Plantio de soja avança no Rio Grande do Sul

O plantio de soja no Rio Grande do Sul avançou significativamente, atingindo 99% da área projetada para a safra 2023/2024. As condições favoráveis, resultantes da redução das chuvas e do aumento da temperatura, impulsionaram o desenvolvimento das lavouras de soja, evidenciado pelo aumento do porte das plantas. Atualmente, 85% das lavouras de soja estão em estágio vegetativo, 14% em floração e 1% em enchimento de grãos.

Condições fitossanitárias e plantio de milho

O aspecto fitossanitário apresenta desafios na Região Oeste, devido à detecção precoce da ferrugem asiática e às condições propícias à rápida disseminação dos esporos devido às chuvas constantes. O monitoramento e a aplicação preventiva de fungicidas, juntamente com o controle químico de ervas espontâneas, estão em andamento. Além disso, a implantação escalonada de lavouras de milho atingiu 94% da área no RS, com a colheita alcançando 13% da área cultivada, mas com uma tendência de redução na produtividade inicial devido ao excesso de chuvas prejudicando a polinização durante a fase reprodutiva.

Cultivo de feijão, arroz e desafios na pecuária

Nas demais regiões, a colheita do feijão 1ª safra prossegue, com uma estimativa de área de cultivo de 29.053 hectares e uma produtividade estimada de 1.775 kg/ha. Enquanto isso, o Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga) estima uma área de cultivo de 902.425 hectares para a safra de arroz, com bons resultados devido à irrigação regular e às condições climáticas adequadas. Na pecuária, o calor excessivo está afetando o consumo e a reprodução dos bovinos de corte e de leite, com preocupações em relação aos preços do leite e infestações de ectoparasitas.

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Desenvolvimento

O plantio de soja no Rio Grande do Sul avançou de 98% para 99% da área projetada, com uma estimativa de plantio para a safra 2023/2024 de 6.745.112 hectares e uma perspectiva de produtividade de 3.327 kg/ha. O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), destaca que as condições favoráveis, resultantes da redução das chuvas e do aumento da temperatura, impulsionaram o desenvolvimento das lavouras de soja, evidenciado pelo aumento do porte das plantas. Atualmente, 85% das lavouras de soja estão em estágio vegetativo, 14% em floração e 1% em enchimento de grãos.

Fitossanidade em destaque

No aspecto fitossanitário, há apreensão na Região Oeste devido à detecção precoce da ferrugem asiática, agravada pelas condições propícias à rápida disseminação dos esporos devido às chuvas constantes. O monitoramento e a aplicação preventiva de fungicidas, juntamente com o controle químico de ervas espontâneas, estão em andamento.

Cultivo do milho e do feijão

Enquanto a implantação escalonada de lavouras de milho atinge 94% da área no RS, a colheita alcançou 13% da área cultivada. A redução das chuvas nas últimas duas semanas facilitou a operação, mas os resultados indicam uma tendência de redução na produtividade inicial, inicialmente prevista em 7.414 kg de milho/ha, devido ao excesso de chuvas prejudicando a polinização durante a fase reprodutiva. A área plantada com milho silagem atingiu 80% da projeção total de 364.291 hectares, com a colheita destinada à confecção de silagem alcançando 25% dos cultivos. A produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, com 20% das lavouras no ponto de corte, 24% em germinação e desenvolvimento vegetativo, e 31% entre floração e enchimento de grãos. Na Região Nordeste do Estado, a implantação de lavouras de feijão 1ª safra continua, enquanto nas demais regiões a colheita prossegue. Para a Safra 2023/2024, projeta-se uma área de cultivo de 29.053 hectares em primeira safra, com uma produtividade estimada de 1.775 kg/ha.

Clima e produção de arroz

O Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga) estima uma área de cultivo de 902.425 hectares para a safra de arroz, com uma produtividade média de 8.359 kg/ha. A semeadura está tecnicamente encerrada, com 95% das lavouras em desenvolvimento vegetativo e 5% em florescimento. A irrigação regular e as condições climáticas adequadas contribuem para um bom desenvolvimento das lavouras, com monitoramento contínuo de pragas e doenças.

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Pecuária e pesca afetadas

Na pecuária, o calor excessivo está afetando o consumo e a reprodução dos bovinos de corte, especialmente os de raça europeia. A condição sanitária permanece adequada, mas há relatos de infestações de ectoparasitas. Nos bovinos de leite, o aumento das temperaturas impacta negativamente o bem-estar, o consumo e a produtividade, com redução nos preços do leite preocupando os produtores. Medidas para melhorar o conforto térmico, como aspersores e ventiladores, foram adotadas por produtores em Caxias do Sul. A Lagoa dos Patos mantém um nível de água acima do padrão, e o Fórum da Lagoa dos Patos está discutindo a possível prorrogação do período de defeso devido às projeções desfavoráveis para a safra de camarão. Em Pelotas, há registros de captura de corvina, presença de linguado e tainha no mercado, enquanto na bacia da Lagoa Mirim o período de defeso está vigente até 31/01.

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Análise do Panorama Agrícola do Rio Grande do Sul para a Safra 2023/2024

Apesar dos desafios enfrentados, como a detecção precoce da ferrugem asiática e a redução da produtividade inicial do milho devido ao excesso de chuvas, o Rio Grande do Sul apresenta uma perspectiva positiva para a safra 2023/2024. Com a implantação escalonada de lavouras e a estimativa de produtividade de diversas culturas, o Estado mantém um cenário favorável para a agricultura e pecuária, mesmo diante dos impactos do calor excessivo na produção de bovinos e na pesca.

