Desenvolvimento das Forrageiras no Rio Grande do Sul
O impacto do clima nas plantações de verão e pastagens perenes
Um panorama da situação atual das forrageiras no estado
O desenvolvimento das forrageiras foi favorecido por temperaturas amenas a elevadas e chuvas intermitentes, mantendo a umidade do solo. O processo de semeadura de pastagens anuais de verão está em andamento. No entanto, foi prejudicado pelo longo período chuvoso dos últimos meses. Os produtores continuam a utilizar principalmente as pastagens perenes, como tifton e jiggs, que apresentam bom desenvolvimento e oferta satisfatória de pasto. O campo nativo segue beneficiado pela manutenção adequada da umidade do solo.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Em Bagé, o plantio de pastagens de capim sudão, milheto e sorgo forrageiro teve avanço significativo após os atrasos em novembro devido a chuvas intensas. Em Quaraí, a implantação ocorreu sem grandes restrições, mas alguns produtores enfrentam atrasos. Em São Gabriel, alguns agricultores optaram por não realizar o plantio de pastagens de verão em razão da boa oferta de forragem nos campos nativos. Em Lavras do Sul, poucas áreas de forrageiras cultivadas já estão prontas para o pastejo.

Em Manoel Viana, os produtores aproveitaram as condições favoráveis para aplicar fertilizantes nas pastagens. Em Caxias do Sul, foi realizado o pastejo nas primeiras pastagens anuais de verão, mas o manejo foi prejudicado ocasionalmente pela formação de barro. Os campos nativos têm volume satisfatório de forragem de qualidade, suficiente para a manutenção das condições corporais e ganho de peso dos animais.
Em Erechim, a predominância de calor e sol, com a ocorrência de apenas um dia de chuvas, contribuiu para o desenvolvimento das pastagens de verão, mesmo após apresentarem problemas de crescimento devido à erosão, à perda de solo, de sementes, de fertilizantes e ao pisoteio dos animais em solo úmido. Em Frederico Westphalen, as pastagens anuais e perenes ainda estão com dificuldade de desenvolvimento em virtude da baixa exposição solar durante o longo período chuvoso do último mês.
Em Ijuí, as forrageiras de verão apresentam rebrota intensa nas áreas sob pastejo direto. O processo de implantação está concluído; apenas pequenas áreas necessitam de replantio. Em Passo Fundo, a ocorrência de chuvas excessivas e menor insolação impactou negativamente o crescimento das pastagens, reduzindo a oferta de alimentos para os rebanhos. As pastagens, tanto anuais quanto perenes, ainda não atingiram seu potencial de produção, e o campo nativo apresenta rebrote acelerado.
Em Pelotas, as áreas com forrageiras cultivadas de inverno concluíram seu ciclo produtivo, mas, em muitas propriedades, as pastagens estão sendo mantidas para ressemeadura no próximo ano. Em Santa Rosa, de maneira geral, a disponibilidade de forragem é satisfatória em relação à demanda animal. Muitas plantações de milho estão prontas para a colheita de silagem, e ocorre rápida maturação dos grãos em função da exposição solar e aumento de temperatura.
Em Soledade, a ensilagem do milho do cedo está em andamento. Nota-se também que o milho plantado nos meses de outubro e novembro tem apresentado crescimento satisfatório, indicando que a produção e qualidade desse cultivo estão superando os observados na cultivar do cedo, plantada em agosto.
Tendência do Clima
Nesta quarta-feira (20/12), o tempo permanece instável em todo o Rio Grande do Sul. do. O predomínio é de muitas nuvens e chuva intercalando períodos de sol. No noroeste, na divisa com Santa Catarina, o sol aparece e chove de forma isolada.
Na quinta-feira(21/12), o sol predomina no estado gaúcho. Há previsão de pancadas isoladas de chuva. Na sexta-feira (22/12), início do verão, o sol aparece e ocorrem pancadas isoladas em toda a faixa central e norte do estado.
Leia mais: Excesso de chuva afeta cultura do alho em Passo Fundo
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1. Qual a importância do desenvolvimento das forrageiras para a pecuária no Rio Grande do Sul?
Resposta: O desenvolvimento das forrageiras é essencial para garantir a oferta de pasto de qualidade para os animais, contribuindo para a manutenção das condições corporais e ganho de peso dos rebanhos.
2. Como as condições climáticas afetam o plantio e desenvolvimento das pastagens de verão na região citada no texto?
Resposta: As condições climáticas, como chuvas intensas e baixa exposição solar, podem atrasar o plantio das forrageiras e prejudicar seu desenvolvimento, afetando a oferta de alimentos para os animais.
3. Qual o impacto da manutenção adequada da umidade do solo para as pastagens nativas e cultivadas?
Resposta: A manutenção adequada da umidade do solo é essencial para garantir o desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas, contribuindo para a oferta de forragem de qualidade para os rebanhos.
4. Como as pastagens cultivadas de inverno são utilizadas para a ressemeadura no próximo ano na região de Pelotas?
Resposta: As pastagens cultivadas de inverno são mantidas em muitas propriedades para ressemeadura no próximo ano, garantindo a disponibilidade de forragem para os animais.
5. Qual a tendência do clima na região para os próximos dias e como isso pode impactar o desenvolvimento das forrageiras?
