam cobertos para garantir um padrão de consumo o mais uniforme possível. É necessário avaliar o custo desse investimento e o retorno que ele pode trazer em termos de ganho de peso.

Ajuste de consumo

O consumo de suplemento varia de acordo com o planejamento nutricional de cada propriedade, sendo influenciado por diversos fatores. Portanto, é importante medir o consumo para fazer os ajustes necessários. Se o plano é que o animal consuma 300 g por dia, qualquer consumo acima ou abaixo desse valor pode resultar em perdas econômicas.

Suplemento de médio consumo

Para um proteinado com consumo de 0,3% a 0,5% do PV, a rotina de fornecimento será diferente. Nesse caso, os animais consomem o suplemento mais rapidamente, em poucas horas, o que permite o uso de cochos descobertos, já que o tempo de permanência do suplemento no cocho é curto e não compromete a qualidade. No entanto, o espaçamento do cocho é um ponto crítico nessa técnica.

Como mencionado anteriormente, apesar de ser vantajoso ter um consumo rápido, é importante garantir que todos os animais cheguem ao cocho ao mesmo tempo, caso contrário, os menos dominantes não terão acesso ao suplemento. O ideal é ter de 3 a 5 animais por metro de cocho com acesso aos dois lados. No entanto, esses números podem variar dependendo do tipo de animal e da presença de chifres. A observação direta na fazenda é a melhor maneira de determinar o espaçamento ideal.

A rotina de fornecimento deve ser diária e no mesmo horário todos os dias. É preferível fornecer nos horários em que os animais estão menos interessados em pastar, como nos horários mais quentes do dia. Determine o horário que melhor se ajusta à sua rotina e faça disso uma prioridade. Não deixe para “fazer quando der”.

Suplemento de alto consumo

O suplemento com consumo de 0,7% a 1% do PV pode ser fornecido em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região em que a propriedade está localizada. É importante lembrar que o consumo será mais lento e os animais não conseguirão consumir todo o suplemento em poucas horas. Em regiões muito chuvosas, é recomendado o uso de cobertura nos cochos para garantir o consumo ao longo do dia.

Essa técnica requer um investimento maior devido à necessidade de um espaçamento de 30 a 40 cm por cabeça no cocho. No entanto, esse espaçamento pode ser diluído com o aumento da produção por hectare.

Antes de considerar o custo desse investimento, é importante fazer as contas e analisar o retorno que ele pode trazer em termos de ganho de peso.

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Se você deseja dominar o conhecimento em nutrição e melhorar os resultados da sua propriedade, o Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte, oferecido pelo Rehagro, pode ser a solução para você. Com ele, você aprenderá sobre suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens e muito mais. O conteúdo é 100% aplicável à sua realidade e focado na melhoria dos resultados.

Os custos com nutrição e pastagens representam até 76% dos custos de produção na pecuária de corte. Por isso, é fundamental dominar essas áreas para aumentar a margem de lucro. Se você se interessou, clique no link e conheça o curso!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Suplementação mineral: garantindo ganhos de peso adicionais na época de seca.
Suplementação de baixo consumo: ajustando o espaçamento de cocho para garantir um acesso uniforme dos animais.
Suplemento médio consumo: cuidados com o espaçamento de cocho para evitar disparidade no consumo entre os animais.
Suplemento alto consumo: adaptando o espaçamento de cocho de acordo com a região e o tipo de suplemento.
Importância da nutrição e do manejo adequado na obtenção de resultados satisfatórios.

Perguntas:
1. Quais são os fatores que podem impactar negativamente no ganho de peso do gado na fazenda?
R: Nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade e disponibilidade do pasto.

2. Qual é o espaçamento de cocho ideal para a suplementação mineral?
R: O ideal é um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal (UA=450 kg).

3. Qual é a frequência recomendada para o fornecimento de suplementação mineral?
R: O ideal é fornecer de 1 a 2 vezes na semana se houver cobertura nos cochos, ou em dias alternados (um dia sim, outro não) para os cochos descobertos.

4. Como evitar intoxicação por ureia no sal com inclusão de ureia?
R: É importante fazer um furo no fundo do cocho para permitir o escoamento da água com ureia diluída.

5. Como ajustar o consumo de suplementação na fazenda de acordo com o planejamento nutricional?
R: É necessário medir o consumo para fazer os ajustes necessários. O consumo acima ou abaixo do planejado pode resultar em perdas econômicas.

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