Potencial de Crescimento e Desafios a Serem Superados

O desenvolvimento das lavouras de soja, milho, feijão e arroz mostra o potencial de crescimento do setor agrícola no Rio Grande do Sul. No entanto, a presença da ferrugem asiática e a redução na produtividade do milho colocam desafios que demandam monitoramento e medidas preventivas por parte dos produtores.

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Sustentabilidade e Adaptação aos Desafios Climáticos

Diante das condições climáticas adversas, é essencial que os produtores adotem práticas sustentáveis e tecnologias de adaptação para garantir uma produção estável. Além disso, o setor pecuário e pesqueiro necessita de medidas para enfrentar desafios relacionados ao bem-estar dos animais e à captura de peixes, tornando a sustentabilidade uma prioridade em todas as atividades agrícolas no Estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Produção Agrícola e Pecuária no Rio Grande do Sul

O plantio de soja no Rio Grande do Sul atingiu 99% da área projetada para a safra 2023/2024, com estimativa de produtividade de 3.327 kg/ha. Condições favoráveis impulsionaram o desenvolvimento das lavouras, mas há preocupação com a detecção precoce da ferrugem asiática. O plantio de milho e feijão também está em andamento, e o Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga) estima uma boa safra de arroz.

Além disso, na pecuária, o calor excessivo está impactando a reprodução e consumo dos bovinos, enquanto a situação da Lagoa dos Patos está sendo discutida devido às projeções desfavoráveis para a safra de camarão.

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Principais Perguntas Sobre a Produção Agrícola e Pecuária no Rio Grande do Sul

1. Qual é o status do plantio de soja no Rio Grande do Sul para a safra 2023/2024?

O plantio de soja atingiu 99% da área projetada, com uma estimativa de produtividade de 3.327 kg/ha, impulsionado por condições favoráveis de clima.

2. Há alguma preocupação com pragas ou doenças nas lavouras de soja?

Sim, há apreensão na Região Oeste devido à detecção precoce da ferrugem asiática, e estão sendo realizadas medidas preventivas para seu controle.

3. Como está o andamento do plantio de milho no Rio Grande do Sul?

O plantio de milho atingiu 94% da área projetada, mas os resultados indicam uma tendência de redução na produtividade inicial devido ao excesso de chuvas prejudicando a polinização.

4. Qual é a estimativa de produtividade para a colheita de milho silagem?

Para a colheita destinada à confecção de silagem, a produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, com 25% dos cultivos já colhidos.

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5. Como está a situação da pecuária no Rio Grande do Sul?

O calor excessivo está afetando o consumo e a reprodução dos bovinos, enquanto medidas para melhorar o conforto térmico estão sendo adotadas por produtores para mitigar o impacto negativo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O plantio de soja no Rio Grande do Sul avançou de 98% para 99% da área projetada, com uma estimativa de plantio para a safra 2023/2024 de 6.745.112 hectares e uma perspectiva de produtividade de 3.327 kg/ha. O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), destaca que as condições favoráveis, resultantes da redução das chuvas e do aumento da temperatura, impulsionaram o desenvolvimento das lavouras de soja, evidenciado pelo aumento do porte das plantas. Atualmente, 85% das lavouras de soja estão em estágio vegetativo, 14% em floração e 1% em enchimento de grãos.

No aspecto fitossanitário, há apreensão na Região Oeste devido à detecção precoce da ferrugem asiática, agravada pelas condições propícias à rápida disseminação dos esporos devido às chuvas constantes. O monitoramento e a aplicação preventiva de fungicidas, juntamente com o controle químico de ervas espontâneas, estão em andamento.

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Enquanto a implantação escalonada de lavouras de milho atinge 94% da área no RS, a colheita alcançou 13% da área cultivada. A redução das chuvas nas últimas duas semanas facilitou a operação, mas os resultados indicam uma tendência de redução na produtividade inicial, inicialmente prevista em 7.414 kg de milho/ha, devido ao excesso de chuvas prejudicando a polinização durante a fase reprodutiva.

A área plantada com milho silagem atingiu 80% da projeção total de 364.291 hectares, com a colheita destinada à confecção de silagem alcançando 25% dos cultivos. A produtividade estimada é de 39.088 kg/ha, com 20% das lavouras no ponto de corte, 24% em germinação e desenvolvimento vegetativo, e 31% entre floração e enchimento de grãos.

Na Região Nordeste do Estado, a implantação de lavouras de feijão 1ª safra continua, enquanto nas demais regiões a colheita prossegue. Para a Safra 2023/2024, projeta-se uma área de cultivo de 29.053 hectares em primeira safra, com uma produtividade estimada de 1.775 kg/ha.

O Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga) estima uma área de cultivo de 902.425 hectares para a safra de arroz, com uma produtividade média de 8.359 kg/ha. A semeadura está tecnicamente encerrada, com 95% das lavouras em desenvolvimento vegetativo e 5% em florescimento. A irrigação regular e as condições climáticas adequadas contribuem para um bom desenvolvimento das lavouras, com monitoramento contínuo de pragas e doenças.

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Na pecuária, o calor excessivo está afetando o consumo e a reprodução dos bovinos de corte, especialmente os de raça europeia. A condição sanitária permanece adequada, mas há relatos de infestações de ectoparasitas. Nos bovinos de leite, o aumento das temperaturas impacta negativamente o bem-estar, o consumo e a produtividade, com redução nos preços do leite preocupando os produtores. Medidas para melhorar o conforto térmico, como aspersores e ventiladores, foram adotadas por produtores em Caxias do Sul.

A Lagoa dos Patos mantém um nível de água acima do padrão, e o Fórum da Lagoa dos Patos está discutindo a possível prorrogação do período de defeso devido às projeções desfavoráveis para a safra de camarão. Em Pelotas, há registros de captura de corvina, presença de linguado e tainha no mercado, enquanto na bacia da Lagoa Mirim o período de defeso está vigente até 31/01.

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