Resposta: A tendência do clima aponta sol intercalando com chuvas isoladas, o que pode impactar tanto positivamente quanto negativamente o desenvolvimento das forrageiras, dependendo do manejo adotado pelos produtores e das condições do solo.
Desenvolvimento das Forrageiras
Situação das Pastagens Anuais de Verão
O crescimento das forrageiras foi impulsionado por temperaturas moderadas a elevadas e chuvas intermitentes, com a umidade do solo sendo mantida de forma constante. No entanto, o processo de semeadura das pastagens anuais de verão tem enfrentado desafios devido ao longo período chuvoso dos últimos meses. Apesar disso, os produtores continuam a utilizar principalmente as pastagens perenes, como tifton e jiggs, que estão apresentando um bom desenvolvimento e oferta satisfatória de pasto. O campo nativo também continua a ser beneficiado pela adequada manutenção da umidade do solo.
Situação em Diferentes Regiões
Em Bagé, o avanço do plantio de pastagens de capim sudão, milheto e sorgo forrageiro foi significativo após a superação dos atrasos devido às chuvas intensas, embora alguns produtores ainda enfrentem dificuldades em Quaraí. Em contrapartida, os agricultores de São Gabriel optaram por não realizar o plantio de pastagens de verão, devido à boa oferta de forragem nos campos nativos. Já em Lavras do Sul, poucas áreas de forrageiras cultivadas já estão prontas para o pastejo.
Em Manoel Viana, as condições favoráveis permitiram aos produtores aplicar fertilizantes nas pastagens, enquanto em Caxias do Sul, o manejo do pastejo foi prejudicado ocasionalmente pela formação de barro. Por outro lado, os campos nativos têm uma quantidade satisfatória de forragem de qualidade para a manutenção das condições corporais e ganho de peso dos animais.
Em Erechim, o desenvolvimento das pastagens de verão foi favorecido pela predominância do calor e sol, e agora apenas pequenas áreas necessitam de replantio. Já em Frederico Westphalen, as pastagens anuais e perenes ainda têm dificuldades de desenvolvimento devido à baixa exposição solar durante o longo período chuvoso. Em Ijuí, as forrageiras de verão mostram um rebrote intenso nas áreas sob pastejo direto, enquanto em Passo Fundo a ocorrência de chuvas excessivas e menor insolação impactou negativamente o crescimento das pastagens, reduzindo a oferta de alimentos para os rebanhos.
Em Pelotas, as áreas com forrageiras cultivadas de inverno concluíram seu ciclo produtivo, mas em muitas propriedades as pastagens estão sendo mantidas para ressemeadura no próximo ano. Enquanto em Santa Rosa, a disponibilidade de forragem é satisfatória em relação à demanda animal, com muitas plantações de milho prontas para a colheita de silagem devido à rápida maturação dos grãos em função da exposição solar e aumento da temperatura. Em Soledade, a ensilagem do milho cedo está em andamento, com indicativos de um crescimento satisfatório nos milhos plantados nos últimos meses.
Tendência do Clima
Nesta quarta-feira (20/12), o tempo permanece instável em todo o Rio Grande do Sul, com previsão de muitas nuvens e chuva intercalando períodos de sol. Na quinta-feira (21/12), o sol predominará no estado gaúcho, com a possibilidade de pancadas isoladas de chuva. Já na sexta-feira (22/12), início do verão, o sol aparecerá e ocorrerão pancadas isoladas em toda a faixa central e norte do estado.
Leia Mais
Excesso de chuva afeta a cultura do alho em Passo Fundo.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
FAQ sobre o Desenvolvimento das Forrageiras
Como foi o desenvolvimento das forrageiras no Rio Grande do Sul?
O desenvolvimento das forrageiras foi favorecido por temperaturas amenas a elevadas e chuvas intermitentes, mantendo a umidade do solo.
Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores durante o processo de semeadura de pastagens anuais de verão?
Os produtores enfrentaram atrasos devido ao longo período chuvoso dos últimos meses, prejudicando o processo de semeadura das pastagens anuais de verão.
Quais são as principais pastagens utilizadas pelos produtores no Rio Grande do Sul?
Os produtores continuam a utilizar principalmente as pastagens perenes, como tifton e jiggs, que apresentam bom desenvolvimento e oferta satisfatória de pasto.
Como está o plantio de pastagens de verão em diferentes regiões do estado?
O plantio de pastagens de capim sudão, milheto e sorgo forrageiro teve avanços significativos em algumas regiões, mas enfrentou atrasos em outras devido a chuvas intensas.
Qual é a tendência do clima para os próximos dias no Rio Grande do Sul?
O tempo permanece instável com predomínio de muitas nuvens e chuva intercalando períodos de sol, mas há previsão de melhoria com a presença do sol e pancadas isoladas de chuva nos próximos dias.
O desenvolvimento das forrageiras foi favorecido por temperaturas amenas a elevadas e chuvas intermitentes, mantendo a umidade do solo. O processo de semeadura de pastagens anuais de verão está em andamento. No entanto, foi prejudicado pelo longo período chuvoso dos últimos meses. Os produtores continuam a utilizar principalmente as pastagens perenes, como tifton e jiggs, que apresentam bom desenvolvimento e oferta satisfatória de pasto. O campo nativo segue beneficiado pela manutenção adequada da umidade do solo.